Economia

REDUÇÃO

Área plantada de milho encolhe 12% no Estado

Dados consolidados com mapeamento espacial aponta que 1,895 milhão de hectares foram plantados na segunda safra

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A produção da segunda safra 2019/2020 teve o segundo reajuste de área. Conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), com a finalização dos trabalhos de mapeamento realizado pelas equipes técnicas, a área de milho terá redução de 12,79% em relação ao ciclo anterior.

No milho safrinha 2018/2019 a área semeada foi de 2,179 milhões de hectares, para a segunda safra vigente a área consolidada é de 1,895 milhão de hectares. A primeira estimativa já havia sido reduzida, inicialmente a projeção era de 1,977 milhão de hectares que passou para 1,9 milhão de hectares. Os números foram atualizados após a equipe da entidade, por meio do projeto Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga-MS) , observar que o montante plantado foi menor do que o inicialmente previsto.  

“A confirmação da redução de área destinada ao milho de 2ª safra consolidou tendências verificadas desde o início da safra de milho com a redução da janela ideal para semeadura da cultura, em função do atraso do plantio da soja na safra anterior e o risco climático indicado em janeiro de 2020 pela Embrapa, levando produtores a optar pelo plantio de outras culturas de inverno, especialmente milheto, sorgo, feijão, pasto, trigo e aveia”, explicou o presidente da Aprosoja-MS, André Dobashi.

PRODUTIVIDADE

Já a produtividade da safra foi mantida  em 72 sacas por hectare com estimativa de produção de 8,195 milhões de toneladas. Dobashi acrescenta que a produtividade ainda será reavaliada diante da necessidade de acompanhamento da colheita, que ainda está em fase inicial. “Com somente 2,1% colhidos, o equivalente a 40.359 hectares, ainda é muito cedo para indicar a produção estadual, uma vez que se tem observado lavouras com milho em vários estágios e com muita disparidade de quantidade de grãos, o que será um desafio nesta safra”, considerou.

Ainda conforme informações da Aprosoja, as máquinas seguem em campo de forma desacelerada. O clima não deve interferir no desenvolvimento da colheita. De acordo com o Agritempo (Sistema de Monitoramento Agro Meteorológico), a previsão indica que as chuvas alcançarão marca máxima de 5 milímetros.

O preço da saca do milho, no MS, valorizou 3,49% entre 2  e 13 de julho de 2020. O cereal encerrou o período negociado a R$ 38,81. Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 13 de julho, o MS já havia comercializado 47% do milho safrinha 2020, avanço de 6 pontos percentuais do índice apresentando no mesmo período em relação à safrinha 2019.

Loterias

Mega-Sena: Bolão de MS bate na trave e leva fatia do prêmio

A cota com 19 jogadores vai dividir o prêmio superior a R$ 90 mil, confira a lotérica em que o jogo foi feito

27/11/2024 15h45

Bolão de 19 cotas leva uma fatia do prêmio da Mega-Sena com cinco acertos

Bolão de 19 cotas leva uma fatia do prêmio da Mega-Sena com cinco acertos Foto: Agência Brasil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio da Mega-Sena, concurso 2800, nesta terça-feira (26), que teve 73 apostas ganhadoras com cinco acertos, sendo um teste para cardíacos.

Os números sorteados do concurso 2800 foram:

  • 57 - 01 - 46 - 19 - 13 - 50

Entre os sortudos está um grupo de amigos, que adquiriu 19 cotas do bolão em Rio Verde de Mato Grosso (MS) e vai dividir R$94.047,91. Desta vez, o pote da sorte brilhou na Lotérica Rio Verde.

O jogador precisa ficar atento ao prazo de 90 dias para resgatar o prêmio. Caso ninguém apareça, o valor é destinado ao Tesouro Nacional e repassado para o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

Como resgatar o prêmio?

No verso do bilhete, coloque o nome completo e número do CPF, documentos que podem ser apresentados em qualquer agência da Caixa Econômica Federal ou lotéricas.

Caso o prêmio tenha valor superior a R$ 2.259,20, o pagamento somente será feito em agências da Caixa com a apresentação dos seguintes documentos:

  • Recibo de aposta premiada (original);
  • Comprovante de identidade;
  • CPF.


Quanto tempo leva para o pagamento cair na conta?

Quantias iguais ou acima de R$ 10.000,00 têm o prazo mínimo de dois dias para ser transferidas, contando a partir do momento da apresentação da documentação e do bilhete em uma agência.

