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Paixão pode ser boa ou ruim para saúde

Paixão pode ser boa ou ruim para saúde

laís camargo

11/06/2011 - 23h00
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Doença e remédio. Os dois lados da paixão dependem do nível de correspondência das expectativas; apaixonar-se pode adoecer corpo e mente quando ocasiona uma decepecção e para isso, o remédio é o tempo.

“Não há uma resposta simples e exata para esta questão. A paixão pode ser interpretada de várias maneiras, pois mexe com todo o corpo, às vezes de forma positiva e em outras negativa”, afirma o cardiologista do Hospital Albert Einstein, Elias Knobel, autor do livro Coração é Emoção (Ed. Athneu).

“É uma maravilha quando a paixão acontece. Ela aumenta a disposição para o trabalho, para o exercício físico, incentiva a produção de hormônios do bem-estar e do bom-humor (como a serotonina), todos estes fatores benéficos à saúde”, completa Knobel.

“Mas em caso de desilusão, frustração ou extremismo, a paixão é dolorosa e pode ser o ponto de partida para depressão, isolamento e até problemas cardiovasculares, principalmente em quem já tem predisposição genética para estas doenças.”

Dois lados

Os dois lados da moeda que fazem da paixão veneno e remédio para saúde aparecem porque os fenômenos físicos e químicos desencadeados por este sentimento podem proteger ou prejudicar o organismo.

O cirurgião João Caetano Marchesini, responsável pelo portal Gastronet, exemplifica. “Quando o sistema nervoso é acionado há liberação de duas substâncias na corrente sanguínea, a adrenalina e o cortisol”, diz.

A adrenalina, importante para melhorar o fluxo sanguíneo nos órgãos vitais como pulmão e coração, também acelera os batimentos cardíacos e eleva a pressão arterial, o que pode desencadear arritmias em quem já não tem uma saúde cardíaca em dia, alerta o cardiologista Knobel.

Já o cortisol, diz o cirurgião Marchesini, é o hormônio essencial para o corpo identificar situações de risco e ficar em alerta, “selecionando” o que é bom e ruim para o organismo.

“Mas ele também é chamado de hormônio do estresse, exatamente pelos mesmos motivos. E o estresse é um dos vilões da saúde, desequilibra o sistema imunológico e agrava doenças, como já evidenciaram muitas pesquisas científicas."

Qual a diferença?

A neurologista Sônia Brucki, coordenadora do Departamento de Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia, classifica a paixão “como a melhor coisa que pode acontecer na vida de um indivíduo”, mas reconhece que, fisiologicamente, o cérebro pode receber estas informações de formas variadas.

“A mensagem trazida pode despertar memórias positivas, agradáveis e benéficas. Ao mesmo tempo, as mesmas substâncias podem remeter a passagens ruins e sem prazer”, explica.

A experiência prévia, portanto, é fundamental para direcionar como o organismo vai reagir à paixão. O receio não necessariamente ocorre por causa de um amor doído no passado. Pode resultar de problemas familiares, experiências negativas com coleguinhas na escola e até uso de drogas. Os psiquiatras da Unifesp constataram maior dificuldade de relacionamento entre dependentes químicos, ainda que recuperados, pois os entorpecentes agem na mesma parte cerebral estimulada pela paixão.

Não é à toa que o coração partido, as separações e os divórcios estão entre as principais causas de transtornos pós traumáticos atendidos pelo psicólogo especializado em traumas, formado pela Universidade de São Paulo (USP), Júlio Peres. Curar dor de amor, já sabem os médicos, não é tão simples (e rápido) como se apaixonar.

“Isso também varia muito conforme a dependência emocional que a pessoa tem do ser amado”, acrescenta a ginecologista do Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elsa Gay. Se a troca e a parceria são feitas dentro de limites da serenidade e felicidade não há mal nenhum e a paixão só acrescenta novas descobertas, projetos e incentivos. Mas se há prejuízo social, como interferência em hábitos de vida ou no trabalho (os chamados loucos de amor), o apaixonado pode ser classificado como um portador de transtorno psíquico.

Tempo

Outra interferência para definir se paixão é doença ou remédio é o tempo de exposição. Sensações boas costumam acelerar o coração, elevar a pressão e deixar o corpo estressado por um período mais curto do que as sensações ruins. E para fazer mal ao músculo cardíaco é preciso tempo e repetição de maus hábitos.

O fato é que não há anticorpos contra ela. Segundo os especialistas, se não houver nenhuma falha na estrutura emocional, todas as pessoas vão encontrar a paixão em algum momento da vida.

"Tenho pacientes que só se apaixonaram pela primeira vez os 70 anos. Não há idade ou fator de risco para se apaixonar" finaliza Knobel.

Com informações do Ig
 

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Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Médico veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais.

