Correio B

LANÇAMENTO

O cantor Bortoti lança seu primeiro projeto audiovisual com 4 faixas inéditas

O álbum conta com participação de vários compositores sul-matogrossenses

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O cantor Bortoti lança seu primeiro EP hoje, 11, em Campo Grande/MS. O álbum conta com quatro músicas inéditas de compositores sul-mato-grossenses.

Natural de Corumbá, Mato Grosso do Sul, Bortoti começou a cantar ainda criança e, há cinco anos, iniciou sua carreira solo lançando singles e tocando nas maiores e melhores casas noturnas de Campo Grande.  

Para a gravação do EP “#EUsouMS - Sessions”, foram escolhidas quatro faixas inéditas. Segundo Bortoti a escolha das músicas foi algo muito difícil, porém prazeroso. O álbum conta com composições de Arthur Rostey, Jay Jenner, André Stabile, Hugo Zucareli, Davizera, Rique Borges entre outros grandes nomes da cena musical do nosso estado. 

O "#EUsouMS - Sessions" surgiu da vontade de realizar uma produção inovadora em Mato Grosso do Sul. 

“O projeto surgiu após muita busca e estudo de grandes players como o “Tyne Desk Concerts” da rádio americana NPR, nossa vontade desde o início foi fazer algo diferente do que vemos em MS, mas que tivesse total relação com as nossas raízes e a nossa identidade”, conta Milton Junior idealizador do projeto. 

A realização desta primeira edição aconteceu em fevereiro, em Campo Grande, e contou com a produção da Lab Content e Kirinzo. A gravação deu origem ao vídeo "#EUsouMS Sessions - Bortoti" com todas as 5 faixas para ver e ouvir em sequência e ao EP que já estão disponíveis.

O projeto tem como objetivo levar a música regional de uma maneira inovadora e multiplataforma para todo o estado e para fora das nossas fronteiras. O vídeo e o EP "#EUsouMS Sessions - Bortoti" estarão disponíveis, a partir de hoje (11), a partir das 12h  em todas as plataformas digitais de música, e em vídeo no canal #EUsouMS do YouTube. 

Clique aqui para assistir o Making Of.

Artes plásticas

De MS, artista vai a Dubai participar de maior feira de arte contemporânea de varejo do mundo

Com uma técnica milenar de origem asiática e uma temática que explora a fauna brasileira, Fabricio Alencar vai expor artes que promovem um estado de tranquilidade

28/03/2025 11h00

Fabricio Alencar, com um dos quadros da coleção

Fabricio Alencar, com um dos quadros da coleção "Passarada" Divulgação

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Entre os dias 17 e 20 de abril acontece a maior feira de arte contemporânea de varejo do mundo, a World Art Dubai. E desta vez, o evento vai contar com representação sul-mato-grossense.

O artista plástico Fabricio Alencar, paraense que reside há 7 anos em Mato Grosso do Sul, vai participar do evento expondo três obras de sua última coleção, "Passarada".

A coleção

Segundo o artista, a ideia da coleção surgiu a partir de memórias de momentos tranquilos passados na natureza, observando os animais em seu habitat natural. A conexão com a natureza e a importância da preservação das espécies as principais motivações.

Nas artes, são representadas espécies de canários e uirapuru, que de acordo com o artista "são aves silvestres de simbologia nacional forte, tanto quanto araras ou papagaios".

"Cada ave traz consigo uma história única, e essa coleção é uma forma de homenagear a liberdade e a graça que elas representam", explica Fabricio Alencar.

"A coleção Passarada simboliza a  rica diversidade das aves silvestres em nosso País e principalmente em nosso estado de Mato Grosso do Sul. As cores e formas me inspiram e eu as traduzo em aquarelas com pinceladas no estilo Sumie (arte milenar chinesa e japonesa)", afirma.

A escolha do estilo artístico não foi por acaso. Conforme explica o pintor, o Sumie é uma técnica que, devido à suavidade de suas pinceladas, promove um estado de consciência zen, o que combina perfeitamente com o tema retratado.

A oportunidade

"Minhas expectativas são muitas, principalmente de conseguir agradar o público exterior com minhas artes, de conseguir espaço no universo das artes no exterior. E conseguir o aval e reconhecimento do público nacional. Acredito que Deus é brasileiro e está comigo (risos)".

