Economia

EMPRÉSTIMO

Consignado pode ser solicitado por 304 mil beneficiários em MS

Linha de crédito tem juros que variam de 2,89% a 3,45% ao mês; economistas alertam sobre cuidados que os segurados do Auxílio Brasil e do BPC precisam ter ao comprometer a renda com financiamento

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A Caixa Econômica Federal liberou R$ 1,8 bilhão em empréstimos consignados para 700 mil beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em apenas três dias de operação.

A medida que libera a concessão de empréstimos aos beneficiários foi sancionada na primeira semana de agosto, mas as contratações só começaram no dia 11 de outubro. 

Em coletiva realizada na segunda-feira, a presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que o valor médio do empréstimo está em torno de R$ 2,6 mil.

Em Mato Grosso do Sul, são 304.042 beneficiários dos dois programas que estão aptos a contratar empréstimos. Economistas alertam para que empréstimos só sejam contratados em extrema necessidade.

Conforme dados do Ministério da Cidadania, atualmente, 209.772 famílias recebem o Auxílio Brasil e outras 94.270 o BPC.

Somente o Banco Pan, a Caixa, a Pintos S/A Créditos (Pincred) e a QI Sociedade de Crédito Direto S/A (meutudo) estão oferecendo o produto.

Segundo informou o Banco Pan ao Infomoney, a instituição está seguindo adiante apenas com os cadastros que já foram pré-aprovados e não receberá novas propostas.

As taxas de juros praticadas atualmente variam de 2,89% ao mês pelo Pincred a 3,45% ao mês pela Caixa. Dos cinco maiores bancos do Brasil, apenas a Caixa vai operar a linha.

Os demais grandes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil preferiram não oferecer o crédito por considerarem o perfil do público-alvo muito arriscado. 

Para os contratos firmados até 31 de outubro, os descontos nos benefícios já começarão a ser feitos a partir de novembro.

Os beneficiários podem comprometer até 40% do valor que recebem por mês para pagar o empréstimo, por um prazo máximo de 24 meses (ou dois anos).

O comprometimento mensal para pagar o empréstimo pode ser de até 40% do valor do benefício.

Como o valor do BPC atualmente é de 1 salário mínimo (R$ 1.212), é possível comprometer até R$ 484,40 por mês. Já no Auxílio Brasil, o limite de 40% vale sobre o valor permanente do benefício (de R$ 400).

Os atuais R$ 600 só estão garantidos pelo governo federal até dezembro, então o beneficiário poderá descontar até R$ 160 por mês, no prazo máximo de dois anos.

Conforme informações do governo federal, o valor do empréstimo será depositado pela instituição financeira na mesma conta pela qual é feito o pagamento do benefício, em até dois dias úteis após a contratação do consignado. 

Segundo o regulamento, os bancos estão impedidos de cobrarem taxas de abertura de crédito e qualquer tipo de taxa de administração dos beneficiários dos programas sociais. 

Cautela

De acordo com o doutor em Economia e professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) Mateus Abrita, o limite estipulado é uma boa notícia, mesmo assim, os contratantes devem manter a cautela.

“Embora o limite de juros seja uma medida muito importante, ainda assim é importante ter muito cuidado para não se endividar em ‘bola de neve’”, alerta.

Para o mestre em Economia Eugênio Pavão, com o intuito de atingir uma parcela da população em risco alimentar, medidas ligadas ao consignado colocam em risco as finanças pessoais e a capacidade de subsistência dos mais pobres. 

“Enquanto vimos que alguns países emprestaram para a população com juros zero ou negativos, o governo brasileiro busca ampliar o crédito para ‘bombar’ o PIB, com a modalidade de empréstimo com juros e prazo de até 24 meses, colocando em risco os mais vulneráveis”, critica. 

O doutor em Economia Michel Constantino pondera que, historicamente, o brasileiro tem um perfil de pouca educação financeira.

