Economia

MATO GROSSO DO SUL

Chuvas irregulares ameaçam safra de soja no sul de MS

Em Dourados, 30% das áreas plantadas apresentam perdas expressivas, segundo especialistas

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A estiagem e a irregularidade das chuvas já afetam significativamente a safra de soja na região sul de Mato Grosso do Sul. Em Dourados, 30% das áreas plantadas apresentam perdas expressivas, e a previsão meteorológica para os próximos 15 dias não aponta chuvas em volume suficiente para reverter o cenário.

Segundo o engenheiro-agrônomo e consultor Ângelo Ximenes, a estiagem, associada a chuvas mal distribuídas e de baixo volume, pode reduzir em até 30% a produtividade da soja na região. 

“Dos 250 mil hectares plantados, pelo menos 30% estão comprometidos pela falta de água. A soja precisa de aproximadamente 7 milímetros de água por dia para um desenvolvimento saudável na fase reprodutiva e de formação do grão, o que totaliza cerca de 49 mm [de água] por semana. A previsão atual indica chuvas entre 15 mm e 20 mm nas próximas duas semanas, bem abaixo do necessário”, explica.

Ximenes destaca ainda que dois fatores agravaram a situação. O primeiro foi o plantio antecipado, em setembro, com foco no milho safrinha.

Nesse período, o solo ainda apresentava baixa umidade. Além disso, a fuligem proveniente das queimadas no Pantanal prejudicou a radiação solar, essencial para o processo de fotossíntese e desenvolvimento das plantas.

“A soja depende de um fotoperíodo adequado, ou seja, da quantidade de luz solar recebida diariamente para realizar a fotossíntese e crescer. A fuligem impediu a penetração da luz nas folhas, comprometendo a nutrição e a formação das vagens”, ressalta o consultor.

Já os produtores que optaram por plantar em outubro, fora do período ideal para o milho safrinha, sofreram menos com a escassez de chuvas, pois encontraram o solo em condições mais adequadas.

DESENVOLVIMENTO

Outro especialista, o engenheiro-agrônomo e consultor Otávio Vieira de Mello, alerta para as perdas generalizadas na região sul do Estado. Ele menciona que Dourados, Ponta Porã e Itaporã apresentam situações preocupantes.

“Estamos no período mais crítico da soja, a formação do grão, que exige maior demanda hídrica. Infelizmente, não há previsão de chuvas suficientes para atender a essa necessidade”, afirma Mello.

Segundo ele, as últimas três safras já foram prejudicadas pela seca, reflexo do fenômeno climático La Niña. 

“Na região do Guassu, a expectativa média de colheita era de 56 sacas por hectare. No entanto, estamos observando rendimentos em torno de 25 sacas por hectare, o que levou muitos produtores a acionar o seguro agrícola”, aponta o consultor.

ESTADO

Dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), divulgados em 17 de dezembro, confirmam o impacto climático. Na região sul, que inclui municípios como Itaporã, Douradina, Deodápolis, e Glória de Dourados, 20% das lavouras em Dourados apresentavam algum tipo de problema. Em Fátima do Sul e Glória de Dourados, o índice de áreas afetadas subiu para 30%.

O levantamento também aponta a presença de plantas daninhas e pragas, como capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), milho tiguera (Zea mays), percevejo-marrom (Euschistus heros) e lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), embora em incidência considerada baixa.

Apesar do cenário adverso em algumas áreas, a estimativa para a safra de soja 2024/2025 é de crescimento. O relatório do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS) estima um aumento de 6,8% na área plantada, totalizando 4,501 milhões de hectares, e uma produtividade média de 51,7 sacas por hectare. A produção esperada é de 13,977 milhões de toneladas, conforme já adiantado pelo Correio do Estado.

Ainda conforme o relatório, as previsões climáticas indicam chuvas entre 500 mm e 800 mm no período de dezembro a fevereiro, próximas à média histórica.

“Essa condição pode beneficiar as lavouras em fase de enchimento de grãos, entre dezembro e março. Ainda assim, o cumprimento do calendário de aplicação para controle de pragas e doenças será fundamental para garantir bons resultados”, detalha o relatório. 

O plantio foi concluído em todo o Estado em meados de dezembro de 2024. De acordo com o coordenador técnico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), Gabriel Balta, a semeadura foi concluída com uma avaliação pior que na safra anterior porque, apesar de um maior porcentual das lavouras estar em boas condições, as em condições ruins também aumentaram. 

