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Soja bate novo recorde de produção, indica Rally

Ouça agora seu Podcast semanal do Correio Rural na voz de Bruno Blecher

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Depois de comer pó por cerca de um milhão de quilômetros pelo Brasil e licitar trinta e duas mil lavouras, o Rally da Safra avaliou em cento e cinquenta e cinco milhões de toneladas, a safra do vinte e dois, vinte e três de soja um número recorde, vinte por cento acima da temporada vinte e um, vinte e dois, apesar de algumas irregularidades climáticas, principalmente a grave estiagem no Rio Grande do Sul.

O pessoal do rali estima recordes de produtividade em oito estados Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, São Paulo e Rondônia.

Segundo o coordenador do rally, André de Bastiani, esses recordes são resultados dos investimentos dos produtores em biotecnologia, fertilidade do solo e manejo.

A produtividade média brasileira atinge cinquenta e nove vírgula uma sacas por hectare de soja.

O maior problema dos produtores está sendo realizar a colheita dessa safra numa janela mais tardia e curta devido ao alongamento do ciclo das lavouras que ocorreu em praticamente todas as regiões.

Isso concentrou a colheita no período de excesso de chuvas.

Agora atenção está voltado ao escoamento da produção no cenário de comercialização atrasada que deverá trazer dificuldades a infraestrutura de exportação, segundo o pessoal do Rally.

Os técnicos do Rally calculam que a quebra no Rio Grande do Sul foi, chegou a cinco milhões de toneladas
 no Centro-Oeste, apesar da irregularidade climática, com períodos de veranico no desenvolvimento e chuva em excesso na colheita, as produtividades são muito boas.

O Mato Grosso do Sul que também sofreu com a estiagem na safra passada deverá atingir produtividade recorde com sessenta e dois vírgula seis sacas por hectare.

Mato Grosso com a colheita praticamente encerrada a produtividade deve chegar a sessenta e três vírgula cinco sacas por hectare.
 
Uma boa notícia para os produtores de Mato Grosso do Sul. A Embrapa desenvolveu um mapa que mostra a capacidade de retenção de água dos solos no estado.

O conceito AD ou água disponível, permite estimar o risco climático e otimizar o plantio de diferentes culturas agrícolas, levando-se em conta o clima nas diferentes épocas, características dos solos e exigências hídricas dos cultivos.
 
O mapa foi desenvolvido em uma escala de um para cem mil que mensura a AD em milímetro por centímetro do solo, Mato Grosso do Sul é o único estado brasileiro a contar com trabalho nessa escala de detalhamento
o conhecimento da capacidade de reter e disponibilizar água nas diferentes classes e solos, latossolos, agisolos, neosolos, etc.

Auxilia no planejamento e execução de práticas agrícolas em todas as épocas do ano diz a EMBRAPA as melhores épocas de plantio em função da AD água disponível estão disponíveis na página do zoneamento agrícola de risco climático o ZARC do Ministério da Agricultura realizado em parceria com a Embrapa e também no aplicativo ZARC barra plantio certo, que pode ser acessado pelo celular.

 

Segundo Venceslau Teixeira, pesquisador da EMPARAPA SOLOS, o uso criterioso do calendário agrícola para o plantio em épocas com menores riscos que varia entre as diferentes culturas nas diferentes regiões, permite reduzir as perdas na colheita por falta ou por excesso de água, possibilita o planejamento das práticas agrícolas relacionadas ao preparo e plantio e o ano seguido de forma parcimoniosa diz o Venceslau Teixeiram, reduz as perdas financeiras para os agricultores e o pagamento de seguros rurais
os resultados apresentados nesse estudo se baseiam na metodologia apresentada no boletim dois oito dois da Embrapa Solos e são apoiados em cálculos de médias ponderadas de valores da água disponível dos diferentes solos existentes nas regiões de Mato Grosso do Sul
 
E o outono tá aí, como é que vai ser o tempo no outono? Segundo a Climatempo no Sul, a estação começa com chuvas irregulares no Rio Grande do Sul, abril continua com temperaturas acima da média e as chuvas aumentam gradualmente sobre a região, um padrão mais regular em maio. Massas de ar frio com até forte intensidade são esperadas também em maio.

A região sudeste nos próximos dias aí, o final desse mês ainda com algumas pancadas típicas de verão, tá quente, né? Mas durante o mês de maio, o tempo seco deve prevalecer, aquela secura que é São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, mas não são esperadas temperaturas muito elevadas, principalmente no interior de São Paulo e Minas.

Muitas temperaturas ficam ligeiramente abaixo da média. Algumas massas de ar de frio, de fraca, moderada intensidade passam pelo leste da região trazendo quedas de temperatura, inaugurando um padrão típico de outono.

Segundo a Climatempo, em maio e junho o tempo seco predomina em toda a região com dias de muito sol, grande amplitude térmica e desvios de temperatura pouco significativas, máximas levemente abaixo da média entre maio e junho no interior de São Paulo e Minas.

Mas praticamente negro normal. Massas de ar frio de moderada a forte intensidade pode chegar entre maio e junho, mas as quedas acentuadas de temperaturas não serão muito frequentes.

