Economia

EM TODO O PAÍS

Agências do INSS não abrem nesta sexta-feira (28)

Fechamento é devido à comemoração do Dia do Servidor Público

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As agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de todo o país estarão fechadas nesta sexta-feira (28), devido à comemoração do Dia do Servidor Público.

As unidades voltam a funcionar na segunda-feira (31), mas o atendimento será novamente interrompido na quarta-feira (2), feriado de Finados.

Alguns estados brasileiros adiaram o ponto facultativo para o dia 14 de novembro, véspera do feriado da Proclamação da República. Mas como os funcionários do INSS são servidores federais, eles seguem o calendário definido pela União, que manteve a data.

Segundo o INSS, a Central 135 funcionará em horário normal nesta sexta. O segurado também pode utilizar os meios de atendimento eletrônicos.

No entanto, a central de atendimento telefônico não funcionará no dia 2 de novembro, por se tratar de um feriado nacional, diferente do Dia do Servidor, considerado um ponto facultativo.

No feriado, estarão disponíveis apenas os canais de atendimento eletrônico, ou seja, o site e aplicativo Meu INSS. A plataforma reúne mais de cem tipos de atendimento em um único ambiente.

CANAIS DE ATENDIMENTO REMOTO

Por meio do atendimento eletrônico do 135, é possível obter informações sobre o benefício, saber o horário em que foi agendado o próximo atendimento na agência ou ainda obter informações sobre o pagamento.

As ligações para o 135 são gratuitas se forem feitas de telefone fixo. Quem usar o celular paga apenas o valor de uma ligação local.

Ainda segundo o INSS, as ligações de celular deixarão de ser cobradas. O início da gratuidade está atrasado, pois o serviço passou a ser obrigatório desde setembro de 2021, quando o governo federal reconheceu o 135 como um serviço de utilidade pública.

Pelo Meu INSS é possível agendar perícia médica, emitir extratos de contribuições, consultar resultados de pedidos de benefícios e simular o tempo que falta para a aposentadoria.

Entre os serviços mais buscados pelos segurados estão a solicitação de extratos de pagamento e empréstimo e a consulta de benefícios.

 

Economia

Imposto de Renda 2024: Despesas médicas lideram malha fina

Segundo o fisco, 6 em cada 10 declarações que caíram na malha têm erro nas deduções com gastos em geral.

26/09/2024 21h00

Imposto de Renda 2024

Imposto de Renda 2024 Divulgação

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Os gastos médicos são os campeões da malha fina do Imposto de Renda 2024, de acordo com dados da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira (27). Ao todo, 1,5 milhão de declarações ficaram retidas na malha por erro, de um total de 45,5 milhões de documentos enviados neste ano.

Segundo o fisco, 6 em cada 10 declarações que caíram na malha têm erro nas deduções com gastos em geral. Deste total, 51,6% tiveram a declaração retida por falha ao declarar despesas com saúde.

Em seguida, vêm a omissão de rendimentos, que representa 27,8% do total. Até 2022, a omissão de renda --seja do titular ou do dependente-- era líder de malha fina.
O número de declarações retidas em malha é considerado baixo e representa 3,2% do total entregue. Dos que estão com o documento retido, 71% (1.047.503 declarações) são de contribuintes com direito à restituição.

Em 27% dos casos, o que representa 394,7 mil declarações, há imposto a pagar e 2% das declarações retidas (32.345 declarações) são de quem nem pagará nem irá restituir.
No Imposto de Renda, é possível deduzir gastos com médicos, clínicas, hospitais e planos de saúde. No entanto, é preciso ter recibo ou nota fiscal, além de comprovante de pagamento, como a fatura do cartão de crédito ou o cheque usado para pagar, entre outros.

Outra questão é que o médico ou a empresa precisa enviar os dados corretamente ao fisco. No caso dos planos de saúde, eles são obrigados a enviar a Dmed (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde). Além disso, o contribuinte precisa ter o informe de rendimentos para saber os valores que poderá declarar e consequentemente, deduzir.

Há ainda falhas quando o cidadão tenta desconto ao deduzir despesas como vacina, remédios, próteses, órteses. Vacinas, por exemplo, não são dedutíveis. Remédios só são deduzidos se estiverem na conta do hospital ou clínica. O mesmo vale para órteses e próteses, por exemplo. Neste dois últimos casos, se não integrarem a conta, precisam de receita, exames, laudos e comprovação do gasto.

Veja os principais motivos que levaram à malha fina do IR 2024:

- Deduções: 57,4% das declarações retidas em malha são por deduções em geral, sendo que 51,6% delas foram por causa de falhas nas despesas médicas
Omissão de rendimentos: 27,8% das declarações ficaram retidas por omissão de renda, o que inclui rendimentos não declarados pelos titulares das declarações ou por seus dependentes;
- Diferenças no Imposto Retido na Fonte: 9,4% das declarações têm divergência entre os valores do IR retido na fonte declarados pelos contribuintes e os informados pelas fontes pagadoras como as empresas, por exemplo
- Deduções de incentivo: 2,7% dos documento em malha incluem erros em doações a fundos de apoio à criança, adolescente e idoso, incentivo ao esporte e cultura, e doações feitas durante o mesmo ano da entrega da declaração
- Rendimentos Recebidos Acumuladamente: 1,6% das declarações retidas têm diferenças entre as informações declaradas e as fornecidas na Dirf (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte)
- Imposto de Renda pago durante o ano de 2023: 1,1% foi retido porque havia diferença entre o valor de imposto pago declarado na Dirf e o que foi registrado nas bases da Receita Federal, como carnê-leão e imposto complementar

Como saber se caí na malha fina?