“É importante o uso com limites desse recurso. O empréstimo não reduz o recebimento, ele antecipa o recebimento, e esse é o ponto importante. As famílias devem avaliar com cuidado essa antecipação, para valer a pena comprar hoje ou deixar para o futuro”.

Para Abrita, essa modalidade de empréstimo é muito arriscada para as famílias e deve ser tratada com cautela.

“Para pessoas em situação de vulnerabilidade e sem educação financeira, é recomendado que se pegue o consignado apenas em caso de absurda necessidade, senão o benefício fica todo para o pagamento dos altíssimos juros”, alerta.

Alternativas

O economista Fábio Nogueira comenta que a linha, apesar de ser limitada a valores baixos, é uma chance que as famílias têm de organizar o orçamento.

Ele cita que a média do empréstimo pessoal em agosto deste ano ficou em 7% ao mês na maioria dos bancos pesquisados no período. 

“Para aqueles que estiverem endividados e utilizarem o Auxílio Brasil para regularizarem suas vidas, é uma vantagem e tanto, pois poderão, dependendo da dívida que possuem, dar um fôlego em relação a essa preocupação”, explica. 

A outra opção, segundo ele, seria investir em uma atividade econômica própria, algum microempreendimento que, além de trazer renda, facilite a quitação do consignado.

O especialista, entretanto, critica a falta de orientação antes de o recurso estar disponível. 

“Creio que os bancos poderiam, antes de liberar o empréstimo, orientar as pessoas no uso desses recursos, pois, pelo fato de ser um recurso público, deveria ter esse aspecto social, não emprestar por emprestar e ter lucro”, conclui.

Ministério Público pede a suspensão

Estadão Conteúdo

O Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu a suspensão da oferta do crédito consignado do Auxílio Brasil pela Caixa, citando possível “desvio de finalidade” e uso “meramente eleitoral”. 

No pedido de medida cautelar, o subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, afirma que, apesar da lei que prevê o consignado, o “assombroso montante” de R$ 1,8 bilhão em crédito já liberado em três dias de existência da modalidade “impõe dúvidas sobre as finalidades perseguidas mediante essa atividade”. 

“Bem como sobre se vem sendo respeitados procedimentos destinados a salvaguardar os interesses do banco e, por consequência, o interesse público”, completa. Ele pede que a suspensão das concessões seja feita até que o TCU se manifeste definitivamente sobre o assunto.

Furtado cita a proximidade do segundo turno das eleições e a posição de desvantagem do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto ante o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sendo assim, “tudo indica”, diz o subprocurador, que trata-se de uma medida para atender interesses político-eleitorais.

Crédito aos beneficiários 

Instituições oferecem empréstimo consignado do Auxílio Brasil e do BPC.

  • Em Mato Grosso do Sul, 304.042 pessoas podem recorrer ao consignado;
  • O empréstimo começou a ser oferecido no dia 11 de outubro e permite aos beneficiários dos programas assistenciais antecipar parte dos benefícios. Em troca, um valor mensal será descontado das parcelas do Auxílio Brasil ou do BPC e será cobrada uma taxa de juros de quem contratar;
  • A tomada de crédito pode ser feita pelo responsável familiar do beneficiário do Auxílio Brasil ou do BPC, diretamente nas instituições financeiras habilitadas pelo Ministério da Cidadania;
  • Só o Banco Pan, a Caixa, a Pintos S/A Créditos (Pincred) e a QI Sociedade de Crédito Direto S/A (meutudo) já estão oferecendo o produto. O Pan ressalva que está seguindo adiante apenas com os cadastros que já foram pré-aprovados e que não receberá novas propostas;
  • As taxas de juros praticadas atualmente são de 2,89% ao mês pelo Pincred, 3,39% ao mês pelo Meu tudo/QI e de 3,45% ao mês pela Caixa;
  • As pessoas que recebem o Auxílio Brasil ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC) podem comprometer até 40% do valor do benefício por mês para pagar o empréstimo, por um prazo máximo de 24 meses (ou dois anos);
  • A parcela mensal para pagar o empréstimo pode ser de até 40% do valor do benefício. Como o valor do BPC atualmente é de 1 salário mínimo (R$ 1.212), é possível comprometer até R$ 484,40 por mês;
  • No caso do Auxílio Brasil, o limite de 40% vale sobre o valor permanente do benefício — que é de R$ 400. Os atuais R$ 600 só estão garantidos pelo governo federal até dezembro, então o beneficiário poderá descontar até R$ 160 por mês, no prazo máximo de dois anos.

