Correio B

20 ANOS APÓS LANÇAMENTO

Matrix ganha novo filme com Keanu Reeves e Lana Wachowski

Matrix ganha novo filme com Keanu Reeves e Lana Wachowski

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No ano em que completa duas décadas de lançamento, o filme Matrix ganha uma sequência com Keanu Reeves e Lana Wachowski. O quarto filme da franquia foi anunciado na terça-feira, 20, por Toby Emmerich, presidente da Warner Bros, que produzirá o longa.

Com três filmes lançados até então - Matrix (1999), Matrix: Reloaded (2003) e The Matrix Revolutions (2003), a saga acompanha Thomas Anderson/Neo (Reeves), jovem hacker que descobre a existência de Matrix, um sistema artificial que suga a energia dos humanos enquanto cria a ilusão de um mundo real. Morpheus (Laurence Fishburne) acredita que Neo é "o escolhido", capaz de derrubar a Matrix e restaurar a liberdade.

Matrix foi um marco do cinema de ficção científica e está entre os 50 filmes de maior bilheteria da história. Juntos, os três filmes arrecadaram mais de U$ 1.6 bilhões. Com efeitos especiais inovadores, estética cyberpunk e lutas coreografadas, Matrix reinventou o gênero de ação. Como consequência, venceu quatro prêmios Oscar e levou duas estatuetas do BAFTA. 

Relembre os três primeiros filmes da franquia:

Matrix (1999)

Dirigido pelas irmãs Wachowski, o primeiro filme da saga traz no elenco principal Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Hugo Weaving e Joe Pantoliano. 

O filme começa com uma sequência de ação. Trinity, uma programadora que conseguiu escapar da Matrix, foge da polícia em um hotel abandonado. Ela consegue escapar do cerco usando habilidades sobre-humanas.

Em outro ponto da cidade, o programador Thomas Anderson leva uma vida dupla. Durante o dia, ele trabalha em uma empresa comum. À noite, ele se torna o hacker Neo.

Neo sempre teve o sentimento de que algo estava errado no mundo. Quando está online, recebe diversas mensagens com a palavra "Matrix". Trinity contata o hacker e informa que um homem chamado Morpheus pode lhe dar algumas respostas.

No encontro, Morpheus, considerado um "terrorista" pela polícia, oferece duas pílulas a Neo. Se ele tomar a vermelha, conhecerá a verdade sobre Matrix. Se tomar a azul, esquecerá tudo o que aconteceu e voltará a viver sua vida normal. Neo toma a pílula vermelha e desperta em uma cápsula dentro da Matrix, onde esteve vivendo todo esse tempo. 

A Matrix é enfim explicada: trata-se de um sistema virtual que aprisiona seres humanos enquanto colhe energia bioelétrica deles "Pacificados", os humanos não conhecem o mundo real e vivem em uma realidade simulada compartilhada, enquanto as máquinas conquistam o mundo. O único refúgio dos que conseguiram escapar da Matrix é a cidade de Sião.

Morpheus acredita que Neo é o "Um", o escolhido, capaz de derrotar a Matrix e devolver a liberdade aos humanos, como previa uma profecia do Oráculo. Após um treinamento de combate virtual, Neo passa a fazer parte do plano de Morpheus. 

O grupo visita o Oráculo, que diz que Neo pode não ser o escolhido. Ela também avisa Neo que ele precisará, em algum momento, escolher entre sua vida e a de Morpheus. Isso acontece quando Morpheus é capturado pelas forças da Matrix e Neo entra no sistema para salvá-lo. Assassinado, Neo revive com um beijo de Trinity e derrota o vilão agente Smith. De dentro do sistema, ele faz uma ligação.

Matrix: Reloaded (2003)

Com diretores e elenco original, Matrix: Reloaded chegou aos cinemas em 2003. Na sequência, Neo vive na hovercraft Nabucodonosor ao lado de Morpheus, Trinity e Link. 

Um exército de 250 mil máquinas abre um túnel em direção a Sião e conseguirá invadi-la em menos de 72 horas. Nabucodonosor recebe uma convocação para retornar à cidade e participar de uma reunião que definirá como os humanos irão reagir à ofensiva.

O agente Smith consegue absorver o avatar de Bane, um dos tripulantes da nave Caduceus. Ele deixa a Matrix e ganha controle sobre o corpo real do tripulante. Enquanto isso, a oráculo instrui Neo a encontrar o Chaveiro, que o ajudará a encontrar a fonte do programa.

Smith e Neo se encontram, e o agente afirma que, agora, é um programa nocivo capaz de se clonar usando outros habitantes da Matrix como hospedeiros. Ele tenta absorver Neo, mas não consegue.

Neo, Morpheus e Trinity visitam o programa Merovingian, que funciona de maneira independente e mantém o Chaveiro como prisioneiro. Com ajuda da esposa de Merovingian, o trio consegue fazer o resgate. As tripulações de Nabucodonosor, Vigilante e Logos ajudam Neo a chegar à fonte, mas o Chaveiro acaba fatalmente baleado.

Neo encontra o programa Arquiteto, criador da Matrix. Arquiteto explica que o protagonista é uma parte intencional do sistema, criada para evitar uma queda fatal. Ele é o sexto "escolhido" da Matrix e precisa escolher entre voltar para a fonte e reiniciar o sistema, repovoando Sião, ou derrubar a Matrix e matar todos os que estão conectados à ela. Neo abandona a missão para salvar Trinity. No fim do filme, ele desenvolve a capacidade de desabilitar máquinas com seus pensamentos. 

The Matrix Revolutions (2003)

O terceiro filme da saga mostra Neo preso em uma estação de metrô chamada Mobil Ave, um limbo entre a Matriz e a Cidade das Máquinas. Ele descobre que o metrô é controlado por Trainman, um programa leal aos merovíngios, mas não consegue embarcar no veículo.

Morpheus e Trinity são avisados do confinamento de Neo e enfrentam os merovíngios no ClubHel. Enquanto isso, Neo descobre que Smith planeja destruir tanto a Matriz quanto o mundo real. Um grupo de agentes absorve Sati, Seraph e o Oráculo.

Os capitães das hovercrafts planejam a defesa de Sião, e Neo pede a eles um navio para viajar à Cidade das Máquinas. Niobe lhe oferece o Logos, localizado e reativado recentemente. Bane sequestra Trinity e Neo finalmente percebe que ele foi assimilado pelo agente Smith. Após uma luta, o protagonista e Trinity seguem para a Cidade das Máquinas.

Em Sião, os humanos estão em sua última tentativa de resistência Trinity morre durante um bombardeio a Logos. Neo consegue entrar na Cidade das Máquinas e encontra o líder de tudo, Deus Ex Machina, a quem avisa que Smith planeja dominar tanto a Matrix quanto o mundo real. Neo se oferece para parar Smith em troca de paz entre máquinas e Sião. Deus Ex Machina concorda. 

As máquinas oferecem uma conexão e Neo consegue entrar na Matrix Ele batalha contra Smith e percebe que a única forma de vencer a luta é ser assimilado. Deus Ex Machina envia uma onda de energia para o corpo real de Neo e, como ele está conectado à Fonte, o curto-circuito faz com que todos os clones de Matrix sejam excluídos. Smith é, assim, derrotado.

A Matrix é reiniciada e o arquiteto e a Oráculo se encontram em um parque, onde combinam que a paz durará "o máximo que puder" e que todos os humanos poderão deixar a Matrix.

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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