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Cesta básica em Campo Grande aumentou quase 40% em 12 meses; só em 2020 elevação é de 30,88%

Tomate é o principal vilão com aumento de 60% observado em comparação com outubro

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Dentre as 17 capitais pesquisadas, Campo Grande fica em terceiro no ranking de maior aumento no valor da cesta básica. 

Estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta aumento de 39,57% nos produtos da Cesta Básica nos últimos 12 meses. Somente em 2020 o número está na casa dos 30,88%.

Em nota à imprensa, o órgão afirma que tendo com base o piso nacional de R$ 1,045,00, uma pessoa teria que comprometer, em média 56,33% do salário líquido, após desconto do INSS, somente para adquirir os alimentos da cesta.

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De acordo com o levantamento, uma cesta básica em Campo Grande em novembro de 2020 custa em média R$ 589,08. 

O preço para alimentar uma família de quatro pessoas é de R$ 1.767,24. Dessa forma, o Dieese estima que o mínimo deveria ser 5,06 vezes maior do que o atual, ou R$ 5.289,53.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em novembro, foi de 114 horas e 38 minutos, maior do que em outubro, quando ficou em 108 horas e 02 minutos.

Em Campo Grande, houve aumento de 7,18% no percentual do salário mínimo líquido comprometidos para compra de uma cesta básica: 60,94% em relação a outubro.

Vilões

O tomate foi o produto que mais aumentou no mês com variação de 60%, chegando a valor nominal médio de R$ 6,00 o quilo. 

A batata segue com alta forte também chegando a 57,04% de alta. Como já reportado pelo Correio do Estado, outro vilão é a carne bovina, que teve variação média de 11,88%.

Outros itens em alta, na comparação com outubro: banana (22,04%), arroz (10,04%), óleo de soja (8,41%), açúcar cristal (5,94%), farinha de trigo (5,04%), manteiga (1,88%) e pão francês (1,76%).

Na ponta contrária, estão as baixas mais expressivas, puxada pelo litro do leite, que caiu -3,36%, comercializado em média a R$4,60, marcando o terceiro mês consecutivo de quedas.

Itens que registraram redução de preços em relação a outubro: feijão carioquinha (-1,48%) - pelo segundo mês seguido, e café em pó (-1,25%).

Pandemia

Segundo a nota, o Dieese afirma que em março deste ano as coletas de preços presenciais foram interrompidas devido à Covid-19. 

No último mês, os técnicos de Campo Grande voltaram ao comércio. Durante a paralisação, o órgão afirma que usava um sistema de verificação de preços à distância.

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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