Correio B

Diálogo

Rádio peão está no ar, com uma novelesca história que teria ocorrido... Leia na coluna de hoje

Leia a coluna Diálogo desta quinta-feira (24)

Continue lendo...

CONCEIÇÃO EVARISTO - ESCRITORA BRASILEIRA

Achava também que qualquer vida era um risco e o risco maior era o de não tentar viver”.

 

FELPUDA

Rádio peão está no ar, com uma novelesca história que teria ocorrido em certo setor público. Consta que diretor metido a galã andou fazendo incursão que está causando todo esse “diz que me diz que”.  O dito-cujo teria deixado um presente nada convencional na mesa  de sua secretária, que não gostou nadica de nada do mimo. Para piorar a situação do “Don Juan de meia-pataca”, ela é “afilhada”  de figurinha que levou o caso ao “chefe maior” e a confusão está armada. Consta que a tal figura já teria sido avisada para começar a limpar a área. Não aprendeu que jabuti não sobe em árvore e, se algum for encontrado nessa situação, não se mexe, pois alguém colocou lá. Assim sendo...

Tentativa

Dos oito integrantes da comissão criada pelo Senado para ir aos EUA tentar impedir a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, determinada pelo presidente Donald Trump, dois são de MS. 

Mais

A senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e o senador Nelson Trad Filho, que presidirá o grupo. Eles estarão em Washington  entre os dias 29 e 31, véspera da entrada em vigência da taxação.

Gênova, capital da região da Ligúria, na Itália, é o principal destino  para nômades digitais. A Dojo, empresa britânica de pagamentos, realizou estudo sobre as melhores cidades para o trabalho remoto. Os fatores analisados incluem duração e custo do visto,  número de restaurantes, proximidade da praia, velocidade da internet, custo de vida e segurança. O nomadismo digital continua a crescer em popularidade no mundo todo, com mais de 35 milhões de pessoas, supostamente, fazendo parte dessa força de trabalho flexível. Bari (Itália) e Valência (Espanha) ficaram em segundo e terceiro lugares.  
Dr. Álvaro Hilgert e Dra. Christiana Hilgert 
Humberto Carrão

 Em órbita 

O vice-governador Barbosinha fica “orbitando” toda  a administração estadual, exercendo seu papel constitucional de auxiliar e representante do governador Riedel. Ele, desde o início da atual gestão, não ocupou nenhum cargo  de secretário, justamente para poder realizar o papel para o qual  foi eleito. Caso estivesse em órgão de primeiro escalão, passaria  a maior parte do tempo focado  em atividades específicas de nicho único, enquanto como vice pode atuar no governo como um todo.

Lado a lado

Em 2027, caso vençam as eleições, dois inimigos figadais poderão estar juntos no mesmo plenário: José Orcírio Miranda dos Santos (PT) e André Puccinelli (MDB).  O primeiro deverá tentar  a reeleição a deputado estadual, enquanto o segundo quer conquistar uma cadeira por lá.  Os dois sempre mostraram ojeriza um a outro e são como água e óleo. Na trajetória política, já foram governadores, parlamentares estaduais e federais.  José Orcírio foi também vereador, enquanto Puccinelli teve  dois mandatos de prefeito.

Na lista

Um dos nomes que estaria  nos planos do PP para  a Assembleia Legislativa de MS é o de Marco Aurélio Santullo, ex-presidente estadual da sigla  e ex-secretário de Governo  da gestão anterior da prefeita Adriane Lopes. Fiel escudeiro  da senadora Tereza Cristina  Corrêa da Costa Dias, foi um  dos articuladores do Progressistas nas eleições de 2024.

