Economia

VIAGENS

Aeroporto da Capital tem pior volume de passageiros em 8 anos

Cidade ficou sem voos diários, mas companhias retomam rotas na segunda quinzena do mês

Continue lendo...

O Aeroporto de Campo Grande registrou o pior movimento de passageiros e aeronaves dos últimos oito anos no acumulado de janeiro a maio, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O motivo é a pandemia da Covid-19, que forçou o cancelamento das viagens e deixou a cidade sem voos diários desde março.

As companhias aéreas pretendem retomar parte das frequências envolvendo a Capital a partir da segunda quinzena de junho.

Dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens em Mato Grosso do Sul (Abav) mostram que o município já está com conexões diretas para Congonhas (SP) todos os dias da semana pela Latam desde 1º de junho, com rotas ida e volta duas vezes ao dia.  Voos para Brasília pela mesma companhia aérea têm sido operados também desde o começo do mês, mas somente de domingo a sexta-feira. A empresa também tem à venda opções para Guarulhos apenas nos dias úteis. 

Já a Passaredo tem feito a ligação com Três Lagoas também desde 1º de junho de segunda a sábado.

A Gol, conforme a Abav, manteve apenas uma rota: Guarulhos, partindo e chegando às segundas, quartas e sextas-feiras. 

Já a partir do dia 15 de junho, a Azul vai ativar a rota Campo Grande-Curitiba de domingo a sexta-feira e a partir do dia 25, passa a operar o voo para Confins (MG) de segunda a sábado no trajeto de ida e em todos os dias da semana na volta. A companhia tem mantido as frequências para Viracopos, hub da aérea no país.

Todos esses trajetos estão disponíveis, mas só vão se confirmar se houverem passageiros para embarcar, então estão sujeitos a alterações.

“Cada companhia foi se adaptando, mexendo nas suas rotas nesse período de abril, maio e junho, em que estamos tendo a retomada de alguns voos. Ninguém estava se movimentando. Com voos vazios elas não tinham como manter os voos”, disse a vice-presidente da Associação, Cristina Albuquerque.

ESTATÍSTICAS

Segundo a Infraero, apenas 291 aeronaves pousaram ou decolaram na cidade em abril. No mesmo mês do ano passado, o movimento foi de 1.448 voos. No acumulado desde janeiro, são 3.886 rotas, enquanto em 2019 haviam sido 5.953.

Nos quatro primeiros meses, partiram ou chegaram na cidade pelo aeroporto 323.068 passageiros. No acumulado do ano passado, as estatísticas apontavam 527.608 pessoas, lembrando que a Infraero soma tanto os voos comerciais quanto particulares.

Somente em abril foram 6.913 pessoas embarcadas ou desembarcadas no terminal, número bem aquém do registrado em 2019, quando o trânsito de pessoas havia sido 124.263 viajantes.

Embora tenha sido prejudicado pela pandemia, o volume de cargas no aeroporto não sofreu tanto com a pandemia. Em abril chegaram ou deixaram a cidade pelo ar 13.692 quilos de encomendas, número bem aquém aos mais de 252.380 mil quilos em março. Contudo, embora menor que 2019, o acumulado não foi o pior na série histórica, totalizando 815.488 quilos de produtos enviados ou retirados dos porões as aeronaves na Capital. 

O QUE ESPERAR?

Para o economista Márcio Coutinho ainda é cedo para falar em valores das passagens aéreas, até porque a Covid-19 ainda está afetando seriamente a vida dos brasileiros.

“O preço de qualquer produto é determinado pelo mercado. Eu entendo que as empresas vão tentar atrair seus clientes, elas precisam vender e uma forma de atrai-los é reduzir preços, dar um atrativo para que essas pessoas voltem a andar de avião”, pontua.

Contudo, imaginando um cenário em que uma grande quantidade de pessoas procure o serviço das companhias aéreas, a situação muda e as viagens ficarão mais caras.

Cristina afirma que da parte dos pacotes, poucos cancelamentos e muitas remarcações. Contudo, os consumidores terão um ano para escolher novas datas para viajar, então o volume de turistas acumulado vai ser escoado até 2021.

Dívida

Serasa: inadimplência alcança recorde de 8,7 mi de empresas brasileiras, somando R$ 204,8 bi

Ao todo, 8,7 milhões de companhias brasileiras estão inadimplentes em outubro, recorde da série histórica

16/12/2025 21h00

Arquivo

Continue Lendo...

A inadimplência alcançou 8,7 milhões de companhias brasileiras em outubro, recorde da série histórica iniciada em março de 2016, totalizando R$ 204,8 bilhões em dívidas, aponta o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, compartilhado com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O indicador - segmentado por unidade federativa, porte e setor das empresas - contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência.

A economista Camila Abdelmalack, da Serasa Experian, avalia que a desaceleração na concessão de crédito tem limitado a capacidade das empresas de renegociar dívidas e reorganizar suas obrigações financeiras, aumentando a pressão sobre o caixa.

"Paralelamente, o esfriamento da atividade econômica reduz a geração de receita, criando um cenário desafiador para a manutenção da liquidez e para a sustentabilidade das operações, especialmente entre micro e pequenas empresas", acrescenta.

A dívida média das companhias em outubro de 2025 foi de R$ 23 658,74 e cada negócio inadimplente acumulou, em média, 7,1 contas em atraso, entre as quais o ticket médio por compromisso vencido foi de R$ 3.329,5.

Do total de empresas inadimplidas em outubro de 2025, 54,9% eram do setor de Serviços; 33%, Comércio; 8%, Indústria; 3,1% a Outros; e 0,9% ao segmento Primário.

Já em relação aos setores das dívidas negativadas no período, o maior volume de negativações ficou em Serviços (32,2%), seguido por Bancos e Cartões (19,3%).

Do total de 8,7 milhões de companhias inadimplentes em outubro de 2025, a maioria (8,2 milhões) eram Micro, Pequenas e Médias empresas, concentrando, juntas, o volume de 56,8 milhões de dívidas negativadas e somando R$ 184,6 bilhões em contas inadimplidas.

"As Micro, Pequenas e Médias Empresas sentem mais rapidamente os impactos dos juros altos e das incertezas do cenário internacional", comenta Camila.

Já as companhias maiores têm mais estrutura para honrar as suas dívidas, mesmo com o giro de capital impactado pela retração diante dos desafios atuais do cenário econômico brasileiro.

Os Estados do Sudeste concentraram o maior volume de CNPJs inadimplidos (mais de 4,6 milhões), seguidos pelo Sul (mais de 1,4 milhão) e do Nordeste (mais de 1,3 milhão). O Centro-Oeste (755 mil) e o Norte (516 mil) foram os com menor volume de companhias no vermelho.

 

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1153, terça-feira (16/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

16/12/2025 20h13

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).