Correio B

Diálogo

Nos bastidores políticos, tem gente dizendo que, pelo andar da carruagem...Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

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JAMES SHERMAN - ESTADISTA AMERICANO

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

FELPUDA

Nos bastidores políticos, tem gente dizendo que, pelo andar da carruagem e o que se tem visto 
no Diário Oficial, estariam sendo criados os cargos de “assessor de corredor” ou os famosos “aspones” (“assessor de porcaria nenhuma”).

É que uns e outros vêm ganhando lugares como prêmios de consolação, mas sem funções definidas. Segundo comentários maldosos, quem sabe poderiam estar prontos para a discussão sobre a “flexibilidade do rabo da lagartixa”. Essa gente...

Estudo

Voluntários estão sendo recrutados pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian para estudo que avaliará diferentes abordagens para a prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes. O objetivo é encontrar um equilíbrio que reduza os riscos de AVC isquêmico.

Mais

O acidente vascular cerebral é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Podem participar do estudo pessoas maiores de 18 anos com diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, estejam ou não em hemodiálise. Os interessados devem entrar em contato por meio do telefone (67) 3345-3352.

 

Na inauguração do deck da Lagoa Maior, em Três Lagoas, quem acompanhou tudo bastante comportado foi um bando de capivaras. Enquanto autoridades e convidados participavam do evento, ocorrido no dia 20 de dezembro, os bichos ocuparam a margem oposta para, digamos, marcar presença.

Grazielle Machado e Giovanna Machado - Foto:miguel palácios
 
Celina Locks e Ronaldo Fenômeno Foto: Manu Scarpa e Lucas Ramos/BrazilNews

Torcendo

O MDB, que hoje está representado na Secretaria de Estado da Casa Civil pelo ex-deputado Eduardo Rocha,
torce para que haja a fusão da sigla com o PSDB.

O secretário já disse, com todas as letras, que ambas as siglas não poderiam ter se afastado em determinado período, uma vez que sempre caminharam juntas. Se a fusão acontecer, a discussão política para 2026 seguirá o script definido desde já.

Leve e solto

Apesar de sua esposa, Adriane Lopes, ser uma das lideranças do PP, ao lado da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, o deputado estadual Lidio Lopes não deverá seguir o mesmo caminho, pelo menos por enquanto, de ingressar nas hostes progressistas.

Ele continua sem partido, integrando a ala dos independentes no Legislativo. Ele era o presidente do Patriota, que se fundiu com o PTB e deu origem ao PRD. 

Como não conseguiu o comando, que ficou com o ex-senador Delcídio do Amaral, decidiu ficar livre, leve e solto em termos partidários.

Meta

Reaproximar o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul dos prefeitos e mostrar que o órgão não é punitivo, mas talhado para orientá-los e colaborar com as administrações municipais. Esse será o foco inicial do presidente eleito no dia 18 de dezembro, Flávio Kayatt. Ele será empossado no dia 1º de fevereiro.

Aniversariantes

 
 
Quinta-feira (02/01/2025)
 
  • Dra. Andréa Márcia da Silva Cunha Acosta,
  • Sinval Martins Araújo,
  • Aline Micheloni Belon,
  • Enelvo Iradí Felini,
  • Silvia Aparecida Ibanez Martins,
  • Ana Paula de Souza
  • Meaurio Maciel,
  • Fausto Naohiro Matono,
  • Paulo Henrique Amos Ferreira,
  • Jaime Vizzotto,
  • Josias da Silva Pininga,
  • José Lopes Castellan,
  • Silvia Aparecida Faria de Andrade,
  • Henrique Antônio Coelho de Souza,
  • Juarez de Oliveira,
  • Fernando Madeira Ribeiro,
  • Fabio Marques Pache,
  • Juliana Amancio da Silva,
  • Edmir Fonseca Rodrigues,
  • Maria Therezinha Mai Cassol,
  • Rosembergue dos Santos Pereira,
  • Hudson Marques Júnior,
  • Dr. Leonardo Simões da Silva,
  • Mário César Gonçalves,
  • Fátima Fernandes
  • Remijo Yonamine,
  • Vivian Farran Leal de Queiroz,
  • Evanir Costa de Azevedo,
  • Eunice Rodrigues Brandão,
  • Leonildia Alves Pereira Cordeiro,
  • Aney Alves Conceição,
  • Jacinto Honório da Silva Neto,
  • Linduarte Ilis da Silva,
  • Ana Vitória Solimon,
  • Jorge Nascimento,
  • Luiza Guarani Barbosa,
  • Isidoro Galache,
  • Leatrice Figueiredo Serra Bella,
  • Olga de Souza Araújo,
  • Carolina Avila Hildebrand,
  • Matoharu Tamai,
  • Edimilson de Almeida Lima,
  • José Gomes Dias Filho,
  • Flávio Eissuque
  • Mori Junior,
  • Dr. Antonio Augusto Caporossi,
  • Josefina de Oliveira Jardim Gonçalves,
  • Maximiniano Neto de Oliveira,
  • Vera Lúcia Lopes,
  • Érico Curt Hoeper,
  • Lari Pedro Schafer,
  • Antonio Bongiovani,
  • Thatiane Espíndola Bonziera,
  • Maria Miranda Nogueira,
  • Adélia Delfina da Motta Silva,
  • Orlando Monteiro,
  • Gregória Maciel de Oliveira,
  • Camila Jordão Suarez,
  • Júlio César Faria,
  • Thais Guião Marone,
  • Eli Marta de Souza,
  • Ana Paula Ribeiro de Oliveira,
  • Antonio Pignatti Mendes,
  • Fabiana Marques da Costa,
  • Moema de Moura,
  • Newton Antonio Nemir,
  • Maria Lúcia Morais da Motta,
  • Alexandre Augusto Martins Startari,
  • Hélio Avalo,
  • Elza Jardim Virgilio,
  • Demer Xavier da Silva,
  • Carlos Alberto Melgarejo,
  • Alexander Franco Lima,
  • Jefferson Batista Rodrigues Lopes,
  • Antônio Marques da Costa,
  • Miguel Angel Ramirez Gonzalez,
  • Sebastião de Castro Neto,
  • Patrícia Isabel Maria Bento
  • de Andrade,
  • Clélio Reis de Castro,
  • Antônio Miziara,
  • Maria Claudia Guelpa Rossi,
  • Antônio Teixeira da Luz Olle,
  • Monique Arruda Santana,
  • Carmen Eurides de Oliveira Sousa Motti,
  • Frankner Assis,
  • Jair Biscola,
  • Jorge Carvalho Batista,
  • Luiza Maria Nantes,
  • Evandro César Casali,
  • Carolina Ferreira Freire,
  • Nara Gomes Freitas,
  • Fátima Maria de AssisTorres,
  • Helena Conrado,
  • Maria Lúcia Frota,
  • Fernanda Nogueira Silva,
  • Samira de Oliveira,
  • Mário Sérgio Barbosa Lima,
  • Larissa Amâncio Lopes,
  • Luís Carlos Fontoura,
  • Tatiana Moreira França,
  • Célia Maria de Assis Bandeira,
  • Berenice de Souza,
  • Victor Luiz da Costa Silva,
  • Silene Reis Souza,
  • Merinda Lucy da Costa,
  • Corina Castro Assis,
  • Luciana Moreira Luz,
  • Henrique Menezes Lopes.

 

colaborou tatyane gameiro

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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