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ENTREVISTA

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Juliana Paes fala sobre sua personagem de vilã inaugural

Na edição especial de "Totalmente Demais", relembra estreia como vilã nas novelas

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Juliana Paes é do tipo de profissional que marca presença em cena. Com uma personalidade despojada, olhos expressivos e uma risada marcante, a atriz enfileira personagens populares e extrovertidas no vídeo, como a recente Maria da Paz, protagonista de “A Dona do Pedaço”, que foi ao ar no final do ano passado. No entanto, para viver a elegante Carolina de “Totalmente Demais”, sua primeira vilã no vídeo, Juliana precisou criar um perfil que ia na contramão de sua “persona” tradicional. “No geral, faço papéis mais efusivos. A Carolina era fria nos sentimentos e no comportamento. Isso era algo totalmente diferente da minha personalidade. Mas foi muito legal vivenciar isso no vídeo”, afirma Juliana, que voltou ao ar na edição especial da trama escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm.

Na história das sete, Carolina é diretora da fictícia revista que dá título à novela. Nascida no Bairro de Fátima, ela focou em sua carreira profissional e é referência no mundo da moda. A vilã mantém um jogo de sedução e competição com Arthur, papel de Fábio Assunção. E faz de tudo para derrubar Eliza, de Marina Ruy Barbosa, ao perceber a iminente aproximação dos dois. Sempre bastante envolvida com seus projetos, Juliana ressalta as boas relações que construiu no “set” de trabalho ao longo dos anos. “A matéria-prima no meu trabalho é o olho no olho. Só consigo fazer uma boa cena se tiver boas relações humanas. Ser ator é viver do exercício de empatia”, defende a atriz, que é casada com o empresário Carlos Eduardo Baptista e é mãe dos pequenos Pedro e Antônio, de 9 e 6 anos, respectivamente.

P – Como está sendo acompanhar essa reprise da novela no horário das sete?

R – É um misto de emoções. Eu fiquei muito surpresa, nunca tinha visto a Globo parar com a programação desse jeito. Mas fiquei feliz pelo ato de respeito, de adesão, de solidariedade. Fiquei orgulhosa da atitude da emissora. Acho que essa é a chance de mostrarmos de novo uma história que teve tanto sucesso e que foi tão gostosa de viver.

P – Você tem uma linha de personagens muito populares. Como foi construir uma vilã sóbria como a Carolina?

R - A Carolina Castilho foi a minha primeira vilã. Como eu não acredito em personagens maniqueístas, eu tentei fazer uma personagem que ao longo da trama vai se humanizando. Foi uma novela em que eu tive muito contato com o público jovem, algo, até então, novo para mim. Passei a ter contato e me articular mais via redes sociais, com esse público, sobretudo. Eu descobri um mundo novo.

P – O que mais chamou sua atenção ao longo desse projeto?

R - Normalmente as minhas personagens são muito efusivas. A Carolina foi um desafio nesse sentido. Ela era um pouco mais fria com os sentimentos, um pouco mais calculista, aquele tipo de pessoa que esconde os sentimentos genuínos. Isso era algo totalmente diferente da minha personalidade. Mas foi muito legal.

P – Quais são as principais lembranças que você carrega desse trabalho?

R - As minhas melhores lembranças têm a ver com o início da minha amizade com a Marina. Nós já nos conhecíamos, mas foi ali que estreitamos os laços. A gente se entendeu muito bem, se deu muito bem. Tenho lembranças maravilhosas das nossas conversas, nossos choros quando o cansaço apertava... Tenho boas lembranças dessa amizade que se iniciou ali.

P – A edição especial de “Totalmente Demais” tem feito bastante sucesso e, constantemente, tem atingindo a casa dos 30 pontos de audiência.  Na sua opinião, por que a novela segue gerando tanta repercussão?

R – Acho que “Totalmente Demais” tem uma história deliciosa, que passa voando. O público se emociona e se diverte com essa menina tão simples que vira uma top model. E com a Carolina, essa mulher que depois de todos os erros que cometeu, adota um filho e se transforma em uma mulher plena após descobrir o que é o amor de verdade.

P – Você estava de folga do vídeo desde o fim de “A Dona do Pedaço”. Como tem sido esse período de isolamento social?

R – Meus dias na quarentena têm sido bem atribulados. As pessoas acham que a gente fica com tempo mais livre, mas não é bem assim. Eu acordo e já tenho de ajudar meus filhos com “homeschooling”. Faço o dever com as crianças e isso toma bastante tempo. Depois do almoço consigo um tempo para fazer atividade física, mas depois já é hora do jantar, tem de dar banho e colocar as crianças para dormir. Na parte da noite consigo ver um pouco do jornal e saber o que está acontecendo no mundo. Tenho procurado não ficar vendo muito jornal ao longo do dia. A gente se reveza bastante aqui.

P – Como assim?

R – Enquanto eu coloco o almoço, meu marido lava a louça, por exemplo. Tem sido atribulado, mas, por outro lado, estamos fazendo coisas que nunca pensamos em fazer juntos. Eu adoro jogar buraco (risos). Tenho tido partidas ótimas de buraco com meu marido.

