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Meu filho repetiu de ano, e agora?

Meu filho repetiu de ano, e agora?

ig

28/11/2011 - 20h30
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Por que tanto drama quando os pais recebem a notícia de que o filho está prestes a perder o ano na escola? Se um ano significa muito pouco no final das contas, por que a reprovação costuma provocar reações tão exageradas? A vida escolar é longa, cheia de desafios, por que a nossa cultura é de rejeitar de forma tão contundente qualquer tropeço nessa caminhada?

Repetir de ano é uma perda, um momento difícil e não é para ser comemorado. Mas refazer o que não foi bem feito deveria ser assimilado como parte do processo. Quantas coisas ao longo da vida, inclusive profissional, precisam ser revistas e refeitas, sem que isso signifique um grande fracasso? Os pais precisam tomar cuidado para não fazer da reprovação uma experiência ainda mais penosa para as crianças, que já sofrem com a frustração de ficar para trás.

Para Ana Olmos, psicanalista infantil e orientadora de família, a reprovação na escola desperta nos pais o sentimento de fracasso e de vergonha perante amigos, parentes e integrantes do grupo formado pelas famílias e alunos da classe. Segundo ela, os pais que conseguem minimizar o julgamento social sobre eles e a criança – ou seja, conseguem não ligar para o que os outros pensam – têm uma chance muito maior de superar o problema e ajudar o filho nessa situação.

Embora seja sofrido para os pais e para a criança, repetir o ano deve ser encarado como uma possibilidade de colocar as coisas no lugar. É uma oportunidade para a família avaliar os vários fatores que contribuíram para o fracasso. A reprovação pode ser um resultado da imaturidade da criança para aquela série, da inadequação da escola, ou até da falta de organização da vida para favorecer o processo de aprendizagem, como uma rotina saudável para comer dormir e fazer as tarefas. Coisas que cabe aos pais organizar.

A psicanalista avalia que as famílias têm dificuldade em aceitar que os fatores são múltiplos e se relacionam. Para ela, receber a notícia de que o filho está para repetir de ano como uma surpresa é uma demonstração de que a criança não foi acompanhada pela escola e pelos pais como deveria ao longo do ano. A família deveria ter sido comunicada antes e colaborado para recuperar o aluno.

Se as dificuldades no aprendizado foram detectadas e trabalhadas por meses, a criança está mais preparada para entender que terá de refazer porque não conseguiu aprender o que era necessário. E os pais não vão ver o filho como um incompetente; estarão cientes e prontos a compreender as limitações da criança.

A presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, também disse que a criança precisa ser acompanhada e cobrada o ano inteiro, mas é comum a família ficar omissa e depois culpar a criança. “A criança nunca fracassa sozinha”, garante.

A psicopedagoga reforça que os pais precisam lidar com a frustração e a decepção de que o sonho não deu certo como eles desejaram. Só assim é possível focar a questão no desenvolvimento da criança, em vez de ficar rotulando e enfatizando o fracasso. Os pais precisam sair da posição de reprovados para ajudar o filho a superar. É preciso olhar para frente, saber que é necessária uma mudança de postura para que repetir o ano não seja fazer tudo de novo do mesmo jeito.

Segundo Quézia, as reprovações nas séries iniciais em grande parte estão relacionadas com uma imaturidade no desenvolvimento neurológico e cognitivo para absorver determinados conteúdos. Nestes casos, refazer o ano é uma boa oportunidade para melhorar o desempenho da criança. Ela também recomenda muito critério para recorrer às aulas particulares. Quando o aluno não teve compromisso com o estudo durante o ano todo, não vale a pena tentar salvar um ano em algumas semanas.

oportunidade

Caixa abre inscrições em concurso com salário de até R$ 14,9 mil e vagas em MS

Inscrições seguem abertas até o dia 8 de dezembro; No total, são 184 vagas distribuídas em vários estados do País

10/11/2025 16h44

Caixa abriu inscrições em concurso público com 184 vagas

Caixa abriu inscrições em concurso público com 184 vagas Divulgação

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A Caixa Econômica Federal está com inscrições abertas em concurso público com 184 vagas, além da formação de cadastro reserva, e salários de até R$ 14,9 mil. Dentre as oportunidades, há duas imediatas e seis em cadastro de reserva para Mato Grosso do Sul.

O concurso tem vagas para cargos que exibem nível superior de escolaridade, sendo para os cargos de:

  • Arquiteto
  • Engenheiro Civil
  • Engenheiro de Segurança
  • Engenheiro Elétrico
  • Engenheiro Mecânico
  • Médico do Trabalho

Os salários variam entre R$ 11.186,00 a 14.915,00, com jornada de 40 horas semanais. Há ainda benefícios como auxílio-refeição e alimentação, vale-transporte e auxílio-creche.