“Concluímos o plantio da soja com 90,4% das lavouras em boas condições, 7% em condições regulares e 2,6% em condições ruins. Comparando com o mesmo período da safra 2023/2024, tínhamos 89,3% das lavouras em boas condições, 10% em condições regulares e 0,7% em condições ruins”.

Dos 4,5 milhões de hectares plantados, 4 milhões de hectares se encontram em boas condições de desenvolvimento, outros 315,3 mil hectares em crescimento regular e 118,8 mil hectares em situação ruim. 

Entre as regiões, o oeste (98,2%) e o sudoeste (97,4%) de Mato Grosso do Sul têm o maior porcentual de lavouras com condições boas de desenvolvimento. Já os menores porcentuais são aferidos nas regiões sul, com 80% das lavouras em boa situação, e sul-fronteira, com 77,2%.

A colheita no Estado está prevista para começar na segunda quinzena de janeiro, com pico entre os dias 14 de fevereiro e 21 de março, abrangendo 86% da produção. O período se estenderá até o dia 18 de abril.

Embora a expectativa para a safra estadual seja otimista, os desafios enfrentados na região sul, especialmente em Dourados e municípios vizinhos, mostram que a estiagem e outros fatores climáticos seguem sendo ameaças à produtividade. 

Os especialistas recomendam atenção redobrada ao manejo das lavouras, especialmente em períodos críticos, como o de enchimento de grãos. Além disso, reforçam a importância de mecanismos de proteção, como o seguro agrícola, e controle de pragas para minimizar os prejuízos dos produtores afetados pela seca.

*Colaborou Súzan Benites

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SALDO POSITIVO

Exportação de carne dispara em MS mesmo sob tarifaço

Entre julho e novembro deste ano, o Estado exportou 165,4 mil toneladas, alta de 13%

20/12/2025 08h40

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países Gerson Oliveira/Correio do Estado

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As exportações de carne bovina seguem em ritmo de crescimento no fim deste ano. Em Mato Grosso do Sul, entre os meses de julho e novembro, o Estado embarcou 165,4 mil toneladas de carne, volume 13% maior que o de todo o primeiro semestre, quando foram embarcadas 145,9 mil toneladas.

Os dados divulgados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontam que o volume também é 18% superior ao resultado do segundo semestre de 2024, quando foram contabilizadas 140,4 mil toneladas destinadas à exportação.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), em relação ao volume financeiro movimentado, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países.

São US$ 516 milhões a mais que o US$ 1,2 bilhão comercializado nos 12 meses do ano passado.

As vendas de carne bovina aumentaram mesmo com o tarifaço da gestão de Donald Trump, que começou a valer em abril com taxa de 10% e que foi reajustado em mais 40% em agosto. As tarifas foram retiradas em 21 de novembro, e o resultado poderá ter reflexo apenas neste mês.

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros paísesEstado registrou aumento das vendas ao mercado internacional - Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A tendência de aumento e resiliência ainda deve permanecer, conforme avaliação da consultora de economia da Famasul, Eliamar Oliveira.

“Mesmo que dezembro tradicionalmente registre leve desaceleração em relação a novembro, a projeção aponta para um fechamento forte, com expectativa de superar 90 mil toneladas no quarto trimestre, repetindo o desempenho do trimestre anterior, que alcançou 94,6 mil toneladas. Esse comportamento confirma a consistência da demanda internacional pela carne produzida no Estado e reforça a importância da pecuária sul-mato-grossense nas exportações do agro brasileiro”, expressa.

Eliamar pontua que a intensificação do confinamento reflete o avanço de sistemas produtivos mais eficientes. São técnicas que reduzem o ciclo de engorda e permitem maior regularidade no abastecimento da indústria, de acordo com a consultora.

“Entre julho e novembro, o abate total em MS cresceu 6%, em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o abate de animais jovens, entre 13 e 24 meses, aumentou 7%, evidenciando o efeito direto dessas tecnologias na previsibilidade da oferta, especialmente no segundo semestre”, contextualiza.

“O uso ampliado de instrumentos de gestão de risco, como travas de preços, contribui para mitigar a volatilidade do mercado, garantir maior segurança sobre a rentabilidade e dar equilíbrio financeiro ao produtor, mesmo em cenários de custos elevados”, completa Eliamar.