Apesar de ser muito abençoado, não dá para dizer que a oportunidade de participar da World Art Dubai caiu do céu. Fabricio teve que correr muito para conquistar o que queria.

Há um tempo o artista vinha tentando criar laços com galerias de arte no exterior, mas foi no Reino Unido que encontrou a maior abertura de portas: a curadora Patricia Evangelista, proprietária da Sfumato Studio Arts Gallery.

"A Patricia me ofereceu um grande apoio, demonstrou apreço pelo meu trabalho e me convidou a participar da seleção da curadoria da World Art Dubai, na qual fui selecionado e aprovado para integrar a exposição coletiva", conta o artista.

Para Fabricio Alencar, é uma honra poder participar do evento, oportunidade à qual é extremamente grato.

"É um imenso prazer em poder participar de um evento grandioso como o Word Art Dubai. De poder representar o Brasil e o Mato Grosso do Sul em um espaço, onde vão estar grandes artistas da arte contemporânea e os grandes marchãs e colecionadores do mundo. Realmente eu só tenho de agradecer por essa oportunidade".

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agenda cultural

Festival Campão Cultural começa com Sandra Sá, a rainha do soul; veja as outras atrações

No primeiro fim de semana do Campão Cultural 2025, o grande destaque é a música negra brasileira, com Sandra Sá, a rainha brasileira do soul, que divide o palco com Isabel Fillardis, Banda Black Rio, celebrando as suas cinco décadas, e outras atrações

28/03/2025 10h30

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025 Foto: Divulgação

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O Campão Cultural – 3º Festival de Arte, Diversidade e Cidadania, que desde segunda-feira movimenta a agenda da Capital com o Pantanal Film Festival e segue até o dia 6 de abril, destaca em seu primeiro fim de semana a música negra brasileira, com atrações de peso no Palco Soul, montado na Praça do Rádio.

Amanhã, às 18h, a banda Ultra Soul (SP) sobe ao palco ao lado do cantor Aparecido. Às 20h, é a vez da lendária Banda Black Rio, com a cantora Thulla Melo. No domingo, Sandra Sá e Isabel Fillardis se apresentam juntas, às 19h.

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025Aparecido e Thula Melo

BANDA BLACK RIO

“A Banda Black Rio está fazendo 50 anos [em 2026], e a gente está fazendo um apanhado de todos os discos, de todas as fases até os dias de hoje. Os 50 anos são só no ano que vem, mas a gente já está começando a comemorar. Vamos tocar pequenos coletivos de músicas de cada disco – ‘Maria Fumaça’ [1977], ‘Gafieira Universal’ [1978] e ‘Saci Pererê’ [1980] – e estamos lançando também o ‘O Som das Américas’ [2019], que é um disco comemorativo e conta com a participação de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Elza Soares, Chico César, César Camargo Mariano, Seu Jorge, entre outros”.

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

Quem fala é o tecladista e vocalista William Magalhães. Após um hiato de quase duas décadas de Banda Black Rio, foi ele que, em 1999, tomou a frente do grupo. A banda tinha sido criada por seu pai, o saxofonista Oberdan Magalhães (1945-1984), em meados dos anos 1970, e não demorou a emplacar o seu poderoso groove em circuito nacional com a inclusão da música-título do primeiro álbum na trilha novela “Locomotivas”.

Era o auge dos tempos da discoteca – ou melhor dizendo, das pistas de dança –, e a Black Rio tinha muito a dizer sobre o assunto, com versões infalíveis de clássicos brasileiros (“Na Baixa do Sapateiro”, “Baião”) e composições autorais, como “Mr. Funky Samba” (Jamil Joanes), que foram capazes de dotar a black music brasileira de uma assinatura própria. Tudo isso ainda no primeiro álbum. “Gafieira Universal”, o segundo trabalho, logo veio para consolidar a importância do grupo.

“Por uma questão de viabilização, a Banda Black Rio é constituída por uma banda de São Paulo, outra do Rio e outra da Europa, com músicos brasileiros que moram lá. As três com excelentes músicos. Temos essa característica porque a banda é uma grande família, na realidade. Todos tocam com grande prazer, grande afinco, e é isso que a gente está levando para o show do Campão Cultural, em Campo Grande”, apresenta Magalhães, conhecido carinhosamente como Will.

