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Agenda Cultural

Fim de semana tem Zeca Baleiro e Chico César em show gratuito no domingo

Os três cantores, acompanhados de um time de músicos de primeira, embalam o MS ao Vivo deste domingo; bandas Blueasy e On The Road também são destaques da programação; e, nos cinemas, estreia "O Grande Sertão", do diretor Guel Arraes

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Depois do "Baile Free" de Toni Garrido, no mês passado, chegou a vez de um trio de peso embalar o Parque das Nações Indígenas em mais uma edição do MS ao Vivo.

Quem faz o reclame é Zeca Baleiro, uma das atrações que vai apresentar pelo projeto musical do governo do Estado, com entrada franca.

"Tenho um convite a fazer a vocês. Domingo, agora, eu estarei nessa incrível cidade. Eu [e] meu querido amigo e parceiro Chico César fazendo o show 'Ao Arrepio da Lei' no MS ao Vivo, no Parque das Nações Indígenas. Vai ser um show incrível, eu tenho certeza. Quero ver vocês por lá. E de quebra, ainda teremos a abertura de outro querido parceiro, grande artista, Jerry Espíndola. Será a partir das 17h. Espero vocês por lá", convoca o artista maranhense, que, assim como o paraibano Chico César, é radicado em São Paulo.

"Muito feliz de tocar no MS ao Vivo e reencontrar os amigos Zeca e Chico. Vai ser uma noite muito especial pra mim", subscreve Jerry, que subirá ao palco primeiro para fazer "40 Tons", o show de abertura, acompanhado por Sandro Moreno na percussão eletrônica e bateria, Rodrigo Teixeira no baixo e Gabriel de Andrade na guitarra.

O show repassa as quatro décadas de atuação do cantor e compositor campo-grandense. Com 12 álbuns lançados e mais de 140 músicas gravadas por ele e vários artistas conhecidos nacionalmente, como Ney Matogrosso, Paulinho Moska e Zélia Duncan, Jerry sintetiza na apresentação o melhor de sua trajetória.

Um percurso que vem desde a década de 1980, quando Jerry participou da cena do rock brasileiro como vocalista da banda Incontroláveis.

A caminhada ali iniciada rendeu muitos shows e prêmios importantes para o artista, como o Prêmio de Composição Popular, atribuído pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) em 2008.

No repertório, canções pop, polca-rock, um dos emblemas do som do cantor, compositor e instrumentista, e canções que refletem a extensa influência musical de Jerry Espíndola, da música fronteiriça ao rock.

CHICO E ZECA

"Ao Arrepio da Lei" é o nome do álbum que Chico César e Zeca Baleiro lançaram em março deste ano, quando também iniciaram uma turnê por algumas das principais cidades e capitais do País. No repertório do show, algumas das canções novas da parceria de 32 anos e sucessos de ambos, "algumas mais quentes, outras mais reflexivas".

No palco, eles estarão acompanhados por Alexandre Fontanetti (guitarra), Aline Falcão (teclado), Jota Erre (bateria), Layla (percussão) e Swami Jr. (baixo e direção musical).

Quando os shows e gravações pararam, por conta da pandemia, Chico César e Zeca Baleiro começaram a compor bastante juntos.

Entre maio de 2020 e o início de 2021, foram mais de 20 composições reggaes, baladas, xotes e rocks. Como os dois compõem letra e música, o processo de criação foi em conjunto, com muitas experimentações.

Swami Jr., que já trabalhou com Chico e Zeca em shows e discos, foi convidado para produzir o álbum. Outra parceira artística de ambos desde os anos 1980, Vange Milliet, foi convidada para fazer as fotos de divulgação e para a capa do álbum, que tem projeto gráfico de Andrea Pedro.

"Concretiza-se, assim, o encontro de três décadas. Parece que demorou, mas tudo tem seu tempo, o período de maturação. A pandemia, de certo modo, veio nos dizer da necessidade de estar perto das pessoas com as quais nos identificamos e nos vinculamos em ética e estética", diz Chico César.

"Eu e o Chico nos conhecemos desde 1991, ano em que cheguei em São Paulo. Nos tornamos amigos e parceiros desde então, mas a real é que nunca fizemos muitas músicas juntos. A parceria se dava mais em um plano de troca estética e admiração mútua. Com a pandemia e o isolamento, alguma mágica rolou, algum pavio criativo acendeu. Resolvemos gravar as novas canções por reconhecer nessa produção o coroamento de uma longa história de amizade e afinidade musical", afirma Zeca Baleiro.

