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Espetáculo

Ney Matogrosso coloca 'Bloco na Rua' em Campo Grande

No dia 8 de novembro, o cantor sul-mato-grossense retorna com sucessos e novidades para a alegria dos fãs

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O cantor Ney Matogrosso está de volta com seu show “Bloco na Rua”, no dia 8 de novembro, em Campo Grande.

Aos 83 anos, o músico sul-mato-grossense retorna ao Estado após a maior apresentação de sua carreira, que reuniu 50 mil pessoas no estádio Allianz Park, em São Paulo.

A apresentação será no Bosque Expo. Os ingressos podem ser adquiridos por meio do link (www.pedrosilvapromocoes.com.br).

Metamorfose

Conhecido por sua intensa performance, não é de admirar observar o que nasceu nos palcos se transformando em cada apresentação do artista.

A novidade, segundo Ney Matogrosso, deve-se muito à mistura de músicas autorais com a inclusão no repertório de canções que ele gravou com outros artistas.

Os fãs que forem acompanhar o espetáculo irão se deleitar com canções como:

  • "A Maçã"
  • "Álcool" (da trilha original do filme "Tatuagem")
  • "Como 2 e 2"
  • "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua"
  • "Feira Moderna"
  • "Mulher Barriguda" (dos Secos e Molhados)
  • "O Beco"

Bastidores

Ney irá vestir figurinos do estilista Lino Villaventura. O cenário e a iluminação estarão, respectivamente, aos cuidados de Luiz Stein e Juarez Farinon.

A banda que acompanha o cantor é a mesma que esteve com ele na turnê anterior, com os seguintes membros:

  • Aquiles Moraes (trompete)
  • Dunga (baixo)
  • Everson Moraes (trombone)
  • Felipe Roseno (percussão)
  • Marcos Suzano
  • Mauricio Negão (guitarra)
  • Sacha Amback (direção musical e teclado)

Serviço:

Data: 08 de novembro
Local: Bosque Expo (Av. Cônsul Assaf Trad, 4796 - Parque dos Novos Estados)
Abertura das Portas: 20h
Início: 22h30
Informações: (67) 99296-6565 (WhatsApp de segunda a sábado, das 13h às 19h)

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Saúde B+: Anemia: médico explica o que é, como identificar e como tratar

Confira 5 dicas de sintomas comuns da anemia

19/10/2024 15h00

Saúde B+: Anemia: médico explica o que é, como identificar e como tratar

Saúde B+: Anemia: médico explica o que é, como identificar e como tratar Foto: Divulgação

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A anemia é uma condição em que o sangue tem um número menor de glóbulos vermelhos para transportar oxigênio adequadamente para o corpo. "Isso pode causar diversos sintomas, como cansaço, palidez, falta de ar e tontura", explica Dr. Juan Valenciano, Diretor Médico do Centro Médico Pastore (RJ).  

O diagnóstico da anemia é feito através de exames de sangue, como hemograma completo. "Outros exames podem ser necessários para identificar a causa da anemia", alerta o médico.  

"O tratamento da anemia depende do tipo e da gravidade da doença, que geralmente inclui a reposição da substância deficiente (ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), transfusões de sangue ou medicamentos", detalha Dr. Juan Valenciano. 

Para alertar sobre a identificação do problema, o médico indica 5 sintomas comuns quando se tem anemia:

  • Cansaço e fraqueza: é o mais comum, deixando você sem energia para as atividades do dia a dia. 
  • Falta de ar: principalmente ao se esforçar, como subir escadas ou caminhar. 
  • Palidez: na pele, nas palmas das mãos e dentro da boca. 
  • Tontura e vertigem: por causa da baixa oxigenação no cérebro. Dor de cabeça frequente e pulsátil. 
  • Unhas quebradiças e cabelos fracos: por falta de nutrientes.

"Lembre-se: consulte um médico para ter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado. Siga as orientações médicas sobre alimentação e medicação. Tenha hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos e evitar fumar", alerta o diretor médico do Centro Médico Pastore (RJ).

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Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em 'Apartamento 7A'

O filme "Apartamento 7A" explora a história incompleta de uma personagem importante do clássico de Roman Polanksi, apresentando novos mistérios e uma narrativa sombria.

19/10/2024 13h00

Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em 'Apartamento 7A'

Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em 'Apartamento 7A' Foto: Divulgação

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Não deixa de ser alguma ousadia o fato de que mesmo que um clássico como O Bebê de Rosemary tivesse dado espaço tanto para uma continuação como uma prévia, alguém tentasse.

A adaptação do livro de Ira Levin é ainda hoje um dos melhores filmes de Roman Polanski e um dos grandes clássicos do gênero terror psicológico. E em Apartamento 7A, o filme dirigido por Natalie Erika James, encontramos as respostas para alguns dos mistérios que o filme de 1968 não resolveu e deixamos alguns mais a resolver.

