Economia

Otimismo

Em MS, Setor imobiliário amplia vendas e projeta crescimento para 2021

Incorporadoras mantiveram lançamentos neste ano e chegaram a registrar expansão mesmo na pandemia

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Desde o ano passado o setor imobiliário projetava crescimento para 2020. Com a pandemia, o segmento precisou se replanejar, mas, por fim, termina o ano com bons resultados e planejando expansão para 2021. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) apontam que o mercado imobiliário deve fechar o ano com crescimento entre 5% e 10% no comparativo com 2019.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região (Creci-MS), Eli Rodrigues, afirma que o ano começou com boas perspectivas e alta procura por imóveis, e em meados de março a pandemia trouxe incertezas.  

“Por incrível que pareça, na pandemia nós tivemos um crescimento do mercado imobiliário superior ao ano anterior. Uma expectativa que para muitos seria negativa foi altamente positiva, então nós tivemos condições especiais de financiamento e aí se começou a fazer alguns programas, ajustes na área de financiamento, modificações que deram uma alavancada nos imóveis financiados”, explica Rodrigues.

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O representante do setor ainda ressalta que os bons resultados no agronegócio também influenciam no desempenho do segmento imobiliário. “O agronegócio influencia positivamente o mercado de compra e venda de imóveis, e com as facilidades de financiamento tivemos uma alavancada nas vendas”, completa.  

Segundo o Sindicato dos Corretores de Imóveis de MS (Sindimóveis-MS), de abril a setembro, foi registrado um aumento de 39% na comercialização de imóveis no Estado.  

CONSTRUTORAS

As construtoras e incorporadoras se replanejaram, lançaram novos empreendimentos e registraram crescimento mesmo em ano de pandemia. A SBS Empreendimentos registrou crescimento de 10% nas vendas de imóveis.  

“Um ano totalmente atípico, em que as vendas de imóveis cresceram cerca de 10%. Replanejamos, lançamentos, estamos muito satisfeitos com os resultados e, por fim, aceleramos alguns planos de lançamento que seriam para 2021”, considera a executiva da empresa, Phaena Spengler.

O diretor comercial da HVM incorporadora, Flávio Fabrão, também aponta que o ano foi bom. “Houve um período de dúvidas, principalmente entre março e abril, porém, o mercado imobiliário comprovou sua importância dentro do cenário econômico e acabou puxando outros setores. As negociações, que por um período diminuíram, ao fim retornaram à normalidade. As vendas ocorreram dentro do planejado pela empresa”, informou.  

Para o gerente regional do Grupo Plaenge, Luiz Octávio, passada a turbulência inicial, as vendas começaram a reagir. “Começamos a ter números mais expressivos, tanto que já no mês de junho fizemos um lançamento imobiliário de uma torre e conseguimos aí números razoáveis de vendas. O grupo continuou fazendo outros lançamentos e já no meio do ano retornou às projeções do início do ano. Não observamos um aumento expressivo de vendas, mas eu diria que elas se comportaram dentro daquilo que era esperado no fim de 2019”, disse.

SELIC

A taxa básica de juros (Selic) chegou em 2020 ao menor patamar já registrado, se mantendo a 2% ao ano nos últimos meses. A taxa serve como base para outras alíquotas, como as do financiamento imobiliário. Segundo representantes do setor, este é o melhor momento para investir em imóveis, seja na casa própria, seja como investimento de capital.  

O presidente do Creci acredita que ainda é um bom momento para investir. “[Este é um bom momento] para você contratar um financiamento, porque o financiamento imobiliário é longo e você tem uma taxa de juros barata, e com isso você leva vantagem, porque a partir do momento em que você contratou ela vai até o fim, então a hora de comprar o imóvel continua sendo boa. Os preços ainda não tiveram uma alta, o interessante agora é que você tem preço bom e a taxa de juros baixa”, considera Eli Rodrigues.

A redução de juros ajudou a impulsionar o setor, segundo a executiva da SBS. “Este foi o principal vetor, aliado à extrema incerteza sobre investimentos de maior risco”, analisa Phaena.

O diretor do grupo Plaenge ainda destaca que a redução dos juros tende a ampliar a confiança de quem está comprando. “Os clientes se mostraram mais otimistas e mais confiantes e encaram isso como uma oportunidade. Como de fato é a taxa de juros mais baixa da história, reflete diretamente nos financiamentos. E acaba impulsionando a venda dos imóveis”, analisa Luiz Octávio.

Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, de acordo com o Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), houve crescimento de 44% no número de financiamentos realizados no Estado em 2020.  

“O setor como um todo, considerando da construção às vendas, está ajudando o País a ter um impacto menos negativo na economia. Registramos um aumento de 44% no número de financiamentos imobiliários em 2020. Quando aumentamos a quantidade de financiamentos, é mais dinheiro injetado na economia”, explicou o presidente do Secovi-MS, Marcos Augusto Netto.

Passivo bilionário

Frigoríficos acumulam dívida de mais de R$ 1 bilhão em Mato Grosso do Sul

Levantamento aponta que 16 estabelecimentos do segmento estão entre os 100 maiores devedores para o Fisco estadual

12/04/2025 09h00

Em Mato Grosso do Sul, frigoríficos são os maiores devedores do Fisco

Em Mato Grosso do Sul, frigoríficos são os maiores devedores do Fisco Arquivo

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Os frigoríficos são os maiores devedores ao Fisco de Mato Grosso do Sul. Conforme levantamento da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), considerando o recorte dos 100 maiores inadimplentes, 16 estabelecimentos do segmento juntos devem R$ 1,096 bilhão aos cofres estaduais. 