Valores menores

Já quantias de R$ 1.581,44 (bruto de R$ 2.259,20), que tenham sido feitas no Portal Loterias Caixa, podem ser recebidas em qualquer agência ou unidade lotérica ou pelo Mercado Pago.

Na situação em que o contemplado prefira receber na lotérica, deve apresentar o comprovante da aposta, levar o código de resgate que pode ser gerado por meio do Portal Loterias Caixa, que tem prazo de validade de 24 horas.

Outro modo é gerar um QR Code por aposta premiada, no portal da Caixa, pelo celular, tablet, entre outros. O QR Code possui a validade de 60 minutos e pode ser lido em qualquer unidade lotérica. Com o QR Code, não é necessário imprimir o comprovante.

Como gerar o QR Code?



• No Portal de Loterias, após efetuar login, entrar no menu “Minha Conta” localizado à direita e clicar em “Apostas”;
• Para conferir se uma aposta é premiada, clicar em “Conferir aposta”;
• Quando a aposta for premiada, aparecerá o seguinte texto: “Aposta Premiada/ Clique aqui para saber o valor do prêmio e como resgatá-lo”;
• Ao clicar na frase “Clique aqui para saber o valor do prêmio e como resgatá-lo”, é possível escolher qual será a opção de resgate do prêmio: Unidade Lotérica, Agência ou Mercado Pago;
• Selecionando a opção Unidade Lotérica será apresentada a opção de resgate por meio de impressão do comprovante e código de resgate e, caso o acesso seja realizado via dispositivo móvel, será também apresentado o QR Code com validade de 60 minutos.

Recebendo pela agência

Caso opte por receber em uma agência da Caixa, o titular indicado no comprovante de aposta, ou seu procurador, deve acessar a aposta premiada no Portal Loterias, em (https://www.loteriasonline.caixa.gov.br), selecionar Agência como local de pagamento, imprimir o comprovante de aposta e comparecer a qualquer Agência da Caixa, portando documento de identificação civil.

Mercado pago

Se a opção for receber por meio do Mercado Pago, válida para prêmio líquido de até R$ 1.581,44 (bruto de R$ 2.259,20), você deve acessar a aposta premiada no Portal Loterias, em (https://www.loteriasonline.caixa.gov.br) e selecionar a opção Mercado Pago.

O resgate de prêmios no Mercado Pago somente ocorre em crédito na sua conta nesse meio de pagamento. Eventual solicitação de serviço de transferência de valor da conta do Mercado Pago para conta bancária está submetida às regras daquele provedor (sujeito a tarifas).

Outros detalhes sobre o recebimento de prêmios estão disponíveis no menu “Dúvidas”, no Portal Loterias, em (https://www.loteriasonline.caixa.gov.br), na seção Premiação.

Próximo sorteio: Mega-Sena 2801

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 21 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2801 O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

O sorteio da Mega-Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

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PLEITO MUNICIPIAL

Eleições empregaram mais de 53 mil pessoas em Mato Grosso do Sul

No Brasil, o número chegou a 1,2 milhão de trabalhadores que atuaram principalmente nas atividades de rua

27/11/2024 08h32

De 1,2 milhão de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil, mais da metade (cerca de 669 mil) atuou em atividades de militância e mobilização de rua

De 1,2 milhão de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil, mais da metade (cerca de 669 mil) atuou em atividades de militância e mobilização de rua Correio do Estado/Paulo Ribas

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As eleições municipais realizadas neste ano empregaram 53.032 pessoas em Mato Grosso do Sul. Os dados constam na prestação de contas enviada pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda conforme os registros, em todo o Brasil, o número de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais foi de 1,2 milhão.

No comparativo entre as unidades federativas, o Estado figura como o sexto em que mais trabalhadores foram empregados, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.

Conforme os analistas consultados pelo Correio do Estado, as vagas geradas nas campanhas eleitorais, assim como as das festas de fim de ano, são importantes para a movimentação econômica. 

O mestre em Economia Eugênio Pavão frisa que a movimentação é importante, principalmente porque, nessas ocasiões, parte das pessoas desocupadas consegue renda e, consequentemente, consome. 

“Os empregos temporários são uma importante porta de entrada para as pessoas nesse momento de grande demanda, com impacto na renda, no tributo e no consumo, fazendo crescer a economia local e regional”, avalia.

De 1,2 milhão de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil, mais da metade (cerca de 669 mil) atuou em atividades de militância e mobilização de rua

Para o economista Eduardo Matos, o aumento de pessoas ocupadas, mesmo que de forma temporária, também gira o consumo nos bairros:

“Isso causa um crescimento econômico e promove um fluxo monetário nos bairros e, em muitos casos, nos bairros periféricos, o que até acaba sendo um fator que minimiza as desigualdades. É claro que desigualdade social é algo bem mais complexo, mas algo como isso, essa sazonalidade da economia, contribui muito para muitas famílias”.