O contribuinte que não entrou em nenhum lote do Imposto de Renda neste ano caiu na malha fina. O quinto e último lote teve a consulta na segunda-feira (23), e terá os valores da restituição paga na próxima segunda (30).

Outra forma de saber se caiu na malha e também de entender o motivo da retenção é a fazer a consulta no e-CAC (Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal).
Veja o passo a passo para consultar pelo site:

- Entre no site de consulta da restituição do IR: https://www.restituicao.receita.fazenda.gov.br/#/
- Informe o número do CPF e a data de nascimento
- Em Exercício, selecione 2024
- Clique na captcha "Sou humano" e clique em consultar
Veja o passo a passo para consultar pelo Meu Imposto de Renda:
- Entre no aplicativo e veja no item "Declaração do IRPF" a situação do IRPF 2024
- Por questão de segurança, o aplicativo traz uma informação simplificada e disponibiliza as seguintes mensagens

Não entregue: Declaração que ainda não foi entregue
Omisso de entrega da declaração: Contribuinte tem a obrigação de entregar a declaração, mas ainda não enviou.

Aguardando processamento: Declaração foi recebida, mas ainda está sendo processada
Com pendências: Declaração tem pendências e está na malha fina
Intimação ou notificação emitida: Declaração está na malha fina e há intimação para apresentação de documentos ou notificação de lançamento para a declaração
Fila de restituição: Declaração foi processada e o contribuinte terá direito à restituição, que ainda não foi disponibilizada

Processada: Declaração já foi processada pela Receita. Para quem tem imposto a pagar, o sistema mostrará se o pagamento já foi feito. Se houver restituição, o valor pago.
Cancelada: Declaração foi cancelada pelo contribuinte ou por ofício

Veja o passo a passo para consultar pelo e-CAC:


- Entre no site do e-CAC e faça o login no portal gov.br
- Clique em Meu Imposto de Renda no menu do lado esquerdo e veja no item "Declaração do IRPF" em "IRPF 2024"
- Se houver pendências, vá em "Pendências de malha" que a Receita informará quais correções precisam ser feitas
- A correção deve ser feita e o contribuinte precisa enviar uma declaração retificadora. Não há limite para o envio de retificadoras, mas após 31 de maio não é mais possível alterar o modelo de tributação (simplificada ou deduções legais)
O que pode aparecer na consulta ao e-CAC?
- Não entregue: Declaração que ainda não foi entregue
- Omisso de entrega da declaração: Contribuinte tem a obrigação de entregar a declaração, mas ainda não enviou
- Em processamento: É o primeiro estágio da declaração. Indica que ela foi recebida, mas ainda está sendo processada
- Em fila de restituição: Declaração já foi processada e o contribuinte terá direito à restituição, que ainda não foi paga
- Processada: Declaração foi processada pela Receita, porém ela ainda pode passar por auditoria em até cinco anos. Se houver imposto a pagar ou a restituir, informação é disponibilizada ao clicar em "Processada".

- Com pendências: Declaração tem pendências
- Em análise: Declaração foi recebida, mas está sob avaliação da Receita, aguardando apresentação de documentos que comprovem os dados enviados
- Retificada: Declaração anterior foi substituída pela retificadora
- Cancelada: Declaração foi cancelada pelo contribuinte ou pela administração tributária
- Tratamento manual: Declaração está sendo analisada

Se aparecer a mensagem "Processada", a declaração ainda pode cair na malha fina pelos próximos cinco anos. Por isso, é importante consultar o item "Pendências de Malha".
Como enviar a declaração retificadora?

Quem cai na malha fina não recebe a restituição ou fica pendente com a Receita. Para isso, precisa enviar uma declaração retificadora, corrigindo o erro. Para fazer a retificadora, é preciso ter consigo o número do recibo da declaração original que foi entregue. É possível alterar os dados durante cinco anos, desde que o documento não esteja sob fiscalização da Receita.

A retificação do IR é ser feita no programa gerador do Imposto de Renda no computador, no aplicativo Meu Imposto de Renda para celular ou tablet, ou no e-CAC, que é o Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal.

A principal dica da Receita Federal para quem vai retificar é não se esquecer de usar o programa do ano da declaração que precisa ser corrigida, neste caso, o de 2024. Caso faça a retificação pelo e-CAC ou no celular, é preciso selecionar o ano correto.

 

*Informações da Folhapress 
 

Economia

Dólar em Queda e Bolsa em Alta com Novos Estímulos na China e Dados Positivos dos EUA

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale

26/09/2024 20h00

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444 Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444, com a repercussão de novas promessas de estímulos na China e de dados econômicos dos Estados Unidos.