P – Em 2020, você completa duas décadas na tevê. Qual o balanço que você faz da sua trajetória até aqui?

R - Reconhecimento profissional não vem em um trabalho só. Fico muito feliz com todo o reconhecimento que tenho nessa altura da minha vida. Tive grandes oportunidades e cavei muitas delas também. Fui construindo as coisas com muito esforço. Batalhei muito por isso e paguei caro. E é importante dizer, porque as pessoas acham que é tudo glamour e não é. É muita renúncia e culpa por ter que deixar o filho em casa. “Meu Pedacinho de Chão”, por exemplo, foi um projeto que me deu grandes ensinamentos e projeção, mas tive de deixar meu filho de quatro meses em casa. Tenho muitas dores, mas posso colher muitos louros profissionais. Fico muito feliz de ter o reconhecimento do público. Isso não tem preço.

Parabéns pra você

Juliana Paes encarou um aniversário bem diferente em 2020. A atriz, que completou 41 anos em março, celebrou seu novo ciclo apenas ao lado do marido e dos filhos. Por conta das medidas de isolamento social, ela não pôde organizar uma festa para muitos convidados. A comemoração mais reservada, no entanto, trouxe também uma espécie de alívio para Juliana. “Sempre fico com preguiça de organizar, acho que as pessoas vão ter preguiça de vir na minha festa. Mas acabo sempre com comemorações lotadas e me divertindo muito. Porém, esse ano, a impossibilidade de convidar pessoas me deixou bastante serena. Engraçado, né? Por um lado, gostei bastante”, explica. 

A festa familiar fez com que Juliana repensasse suas comemorações grandiosas. A atriz ficou contente de celebrar a nova idade sem uma festa luxuosa ou gigantesca. “Foi muito gostoso. Não teve vela perfumada ou decorativa. Mas você percebe que o essencial é invisível aos olhos. O essencial era o carinho dos meus filhos e do meu marido. Ele que ajudou as crianças a fazerem o bolo”, revela.

Ensino recíproco

A quarentena fez com que Juliana Paes assumisse uma nova função. Em virtude da suspensão das aulas escolares, a atriz tem auxiliado os filhos no “homeschooling diariamente. “Estamos virando um pouco pedagogos. Então, as crianças precisam ter uma paciência com a gente (risos). A metodologia mudou muito ao longo dos anos. Aprendi matemática de uma forma diferente do que é ensinada hoje, por exemplo”, afirma.

As aulas “online” têm aproximado Juliana dos filhos. Desde o início da quarentena forçada, a atriz tem conseguido ser mais presente na rotina das crianças. “Estamos tendo uma troca de informações enorme. Me sinto mais próxima deles, eles querem ficar mais juntos, mais abraçados. A crise também abre essa oportunidade. Claro que tem o lado extenuante e cansativo, mas tem um lado bonito, lúdico e benéfico para essa relação de pais e filhos”, valoriza.

Instantâneas

# Atualmente, a atriz pode ser vista na reprise de “O Clone”, que é exibida no Canal Viva.

# Juliana está no elenco do longa “Predestinado – Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”, que não tem data de estreia definida.

# A atriz estreou na tevê em “Laços de Família”, em que viveu a empregada Ritinha. 

# Juliana fez uma participação especial em um dos episódios da série “Totalmente Sem Noção Demais”, “spin-off” de “Totalmente Demais”. A obra foi produzida exclusivamente para o Globoplay.

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, deste sábado e domingo, 20 e 21 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

20/04/2024 00h01

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Martin Luther King Jr. ativista americano

Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo".

FELPUDA

Considerado até então único "trator" existente nas articulações políticas, fazendo imperar a vontade de "chefia" a todo custo, figurinha considerada carimbada agora tem pela frente dois concorrentes que não deixam se intimidar. A cooptação de vereadores para certo partido e o apoio a prefeitos do interior vêm mostrando, digamos assim, "empate técnico" do trio. Nos bastidores políticos, há quem garanta que se trata de confronto de titãs. E sai de baixo!

Patente

Pesquisadores da UFMS conquistaram mais uma patente. Dessa vez, trata-se do processo de conversão de peças de plástico, feitas com impressora 3D, em condutores elétricos. O pedido foi resultado de uma pesquisa iniciada pela aluna Katia Emiko Guima.

Mais

Segundo o professor do Instituto de Física da UFMS Cauê Alves Martins, um dos responsáveis pelo trabalho, sua aluna iniciou a pesquisa quando começou mestrado em Química na UFGD. A invenção teve também a participação do professor Victor Hugo de Souza, da UFGD.

 

Barbara Valentin/ Arquivo Pessoal 

 

Maria Eleonora Chagas/ Ale Virgílio

Rebote

Alguns partidos que lançaram pré-candidatos viram que o ato foi como pedra jogada na água: fez rápidas ondulações, foi para fundo e quase ninguém nem sequer reparou. A continuar assim, é quase certo que nos próximos dias comece a romaria dessas legendas em direção ao endereço dos partidos mais fortes, para pedir abrigo disfarçado de "aliança".