E no Centro-Oeste o centro oeste deve ficar, deve se aquecer no decorrer de outubro de outono, conforme
chuva vai diminuindo, a temperatura fica ligeiramente abaixo da média entre o Leste de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

Em maio e junho o tempo fica firme por toda a região na maior parte dos dias somente no sul e oeste do de Mato Grosso do Sul pode chover acima da média nesse período devido a chegada de frentes frias.

As quedas de temperaturas mais acentuadas podem ocorrer especialmente no Mato Grosso do Sul e Sudoeste de Mato Grosso mas as entradas de ar frio não serão frequentes sobre a região.

A temperatura fica acima da média entre maio e junho no Mato Grosso, Oeste de Goiás e Norte e Oeste do Mato Grosso do Sul.

No Nordeste a chuva segue volumosa no norte da região em maio e diminui muito em junho.

As temperaturas máximas ficam abaixo da média nesse período por conta da nebulosidade persistente.

Em junho esses desvios de temperatura diminuem, o calor aumenta sobre a região.
 
Na região Norte é chuva, chuvas frequentes da estação de outono elevam o nível dos rios da bacia amazônica, provocando as cheias dos sisos entre junho e julho.

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Retrospectiva do mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul em 2024

O mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul oscilou em 2024, com cotações entre R$ 208 e R$ 336. Saiba as expectativas para 2025 e as tendências do setor

09/12/2024 05h00

REPRODUÇÃO IA

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Em 2024, o mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul apresentou alta volatilidade, com momentos de significativa oscilação nos preços da arroba.

Segundo análise de Alcides Torres, engenheiro agrônomo e especialista da Scot Consultoria, o comportamento do mercado refletiu ciclos característicos, alternando períodos de alta e baixa nas cotações.

No ponto mais crítico do ano, a arroba foi negociada a valores médios de R$ 208,00 a R$ 209,00. Já no período mais recente de alta, as cotações atingiram cerca de R$ 335,00 a R$ 336,00, também em média.

A dinâmica seguiu tendências observadas em outras praças pecuárias, aproximando os preços de Mato Grosso do Sul aos do Paraná e de regiões como Triângulo Mineiro e Sul de Goiás.

Ouça na íntegra no Spotify: 

 

A expectativa para 2025 dependerá principalmente do número de fêmeas abatidas nos dois primeiros trimestres. Caso o abate seja reduzido, a entre-safra deste ano poderá influenciar diretamente o próximo ciclo, favorecendo a continuidade da alta nos preços.

Por outro lado, um aumento significativo nos abates pode retardar esse movimento.

O cenário futuro será decisivo para produtores e agentes do setor, que devem se preparar para novas oportunidades e desafios.

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Plantio de soja em Mato Grosso do Sul se aproxima da finalização

Plantio de soja em Mato Grosso do Sul alcança 95,3% da área prevista, com expectativa de produção de 13,9 milhões de toneladas na safra 2024/2025. Saiba mais sobre o avanço e as condições climáticas

29/11/2024 17h15

Reprodução IA

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O plantio de soja em Mato Grosso do Sul está em fase avançada, com 95,3% da área total já cultivada. Os dados, divulgados pelo projeto SigaMS, conduzido pela Aprosoja-MS, indicam que a área plantada nesta safra 2024/2025 ultrapassa em 5,4 pontos percentuais a do mesmo período na safra anterior.

A região sul do estado lidera o avanço, com 95,8% da área já semeada. Na sequência, vêm a região centro, com 96%, e a região norte, com 92,1%.

O total plantado até agora equivale a aproximadamente 4,2 milhões de hectares, segundo informações da assessoria de comunicação da Aprosoja-MS.

Os municípios de Brasilândia, Rio Brilhante e Alcinópolis destacam-se com 100% das áreas já plantadas. A expectativa é de que a área total da safra atinja 4,5 milhões de hectares, um aumento de 6,8% em relação ao ciclo anterior.

A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare, o que deve gerar uma produção total de 13,9 milhões de toneladas, baseada na média dos últimos cinco anos.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

Desenvolvimento das Lavouras

Condições climáticas favoráveis têm contribuído para o pleno desenvolvimento das lavouras em todo o estado. Regiões como sudoeste, oeste, nordeste, norte, centro e sudeste apresentam condições predominantemente boas, variando entre 93,3% e 98,6%. Apenas 1,4% das áreas são classificadas como em condições ruins.

Contudo, as regiões sul-fronteira e sul apresentam números menos expressivos, com até 10,5% das lavouras em condições ruins e entre 50% e 70% em boas condições.

Cenário Meteorológico

As condições meteorológicas seguem variáveis. Segundo o Centro de Monitoramento do Clima e do Tempo de Mato Grosso do Sul, o tempo firme com temperaturas elevadas, entre 36°C e 39°C, e baixa umidade relativa do ar, entre 15% e 35%, prevalece.

Chuvas intensas e tempestades isoladas podem ocorrer devido ao transporte de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados e a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica.

Em outubro, São Gabriel do Oeste liderou em precipitação acumulada, com 256,4 mm, correspondendo a 95% da média histórica. Dos 43 municípios monitorados, 31 registraram chuvas abaixo da média, enquanto 12 superaram esse índice.

O boletim é uma síntese do trabalho da Aprosoja-MS, que acompanha o desenvolvimento da safra no estado. Os dados reforçam a expectativa positiva para a produção de soja, apesar das variações climáticas.

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