Aniversariantes

Paulo José Araújo Corrêa, 
Núbia Lima, 
Fernando Mansur Wendling, 
Carmelita (Carmen) Corrêa Coelho Morais, 
Mário Márcio Orro Gonçalves, 
Adélia Maria Dias Muller Gomes, 
Carlos Gomes Rosa,
 Décio Yoshihiro Kokubu, 
Celso Cassemiro dos Santos, 
Ana Lúcia Marques dos Santos do Nascimento, 
Rudson da Rocha Medeiros,
 Elza Maria Chinaglia, 
Marli Mitiko Sakai, 
Flávio Seiji Kawakami, 
Viviane Amendola da Motta, 
Caroline de Lima Bondan,
Celia Silva dos Santos, 
Fabrício Ribeiro Brunet, 
Marianita Ferreira Cravo, 
Keylla de Carvalho Fontoura, 
Cheila Cristina Vendrami,
Dr. Rubens Trombini Garcia, 
Dr. Celso Rafael Gonçalves Codorniz, 
Élvia Antunes Moraes, 
Dra. Márcia Santana de Mello Filho, 
Dr. Emerson Marim Chaves, 
Masue Miyashiro, 
Angela Maria Costa, 
Ana Carmem Gaia Monteiro,
 Ermelinda Fátima Ireno Melo, 
André Pereira Machado,  
Antônio de Sousa Borges, 
Tânia Terezinha Minetto,
 Maria Cristina Almeida Serra, 
Darci Zine, 
Paulo da Silva Cordeiro, 
João Gerônimo do Nascimento, 
Adolfo Nis, 
João Gonçalves,
Jane Aldenara Dias Rocha, 
Marly Vaz Silveira, 
Marley Vaz Silveira, 
Renê Jacques,
Ana Cristina da Motta Gessi,  
Fábio Henrique Santullo, 
Manoel Correia Sobrinho, 
Alamiro Pereira dos Santos, 
Maria Angela Secco Thomé de Souza, 
Hamilton Pires Maia,
 Amilton Vieira Nobre, 
Durval de Andrade, 
Márcio Antonio de Souza Bexiga, 
Giovana Toazza Correa,
 Inês Costa de Almeida, 
Roberta Ferreira Cardoso da Silva, 
Dalanna Maria de Oliveira Cerqueira, 
Dr. Francisco Gomes Bezerra, 
Oséias de Lima, 
Coraly Cunha Souza e Silva, 
Maria Cristina Resstel Corrêa Boock, 
Tadeu Antonio Siviero,
 Gláucio Cabreira da Costa, 
Ezequiel Alves da Silva,
Flávia Braga Fragelli, 
Dr. Rudi Pellizzon,  
Arlindo Pereira de Lima, 
Wania Silva Costa de Almeida,
Chariane Maia Espassa,
Frederico Guilherme Freire, 
João Igino Sanches, 
Celso da Silva Moreira, 
Emerson Alexandre Hirata e Sá, 
Damaris Alves Chaves, 
Rodrigo Marcondes de Aquino, 
Tiago Patricio Stuqui,
 Marcos Huelber Centurion de Matos, 
Lucienny Roberta Santana, 
Giselaine Novaes Vilas da Silva, 
Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, 
Guilherme Cury Guimarães, 
Ironir Sampaio,
Edson Massuo Mori, 
Oswaldo Badan Junior, 
Humberto Romero Flores,
Dra. Cristiane Massunari Sato, 
Simone Aparecida Leal Buso Maia, 
Zélia Dupim Casado Chagas, 
Pedro Carlos Nantes, 
Liliane Cardoso de Freitas, 
Valderiza da Silva Vicente Arruda Margareth Nascimento Fonseca, 
Mário Márcio Lemos,
 Roberto Ramos Correia, 
Osmarina Alves Pinto, 
Alonso Reis, 
Valter Limeira de Souza, 
Maria Lúcia Moreira Sanches, 
Carlos Victor Brandão,
 Maria de Fátima Ferreira,  
Eliza Ferreira Gomes, 
João Carlos Borges, 
Ravena Silva Conrado, 
Letícia Lemos de Brito, 
Maria Augusta Vieira Nunes.

COLABOROU TATYANE GAMEIRO 

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

Continue Lendo...

Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

Continue Lendo...

ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).