 

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ENTREVISTA - CARLOS MELKE

"Todo fim de ano a gente corre atrás de que os parlamentares destinem as emendas"

Presidente do São Julião, Carlos Melke fala sobre a administração da unidade, que sobrevive a partir de recursos da prefeitura e de repasses feitos por meio de deputados e senadores com recursos do governo federal

23/11/2024 09h30

Carlos Melke, presidente da Associação Beneficente São Julião, administradora do Hospital São Julião

Carlos Melke, presidente da Associação Beneficente São Julião, administradora do Hospital São Julião Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Formado em engenharia civil, o atual presidente do Hospital São Julião, Carlos Melke, destacou ao Correio do Estado a trajetória de sucesso da entidade, que é a terceira do País em referência oftalmológica.

Com 83 anos de existência e mais de 50 anos sob administração da Associação Beneficente São Julião, o hospital tem uma história marcada pelo compromisso com a população e pela excelência no atendimento 100% gratuito.

Melke relatou que o São Julião sobrevive e prospera graças a uma combinação de gestão estratégica e parcerias sólidas. Ele enfatizou o papel crucial das emendas parlamentares, que complementam o financiamento e permitem à instituição manter a qualidade e a continuidade dos seus serviços. 

O gestor descreveu o Hospital São Julião como um modelo de como as instituições de saúde devem operar, combinando trabalho voluntário, gestão eficiente e responsabilidade social. 

Ele acredita que o hospital, ao longo de suas mais de oito décadas de existência, não apenas vem cumprindo o seu papel na saúde pública, mas também tem padrões estabelecidos elevados de compromisso comunitário e excelência em saúde.

Desde 2022, Melke é presidente da associação que administra o Hospital São Julião. Sob sua gestão, a instituição tem mantido um equilíbrio financeiro com o apoio de emendas parlamentares e parcerias com o Estado e a prefeitura, garantindo atendimento de qualidade. Confira a entrevista a seguir.

Muitos hospitais beneficentes e filantrópicos tem passado por problemas financeiros. Como está o São Julião nesse quesito?

O São Julião é um grande exemplo de como um hospital tem que ser gerido, tem que ser administrado, sendo essa uma sequência de boas administrações. Foram poucos presidentes aqui no Hospital São Julião durante seus 83 anos de existência, em que há mais de 50 é administrado pela associação.

Nós somos um hospital privado, essencialmente filantrópico, que só atende o Serviço Único de Saúde [SUS]. Ninguém aqui se remunera com nada, nosso trabalho é voluntário, aqui ninguém tem nenhuma remuneração. 

E as administrações são acompanhadas da participação do governo do Estado, da Prefeitura de Campo Grande e, principalmente, dos parlamentares, deputados e senadores que a gente tem que reverenciar pelas suas emendas. São elas complementam a nossa operação.

E grande parte dos nossos parlamentares, a maioria deles, é sensível [à causa], até porque eles têm a obrigação pela Constituição de destinar uma parte dessas emendas para a saúde. E eles, todos os anos, disponibilizam uma parte desse recurso [ao São Julião]. É o que se espera que seja feito, uma vez que eles são os protagonistas da saúde.


Como o hospital equilibra suas contas?

O São Julião não tem um passivo financeiro, não tem nenhuma conta atrasada, nenhuma. Não tem um passivo tributário, não deve nenhum centavo de imposto e também não tem um débito trabalhista com ninguém.

