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Exportações das cooperativas brasileiras crescem 14% no 1º semestre

Exportações das cooperativas brasileiras crescem 14% no 1º semestre

Redação

15/08/2010 - 06h52
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Célia Froufe (AE)

Após o impacto da crise financeira internacional, as cooperativas agrícolas brasileiras conseguiram preços mais elevados pelos seus produtos durante o primeiro semestre deste ano. No período, essas cooperativas registraram um crescimento de 14% nos valores exportados, passando de US$ 1,74 bilhão de janeiro a junho de 2009 para um volume de US$ 1,99 bilhão nos mesmos meses de 2010. Os números foram divulgados com exclusividade à “Agência Estado” pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O saldo da primeira metade do ano também é levemente superior ao montante exportado pelas cooperativas no primeiro semestre de 2008, quando a turbulência internacional ainda não tinha se instalado. Na ocasião, esse grupo vendeu US$ 1,86 bilhão ao exterior. “Isso demonstra claramente que o fechamento deste ano será superior ao de 2009 e de 2008”, previu o gerente de Mercados da entidade, Evandro Ninaut.
Há dois anos, esse setor exportou US$ 4,01 bilhões. “A nossa meta é ter um crescimento de 10% sobre 2009. E essa é uma expectativa tímida”, acrescentou. No ano passado, as cooperativas venderam US$ 3,63 bilhões em produtos. Em relação ao volume das vendas, no entanto, constata-se uma estabilidade do primeiro semestre de 2009 para o de 2010, passando de 3,76 milhões de toneladas para 3,78 milhões de toneladas.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, salientou a tendência da recuperação dos preços das commodities no mercado internacional e a ampliação de mercados. De acordo com ele, os destaques são os países da Ásia, do Oriente Médio e da África

Açúcar e soja
Com a quebra da safra de cana-de-açúcar na Índia, no ano passado, o setor sucroalcooleiro brasileiro ganhou força e foi o destaque da pauta de exportações das cooperativas na primeira metade do ano, com um total em vendas de US$ 749 milhões. Neste grupo, estão açúcar refinado (cana e beterraba), com US$ 388 milhões; o açúcar em bruto, com US$ 245 milhões, e o álcool etílico, com US$ 115 milhões, segundo os dados da OCB.
As vendas externas dos açúcares de cana em bruto foram o item que mais chamou a atenção, ao registrar crescimento de 92% de janeiro a junho de 2010 ante os primeiros seis meses de 2009. O produto respondeu por 37% das exportações totais das cooperativas brasileiras, superando os 27% observados no mesmo período do ano anterior, segundo dados da OCB.
O complexo soja, tradicional produto exportado pelo segmento, aparece na segunda posição entre os produtos mais vendidos pelo setor, com um total de US$ 606 milhões. No entanto, o valor mostra uma redução de 8% frente a 2009, quando foram contabilizados US$ 662 milhões.
Ninaut comentou que a recuperação dos preços está diretamente relacionada aos países emergentes, que sofreram menos os impactos da crise em relação aos países desenvolvidos. “Realmente, existe um balé acontecendo”, resumiu, citando os dois itens. Com a quebra da safra na Índia, as cooperativas brasileiras conseguiram um preço melhor pelo derivado da cana ao longo do primeiro semestre do ano. Com o reequilíbrio do mercado, Ninaut acredita que a segunda metade de 2010 não será tão promissora para o produto.
Já o complexo de soja, segundo o gerente de mercados, apresentou uma retração nos preços e quantidades de janeiro a junho deste ano. “Os principais países emergentes e industrializados, que adquirem soja, reduziram as compras por conta da crise”, pontuou Por isso, ele acredita que o desempenho do grãos deve mais que compensar a expectativa de esfriamento do açúcar na segunda metade do ano.
O complexo carnes também merece ênfase ao apresentar um incremento de 28% em relação aos valores exportados e de 1,8% no total de volume. No primeiro semestre de 2010, houve o registro de vendas de US$ 365 milhões e 179 mil toneladas. Esse aumento é decorrente do bom desempenho observado nas vendas de carne de frango (US$ 211,7 milhões e 211 mil toneladas) e suínos (US$ 89,7 milhões e 35 mil toneladas).

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Salário mínimo passa para R$ 1.518 a partir desta quarta

Novo valor está de acordo com limites fixados pelo Congresso Nacional

01/01/2025 15h15

Valor representa aumento de R$ 106 em relação a 2024

Valor representa aumento de R$ 106 em relação a 2024 Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Brasil tem desde esta quarta-feira (1º de janeiro) um novo valor de R$ 1.518 para o salário mínimo, o que representa aumento de R$ 106 em relação a 2024 (R$ 1.412).

Segundo o governo federal, o novo valor incorpora a reposição de 4,84% da inflação de 12 meses apurada em novembro do ano passado (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e mais 2,5% de ganho real.

