Economia

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Falha na distribuição e preço afetaram vendas

Falha na distribuição e preço afetaram vendas

Redação

29/03/2010 - 10h34
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Em Mato Grosso do Sul, o desinteresse do consumidor pelo gás veicular − combustível muito usado em outros estados brasileiros − está, entre outros fatores, ligado ao preço e à distribuição no Estado. Desde que o combustível foi inserido em MS, por volta de 2004, apenas duas cidades (Campo Grande e Três Lagoas) tinham postos de abastecimento. Cerca de cinco anos se passaram e a situação continua a mesma: somente os dois municípios contam com revendedoras de gás veicular. Muitos − querendo aproveitar a economia do combustível que chega a 20% em relação a outros, como gasolina e álcool − encontraram dificuldades em viajar, percorrer longas distâncias dentro do Estado, porque não havia como abastecer o veículo e, quem tentou teve que usar outro combustível no meio do percurso, quando o gás se esgotou. Ou seja, não compensava. O resultado foi a diminuição dos adeptos do combustível, e com menos demanda a oferta cresceu e os valores subiram. Nos últimos dois anos, o preço do gás veicular ficou 10% mais alto, passando de R$ 1,59 o metro cúbico (março 2008) para R$ 1,75 (março 2010). Se comparado com a época em que o consumo era grande (março 2005), o acréscimo chega a 51%, já que no período o custo médio do metro cúbico no Estado era de R$ 1,16, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mudanças A situação do GNV ficou ainda mais complicada em Mato Grosso do Sul quando as montadoras de veículos mudaram suas linhas de produção e começaram a fabricar modelos “flex”, que poderiam rodar tanto com álcool como com gasolina. Isso porque, segundo Paulo César de Oliveira, coordenador do LabSenai Gás e Energia, a relação custo-benefício da conversão para a compra de um bicombustível não pendeu para o lado do gás. “Pelo contrário, enquanto uma conversão custa entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil, as montadoras já fabricam flex com mesmo preço de um que usa apenas gasolina, por exemplo”, compara. O cenário, associado aos preços praticamente equiparados do gás e álcool, e ao peso do cilindro de gás (cerca de 100 quilos) que aumenta o consumo, deu a entender que a economia na queima de até 20% do GNV frente a seu concorrente não compensava o custo da conversão. Resultado: o consumidor abandonou o gás veicular. Além disso, de acordo com Oliveira, o governo não incentivou o GNV, desmotivando o setor comercial. “Há alguns anos a própria ministra Dilma afirmou que o objetivo do gás no Brasil seria basicamente para geração de energia”, conta. O governo estadual também não teria colaborado, oferecendo incentivos fiscais com a redução da carga tributária em todo o setor. (AM)

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Salário mínimo passa para R$ 1.518 a partir desta quarta

Novo valor está de acordo com limites fixados pelo Congresso Nacional

01/01/2025 15h15

Valor representa aumento de R$ 106 em relação a 2024

Valor representa aumento de R$ 106 em relação a 2024 Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Brasil tem desde esta quarta-feira (1º de janeiro) um novo valor de R$ 1.518 para o salário mínimo, o que representa aumento de R$ 106 em relação a 2024 (R$ 1.412).

Segundo o governo federal, o novo valor incorpora a reposição de 4,84% da inflação de 12 meses apurada em novembro do ano passado (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e mais 2,5% de ganho real.

O reajuste está de acordo com a nova regra aprovada pelo Congresso Nacional que condiciona a atualização do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Por essa nova norma - válida entre 2025 e 2030 - o salário mínimo terá ganho real de 0,6% a 2,5%.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pela regra anterior o reajuste deveria ser a reposição da inflação mais 3,2% (variação do Produto Interno Bruto em 2023).

O reajuste menor vai afetar a remuneração de 59 milhões pessoas que têm o rendimento ligado ao valor do salário mínimo, como empregados formais, trabalhadores domésticos, empregadores, trabalhadores por conta própria e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Impacto direto

O valor do salário mínimo tem impacto direto em despesas do governo federal como os pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milhões; de quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), mais de 4,7 milhões; dos trabalhadores com carteira dispensados do serviço, cerca de 7,35 milhões que acionaram o seguro-desemprego (dado de julho de 2024); e os trabalhadores que têm direito ao abono salarial (PIS-Pasep), cerca de 240 mil pessoas no ano passado.

