Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Flávio Ricco: "Segundo Sol" vai indo, com a promessa de não cometer novos erros

Flávio Ricco: "Segundo Sol" vai indo, com a promessa de não cometer novos erros

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Quem se interessa pelos bastidores da televisão brasileira não pode deixar de ler a coluna diária Canal 1, do jornalista Flávio Ricco, na página 4 do Correio B e também no Portal do Correio do Estado. Sempre bem informado, ele antecipa as notícias mais bombásticas envolvendo famosos. Explica assim a sua filosofia televisiva: “Nos bastidores da TV tudo é muito imprevisível. O que não vale hoje, amanhã pode valer. E a recíproca também é verdadeira”.

“Segundo Sol” vai indo, agora com a promessa de não cometer novos erros

“Segundo Sol”, do seu primeiro capítulo até agora, virou notícia pelos diversos erros cometidos, nada comuns em trabalhos da Globo. E situações que não passaram despercebidas.

Não há como negar, no entanto, que mesmo com problemas e contrariedades já expostas, a Globo está com uma boa novela nas mãos, não por acaso os resultados que vem alcançando.

A velocidade colocada, marca pessoal do autor João Emanuel Carneiro, volta a ser um aspecto dos mais positivos: um mês, ontem, no ar, foi suficiente para o casal de protagonistas se conhecer, se separar e se juntar de novo, com muitos anos transcorridos no meio disso.

Um acelera distribuído de igual forma para os outros núcleos, o que também leva o público a se comportar de maneira diferente. Um capítulo perdido, diferentemente de outras novelas, pode fazer o telespectador a ter dificuldades de entendimento.

E assim “Segundo Sol” vai indo, agora com maior atenção para que novos erros não sejam cometidos ou tenham se esgotado nos já conhecidos. Em tempos de redes sociais, todo mundo sabe, cada tropeço é um flash.

TV Tudo

Tem essa

Hoje, uma equipe do SporTV – Milton Leite, Muricy e Maurício Noriega – transmitirá o jogo Portugal e Espanha em Sochi.

Mas, domingo, a mesma equipe fará Brasil e Suíça em Rostov. E só tem um voo diário entre um lugar e outro.

Record transmite a Copa

Mas, calma, como diria Luciana Gimenez. É a TV Miramar, de Moçambique, considerada a maior do Continente Africano. Edir Macedo é 100% dono dela.

Ontem, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo foi transmitida por Heliogabaldo Cuna, com os comentários de João Figueiredo e Manuel Buauane.

Atração

Ainda sem ter um dia definido, acaba de ser confirmada a participação do Ratinho nas gravações do Amaury Junior. Seria na semana que vem, mas por causa de uma viagem não será possível.

Além da entrevista, ele vai participar do quadro “Deu o que Falar”.

Substitutas da Paloma

Quando Lana Canepa não puder apresentar o “Jornal da Band”, aí sim, Lucilene Caetano e Joana Treptow terão oportunidades na bancada.

Nos diversos pilotos gravados há o entendimento que todas tiveram desempenhos bem positivos.

Alto padrão

Em um elenco com Patrícia Pillar, Alexandre Nero, Alice Wegmann, Fábio Assunção, Gabriel Leone, Débora Bloch e outros tantos, caso de “Onde Nascem os Fortes”, não tem como destacar um.

Bem raro caso assim. A uniformidade de interpretação, em níveis bem elevados, chama atenção em cada capítulo.

Estreia

A partir de hoje, em todas as sextas-feiras, o “Hoje em Dia” terá um bloco do programa reservado para o mundo pet.

Apresentação do Julinho Casares, um especialista no assunto, que vai passar algumas das suas experiências, especialmente em como estabelecer relações domésticas mais equilibradas com os animais.

Caprichado

Não tem como não destacar o estúdio de vidro da Globo montado em plena Praça Vermelha.

O espaço no local, além do significado e do que proporciona como trabalho de imagem, demonstra o respeito e determinação da emissora por esta cobertura.

Bloco especial

Já de alguns dias, Luiz Bacci passou a apresentar um bloco especial do “Cidade Alerta” para Tocantins. Isto se faz necessário para se adequar ao horário político extraordinário para governador.

A propósito, o “CA”, na quarta, fechou com 13,1 de média contra 7,2 do SBT. A Globo deu 16,9. Dados do Ibope na Grande São Paulo.

Marrento

A apresentação, como de hábito e gesto obsceno à parte, foi merecedora dos melhores aplausos, mas a entrada em campo do cantor Robbie Williams, ontem na cerimônia de abertura do mundial, mostrou que ele continua com a mesma marra de sempre.

Peito tão estufado, quase soltando os botões da camisa.

Não tem explicação

Por que foi tão ruim a imagem de Bahia e Corinthians, quarta-feira, transmissão da Globo? Escura, sem brilho e tomadas completamente fora do padrão.

Tudo diferente do trabalho apresentado, na mesma noite, da arena do Palmeiras, jogo contra o Flamengo.

Campo aberto

Em função do processo de integração em curso no Grupo Globo, a youtuber Nyvi Estephan será figura frequente em vários programas para divulgar seu trabalho na Web e na TV.

Numa parceria com o SporTV, a VIU Hub, unidade de negócios digitais da Globosat, contratou a apresentadora, nome conhecido do universo de games e e-sports.

Bate – Rebate

·       Carolina Kasting, Marcello Antony, Thiago Rodrigues e Adriano Toloza começaram a gravar em Portugal a novela “Valor da Vida”.

·       Trata-se do novo trabalho da autora Maria João Costa para a TV Independente.    

·       Mesmo sem o público ainda demonstrar maior interesse, na Globo existe a expectativa de uma audiência bem interessante com a Copa da Rússia...

·       ... Como um dos fatores que ajudam, o horário dos jogos, a maioria deles nove, meio-dia e três da tarde.

·       Não foi possível para o Fox Sports fechar com Fábio Carille, como se pretendia para o “Debate Final Especialistas”...

·       ... Os compromissos dele com o Al-Wehda, seu novo clube não permitiram...

·       Aliás, a participação do Jô Soares neste programa, com apresentação de Téo José, sempre se dará por link...

·       ... Quanto ao Paulo Roberto Falcão, também acertado pela mesma emissora, durante todo o mundial ele será um dos participantes fixos do “Central Fox”.

·       A Band ainda não fixou data para as mudanças na sua grade dos domingos...

·       ... O que existe como certeza é que serão feitas ainda ao longo deste mês...

·       ... Por elas, entenda-se, Datena com quatro horas e Milton Neves voltando com o “Terceiro Tempo”.

C´est fini

Maior audiência da Rede TV!, o “Encrenca” terá dupla comemoração neste domingo. O programa vai contabilizar 200 edições no ar e quatro anos de exibição.

A propósito de Rede TV!, hoje, o grande assunto lá dentro é a festa junina, neste sábado, na casa da Daniela Albuquerque e Amilcare Dallevo. Foi convidado?

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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