PRAÇA BOLÍVIA

Dedicando a programação deste domingo, das 9h às 14h, ao Dia dos Namorados (12/6), a feira cultural Praça Bolívia apresenta, entre as atrações musicais dessa edição, o power-trio Blueasy Flávio Mota (vocais e baixo), William Nogueira (guitarra) e Jaime Miguel Barrera, o Miguelito, uma referência incontornável do rock de MS, na bateria.

Com uma química sonora, do blues-rock ao soul, que costuma funcionar e muito bem na vibe do público, eles vão mandar um repertório que se pode considerar infalível, partindo de canções autorais, a exemplo de "Come Back to Me Baby" e "Hot Woman", e seguindo por Rolling Stones, Creedence Clearwater Revival, medalhões do blues, etc.

As bandas Skuderia, James Rock e Linha de Fuga, o rapper General R3, Paulinho Manassés e Renato Jackson completam a lista de atrações musicais. Dani Mancilla (dança) e o Grupo Teatro Imaginário Maracangalha, com o espetáculo "Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha", também estão entre os destaques da programação. Endereço: Vila Nova Ipanema (Santa Fé), entre as ruas das Garças, Barão da Torre, Aníbal de Mendonça e Dias Ferreira.

TORRESMOFEST

O Torresmofest, que seguirá até este domingo, das 12h às 22h, no estacionamento do Shopping Campo Grande, com entrada franca, apresenta uma programação de vários shows.

Hoje, às 20h, a banda On The Road apresentará covers do Guns N' Roses. Amanhã será a vez de Leandro Duo (voz e violão), às 14h, da banda Kefla, apresentando covers do Charlie Brown Jr., às 17h, e da banda Alziras, com covers do Mamonas Assassinas, às 20h.

No domingo, vão se apresentar Rafael (rock internacional), às 14h, Junior Parente (pagode), às 17h, e Bohemian Rock (covers do Queen), às 20h.

ARRAIÁ AACC

Com toda a renda revertida para a Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC), que cuida de crianças e adolescentes com câncer de Mato Grosso do Sul e países fronteiriços, o Arraiá da AACC-MS, neste sábado, das 12h às 22h, no Bosque Expo (Shopping Bosque dos Ipês), terá muita comida típica, quadrilhas e atrações musicais, como Dieguinho (pagode), das 12h às 13h, Plano Zero (pop), das 15h30min às 16h30min, e Rafa & Roger (sertanejo), das 20h30min às 22h.

LAGOA ADORMECIDA

O escritor Renan Dourado, de 84 anos, lançará hoje, às 19h, no Senac Hub Academy, o segundo volume do livro "Lagoa Adormecida", um "sonho realizado" do autor.

Depois de criar quatro filhos, passar por diversas experiências profissionais e por várias mudanças de cidade, ele retomou esse sonho que o acompanhou durante toda a vida de escrever um livro, que teve de ser dividido em duas partes, por conta do material robusto.

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CAMPO GRANDE

Associação promove corrida e caminhada para conscientizar sobre o autismo; saiba como se inscrever

3ª. Corrida e Caminhada da AMA será realizada no domingo, em comemoração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

01/04/2025 16h15

Foto: Divulgação

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Nesta quarta-feira se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo; a data foi instituída pela ONU em 2007 para estimular o conhecimento sobre o assunto e é levantando essa bandeira que a Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) convida a população da capital para participar da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA no próximo domingo

“O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) não é uma doença, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório de interesses restritos que não têm cura.”

Quem informa é a assistente social Divina Oruê, que atua na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) e, ao lado de André Luiz de Oliveira, professor da instituição, é responsável pela organização da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA, a ser realizada no próximo domingo, a partir das 6h30 da manhã, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Parque dos Poderes), com início da prova às 7 horas.

EMPATIA E RESPEITO

A corrida é o principal evento realizado pela entidade para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 02 de abril, e instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 com o objetivo de estimular o conhecimento sobre o TEA, bem como a importância do diagnóstico precoce e do tratamento.

O tema escolhido pela ONU para mobilizar a população global em torno do assunto - “Informação gera empatia, empatia gera respeito” - reveste ainda de mais importância o depoimento acima da assistente social e a realização da corrida.

“O foco principal é a divulgação sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para diminuir o preconceito e abranger o conhecimento da população. Todo recurso arrecadado será destinado para manutenção da instituição”, afirma Divina, comentando a corrida, que deve reunir - entre atletas mais experimentados e a população em geral, incluindo autistas e seus familiares - em torno de 1.500 participantes. 