21/12/2024 15h00

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer Foto: Divulgação

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Com a proximidade das festas de final de ano, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos nas delícias típicas da época, especialmente das ceias de Natal e Réveillon.

Para muitos tutores de pets, esse também pode ser o momento de agradá-los com petiscos que fazem parte da alimentação dos humanos, e até mesmo oferecer as sobras das ceias. Mas ainda que seja “só um pedacinho” para matar a vontade daquele olhar pidão, esses alimentos podem ser altamente prejudiciais aos animais.   

Além das sobras das ceias, há uma série de comidas típicas desta época do ano que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: “É importante alertar os tutores para não oferecerem esses alimentos aos seus animais, pois podem causar intoxicação, ocasionando diarreia, vômitos e danos ao sistema digestivo”, orienta Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na equipe de treinamento técnico da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil.

O veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais de companhia:

 - o primeiro item da lista de alimentos proibidos é o chocolate, presente nas sobremesas e nos chocotones, pois contém duas substâncias tóxicas para cães e gatos: cafeína e teobromina, que podem provocar vômitos, diarreia, convulsões e problemas cardíacos. Para animais mais sensíveis, podem até levar à morte. Vale destacar que o tutor que pensar em oferecer um chocolate mais amargo, acreditando ser menos prejudicial, estará colocando o animal em risco, pois o teor de teobromina é maior;

- a uva fresca ou passa, tão comum nesta época, é uma das frutas mais perigosas para os cães, pois contém uma substância tóxica aos animais que pode provocar alterações como o aumento da frequência urinária e da ingestão de água, ocasionando lesão nos rins;

- temperos como o alho e a cebola, usados nas preparações e considerados saudáveis na dieta humana, podem atacar as células do sangue dos animais, podendo causar anemia.

O médico-veterinário pode dar mais informações sobre o assunto e alertar os tutores para os riscos de oferecer esses alimentos, orientando-os sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet neste período de festas.

 

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Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Espionagem está em alta com Black Doves, uma série original e emocionante sobre traição.

21/12/2024 13h00

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves Foto: Divulgação Netflix

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Se o gênero de espionagem tivesse “sumido”, até diria que há um “retorno”, mas, de alguma forma no mundo de desinformação, os espiões andam em alta. Ainda mais que segundo a “ficção”, há diversas agências independentes agindo ao redor do mundo, mas com pés bem fincados em Londres, na maior parte.

Assim como hoje em dia toda plataforma tem um espião para chamar de seu, chega a ser difícil eleger a melhor das séries, mas, sem dúvida os espiões de Black Doves já estão entre os meus favoritos, em especial porque sou fã de Ben Whishaw e Keira Knightley.

Quando Keira Knightley viveu Domino Harvey, no filme Domino eu achei que estava ótima nas cenas de luta e com armas de fogo. Porém, como uma atriz “séria”, ela passou os outros 21 anos em filmes de época ou dramáticos (excluindo a trilogia dos Piratas do Caribe), portanto estou adorando seu ‘retorno’ ao gênero de ação, até porque Black Doves já tem segunda temporada garantida.

E Ben Whishaw, que para as duas últimas gerações é o Q da franquia 007, é um ator britânico renomado, conhecido por sua versatilidade no cinema, televisão e teatro, e famoso por sua habilidade de interpretar personagens complexos e introspectivos.

Em 2018, ganhou um Emmy por sua atuação como Norman Scott na minissérie A Very English Scandal, ao lado de Hugh Grant. Dito tudo isso, para quem não ouve a versão dublada, talvez seu papel mais popular seja o adorável urso Paddington, dos filmes da franquia homônima.

Imaginem aquela voz doce como um espião implacável? Mesmo que seja mais lembrado por suas performances emocionais e vulneráveis, que exploram temas humanos profundos, é especial quando Ben entra no universo de tiros e pancadaria.

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

Black Doves tem sido comparado à The Agency por colocar a vida pessoal dos espiões em igual plano à ação, mas estou achando ainda mais interessante: mescla humor, aventura, bons diálogos e uma história que, embora complexa, direta. E Londres nunca esteve tão linda!

Sabe o que faz de Black Doves uma das melhores séries de espionagem no momento? ORIGINALIDADE. Não vem de livros, jogos ou refilmagens. Que alívio! Portanto, aqui conhecemos Helen Webb (Knightley), uma espiã que por anos tem revelado os segredos de seu marido político para uma organização secreta chamada Black Doves.

A história ganha força quando seu amante, Jason, é assassinado. Isso leva Helen a uma investigação perigosa ao lado de Sam (Ben Whishaw), um amigo de longa data, envolvendo o submundo de Londres e uma crise geopolítica iminente.

Todos os crimes acabam se conectando e não é fácil identificar exatamente quem é o antagonista, mas é uma viagem interessante, porque traz uma Londres natalina em uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. São apenas episódios, mas toda cara de uma continuação. Eu quero mais!

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

 

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