A empresa Tendências Consultoria, de São Paulo, estima que a nova política de reajuste de salário mínimo vai gerar R$ 110 bilhões de economia dos gastos públicos até 2030, sendo que R$ 2 bilhões são previstos em 2025.

Entre 2003 e 2017, o salário mínimo teve 77% de ganho real (acima da inflação). Essa política de reajuste ficou interrompida entre 2018 e 2022. O salário mínimo no Brasil foi criado em 1936, durante o governo do ex-presidente Getúlio Vargas.

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Cinco das oito apostas vencedoras da Mega da Virada são de bolões

O bolão com maior número de cotas premiadas foi feito em Osasco, na região metropolitana de São Paulo; o jogo teve 56 cotas e cada uma terá direito a R$ 1.418.495,90

01/01/2025 13h30

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Cinco das oito apostas vencedoras da Mega da Virada foram feitas por meio de bolões. O sorteio da bolada de R$ 635.486.165,38 ocorreu na noite desta terça-feira (31), no último dia de 2024. A premiação é a maior da história, já com correção da inflação na comparação com os sorteios anteriores.

Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pela loteria especial, os bolões com os seis números sorteados acertados foram feitos em Brasília (2), Curitiba, Osasco (SP) e Pinhais (PR). As apostas individuais ganhadoras são de Nova Lima (MG), Curitiba e Tupã (SP).

Cada aposta vencedora vai levar um prêmio de R$ 79.435.770,67. No caso dos bolões, o valor vai ser dividido pelo número de cotas de cada um.

O bolão com maior número de cotas premiadas foi feito em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. O jogo teve 56 cotas e cada uma terá direito a R$ 1.418.495,90.

O prêmio é pago individualmente para o dono de cada um das cotas do bolão, que precisam resgatar o dinheiro em uma agência da Caixa Econômica Federal.

Veja os bolões premiados
- Brasília: 3 cotas, com prêmio de R$ 26.478.590,22 para cada uma
- Brasília: 30 cotas, com prêmio de R$ 2.647.859,02 para cada uma
- Curitiba: 28 cotas, com prêmio de R$ 2.836.991,81 para cada uma
- Osasco (SP): 56 cotas, com prêmio de R$ 1.418.495,90 para cada uma
- Pinhais (PR): 50 cotas, com prêmio de R$ 1.588.715,41 para cada uma

Os números da Mega da Virada sorteados nesta terça foram: 01 - 17 - 19 - 29 - 50 - 57.

Quem acertou as cinco dezenas também vai passar 2025 com mais dinheiro na conta. É o caso de 2.201 sortudos. Cada um receberá R$ 65.895,79; outras 190.779 pessoas acertaram quatro números e vão levar R$ 1.086,04.
Nunca na história da Mega da Virada, que começou a ser sorteada no atual modelo em 2009, houve apenas um ganhador.,

O apostador tem até 90 dias para sacar o prêmio. Caso não faça isso, a pessoa perde o direito ao dinheiro, que é repassado ao Tesouro Nacional, para aplicação no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Foi o que aconteceu com uma aposta de São Paulo na Mega da Virada de 2020. O ganhador ou ganhadora não apareceu para retirar R$ 162,6 milhões (em valores da época, sem correção) e o prêmio, que prescreveu, se tornou o maior valor esquecido por um apostador em loterias no Brasil.

O ganhador de prêmio bruto até R$ 2.259,20 pode sacar o dinheiro em qualquer casa lotérica credenciada, com apresentação de comprovante de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado. A partir desse valor, o saque ocorre apenas em uma agência da Caixa.

Se você não foi um dos sortudos, sua próxima chance será no sábado (4), quando será sorteado o concurso 2811 da Mega-Sena tradicional, com premiação principal estimada em R$ 3,5 milhões.
 

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