Economia

CESTA

Feijão fica quase 60% mais caro em junho

Conjunto de alimentos básicos aumenta 4,32% na Capital, aponta Dieese

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Em junho, o conjunto de alimentos básicos apresentou alta de 4,32% em Campo Grande. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre os produtos que puxaram o aumento da cesta básica, o feijão teve o maior peso, com alta de quase 60% em Campo Grande.

Conforme o levantamento divulgado nesta segunda-feira (6), a cesta individual teve custo de R$ 475,01, aumento de R$ 19,66 em relação ao valor desembolsado para aquisição dos alimentos no mês de abril, que foi de R$ 455,35. O aumento no preço do conjunto de alimentos foi puxado pelo feijão carioquinha que foi de 59,5%. Em maio, o preço médio do quilo do feijão custava R$ 6,08 e em junho o alimento passou a ser comercializado a R$ 9,70.

As altas também foram registradas nos preços da banana (14,21%), arroz (13,82%), leite integral (11,10%), óleo de soja (11,05%), farinha de trigo (5,78%), carne bovina de primeira (3,25%), manteiga (2,31%) e café (1,54%)

Já  as quedas no mês foram puxadas pela redução nos preços do tomate (-25,24%), batata (-23,54%), açúcar (-6,06%)e pão francês (-1,77%).

No primeiro semestre de 2020, a cesta básica vendida em Campo Grande acumula alta de 5,54% e em 12 meses a variação é de 10,90%.

A cesta básica necessária para alimentar uma família, composta por dois adultos e duas crianças, também apresentou aumento no sexto mês do ano. Foram necessários R$ 1.425,03, aumento de R$ 58,98 na comparação com os gastos percebidos por uma família em maio, de R$ 1.366,05.

Ainda segundo o Dieese, o percentual do salário mínimo líquido para compra dos produtos da cesta foi de 47,11% (aumento de 2,03 p.p em relação a maio).

NACIONAL

Os dados da pesquisa pontam que em São Paulo, a cesta custou R$ 547,03 variação negativa de -1,68% na comparação com o mês anterior. No ano, o conjunto de alimentos aumentou 8% e, em 12 meses, 9,04%.

Com base na cesta de maior valor, ou seja, a de São Paulo, o Dieese estima que o Salário Mínimo Necessário deveria ser de R$ 4.595,60 em junho, o equivalente a 4,4 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

O conjunto de alimentos com o menor valor foi encontrado em Salvador, ao custo de R$ 419,18.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em junho, foi de 99 horas e 36 minutos, menor que em maio, quando ficou em 100 horas e 58 minutos.  

PRODUTOS

O feijão apresentou aumento de preço em 16 capitais. O tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, variou entre 0,25%, em Goiânia, e 10,20%, em Salvador. Apenas em Belo Horizonte, o preço médio diminuiu (-0,35%). Já o valor do feijão preto, pesquisado nos municípios do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, subiu mais em Florianópolis (12,08%).  

O preço do feijão carioquinha seguiu em alta, mesmo com a menor demanda interna. A falta de grãos de qualidade encareceu o tipo 1. No caso do feijão preto, o fim da colheita no Sul do país e a pouca disponibilidade do produto no mercado mundial são fatores que explicam a elevação da cotação média.

Já o arroz agulhinha ficou mais alto em 15 capitais, com destaque para Campo Grande (13,82%) e Rio de Janeiro (11,14%). Em São Paulo, o aumento foi de 5,76%. A alta deve-se à desvalorização cambial e à maior demanda, no início da pandemia.

Outro alimento que aumentou em 15 capitais foi o leite integral, devido à menor oferta do produto no campo. As altas variaram entre 0,21%, em Belém, e 1,10%, em Campo Grande.

A majoração na carne bovina de primeira foi registrada em 14 cidades. As elevações oscilaram entre 0,45%, em Belém, e 12,24%, em Salvador. Mesmo com a diminuição da demanda interna, o preço da carne aumentou devido à menor oferta e ao alto volume exportado.

Economia

Pagamento do Bolsa Família começa no próximo dia 20

Pagamento ocorre nos dez últimos dias de cada mês

02/01/2025 20h00

Cronograma do Bolsa Família para 2025 é divulgado pelo Governo Federal

Cronograma do Bolsa Família para 2025 é divulgado pelo Governo Federal Foto: Divulgação/Gov

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Começa no próximo dia 20 o pagamento do Bolsa Família aos cerca de 21 milhões de beneficiários do programa em todo o país.

Os depósitos ocorrerem sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS), exceto em dezembro, quando o cronograma é antecipado em cerca de uma semana para não coincidir com o feriado do Natal.

Confira o calendário divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS):

Cronograma do Bolsa Família para 2025 é divulgado pelo Governo Federal


Para evitar a perda do benefício, o MDS recomenda que cada beneficiário atualize os dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada 24 meses. Após a aprovação do pacote de corte de gastos, o processo exigirá biometria.

A atualização dos dados exige que a pessoa responsável pela família vá a um posto de atendimento socioassistencial, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único. Além de apresentar os documentos de cada membro da família, o beneficiário deverá comprovar a renda domiciliar.

Regra

O Bolsa Família é pago a quem tem renda de, no máximo, R$ 218 mensais para cada integrante da família que vive na mesma casa, além de estar inscrito no CadÚnico. O cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios.

Ao recriar o Bolsa Família, em março de 2023, o Governo Federal passou a garantir o repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família. Os pagamentos são feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança.

O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

Informações

Quem tiver dúvidas sobre o Bolsa Família deve ligar no Disque Social, no número 121. Também é possível acionar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, por meio do número 111. O beneficiário pode ainda consultar os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas virtuais.

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Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3283, quinta-feira (02/01)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

02/01/2025 19h18

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3283 da Lotofácil na noite desta quinta-feira, 22 de janeiro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3283 são:

  • 11 - 13 - 09 - 17 - 18 - 21 - 25 - 22 - 14 - 15 - 19 - 24 - 16 - 10 - 23

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3284

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 24 de dezembro, a partir das 20 horas. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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