As inscrições começaram no dia 7 de novembro e seguem até o dia 8 de dezembro. A inscrição deve ser feita pelo site da Fundação Cesgranrio, organizadora do certame. A taxa é de R$ 68.

As provas objetivas estão previstas para o dia 1º de fevereiro de 2026, em locais e horários que serão divulgados no dia 27 de janeiro de 2026.

O resultado final será divulgado no dia 26 de maio de 2026.

Confira o edital completo:

A diferença do último concurso

Para os candidatos que buscam uma referência histórica, é fundamental traçar um paralelo com o último grande concurso da Caixa. O certame anterior ocorreu em 2021 e teve um foco significativamente diferente.

Enquanto o edital atual é direcionado a especialistas de nível superior, o concurso de 2021 concentrou a maior parte de suas 4.050 vagas no cargo de Técnico Bancário, que exige apenas nível médio.

Houve também vagas para a área de Tecnologia da Informação e Médico do Trabalho, mas o volume de oportunidades para Técnico Bancário dominou o cenário.

A diferença no nível de escolaridade e nas carreiras ofertadas implica que o conteúdo programático e o perfil das provas serão distintos. A prova de 2021, por exemplo, cobrou intensamente conhecimentos específicos de Atendimento, Vendas e Conhecimentos Bancários, essenciais para a função de Técnico.

Dicas de preparação: o que caiu e como estudar

Embora o conteúdo programático do novo edital para Nível Superior seja específico para as áreas de Engenharia, Arquitetura e Medicina do Trabalho, a experiência de concursos anteriores da Caixa e de outras instituições bancárias oferece valiosas dicas de preparação.

A principal recomendação dos especialistas é a leitura minuciosa do edital. É neste documento que o candidato encontrará o detalhamento exato das disciplinas e o peso de cada uma na pontuação final.

Para a parte de Conhecimentos Básicos e para a metodologia de estudo, as seguintes dicas se destacam:

retificação

TJMS altera edital de concurso com 360 vagas; veja as mudanças

Mudanças abrangem pontos da isenção de taxa de inscrição, aprovação e residência em Mato Grosso do Sul

07/11/2025 09h25

fachada do TJMS, no Parque dos Poderes, em Campo Grande

fachada do TJMS, no Parque dos Poderes, em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) alterou alguns termos do XI Concurso Público, que oferece 360 vagas, sendo 350 vagas para Analista Judiciário e 10 para Técnico de Nível Superior (enfermeiro).

As vagas são para Cadastro Reserva (CR) - lista de candidatos aprovados em um concurso público que aguardam para serem chamados.

A retificação do edital foi publicada nesta quinta-feira (6) na página da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

As mudanças abrangem pontos da isenção de taxa de inscrição, aprovação e residência em Mato Grosso do Sul. Confira:

  • Prazo para solicitação da isenção da taxa de inscrição foi estendido até terça-feira (11)
  • Requisito de exigência de residência por dois anos em MS foi eliminado
  • Número de documentos exigidos foi reduzido para somente dois, sendo eles: comprovante de renda; declaração de renda e não uso da isenção
  • Inclui pessoas com deficiência (PcD) em critérios específicos

Os demais prontos no edital permanecem válidos. Confira o edital retificado aqui.

CONCURSO

Concurso do TJMS oferece 360 vagas, sendo 350 vagas para Analista Judiciário e 10 para Técnico de Nível Superior (enfermeiro)

O salário inicial é de R$ 7.960,97, além de auxílio-alimentação de R$ 2.200,00 e auxílio-transporte de R$ 500,00.

As inscrições estarão abertas de 29 de outubro a 27 de novembro de 2025 e pode ser feitas exclusivamente aqui. A taxa é de R$ 150,00, com pagamento até 28 de novembro. A relação preliminar dos inscritos sai em 11 de dezembro, e a lista definitiva, em 30 de dezembro de 2025.

A prova objetiva, única etapa da seleção, será aplicada no dia 25 de janeiro de 2026, das 13h às 16h30, em Campo Grande. A avaliação será de múltipla escolha, com caráter eliminatório e classificatório.

De acordo com o edital, 5% das vagas serão reservadas a pessoas com deficiência, 20% a candidatos negros e 3% a candidatos indígenas, conforme as normas estaduais e as resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A heteroidentificação dos candidatos autodeclarados negros e indígenas ficará a cargo da FGV, enquanto a perícia médica dos candidatos com deficiência será feita pelo próprio TJMS.

Para participar, é preciso ter curso superior conforme a especialidade, além de idade mínima de 18 anos, nacionalidade brasileira e quitação com as obrigações eleitorais e militares.

Os aprovados serão convocados conforme a necessidade do tribunal, dentro do prazo de validade do concurso.

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