O reajuste está de acordo com a nova regra aprovada pelo Congresso Nacional que condiciona a atualização do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Por essa nova norma - válida entre 2025 e 2030 - o salário mínimo terá ganho real de 0,6% a 2,5%.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pela regra anterior o reajuste deveria ser a reposição da inflação mais 3,2% (variação do Produto Interno Bruto em 2023).

O reajuste menor vai afetar a remuneração de 59 milhões pessoas que têm o rendimento ligado ao valor do salário mínimo, como empregados formais, trabalhadores domésticos, empregadores, trabalhadores por conta própria e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Impacto direto

O valor do salário mínimo tem impacto direto em despesas do governo federal como os pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milhões; de quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), mais de 4,7 milhões; dos trabalhadores com carteira dispensados do serviço, cerca de 7,35 milhões que acionaram o seguro-desemprego (dado de julho de 2024); e os trabalhadores que têm direito ao abono salarial (PIS-Pasep), cerca de 240 mil pessoas no ano passado.

A empresa Tendências Consultoria, de São Paulo, estima que a nova política de reajuste de salário mínimo vai gerar R$ 110 bilhões de economia dos gastos públicos até 2030, sendo que R$ 2 bilhões são previstos em 2025.

Entre 2003 e 2017, o salário mínimo teve 77% de ganho real (acima da inflação). Essa política de reajuste ficou interrompida entre 2018 e 2022. O salário mínimo no Brasil foi criado em 1936, durante o governo do ex-presidente Getúlio Vargas.

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Cinco das oito apostas vencedoras da Mega da Virada são de bolões

O bolão com maior número de cotas premiadas foi feito em Osasco, na região metropolitana de São Paulo; o jogo teve 56 cotas e cada uma terá direito a R$ 1.418.495,90

01/01/2025 13h30

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Cinco das oito apostas vencedoras da Mega da Virada foram feitas por meio de bolões. O sorteio da bolada de R$ 635.486.165,38 ocorreu na noite desta terça-feira (31), no último dia de 2024. A premiação é a maior da história, já com correção da inflação na comparação com os sorteios anteriores.

Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pela loteria especial, os bolões com os seis números sorteados acertados foram feitos em Brasília (2), Curitiba, Osasco (SP) e Pinhais (PR). As apostas individuais ganhadoras são de Nova Lima (MG), Curitiba e Tupã (SP).

Cada aposta vencedora vai levar um prêmio de R$ 79.435.770,67. No caso dos bolões, o valor vai ser dividido pelo número de cotas de cada um.

O bolão com maior número de cotas premiadas foi feito em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. O jogo teve 56 cotas e cada uma terá direito a R$ 1.418.495,90.

O prêmio é pago individualmente para o dono de cada um das cotas do bolão, que precisam resgatar o dinheiro em uma agência da Caixa Econômica Federal.

Veja os bolões premiados
- Brasília: 3 cotas, com prêmio de R$ 26.478.590,22 para cada uma
- Brasília: 30 cotas, com prêmio de R$ 2.647.859,02 para cada uma
- Curitiba: 28 cotas, com prêmio de R$ 2.836.991,81 para cada uma
- Osasco (SP): 56 cotas, com prêmio de R$ 1.418.495,90 para cada uma
- Pinhais (PR): 50 cotas, com prêmio de R$ 1.588.715,41 para cada uma

Os números da Mega da Virada sorteados nesta terça foram: 01 - 17 - 19 - 29 - 50 - 57.

Quem acertou as cinco dezenas também vai passar 2025 com mais dinheiro na conta. É o caso de 2.201 sortudos. Cada um receberá R$ 65.895,79; outras 190.779 pessoas acertaram quatro números e vão levar R$ 1.086,04.
Nunca na história da Mega da Virada, que começou a ser sorteada no atual modelo em 2009, houve apenas um ganhador.,

O apostador tem até 90 dias para sacar o prêmio. Caso não faça isso, a pessoa perde o direito ao dinheiro, que é repassado ao Tesouro Nacional, para aplicação no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Foi o que aconteceu com uma aposta de São Paulo na Mega da Virada de 2020. O ganhador ou ganhadora não apareceu para retirar R$ 162,6 milhões (em valores da época, sem correção) e o prêmio, que prescreveu, se tornou o maior valor esquecido por um apostador em loterias no Brasil.

O ganhador de prêmio bruto até R$ 2.259,20 pode sacar o dinheiro em qualquer casa lotérica credenciada, com apresentação de comprovante de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado. A partir desse valor, o saque ocorre apenas em uma agência da Caixa.

Se você não foi um dos sortudos, sua próxima chance será no sábado (4), quando será sorteado o concurso 2811 da Mega-Sena tradicional, com premiação principal estimada em R$ 3,5 milhões.
 

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