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AGENDÃO

Fim de semana tem Whindersson Nunes e Parada da Diversidade

Show de dupla sertaneja também é atração

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O humorista Whindersson Nunes apresenta o show de humor “A Volta do que Não Foi” neste sábado, dia 28 de setembro, às 21h, no Ginásio Dom Bosco, localizado na Rua 14 de Julho, 5.200. 

A apresentação remete ao período em que o humorista se afastou dos palcos para cuidar da saúde mental, em razão de um quadro de depressão diagnosticado. 

Piauiense, Whindersson Nunes nasceu em Bom Jesus do Piauí e começou a fazer vídeos para o seu próprio canal do YouTube com apenas 15 anos de idade. Ao lançar a paródia “Alô Vó, Tô Reprovado”, o canal recebeu 5 milhões de visualizações em apenas uma semana, o que se repetiu nas outras publicações. Apenas no Instagram, o humorista tem 34 milhões de seguidores.

Assinantes do jornal Correio do Estado têm 50% de desconto na compra de até dois ingressos. O preço das entradas varia de acordo com a área desejada. 

Os setores A e B são cadeiras numeradas na quadra do ginásio. O valor do setor A é de R$ 150,00 e R$ 75,00 (meia-entrada) e do setor B é de R$ 120,00 e R$ 60,00 (meia-entrada). Já nas arquibancadas, o 1º lote custa R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada) e o 2º lote tem preço estabelecido em R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). Os ingressos podem ser adquiridos no novo estande do Comper Jardim dos Estados, na Avenida Mato Grosso com a Ceará.

Confira a programação completa do fim de semana:

SEXTA-FEIRA (27) 

Holandês Voador
O evento Sexta Freaks será realizado hoje com apresentação de Vermes, Toca Fitas, Mundo Lixo e ADF. No dia, também terá o Brechó da Carol Caco, além da venda de comida e bebidas. Com a proximidade do Dia das Crianças, o local cobrará a entrada mais um brinquedo para doação. 

Data: hoje, a partir das 19h.
Local: Holandês Voador, na Avenida Manoel da Costa Lima, 104.
Quanto: R$ 3,00.

Inherence 
A banda Inherence se apresenta pela primeira vez em Campo Grande. Além da banda, ocorrerá show do Embrace the Devil e Japura Noise Project.
Data: hoje, às 19h.
Local: Custom Bikes MC, Avenida das Bandeiras, 2.055 casa 02.
Quanto: R$ 10,00.

“Difícil Não Dançar” 
O espetáculo “Difícil Não Dançar” é uma improvisação de dança com Jussara Miller em diálogo com as provocações musicais de Christian Laszlo. A bailarina Jussara Miller pesquisa a técnica Klauss Vianna de dança e educação somática.
Data: hoje, às 20h.
Local: Sesc Cultura, na Avenida Afonso Pena, 2.270.
Quanto: gratuito.

Funk
Evento de funk na Rotunda, com os maiores hits do estilo musical.
Data: hoje, às 22h. 
Local: Rotunda Bar, 3.731.
Quanto: R$ 5,00.

Banda Urbem 
A banda de Jazz Urbem se apresenta na Morada dos Baís, em Campo Grande.  
Data: hoje, às 20h. 
Local: Sesc Morada dos Baís, na Avenida Noroeste, 5.140.
Quanto: gratuito. 

Flor de Pequi
A banda de forró Flor de Pequi se apresenta hoje com um repertório voltado para o forró.
Data: hoje, às 20h. 
Local: Cervejaria da Floresta, localizada na Avenida Cel. Ulisses de Lima, 280.
Quanto: gratuito. 

SÁBADO (28) 

18ª Parada da Diversidade
A 18ª Parada da Diversidade acontece neste sábado, a partir das 8 horas, na Praça do Rádio Clube. A concentração para a caminhada ocorrerá mais tarde, às 14 horas, no mesmo local. 
Data: neste sábado, às 8h. 
Local: Praça do Rádio, localizada na Avenida Afonso Pena.
Quanto: gratuito. 

Impossíveis
A banda Impossíveis retorna com um novo álbum, “De Volta à 93”, que relembra as origens do grupo. O evento também terá a apresentação das bandas convidadas Banidos e Burning Universe. 
Data: neste sábado, às 21h30min.
Local: Bar Trem Mineiro, na Rua Heitor Laburu, 341 – Jardim Itatiaia.
Quanto: R$ 10,00 (adiantado) e R$ 15,00 (na portaria do evento). 

Brutal Night
A terceira edição de Brutal Night, uma parceria entre Bad Influence Live e a Dope Club, acontece neste fim de semana. Os Djs confirmados são Ayoshini, MLive, Beavis & ButtHead, Bad Influence, ProgOhnid, Mad Instinct, Kontinuum, A.M.N.E.S.I.A. 
Data: neste sábado, às 23h. 
Local: Dope Club, na Rua 7 de Setembro, 804.
Quanto: R$ 20,00.

Sertanejo e eletrônico
A dupla Henrique & Juliano e Edson e Rômulo, do Shapeless, apresentam-se em Campo Grande, no Expo Bosque. Os portões vão abrir a partir das 22h para o público.

Henrique e Juliano trazem o álbum “Menos é Mais”, que foi lançado neste ano. O DVD contém 20 faixas, incluindo os sucessos “Quem Pegou, Pegou”, “Cidade Vizinha” e “Garrafas Vazias”.

O Shapeless também cresceu aliando sua música às plataformas digitais gratuitas. Um dos singles que os levou ao mainstream é o remix de “Axé Acappella”, da cantora Maria Gadú, que teve uma disseminação gigantesca no cenário musical.

Data: neste sábado, às 22 horas. 
Local: Shopping Bosque dos Ipês. 
Quanto: Pista – R$ 40,00; área premium – R$ 160,00 (open bar); e Lounge Brahma – R$ 210,00 (open bar e open food).

Grupo Pixote
A banda Pixote lança o novo DVD “Fã de Carteirinha”, em um show no sábado, em Campo Grande. O evento tem convidados especiais, como o Dj Leandro Fontes, Grupo Humildemente, Grupo Sambadom, Grupo Junto e Misturado, Maninho Gomes e Rubinho Andrade. 
Data: neste sábado, às 21h.
Local: Casa da Árvore, Avenida da Capital, 100. 
Quanto: R$ 30,00 (1º lote), R$ 60,00 (área vip). 

DOMINGO (29)

Forró de Domingo
O grupo Flor de Pequi faz releituras do repertório consagrado do forró, composto e representado nas vozes de músicos como Dominguinhos, Marinês, Luiz Gonzaga e Chico César, nos quais se encontram gêneros musicais como o baião, o xote, o xaxado e o galope.
Data: neste domingo, às 19h.
Local: Bar Capim Guiné, na Rua Antonio Marques, 25.
Quanto: R$ 10,00.

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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