“A iniciativa da corrida surgiu da necessidade de criar um evento que fosse capaz de chamar a atenção para a causa do autismo, promovendo conscientização e inclusão. A ideia inicial era fazer algo diferente e impactante que alcançasse esse objetivo, visando o mês em que se comemora o Dia Mundial sobre a Conscientização do Autismo. Foi um desafio bastante grande os detalhes logísticos, a escolha do local, a definição do percurso, a organização da infraestrutura e a parceria dos serviços”, conta Divina.

As inscrições se encerram amanhã e podem ser realizadas pelo site https://www.kmaisclube.com.br/ ou pelo número 67 99267-4088, com valores de R$ 60 (doadores e 60+), R$ 80 (caminhada 3km) e R$ 100 (corrida 5km e 10km) para o terceiro lote.

São 11 categorias por idade entre 16 e 69 anos, além da categoria para participantes a partir dos 70 anos. A retirada dos kits, no próximo sábado, poderá ser feita das 9h às 17h na sede da AMA - Av. Bandeirantes, 215, bairro Amambai.

Os kits incluem camiseta, número de peito e chip individual para acompanhamento da performance, além de brindes.

“As inscrições foram abertas em dezembro e a equipe trabalhou bastante para promover a corrida e atrair participantes. A cada ano, a corrida tem alcançado sucesso, com um aumento no número de inscrições. Isso demonstra que a iniciativa está alcançando seu objetivo de promover conscientização e inclusão sobre o autismo”, avalia a assistente social.

A AMA

A Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande foi fundada em 1990 por um grupo de acadêmicos de Psicologia da FUCMAT e, após dois anos de estudos, foi apresentada à sociedade campo-grandense, no I Encontro Sul-Mato-Grossense de Autismo.

“A AMA oferece um espaço preparado e minuciosamente adaptado às necessidades do nosso público, o que colabora para a qualidade do atendimento prestado a todos”, apresenta Divina, que lista a série as várias frentes de atuação da entidade.

“Saúde, educação e assistência social, atendendo crianças, adolescentes, adultos e os seus familiares, e oferecendo às pessoas com autismo, atendimentos diferenciados: atendimento educacional especializado (AEE), educação física, dentista, nutricionista, psicologia, musicoterapia, fonoaudiologia, capoeira, oficinas de artes, teatro, mídias sociais e os grupos onde todos as pessoas com TEA podem participar e desenvolver suas habilidades e talentos.”

No total, a AMA atende regularmente 166 pessoas com autismo e seus familiares, contando para isso com uma equipe de 33 profissionais - entre médicos, professores, pessoal do administrativo, cozinha e serviços gerais.

O objetivo é “de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade de vida da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e à construção de uma sociedade justa e solidária”, segundo a colaboradora da AMA.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Divina destaca o papel que as políticas públicas têm desempenhado no segmento. “A AMA reconhece os avanços significativos nas políticas públicas destinadas às pessoas com TEA em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Iniciativas recentes refletem um compromisso crescente com a inclusão e o bem-estar dessa população”, afirma.

“Em 2024, por exemplo, Campo Grande se destacou ao anunciar a implementação de espaços sensoriais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Coronel Antonino e Universitário. Esses ambientes foram projetados para oferecer um atendimento mais humanizado às pessoas com TEA, reduzindo estímulos sensoriais e proporcionando maior conforto durante o atendimento de urgência e emergência”, argumenta Divina.

Para fazer doações em dinheiro para a AMA: Caixa Econômica Federal, Ag: 1108, Conta Poupança: 52326-9, Operação: 013; ou por PIX: 26.824.425/0001-09.

Sinais comuns na criança com autismo

  • Brinca ou usa o brinquedo de forma incomum;
  • Choro ou risadas inapropriadas;
  • Dificuldade com a mudança de rotina;
  • Apego a objetos inusitados;
  • Hiperatividade;
  • Dificuldade em relacionar com pares da mesma idade;
  • Ausência da fala ou fala ecolálica;
  • Sensibilidade a alguns sons;
  • Ausência de consciência do perigo;
  • Baixa tolerância à frustração

MÚSICA REGIONAL

Márcio de Camillo canta músicas de Geraldo Rocca em seu novo trabalho

Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar

01/04/2025 10h00

"O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum" Foto: Divulgação/Márcio de Camillo

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Recebo mensagem de Márcio de Camillo me avisando sobre seu novo trabalho. “Márcio de Camillo canta Geraldo Roca”. Um show ao vivo que virou disco e já está disponível nas plataformas digitais.

Aproveito a estrada entre a minha casa e o trabalho para ouvir o disco. Ouvir Roca na voz de Camillo é quase um delírio. Uma surpresa, uma saudade imensa, muitas lembranças. Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar.