O Correio do Estado publicou a mesma pesquisa em 2023, e naquele período foram identificados 12 frigoríficos que deviam mais de R$ 550,489 milhões aos cofres estaduais. Ou seja, alta de 33% no número de empresas e quase o dobro (99%) de aumento no montante devido no período analisado. 

De acordo com o Atlas da Dívida dos Estados Brasileiros – estudo conhecido como Barões da Dívida –, somente os 10 maiores inadimplentes com o governo do Estado devem R$ 1,618 milhão.

Quando considerado o recorte dos 100 maiores, conforme o site Barões da Dívida, esse montante salta para 
R$ 4,389 bilhões. Ainda de acordo com a listagem da plataforma, quando listados os 500 maiores inadimplentes, o valor devido chega a R$ 6,610 bilhões. 

No recorte analisado pelo Correio do Estado, os valores devidos pelos frigoríficos se destacam na lista de grandes devedores, com montantes que chegam a ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.

O Frigorífico Bxb Ltda., que tem sede em Nioaque e é focado no abate de bovinos, lidera o ranking como o maior devedor do Estado. A dívida ativa acumulada é de R$ 442,344 milhões. 

O quinto maior devedor de Mato Grosso do Sul entre os 100 é o frigorífico River Alimentos, sediado na cidade de Coxim. A dívida ativa do comércio chega a R$ 138,009 milhões, conforme os dados divulgados pela Fenafisco. 

Na 17ª posição está o Frigorífico Vale Verde, que deve ao Fisco estadual R$ 68,519 milhões e é sediado no município sul-mato-grossense Rio Verde de Mato Grosso. 

O Frigotel (18º), da cidade de Três Lagoas, tem dívidas que somam R$ 66,613 milhões. Já o Frigo Bras, com endereço registrado em Campo Grande, aparece na 25ª posição, com débito de R$ 48,467 milhões.

O frigorífico Margen, por sua vez, com sede em Paranaíba, acumula dívidas de R$ 44,696 milhões. O nome da empresa aparece na listagem na 27ª posição.

Na 32ª posição entre os 100 analisados, o frigorífico Campo Grande deve R$ 38,020 milhões, seguido pelo frigorífico Pedra Bonita, que ocupa o 35º lugar da lista, com dívida de R$ 33,421 milhões. 

Em Mato Grosso do Sul, frigoríficos são os maiores devedores do Fisco

INADIMPLÊNCIA

Conforme publicado pelo Correio do Estado, na edição de sexta-feira, a lista das empresas que devem cifras milionárias em impostos ao Estado é vasta e inclui diversos tipos de empreendimentos. Levantamento da Fenafisco aponta que, no total, a dívida ativa é de mais de R$ 15,4 bilhões. O valor equivale a quase 80% da arrecadação anual.

O auditor fiscal e presidente da Fenafisco, Francelino Valença, disse em entrevista ao Correio do Estado que, assim como a arrecadação é liderada pelo Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os débitos seguem a mesma linha. 

“Em Mato Grosso do Sul, a arrecadação de ICMS corresponde, em média, a 85%. Então, nós podemos dizer que grande parte, a maior parte ou um porcentual aproximado disso corresponde ao ICMS. Quer dizer, a dívida ativa, predominantemente, é do não pagamento desse tributo”, explica.

De acordo com a Fenafisco, a dívida ativa é o conjunto de débitos tributários de empresas e pessoas físicas que não foram pagos dentro do prazo legal de pagamento ou por decisão final em processo administrativo. Inclui impostos, multas e outras obrigações devidas ao governo.

Os dados usados para o estudo são referentes a 2023, mas foram divulgados neste mês. Conforme a análise da federação, os R$ 15,4 bilhões em dívida ativa registrados em 2023 equivalem a 79,55% da arrecadação anual daquele ano, que foi de R$ 19,3 bilhões.

“Ter uma dívida ativa que corresponda a quase 80% da arrecadação anual é o equivalente a 10 meses da arrecadação. A pergunta que nós poderíamos nos fazer seria: o que o Estado poderia fazer com 10 meses de arrecadação em investimentos em programas sociais ou em obras? Ou seja, o Estado está sendo privado de investir ou de trazer benefício à população com recursos significativos em decorrência dessa elevada dívida ativa”, reitera Valença. 

O auditor indica como uma das soluções para reduzir a dívida ativa e buscar esses recursos devidos a redução do estímulo ao pagamento nos refinanciamentos das dívidas, os famosos Refis.

“É necessário que mudemos a nossa visão em relação ao tributo em atraso, até porque isso é recurso da população, da sociedade, não é uma verba privada”, indica Valença. Ainda de acordo com o presidente da Fenafisco, outro ponto importante seria o combate efetivo à sonegação. 

“Dotando as administrações tributárias de instrumentos mais eficazes, sem contar também a legislação mais forte, mais contundente e menos parcimoniosa em relação à sonegação fiscal. Nós vivemos em uma sociedade em que temos tolerância ao crime de sonegação fiscal. É preciso, por exemplo, que nós mudemos a legislação, fazendo com que a sonegação, de fato, seja um crime punível, inclusive com penas mais duras”, finaliza o presidente da Fenafisco.

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3366, sexta-feira (11/04): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

12/04/2025 08h20

Resultado da Lotofácil

Resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3366 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 11 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhões. Quatro apostas dividiram o prêmio máximo.

  • 15 acertos - 4 apostas ganhadoras (R$ 466.360,54 cada);
  • 14 acertos - 463 apostas ganhadoras (R$ 1.206,85 cada);
  • 13 acertos - 11.223 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 117.264 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 615.287 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

Nove apostas de MS acertaram 14 números.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3367 são:

  • 18 - 24 - 25 - 14 - 22 - 08 - 06 - 19 - 03 - 16 - 15 - 02 - 11 - 05 - 21

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3368

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 12 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3368. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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