Economia

DEBATE

Governador de MS apoia reforma tributária, mas teme perda de arrecadação do Estado

Em reunião nesta segunda-feira, Riedel diz que forma tributária não pode frear industrialização estadual

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Em reunião, realizada nesta segunda-feira (10), para discutir as consequências da reforma tributária no Mato Grosso do Sul, o governador do estado, Eduardo Riedel (PSDB), afirmou que os impostos devem ser pensados de forma que atraia investimentos para MS, mesmo quando a nova forma de arrecadação for praticada. 

Uma das preocupações sobre os impactos da reforma no Estado, é que se perca os incentivos fiscais para as indústrias que queiram se fixar aqui. 

Além disso, outra questão destacada durante a reunião é o fato do estado também ser destaque em exportações, que também poderia ser afetada. Por outro lado, