Economia

AGRO

Colheita do milho entra na reta final e Estado ganha destaque mundial

A produção de milho em Mato Grosso do Sul é maior que em cerca de 179 países

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A segunda safra está na etapa final no Estado e a expectativa do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga/MS) é a colheita de 8,65 milhões de toneladas de milho.  

Comparando os números de Mato Grosso do Sul com os de outros países, levantados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Estado seria o 14º maior produtor do grão do mundo.

Ainda de acordo com o Siga-MS, a área destinada ao plantio do milho está prevista em 1,895 milhão de hectares e produtividade média de 76 sacas por hectare.

“O agro não para e isso se deve tanto ao perfil da atividade, de baixa densidade demográfica, como ao empreendedorismo do produtor rural sul-mato-grossense”, apontou o secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel.

O período da semeadura do milho, de março a julho, foi marcado pela irregularidade das chuvas.  

Segundo a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), as geadas não comprometeram de forma significativa a produtividade e a qualidade avaliada nas lavouras.  

E apesar da colheita começar atrasada, a produtividade foi acima do que inicialmente previsto.

Ranking

O Brasil aparece em terceiro lugar no ranking, atrás somente dos Estados Unidos e China.  

Em seguida, estão a União Europeia, Argentina, Ucrânia, Índia, México, Rússia, Canadá, África do Sul, Indonésia e Nigéria.

DESEMPENHO

Economia de MS deve crescer quatro vezes mais que a do País

Estado se apoia na retomada da agropecuária e em indústrias exportadoras para manter bonança econômica, enquanto o Brasil avança em ritmo quase estável

05/12/2025 09h00

Paulo Ribas

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O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul segue em trajetória de expansão superior à da economia brasileira, sustentado pelo desempenho do agronegócio e pelo ciclo de maturação de cadeias industriais conectadas à demanda externa.

Conforme os Cenários Regionais da Resenha Regional elaborada pelo assessoramento econômico do Banco do Brasil, enquanto o PIB total brasileiro é projetado em 2,2%, o do Estado é estimado em 4,8%.

Nesse cenário, o governador Eduardo Riedel (PP) destacou confiança no ritmo estadual e projetou números ainda maiores do que os sinalizados no radar das instituições.

Em evento na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo, Riedel afirmou que “o Estado fez crescer em 2023 mais de 13% o seu PIB, e em 2025 com certeza entregará pelo menos três a quatro vezes [mais que] o crescimento do Brasil”.

Em paralelo à dinâmica setorial que favorece MS, o PIB brasileiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), variou apenas 0,1% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, sinalizando crescimento quase estável.

O documento também ressalta que, em 2024, MS enfrentava cenário de retração de 17,6% no PIB agropecuário.

A resenha regional projeta um crescimento do PIB agropecuário nacional de 8,2% neste ano e o de MS, em 17,2%. O PIB industrial brasileiro deve ser de 1,7% e o estadual, de 2,1%. Já o setor de comércio e serviços do Brasil tem avanço projetado de 2,2% neste ano e o do Estado, de 2,7%.

Para o doutor em Economia Michel Constantino, o contraste entre o desempenho sul-mato-grossense e o ritmo nacional revela falhas severas do governo federal na condução do desenvolvimento econômico. Segundo ele, a gestão em Brasília (DF) falhou na estruturação de um plano de crescimento baseado em pilares essenciais.

“O governo federal não fez o dever de casa. A tarefa era ter um plano de desenvolvimento baseado em investimentos na educação, na segurança, na saúde e na economia. Falhou em todos. Sem planos, gastou dinheiro em aumento de salários, cargos, ministérios, atividades em que não somos competitivos, como navios e chips, e transferência de renda para grandes empresas”, critica.

Constantino acrescenta que o resultado dessa condução empurrou o País para um quadro inflacionário persistente, ampliou juros e comprometeu políticas fiscais que antes funcionavam como travas de proteção às contas públicas.