MERCADO INTERNO

O relatório Agro Mensal do Itaú BBA aponta que, mesmo com as exportações aquecidas em outubro, o forte crescimento dos abates ampliou a disponibilidade interna de carne, acima do normal para a época.

Ainda assim, o boi gordo apresentou reação no início de outubro e avançou cerca de 5,6% até meados de novembro, movimento acompanhado por uma valorização ainda maior da carcaça casada, que subiu 7,9% no período.

Guilherme Bumlai, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), comenta que, neste fim de ano, o grande fator que tem impedido uma queda nos preços da arroba é justamente o aumento das exportações.

“Se não fosse esse desempenho mais forte no mercado internacional, a pressão seria nitidamente de baixa, porque o ritmo de abates segue elevado e o mercado interno não tem mostrado força suficiente para absorver toda essa oferta. As exportações, portanto, têm cumprido um papel essencial de sustentação da estabilidade atual”, detalha.

Bumlai ainda afirma que houve uma expectativa não realizada de valorização da arroba. “Por outro lado, é verdade que muitos produtores esperavam uma arroba mais valorizada para este fim de ano, algo que não se concretizou. O mercado está firme, porém, sem espaço para altas expressivas enquanto o consumo doméstico não reagir”, observa.

Eliamar corrobora que o desempenho robusto das exportações, ao mesmo tempo em que a produção apresentou crescimento moderado, acarretou menor disponibilidade interna de carne bovina ao longo do ano.

“Como resultado, a oferta doméstica permaneceu mais ajustada, o que se refletiu em valorização dos preços no mercado interno. No atacado paulista, o preço médio dos cortes bovinos ficou cerca de 26% acima do observado no mesmo período do ano anterior”.

FUTURO

Para 2026, os especialistas concordam que o cenário tem forte tendência positiva. O Itaú BBA fala em uma entrada no fim do ano com fundamentos sólidos: oferta elevada, exportações robustas e um mercado interno que, embora pressionado, deve operar com maior equilíbrio com o avanço das chuvas e a melhora das pastagens.

“Com a esperada redução gradual da oferta, fruto da virada do ciclo pecuário, e se houver melhora no consumo interno, aí, sim, teremos condições mais claras para uma recuperação de preços. A combinação de exportações fortes e mercado doméstico mais aquecido deve permitir um início de ano melhor para o produtor. Hoje, estamos em um momento de sustentação, em 2026, podemos entrar em um momento de valorização”, considera Bumlai.

A consultora da Famasul ainda ressalta que a expectativa para o mercado no encerramento deste ano é de manutenção do bom ritmo de exportações, o que ajuda a absorver parte da oferta. 

“No início de 2026, a combinação de pastagens mais estruturadas, oferta gradualmente mais ajustada e demanda externa consistente cria condições para um cenário de preços mais firmes. A tendência é de transição para um período de maior sustentação da arroba, acompanhando o início de um ciclo de oferta mais curta e um ambiente internacional ainda favorável à carne bovina brasileira”, conclui Eliamar.

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sem gratificação natalina

Em crise, Santa Casa parcela 13º salário de servidores em três vezes

Décimo terceiro será pago em janeiro, fevereiro e março de 2026

20/12/2025 08h25

Hospital Santa Casa de Campo Grande é o maior, mais importante e principal hospital de MS

Hospital Santa Casa de Campo Grande é o maior, mais importante e principal hospital de MS Gerson Oliveira

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Hospital Santa Casa deixou de pagar o 13º salário integral dos servidores em dezembro. A partir disso, prometeu realizar o pagamento em três parcelas: janeiro, fevereiro e março, o que gerou revolta entre os funcionários.

De acordo com a lei, o 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro.

Anteriormente, o Governo de Mato Grosso do Sul aportava a 13ª parcela da contratualização a todos os hospitais filantrópicos do Estado.

Mas, conforme repassado pela assessoria de imprensa do hospital, informou que neste ano não haverá o repasse integral em dezembro, mas sim parcelado em três vezes nos primeiros meses de 2026.

Confira a nota divulgada pela Santa Casa:

"A Santa Casa informa que em anos anteriores o Governo do Estado aportava a 13ª parcela da contratualização a todos os hospitais filantrópicos de MS. Neste ano informou que não haverá o repasse e o Secretario de Saúde, Dr. Mauricio Simões, informou à Federação das Filantrópicas (FHEBESUL) que fará o repasse em três parcelas nos meses de janeiro, fevereiro e março. A Santa Casa transmitiu a informação aos sindicatos e seguirá buscando outros meios para solucionar a questão, mas até o momento sem precisão".

O Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo de MS para saber o porquê o pagamento não pode ser feito em parcela única, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

Os funcionários estão revoltados, inclusive alguns cogitam entrar em greve, como os enfermeiros.

CRISE FINANCEIRA

A Santa Casa está em crise financeira há anos. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Santa Casa gasta por mês R$ 1 milhão a mais do que recebe.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre governo federal, Prefeitura de Campo Grande e governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Porém, o hospital alega que o valor não seria suficiente para suportar a demanda atual da unidade de saúde, além de não sofrer reajuste desde 2023.

Sem a solução com o poder público, a instituição foi à Justiça pedir que, caso a renovação fosse feita, o repasse mensal precisaria ser corrigido para R$ 45,9 milhões (R$ 550,8 milhões por ano), além da recomposição retroativa referente aos últimos dois anos sem aumento.

Segundo documento que o Correio do Estado obteve com exclusividade, o hospital tinha um teto de R$ 46.907.889,12 para ser gasto em 2024 com internações de alta complexidade – serviços e procedimentos que exigem alta tecnologia, alto custo e infraestrutura especializada.

Porém, a entidade ultrapassou em cerca de R$ 2,5 milhões deste montante, o que resultou em um gasto operacional de R$ 49.484.607,38.

No balanço mês a mês, apenas em setembro a Santa Casa conseguiu operar as internações de alta complexidade dentro do teto, com R$ 3.825.922,38, menos de R$ 100 mil abaixo do limite mensal (R$ 3.908.990,76).

Por outro lado, outubro, segundo as informações do hospital, foi o pior mês, com gasto que chegou a R$ 4,6 milhões. Na média mensal, a instituição operou R$ 214,7 mil a mais do que o estipulado pelo teto.

De acordo com relatório anual divulgado pelo hospital em março deste ano, 2024 fechou com prejuízo de R$ 98,3 milhões, bem distinto do apresentado em 2023, quando fechou com superavit de R$ 27,5 milhões.

Ao longo dos anos, o deficit acumulado da Santa Casa soma R$ 514,8 milhões. Outro fator que ajuda a explicar a conta fechando no vermelho são os constantes empréstimos que a instituição faz.

No mesmo relatório é possível constatar que o hospital ainda teria que pagar R$ 256.916.856,00 por causa de empréstimos e financiamentos, desses R$ 16.141.304,00 em circulantes (12 meses, considerado curto prazo no mundo financeiro) e R$ 240.775.552,00 em não circulantes (longo prazo).

Em relação ao repasse financeiro, 56% (R$ 18,3 milhões) é de responsabilidade do Governo Federal. Os outros 44% são oriundos do Estado (R$ 9 milhões) e do Município (R$ 5,2 milhões).

13º SALÁRIO

Todos os trabalhadores com carteira assinada têm direito ao 13º salário, incluindo os que trabalham em regime de tempo parcial ou intermitente.

O cálculo do 13º salário é feito com base no salário bruto do trabalhador. Para calcular, você divide o salário bruto por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados no ano.

No 13º salário, são feitos descontos de INSS e IRRF. O valor dos descontos depende do salário bruto e da faixa de renda do trabalhador.

O 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro. 

Em 2025, como o dia 30 caiu num domingo, o prazo final para depósito foi antecipado para a sexta-feira, 28 de novembro.

A segunda parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro. Em 2025, o prazo final para o depósito é 19 de dezembro, sexta-feira.

Veja quem tem direito ao 13º:

  • Trabalhadores com carteira assinada (CLT)
  • Trabalhadores domésticos
  • Aposentados e pensionistas do INSS (em 2025, as parcelas para este grupo foram antecipadas para os meses de abril e maio)
  • Trabalhadores afastados por auxílio-doença ou licença-maternidade (recebem valor proporcional)

A empresta/órgão/instituição que deixa de pagar o décimo terceiro dentro do prazo comete uma infração trabalhista e fica sujeita a diversas penalidades, como:

  • Multas Administrativas: A empresa pode ser autuada pelo Ministério do Trabalho, com multa aproximada de R$ 170,25 por empregado prejudicado. O valor pode dobrar em caso de reincidência.
  • Correção e Juros: O pagamento em atraso deve ser feito com correção monetária e juros, conforme previsto na Súmula 381 do TST.

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