“Às vezes eu misturo também. Nesse caso, vão dois músicos cariocas, o Glaucinho e eu, e os outros músicos de São Paulo ou que moram em São Paulo. O Milton Pellegrini, por exemplo, o baixista, ele é baiano”, desenvolve o líder da banda Black Rio, que se apresenta em Campo Gramde com, além de Magalhães e do também craque Pellegrini, os seguintes virtuoses: Fhernnando Ramos (vocal), Gláucio Fanara (guitarra), Tuto Ferraz (baterista), Marcus César (percussão), Marlon Cordeiro (saxofone), Feldeman Oliveira (trombone) e Bruno Soares (trompete).

Mas não fica por aí, os vocais terão o auxílio luxuoso – e bem potente – de Thulla Melo, uma das divas do circuito paulistano black. Com a Banda Black Rio, ela vai cantar “Carrossel”, mais uma pérola da banda, “Sossego”, de Tim Maia, e “Olhos Coloridos”, que o compositor carioca Macau criou e Sandra Sá eternizou. Ou seja, uma vez mais, só clássicos.

“Sou cantora desde 1987. Canto soul music, black music nacional e internacional. Já fui cantora da Banda Black Rio em outros momentos [2012-2013 e 2018] e da Funk Como Le Gusta [após a saída de Paula Lima]. E hoje tenho minha própria banda. Atualmente, estou preparando repertório para a gravação de um EP autoral dentro da mesma vertente”, conta a crooner.

ULTRA SOUL

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

Também de São Paulo vem a Ultra Soul. “A banda é conhecida por trazer os clássicos, executados como o original, dos maiores sucessos do soul, do funk e do R&B. Teremos cinco vocais, o que traz um peso e força nas músicas, como sempre foram as características das músicas da black music, como as de Earth Wind & Fire, Maze, Lauryn Hill e Stevie Wonder, entre outros”, diz o batera Sandro Coiado, líder do combo, criado por ele em 2011.

“Aparecido da Silva [cantor, compositor e ator] fará uma participação, celebrando o nosso maior nome da black music brasileira, Tim Maia. É um show para relembrar os anos 1970 e 1980, com os famosos bailes charme”, afirma Sandro, que estará no palco ao lado de Sandro Premmero (baixo), Felipe Faustino (guitarra), Felipe Alves (teclado), Rafael Brito (teclado) e Marcus Cesar (percussão) e dos vocalistas Fhernnando Ramos, Fah Lima, Nego Lias, Priscilla Marques e Esther Queiroz.

“Essa é a formação que eu trouxe para o show. Ainda tem os metais, mas não vão estar aqui”, apresenta Sandro.

SANDRA E ISABEL

Da canção romântica ao samba e ao funk (o antigão, de preferência), Sandra Sá, que completa 70 anos e foi chamada por Cazuza (1958-1990) de “Billie Holliday brasileira”, estourou em 1980, em um festival da Globo, com a canção “Demônio Colorido”. Desde então, não parou mais de surpreender com a sua voz única, de alcance longo e versátil, e um carisma que sacode qualquer plateia.

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025Isabel Fillardis

Ela será recebida no palco pela atriz e modelo Isabel Fillardis, de 51 anos, que mantém a carreira de cantora desde os anos 1990 e será anfitriã da noite. Isabel mistura samba, soul, pop e música popular brasileira. Liniker, Djavan, Sérgio Loroza e Luedji Luna estão no seu repertório.

Toda a programação do Campão é gratuita e contempla várias linguagens artísticas, oferecendo, além de apresentações no Centro Cultural José Octávio Guizzo e em bairros mais distantes da região central, palestras, debates e outras atividades. Confira tudo em detalhes no portal mscultural.ms.gov.br.

Humberto Gessinger

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

Cantor, compositor e baixista, o músico fez história nos anos 1980 e 1990 com o grupo Engenheiros do Hawaii, de onde retira o repertório dos shows de sábado (esgotado) e domingo, no Ondara Palace Buffet.

“Novocaine: À Prova da Dor”

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

A garota dos sonhos de um homem é sequestrada e ele transforma sua incapacidade de sentir dor em uma vantagem inesperada enquanto luta contra um bando de bandidos para resgatá-la; com Jack Quaid no papel principal e direção de Dan Berk e Robert Olsen.

Julio Borba

Sandra Sá é uma das atrações do Campão Cultural 2025

Um ás do violão de sete cordas, o carismático instrumentista faz um showcase hoje, às 19h30min, na Feira da Música do Campão; Centro Cultural José Octávio Guizzo

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