“Com isso, a inflação aumentou, a taxa de juros aumentou, a dívida pública explodiu e acabaram com o teto de gastos. Então, quem está na contramão [de MS] é o Brasil, o governo federal, que mais uma vez perde a oportunidade de fazer crescer a economia, melhorar a vida das pessoas e se transformar em uma potência verde, inclusiva, digital e sustentável, como fez Mato Grosso do Sul, que teve um plano claro de desenvolvimento e está na mão correta da estrada da prosperidade”.

CRÍTICA

Essa visão crítica converge para o cenário descrito na resenha do Banco do Brasil, que aponta limites estruturais ao crescimento cíclico brasileiro neste ano, principalmente pela redução no ritmo do setor de serviços e no consumo doméstico.

O mestre em Economia Eugênio Pavão ponderou que o ciclo de juros altos começa a esfriar a economia nacional, mas MS reúne condições únicas para se blindar desse movimento.

“A alta de juros, usada desde a metade do ano para fazer convergir o índice de inflação para baixo do teto, está começando a interferir na economia, com leve queda, esfriando assim a demanda por bens e serviços”.

Pavão reforça que a expectativa é de queda adicional na atividade doméstica nos próximos meses, mas que o Estado deve manter a “bonança” graças à atração de capitais privados para setores de implantação gradual e de maturação longa, com foco em exportações.

“MS atraiu grandes investimentos no setor de florestas e na indústria de papel e celulose, com atração por meio de infraestrutura e benefícios fiscais. Tem índice de crescimento na contramão de várias economias regionais e, enquanto estiver implantando indústrias com forte demanda internacional, vai crescer até a maturação da atividade”.

Segundo o economista, nem o tarifaço dos Estados Unidos afetou MS até aqui, pois o Estado encontrou compensação em outros mercados, como Ásia e Oriente Médio, garantindo resiliência e fôlego à cadeia produtiva local, que segue com forte demanda internacional.

“Nem mesmo o tarifaço dos EUA afetou os principais setores de MS, pois o Estado encontrou compensação pela alta da demanda em outros mercados, como o asiático e o Oriente Médio. O PIB estadual deve se manter em bonança ainda por algum tempo”.

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LOTERIAS

Resultado da Timemania de ontem, concurso 2327, quinta-feira (04/12): veja o rateio

A Timemania realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

05/12/2025 08h30

Confira o rateio da Timemania

Confira o rateio da Timemania Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2327 da Timemania na noite desta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025. A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 58 milhões.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 13 apostas ganhadoras, (R$ 41.755,97)
  • 5 acertos - 457 apostas ganhadoras, (R$ 1.696,86)
  • 4 acertos - 9.055 apostas ganhadoras, (R$ 10,50)
  • 3 acertos - 88.387 apostas ganhadoras, (R$ 3,50)

Time do Coração: ATLETICO /GO - 32.584 apostas ganhadoras, (R$ 8,50)

Confira o resultado da Timemania de ontem!

Os números da Timemania 2327 são:

  • 42 - 46 - 73 - 35 - 71 - 07 - 04
  • Time do Coração: Atlético / GO 

O sorteio da Timemania é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Timemania 2330

Como a Timemania tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 6 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 2330. O valor da premiação está estimado em R$ 60 milhões.

Para participar dos sorteios da Timemania é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 10 dente as 80 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de três a sete números, ou o time do coração;

Como jogar a Timemania

A Timemania é a loteria para os apaixonados por futebol. Além de o seu palpite valer uma bolada, você ainda ajuda o seu time do coração.

Você escolhe dez números entre os oitenta disponíveis e um Time do Coração. São sorteados sete números e um Time do Coração por concurso. Se você tiver de três a sete acertos, ou acertar o time do coração, ganha.

Você pode deixar, ainda, que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9, ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 10 dezenas, a probabilidade de acertar sete números ganhar o prêmio milionário é de 1 em 26.472.637, segundo a Caixa.

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