A proposta do roteiro é descobrir a história de Terry Gionoffrio (Julia Garner) a vizinha que Rosemary (Mia Farrow), conheceu na lavanderia do prédio e que SPOILER, inexplicavelmente pulou para a morte em uma noite fria de Nova York. Claramente, ela era a pessoa que a seita satânica tinha eleito para ser a mãe do anticristo, mas que decidiu romper o acordo com eles.

No filme original, Terry explica à Rosemary que foi tirada das ruas pelos vizinhos excêntricos delas, insinuando uma dependência química e prostituição. Aqui Terry é uma bailarina que sonha com o sucesso na Broadway, mas, após sofrer uma lesão devastadora, passa a usar remédios para dor e fica sem sonhos de futuro.

Seja como for, como explicado, Terry é acolhida por um casal mais velho e rico (Diane Wiest e Kevin McNally) que a leva para o luxuoso Bramford (na realidade, o Dakota). À medida que ela vai ascendendo, coisas misteriosas passam a acontecer até o culminar trágico da história. E isso não pode ser spoiler, afinal, é uma história que começa com nosso pleno conhecimento do final.

Julia Garner, como esperado, faz o que pode em um longa que faz umas opções criativas ‘curiosas’ para sair do obvio. Há os ‘sustinhos’ esperados de um filme de terror, o que é uma pena pois o brilhantismo de O Bebê de Rosemary está justamente nas insinuações e sugestões, por isso ainda é hoje um dos filmes mais assustadores já feitos, mas há cenas musicais que beiram o bizarro. Não acrescenta à narrativa, foi uma opção que justamente atrapalha a proposta. Mas sigamos.

Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em ‘Apartamento 7A’ - Divulgação

O tema implícito de toda obra – sob a perspectiva feminina – é a questão do estupro, seguido da falta de agência sobre seu próprio corpo, usado para um mal maior. Mas enquanto no original Rosemary é ainda mais vítima do que Terry, pois ela não faz parte do pacto e é usada por Guy, seu marido, aqui Terry é manipulada a topar com o plano mesmo que ela nem saiba o que está acontecendo. Pelo menos a princípio.

Nada disso chega a mudar a conclusão, mas traz um drama semelhante ao de Rosemary pois o sexo não foi consensual, houve violência e Terry – sem entender o que houve exatamente – passa a sofrer gaslight quando percebe que há algo acontecendo nos bastidores.

Apartamento 7A consegue costurar as cenas de interação das duas mulheres, que é breve, de forma com que os fãs do original saibam que a história se manteve, porém porque escolheram a desnecessária inserção de “sustos”, a cena da lavanderia ficou fora de lugar, ainda que ok.

As ambições de Terry, uma tímida dançarina que veio do Nebraska para Nova York e que sonha com a fama, é mais triste do que o filme de Polanksi sugeria, especialmente porque cai no golpe de doçura de Roman e Minnie Castevet (Kevin McNally e Diane Wiest).

Os dois, aliás, estão ótimos e tinham um desafio ainda maior porque precisavam estar coerentes com o filme de 1968. Particularmente Diane, que já tem dois Oscars de Melhor Atriz Coadjuvante e aqui está sob a sombra da atuação de Ruth Gordon, premiada com um Oscar em 1969, como a assustadora e intrometida Minnie Castevet. Diane manteve o sotaque e os trejeitos que Ruth imprimiu na personagem, mas incluiu um tom ainda mais ameaçador que funciona muito bem em Apartamento 7A.

Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em Cinema B+: O Bebê de Rosemary: As Novas Sombras em ‘Apartamento 7A’ - Divulgação

O fato de que o roteiro quer ser respeitoso é paradoxalmente o torna o filme morno. Há tensão, uma certa angústia também, mas é 100% previsível. A paranoia religiosa que marcou tanto o livro como o filme ressoavam com o que nos anos 1960s parecia uma ameaça, mas, em tempos atuais, fica exatamente como Apartamento 7A expõe: uma fantasia teatral, sem um peso real que nos faça temer de verdade.

O Bebê de Rosemary é apavorante porque subverte as referências sociais de “segurança” – o casal de idosos, o médico, a religião – cujas verdadeiras intenções são mais sinistras que a personagem possa captar logo de início. Já aqui não, Terry tem rápida percepção de que há sempre alguém querendo algo por trás de um gesto caridoso, mesmo que ela aceite querendo algo em troca. A inocência dela não funciona tão bem, restando a nós a seguir a história cujo final é conhecido de antemão.

Dito isso, a cena final com a entrada do tema musical do filme de 1968, dá um poder maior para essa prequela. Não é um clássico, mas traz uma perspectiva ainda mais sombria e triste para Rosemary. Poderia ser melhor, mas é bem intencionado.

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