A única coisa que ele não tem é dinheiro. Digo, não tem dinheiro em caixa sobrando. Então, todo ano e todo mês é uma batalha para poder fechar as contas. Estamos chegando agora na época do 13º [salário]. Quer dizer, até porque já implantamos na nossa gestão, nós estamos com o 13º provisionado para ser pago.

Para equilibrar a gestão, contamos com a contratualização, que é o gestor, é a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde [Sesau]. Porém, trata-se de um contrato que existe há seis anos, que não foi reajustado e que, por isso, está totalmente defasado, em função da falta de recursos. 

Então, realmente, eu acho que é aí que se deve instigar a administração a fazer um planejamento mais efetivo, mais consistente. Porque, na verdade, quem sustenta a saúde, quem faz a parte final da saúde, pelo menos aqui no município de Campo Grande, são os filantrópicos. Ou seja, aqui a gente também tem, além desse contrato com a prefeitura, a questão das doações.

O hospital recebe muito pouco a partir do envolvimento da sociedade, na questão de doação, que é praticamente inexistente. Então, além dos contratos com a prefeitura, tem as emendas parlamentares também.

Para o próximo ano, como está o caixa do hospital? Já há previsão para repasses por parte do poder público? Se não, quanto seria necessário para cobrir todas as atividades do São Julião?

Temos sim uma previsão de repasse, a parte do poder público, a contratualização, que está garantida até o vencimento do contrato, mas o que todo fim de ano a gente corre atrás é de que os parlamentares destinem aquelas emendas para sustentação durante o ano que vem.

Atualmente, o hospital precisa de R$1 milhão por mês a mais do que ele recebe da contratualização para arcar com as despesas. A verdade é que a contratualização deveria cobrir esse valor que hoje está em R$ 2 milhões.

O total necessário para que o hospital funcionasse tranquilamente por mês seria em torno de R$ 3 milhões, que é mais ou menos o custo operacional do São Julião.

Que projetos ou pagamentos poderiam estar prejudicados caso esse repasse não seja feito?

Se a verba não chega, como já ocorreu em algumas épocas em que se deixou de pagar médico, se deixou de pagar salário, atrasa tudo. Isso já aconteceu aqui, como também em todos os outros hospitais. 

Então, se isso [recebimento de verba] não ocorrer, com certeza vai trazer problemas para todas as instituições, e não só para o Hospital São Julião.

Nós temos aqui mais de 500 funcionários diretos, temos os funcionários indiretos, prestadores de serviços, os médicos e outros profissionais. 

Dentro disso, se não houvesse esse repasse, esse investimento, as atividades que seriam principalmente prejudicadas seriam as voltadas ao pagamento de médicos e pessoal.

Quantos atendimentos o hospital faz por mês com a verba que lhe é repassada?

Eu vou dar um número geral baseado nos dados do SUS. O São Julião fez, no ano passado, 575 mil procedimentos. Quer dizer, é [um número] grandioso. O hospital executa mais de 70 cirurgias por dia. Aqui dentro, nós temos seis salas cirúrgicas – e com o potencial para aumentar, para melhorar isso.

Também são realizadas uma média de 400 consultas diárias, sendo das mais diversas especialidades. Nós atendemos principalmente a área oftalmológica, em que somos referência no Brasil. Nós somos 
a terceira residência do País [em oftalmologia].

Quais os principais projetos do São Julião para 2025?

Nós estamos ampliando o nosso ambulatório, estamos implantando uma nova unidade de refrigeração do centro cirúrgico, pois o local já tem 30 anos.

Estamos fazendo o projeto de um novo ambulatório, sendo esse mais grandioso, para poder atender a quantidade de gente que recebemos, proteger as pessoas do sol e da chuva, que muitas vezes ficam para fora por conta do tamanho reduzido que temos hoje. E estamos ampliando para dar conta dessa demanda.

Estamos colocando os gases medicinais em todos os pavilhões que não tinham. E temos um grande projeto, que é um hospital do idoso aqui dentro do São Julião. São 250 leitos, mais 10 salas de cirurgia e outras 20 unidades de terapia intensiva (UTIs).