A praia pantanal me serve de ponte para unir, em mar aberto imaginário, o Rio de Janeiro – lugar de nascimento – ao coração do Brasil, onde Geraldo Roca se fez e se desfez desse plano. Seu coração, irrigado por sangue pantaneiro, fazia dos campos alagados, das fronteiras paraguaia e boliviana seu berço metafísico. E foi assim sempre.

Talvez isso também sirva pra explicar por que a passagem meteórica dele por aqui tenha início figurado e fim real nestas plagas, onde aprendemos desde cedo a sonhar em Guarany e poemar em Manoelês.

Os carros passam por mim em alta velocidade. Eu ouço Camillo cantando Roca. E me transmuto. O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum. Não, Geraldo não cabe em uma única caixinha. E Márcio sabe disso. 

Às vezes, ele encarna um bardo. Um Dylan pantaneiro em letras incomuns, longas e lisérgicas. Em outras, reúne numa só figura a essência folk de Crosby, Still, Nash & Young. Mas nesse universo BeatFolkPolkaRock há espaço para a mansidão de um Caymmi fronteiriço, para a sutileza urbana de um Jobim. Geraldo, como eu disse, não cabe numa caixinha.

E tudo isso se transforma em mais, muito mais, na homenagem à altura dos arranjos, das violas, da flauta, do celo reunidos por Márcio de Camillo nesse show que vira disco e que se torna eterno de agora em diante. Pra gente não se esquecer. Nunca. 

Quando Geraldo Roca decidiu sair de cena, fechar as portas desse mundo, que já lhe arreliara o suficiente, era muito cedo pra isso. Foi o que todos pensamos. Mas ele era dono de seus próprios rumos. Sua poesia e sua música seguem aqui. Pra nossa sorte, a desassossegar nossos ouvidos e almas. Agora, mais ainda, na voz também infinita de Márcio de Camillo. 

P.S.: Márcio. A foto da capa é uma obra de arte. É você nele... É ele em você. Uma fusão, uma incorporação. Cara... que disco!!!

Brasília, 25/3/2025

"Souber ler a música de fronteira"

O cantor, compositor e instrumentista Márcio de Camillo estreou o show “Do Litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo Canta Geraldo Roca”, no Teatro Glauce Rocha, no dia 24 de setembro de 2024. Com direção de Luiz André Cherubini, o show é uma homenagem ao “cantautor” Geraldo Roca, falecido em 2015, considerado um dos principais compositores da música regional de Mato Grosso do Sul.

Roca é autor, em parceria com Paulo Simões, da música “Trem do Pantanal”, sucesso na voz de Almir Sater. Considerado maldito por seus pares, era chamado de príncipe por Arrigo Barnabé. Sua produção musical pode ser considerada pequena, se tomarmos como referência a quantidade de composições e discografia, mas analisada a fundo, perceberemos um artista de voz potente e marcante, com composições inspiradas e profundas.

São polcas, rocks, chamamés, guarânias e até baladas, e Márcio de Camilo, amigo e admirador de Roca, aprofundou-se na pesquisa para definir o repertório como “uma panorâmica deste artista reverenciado, cantado e gravado por amigos que, assim como ele, fizeram parte da ‘geração de ouro’ da música pantaneira sul-mato-grossense: Paulo Simões, Alzira E, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Almir Sater, entre muitos outros”, como afirma Camillo.

“Além de um músico que eu admirava muito, não só como compositor, mas como violonista, violeiro e cantor, Roca influenciou muito a música da minha geração”, conta o músico. “Além disso, ele era meu vizinho, morava em frente à minha casa. A gente saía para jantar, para conversar, éramos amigos. Conheço a obra dele e vejo a obra dele na minha, compusemos uma canção juntos, em parceria com outros compositores, chamada ‘Hermanos Irmãos’”, relembra Camillo.

“Também dividimos uma faixa no CD ‘Gerações MS’ chamada ‘Lá Vem Você de Novo’. Roca é referência e pedra fundamental na construção da moderna música sul-mato-grossense. Ele soube ler a música de fronteira, mesclando elementos do rock, do pop, do folk, criando um estilo único. Ele é um verdadeiro representante do folk brasileiro”, conta.

A arte visual do show, com fotos feitas por Lauro Medeiros, foi baseada no álbum “Veneno Light”, que Geraldo Roca lançou em 2006. A foto principal de divulgação do show faz referência direta à capa deste álbum, cuja foto original é assinada pelo cineasta Cândido Fonseca. (Da Redação)

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