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Preço do Boi gordo em Mato Grosso do Sul supera média nacional e alcança valor recorde

Mato Grosso do Sul registra a maior cotação da arroba do boi gordo do Brasil, superando São Paulo. Preços firmes e oferta reduzida impulsionam o mercado pecuário no estado

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Mato Grosso do Sul registra atualmente a maior cotação da arroba do boi gordo no Brasil, superando até mesmo o estado de São Paulo, tradicional referência de preços no mercado pecuário.

Segundo Alcides Torres, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scott Consultoria, as ofertas de boiadas diminuíram, resultando em escalas de abate reduzidas e em um mercado mais firme.

Atualmente, a arroba do boi gordo é comercializada a R$ 248,00 na região de Campo Grande, R$ 250,00 em Dourados e R$ 245,00 em Três Lagoas.

Em comparação, a cotação em São Paulo está em R$ 245,00 por arroba. O boi destinado à exportação, conhecido como boi china, também segue as cotações de São Paulo, sendo negociado a R$ 250,00 por arroba em Mato Grosso do Sul.

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A redução nas ofertas e a consequente diminuição das escalas de abate, que atendem atualmente de quatro a sete dias, têm impulsionado os preços.

Além disso, o mercado de reposição enfrenta um cenário de baixa liquidez, com produtores aguardando melhores condições climáticas para investir na reposição de rebanho, o que pressionou para baixo as cotações de diversas categorias de bovinos.

No mercado de reposição, as quedas mais expressivas foram observadas nas cotações do boi magro e do garrote, com retração de 24%, e do bezerro de ano, com queda de 15%.

Para as fêmeas, a novilha apresentou uma queda de 44%, enquanto a vaca boiadeira teve um recuo de 39%. Essas variações refletem a cautela dos compradores, que esperam por chuvas antes de avançar nas compras.

O cenário atual consolida Mato Grosso do Sul como um dos principais polos pecuários do país, com preços que reafirmam a força do mercado local, mesmo em meio aos desafios do setor.

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Agro brasileiro é destaque mundial em sustentabilidade, aponta pesquisa da Mackenzie

Descubra como o agronegócio brasileiro se destaca mundialmente em sustentabilidade, liderando em práticas agrícolas ecológicas e enfrentando desafios tecnológicos para continuar crescendo no mercado global

19/08/2024 05h00

Agro Sustentável

Agro Sustentável Reprodução IA

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O agronegócio brasileiro se consolidou como o mais sustentável do mundo, segundo uma pesquisa recente conduzida pela Mackenzie.

A pesquisa, que abrangeu nove países e entrevistou 4.500 produtores rurais, foi apresentada durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio (ABAG), destacando o avanço do Brasil em práticas agrícolas sustentáveis.

Entre os principais pontos, a pesquisa revela que 61% dos produtores rurais brasileiros utilizam insumos biológicos no manejo de pragas, uma porcentagem significativamente superior à registrada na União Europeia (25%) e nos Estados Unidos (12%).

Apesar de uma leve queda em relação ao ano anterior, o uso de biofertilizantes cresceu 12 pontos percentuais, com 63% dos produtores adotando essa prática.

Ouça na íntegra no spotify: 

 

O estudo também aponta o Brasil como líder em outras práticas sustentáveis, como plantio direto, rotação de culturas e o uso de energia limpa nas fazendas.

No entanto, o país ainda enfrenta desafios em áreas como automação agrícola, com carências em tecnologia de precisão e conectividade no campo.

Além disso, a pesquisa ressalta a necessidade de expandir as áreas cultivadas em até 80 milhões de hectares até 2030 para atender à crescente demanda global por alimentos e energia.

A restauração de terras degradadas foi destacada como uma das principais estratégias para alcançar esse objetivo, com o Brasil desempenhando um papel crucial nesse processo.

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, reforçou que o Brasil não é apenas uma potência em recursos naturais, mas também em bio competitividade, com alta produtividade e baixas emissões.

Ele também destacou o crescimento do mercado chinês e a perspectiva de expansão na Índia como fatores chave para o futuro do agronegócio brasileiro.

Essa liderança do Brasil em sustentabilidade agrícola coloca o país em uma posição estratégica para continuar crescendo no mercado global, especialmente em um cenário de crescente demanda por práticas sustentáveis e alimentos de qualidade.

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Pesquisa mostra que o agro brasileiro é o mais sustentável do mundo

Descubra como o agro brasileiro se destaca globalmente em práticas sustentáveis, liderando o uso de insumos biológicos e biofertilizantes, com potencial crescente de exportação de grãos e carnes

12/08/2024 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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Agro Brasileiro Lidera Sustentabilidade Global, Revela Pesquisa

Uma recente pesquisa conduzida pela Mackenzie destaca o Brasil como líder mundial em práticas agrícolas sustentáveis.

Apresentada durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, a pesquisa abrangeu nove países e 4.500 produtores rurais, evidenciando o papel pioneiro do Brasil na adoção de insumos biológicos e práticas regenerativas.

Uso de Insumos Biológicos em Alta no Brasil

De acordo com o estudo, 61% dos produtores brasileiros utilizam insumos biológicos no manejo de pragas, um percentual significativamente superior ao da União Europeia (25%) e dos Estados Unidos (12%). Apesar de uma leve queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, o Brasil continua a avançar em práticas agrícolas sustentáveis, com 63% dos produtores adotando biofertilizantes, um aumento de 12 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

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Desafios em Automação e Conectividade

Embora o Brasil se destaque em práticas sustentáveis, há desafios a serem enfrentados em termos de automação. Tecnologias como softwares de gerenciamento, hardware de agricultura de precisão, sensoriamento remoto e inteligência artificial ainda estão subutilizadas, principalmente devido à escassez de mão de obra qualificada e problemas de conectividade nas fazendas.

Expansão de Terras e Potencial de Exportação

A pesquisa também aponta a necessidade de 70 a 80 milhões de hectares adicionais até 2030 para atender à crescente demanda por alimentos e energia. O Brasil tem um papel crucial na restauração de terras degradadas, possuindo cerca de 100 milhões de hectares nessas condições.

No cenário global, o Brasil se projeta como um dos maiores exportadores de grãos e carnes, com projeções do Departamento de Agricultura dos EUA indicando que o país será responsável por 66% da soja, 33% do milho e 30% do algodão adquiridos nos mercados globais até 2033-2034.

Desafios e Oportunidades para o Futuro

Durante o congresso, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, destacou a importância da bio competitividade do agro brasileiro, caracterizado por alta produtividade e baixas emissões. Ele também alertou para o crescimento de medidas protecionistas e a necessidade de revitalizar formas efetivas de multilateralismo, com a China e a Índia emergindo como mercados fundamentais para o agronegócio brasileiro.

 

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