O São Julião é conhecido também por seu trabalho com a reciclagem. Qual a meta para os próximos anos nesse setor? O porcentual de 80% pode ser ampliado?

A reciclagem no hospital aconteceu porque na época não tinha coleta de lixo. Então, a coleta não chegava até aqui dentro do São Julião. Hoje, o hospital produz a água que ele consome, trata, analisa e entrega ela com a melhor qualidade. Faz o tratamento de todo o esgoto do complexo.

Então, começou-se esse trabalho na área de reciclagem, em que a gente se transformou no primeiro hospital da América Latina com certificado lixo zero. O objetivo é chegar a 90% de reciclagem, e achamos perfeitamente possível.

Mas é difícil em um ambiente complicado como o de um hospital, onde existem muitos tipos diferentes de materiais. Então, chegar a 82% já é um índice extraordinário.

Um outro diferencial que temos é não ter mais copos descartáveis. Onde você andava por aqui você via copo plástico, mas agora colocamos os copos com material feito de fibra de arroz. É biodegradável e foi dado a cada um dos colaboradores.

Para os pacientes, o copo de vidro, desinfetado, lavado, foi disponibilizado. Quando o paciente é notificado, agendado, já é informado para ele trazer o seu copinho e a sua garrafinha [de água].

 
Ao longo dos anos, o São Julião diversificou a sua atuação, começando como um hospital destinado aos “leprosos” e hoje já é especializado em oftalmologia. Como foi esse processo?

Tudo isso é um reflexo lá do início, por exemplo, pois a hanseníase é uma doença que afeta as vistas. Tivemos que nos especializar para atender. A partir de um determinado momento em que se encontrou o coquetel que estabilizou a doença, os casos diminuíram.

A situação foi se reinventando, puxando as outras especialidades que vieram a partir da hanseníase, e fizemos os tratamentos de recuperação. Fomos acompanhando as demandas da sociedade conforme foram mudando. Já havia uma certa expertise por conta de todas as comorbidades que a hanseníase trouxe.

Atualmente ainda é esse processo, isto é, continuar acompanhando as mudanças, essa é a reinvenção do Hospital São Julião. Modernizar e evoluir, essa é a ideia hoje, continuar mantendo a excelência na prestação de serviços para o SUS.

Perfil - Carlos Melke

É engenheiro civil formado pela Fundação Vale Paraibana de Ensino (FVE), em São José dos Campos (SP), instituição com forte conexão acadêmica ao Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

É um profissional com uma trajetória de mais de quatro décadas no serviço público e no setor privado, especialmente nas áreas de infraestrutura e planejamento.

Após voltar a Campo Grande, na década de 1970, iniciou sua carreira na prefeitura, tendo atuado na Secretaria Municipal de Obras e ocupado o cargo de diretor de Urbanismo.

Foi secretário municipal de Obras e Urbanismo em Ponta Porã durante sete anos. Retornando à Capital, foi diretor-presidente da Sanesul.

Desde 2022, Melke é presidente da Associação Beneficente São Julião, entidade que administra 
o Hospital São Julião.

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3250, sexta-feira (22/11): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

23/11/2024 09h25

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3250 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 22 de novembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 5 milhões. Três apostas acertaram os 15 números sorteados e embolsaram quase R$ 2 milhões cada.

  • 15 acertos - 3 apostas ganhadoras (R$ 1.954.609,34 cada);
  • 14 acertos - 429 apostas ganhadoras (R$ 2.050,04 cada);
  • 13 acertos - 15.662 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 230.674 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 1.107.400 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

12 apostas de MS acertaram 14 números e embolsaram R$ 2.050,04 cada.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3250 são:

  • 01 - 08 - 09 - 22 - 11 - 02 - 12 - 14 - 10 - 23 - 04 - 07 - 19 - 03 - 13 

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3251

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no segunda-feira, 25 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3251. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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