"Os empregos temporários são uma importante porta de entrada para as pessoas nesse momento de grande demanda, com impacto na renda, no tributo e no consumo”, Eugênio Pavão, mestre em Economia

Ao traçar um paralelo entre o número de trabalhadores contratados durante a campanha e a população das cidades de Mato Grosso do Sul, observa-se que as 53.032 contratações equivalem ao total de habitantes da quinta maior cidade do Estado.

Esse contingente só é superado pelas populações de Campo Grande (897,9 mil), Dourados (243,3 mil), Três Lagoas (132,1 mil), Corumbá (96,2 mil) e Ponta Porã (92 mil).

Nacional

De 1,2 milhão de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil, mais da metade (cerca de 669 mil) atuou em atividades de militância e mobilização de rua, de acordo com reportagem do Folha de São Paulo.

Esse número real pode ser ainda maior, pois muitos desses trabalhadores foram registrados de forma genérica nas prestações de contas.

Ainda conforme a reportagem, os contratos com pessoas físicas informados à Justiça Eleitoral somam R$ 1,96 bilhão, de um total de R$ 6,22 bilhões em despesas. A maior parte dos gastos, entretanto, foi destinada a empresas.

Os dados indicam que a remuneração média para quem trabalhou em atividades de rua foi de R$ 1.020, valor que varia conforme o local, o tempo e a função exercida. Esses números se referem apenas a contratações diretas realizadas pelas campanhas, mas o impacto eleitoral se estende a outros setores.

A indústria gráfica aumentou as contratações temporárias para atender à demanda dos candidatos. Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), 17% das gráficas do País realizaram contratações temporárias durante o período eleitoral, informa o Folha de São Paulo.

O presidente da Abigraf, Julião Gaúna, explica que o planejamento dessas gráficas começa na fase de pré-campanha, em contato com responsáveis partidários, visando a garantir matéria-prima para a produção de santinhos e panfletos que serão distribuídos nas ruas. 

 “Precisa empacotar, dobrar, separar. É um trabalho praticamente manual mais na linha final. A produção gráfica é toda automatizada”, detalhou à reportagem.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece um limite para a contratação de pessoal a cada eleição, para evitar o uso desses recursos para compra de votos.

Para candidatos a prefeito, o limite de contratações é de 1% do eleitorado, até um máximo de 30 mil eleitores, com uma contratação adicional permitida a cada mil eleitores acima desse teto. No caso de candidatos a vereador, o limite é a metade.

Em Campo Grande, conforme o TSE, os candidatos a prefeito puderam contratar até 916 pessoas. Já os que tentavam uma cadeira como vereador, 458.

Temporários

Ainda de acordo com os analistas econômicos, o efeito percebido na economia estadual durante o período de eleições se intensifica nas contratações temporárias de fim de ano. Ainda não há a divulgação de uma estimativa oficial sobre a contratação temporária para Mato Grosso do Sul.

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG) estima que cerca de 15 trabalhadores temporários serão recrutados para atender a demanda de temporários até o fim de dezembro deste ano.

“Chegamos a esse número com base em uma pesquisa realizada pelo próprio sindicato, em contato direto com as grandes e as médias empresas da cidade”, afirma Carlos Santos, presidente do SECCG.

Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG) apontam que a expectativa é de que 3,5 mil sejam contratados somente no setor de comércio e serviços.

Pavão avalia que a entrada do 13º salário e as renegociações de dívidas dos consumidores permitem que os clientes voltem às lojas, o que acaba fazendo com que o comércio contrate mais.

“Para dar vazão às vendas, são necessárias as contratações de profissionais de vendas temporários, que podem estar no primeiro emprego ou retornando ao mercado. Antigamente, havia um impacto muito grande nas lojas físicas, com volume de vendas bastante intenso, mas com o e-commerce, temos um nível de contratações inferior ao período pré-Covid-19”, finaliza.

O economista Eduardo Matos enfatiza que o regime de contratação temporária é importante para a economia por aumentar a renda em circulação.

“Esse momento do ano, por si só, ele já tem uma renda em circulação maior, tendo em vista o 13º, e justamente por isso aumenta a demanda de alguns setores da economia, o que leva a empregar esse quantitativo maior. Ou seja, é um fluxo circular”, conclui. 

 

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