Ao longo dos seus 66 anos de vida, o escritor norte-americano Tom Clancy se estabeleceu como uma figura fundamental para o advento dos videogames de espionagem e estratégia militar. Em 1986, foi um dos fundadores do estúdio Red Storm, no qual lançou as franquias de games “Rainbow Six”, “Ghost Recon” e “Splinter Cell”.
Essas criações foram inspiradas no personagem Jack Ryan, protagonista de seus 17 bestsellers, um agente da CIA moralista e patriota. Apesar de seu sucesso no gênero literário e na indústria de jogos, todas as suas cinco adaptações para o cinema foram retumbantes fiascos, por mais que tenham contado com nomes como Harrison Ford e Ben Affleck. Com o intuito de reverter esse cenário, chega dia 31 de agosto na Amazon PrimeVideo a série “Jack Ryan”, uma produção da Paramount com a Skydance para a plataforma de streaming.
Ao longo de oito episódios de uma hora cada, John Krasinski – conhecido por sua atuação em “The Office” – interpreta um habilidoso analista da CIA acostumado com a vida nos bastidores da organização.
Porém, ao descobrir uma rede de terroristas com pretensões mundiais, Jack Ryan é obrigado a abandonar seu escritório e tornar-se um agente de campo, já que só ele é capaz de impedir Mousa Bin Suleiman (Ali Suliman), um jihadista sírio, de executar um ataque das mesmas proporções que o de 11 de setembro de 2001. Para isso, contará com a ajuda de James Green (Wendell Pierce), seu recém transferido superior que não deposita muita esperança em suas capacidades fora do escritório.
Apesar da série levar o nome de “Jack Ryan”, o verdadeiro protagonista da história é Suleiman. Graças aos seus criadores, Carlton Cuse e Graham Roland, a produção procura retratar o terrorista da forma mais humana possível.
Dessa forma, vão fazer uso de cenas mais pessoais, mostrando as motivações do sírio e como sua posição radical afeta o relacionamento com sua esposa Hanin (Dina Shihab). Com isso, aborda os confrontos no Oriente Médio com um caráter mais imparcial, sem colocar os Estados Unidos como "embaixadores da paz global" ou "heróis mundiais". Algo que, para as produções do gênero, já representa uma grande evolução.
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