A moeda enfrentou uma sessão de desvalorização global, com quedas em relação ao peso chileno, ao peso mexicano e ao rand sul-africano. No índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de outras divisas fortes, as perdas foram de 0,33%, a 100,58.

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale.

A cena externa dominou a atenção do mercado nesta quinta-feira. O grande destaque foi mais um anúncio vindo da China para tirar a economia do estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo.

Nesta manhã, o Partido Comunista chinês prometeu "gastar o necessário" para que o país cumpra a promessa de terminar o ano com um PIB (Produto Interno Bruto) em 5%.
As falas, que incluíram orientações para sustentar o consumo das famílias e estabilizar o conturbado mercado imobiliário, foram feitas em uma leitura oficial da reunião mensal das principais autoridades do Partido Comunista, o Politburo.

A reunião de setembro não costuma ser um fórum para discussões macroeconômicas, o que sugere uma ansiedade crescente em relação à desaceleração do ritmo do PIB.

Na terça-feira, a China já havia anunciado o pacote de estímulo à economia mais agressivo desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020. As medidas incluem cortes em algumas taxas de juros, uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro e outros impulsos.

Assim como aconteceu na terça-feira, a reação dos investidores ao anúncio de hoje foi positiva e fomentou a procura por ativos de risco, como os mercados acionários.

Nas praças europeias, o índice STOXX 600 bateu o recorde de fechamento e fechou em alta de 1,25%, a 525,61 pontos, também impulsionado pelo avanço de papéis de empresas ligadas a chips semi-condutores, após previsões de forte receita da companhia americana Micron.

Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,62%, a 42.175 pontos, o S&P 500 avançou 0,40%, a 5.745 pontos, e a Nasdaq ganhou 0,60%, a 18.190 pontos.

Para economias emergentes, em particular, o impulso também veio da valorização de commodities como o minério de ferro e cobre, diante da projeção de maior demanda da China. Na Bolsa de Dalian, o contrato mais negociado do minério de ferro teve alta de 1,75%, a US$ 103,73 a tonelada.

"Um pacote de estímulos econômicos vultoso como o chinês tem melhorado as expectativas de investidores em relação ao desempenho econômico do país, o que ajuda a elevar as expectativas de demandas por commodities", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

"Mostra que aquele pacote de estímulos monetários divulgados há dois dias faz parte de um conjunto mais amplo de ação e demonstra que as autoridades chinesas estão preocupadas com a perda de ritmo do país."
No Brasil, além dos ganhos no mercado de câmbio, isso se refletiu na disparada das ações da Vale, a empresa de maior peso no Ibovespa. A mineradora avançou 6%, e pares do setor também se beneficiaram do otimismo, como Usiminas (5,62%) e CSN Mineração (8,94%).

O avanço na Bolsa só não foi maior por causa da forte queda da Petrobras, que seguiu os preços do petróleo no exterior em meio a notícias de que a Arábia Saudita, maior exportadora da commodity no mundo, abrirá mão de sua meta de preço para aumentar a produção de barris.

Com isso, os papéis preferenciais e ordinários da petroleira perderam 2,15% e 2,09%, respectivamente.

Do outro lado do mundo, as atenções também se voltaram para novos dados econômicos dos Estados Unidos, com investidores em busca de sinais sobre a trajetória dos juros americanos.

O Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuou para 218 mil na semana encerrada em 21 de setembro, abaixo da expectativa de 225 mil consultados pela Reuters.

Antes considerada mais secundária pelos operadores, a leitura de pedidos de auxílio-desemprego tem sido um termômetro semanal para o estado do mercado de trabalho dos Estados Unidos -agora o principal balizador do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para a política monetária.

"Números melhores de emprego significam que o Fed fará um corte de apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião... por um lado, não teremos um corte maior na taxa, mas, por outro, isso indica que a economia está forte, o que é uma boa notícia", disse Melissa Brown, diretora-gerente de pesquisa de decisão de investimento da SimCorp.

As atenções agora se voltam aos dados de inflação do PCE (índice de preços de despesas de consumo pessoal, na sigla em inglês), que serão divulgados na manhã de sexta-feira.

Já no Brasil, o BC (Banco Central) melhorou a projeção de crescimento econômico em 2024 a 3,2%, ante patamar de 2,3% estimado em junho, conforme Relatório Trimestral de Inflação.

No relatório, a expectativa de inflação para este ano também subiu. De 3,96%, no último relatório, ela foi para 4,31% -abaixo dos 4,37% esperados pelo Boletim Focus desta semana.

O BC cita como fatores por trás da alta a possível restrição de oferta de produtos devido ao clima seco e o encarecimento de preços de bens industriais, influenciados pelo avanço dos preços ao produtor, pela depreciação cambial e pelo aumento do imposto sobre o cigarro.

"Considerando o hiato do produto em campo positivo, que indica que a economia doméstica está operando acima da sua capacidade potencial, e os riscos inflacionários, o mercado avalia não haver outra alternativa se não a de intensificar o ritmo de aumentos da [taxa] Selic", avalia André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online.

 

*Informações da Folhapress 

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