Enfim

Sete anos depois, projeto substitutivo do então senador Waldemir Moka, hoje presidente estadual do MDB, e dos ex-senadores Ana Amélia (RS) e Walter Pinheiro (BA) teve aprovado requerimento para que tenha tramitação (não é piada) em regime de urgência. A proposta cria regras para pesquisas com seres humanos e o controle das boas práticas clínicas por meio de comitês de ética desses estudos.

Ameaça

As lideranças do PT em MS devem ter sentido cheiro de pólvora em suas pretensões para 2026. Por isso, um dos três parlamentares estaduais criticou o PSDB e seu avanço nos municípios na cooptação de prefeitos e vereadores. Depois, fecharam apoio à pré-candidatura de sua companheira na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Nos bastidores, há quem diga que a chegada do Podemos e do PSD ao ninho mostra que petista teria sido rifado no sonho ao Senado.

Aniversariantes 

Claudia Adriane Grava,
João Alex Monteiro Catan 
(Jonny Catan),
Rejane Borges Diniz,
Josimário Teotonio Derbli da Silva,
Maria Clara Saad Menezes,
Idelma Arce de Souza,
Cesar Mendes,
Jorge Vilela Gaudioso,
Maria Tereza Junqueira 
de Carvalho Filha,
Lourival Soares,
Marcos Antonio de Carvalho Torquato,
Luciano Fonseca Coppola,
Luiza Prado Komiyama,
Osvaldo Martins Pinto Filho,
Rodrigo Tomaz Silva,
Marilene Pelzl Bacargi,
Daniel Borin,
Aurora Trefzger Cinato Real,
Augusto Cesar dos Santos,
Nilce Vargas Pereira,
Dra. Carolina Martins Neder,

Andre de Souza Junqueira Netto,
Roberto Haranaka,
Altemar Tadeu Dias,
Katilene Martins Arteman,
Ildeomar Carneiro Fernandes,
Benedita da Silva Saraiva,
Raimundo Maciel de Oliveira,
Katilys Sandes Krambeck,
Deiselene da Silva Acosta,
Francisco de Assis Santos 
de Oliveira,
Laudemir de Oliveira Recalde,
Jéssica de Oliveira Curiel,
Matheus Araújo Xavier,
Cirene Rondon,
Ana Maria de Souza,
Nilma Bianca Braga,
Gilce Pereira Kawagnani,
Glauber Alves Rodrigues,
Duprê Garcia Coelho,

Maria Bernadete Barbosa Ronda,
Otaviano Alves Nogueira,
Dra. Tânia Mara Scacabarozi Bertolotto,

Dr. Antonio Toshio Kuahara,

Dr. Luiz Carlos França da Nova,
Virginia Costa de Oliveira Marques,
Iara Pacheco Burmann,
Nelson Seity Shigemoto,
Rosana Sandri,
Ramão Humberto Martins Manvailer,
Augusto Kanashiro,
Eleutério de Souza,
Maria Cláudia de Melo Figueira,
Alda Soavesso,
Aline Cristina Ferreira Pivoto,
Regina Sueiro Figueiredo,
Sérgio Venâncio,
Hélio Taveira Delmondes,
Adão Ferreira da Silva,
Nilza Campos Gomes da Silva,
Clóvis de Barros,
Jair Alves de Souza,
Manoel Simona de Oliveira,
Dr. Roberto Antoniolli da Silva,
Arcebil de Souza Maia,
Onisio Carlos Correa Febrone,
Aline Maria Bezerra de Alencar,
José Carlos Grande,
Paulo Renan Pache Corrêa,
Olavo Augusto Torquato Mozer,
Ana Rosa Ribeiro de Moura,
Dirlene Basilio Novais,
Nadia Nascimento Chaves 
de Oliveira,
Barbara Cavalcanti da Silva,
Jorge José Lopes,
Arthur Constantino da Silva Filho,
Bruno Augusto Uehara Pimenta,
Amaroti Gomes,
Fátima Elisabete Luiz Gonçalves,
Maria do Céu Silva Santos,
Jorge Moura da Paixão,
Luciana da Cruz Silva,
Tânia Alves Sandim,
Francisco Carlos Lopes de Oliveira,
Suziney Santana Santos,
Hiromi Ono Mizusaki,
Ioneia Ilda Veroneze,
Marcos Vinícius da Silva,
Odair José Areca,
Raquel Viegas Carvalho de Siqueira,
Wilmar Nunes Lopes,
Lucila Oliveira Pereira,
Ada Lopes da Silva,
Samira Pimentel Oliva,
Maria Aparecida Gomes de Oliveira,
Bartira Souza Campos,
Daniella Moraes Antunes,

Catarina Martins Nogueira,
Viviane Rodrigues,
Martha Alves de Souza,

Luísa Helena Menezes,

Maria Renata Corrêa Lima,

Laucídio de Moura Silva,

Samira Xavier de Souza,
Bruna de Oliveira Mendes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chegam hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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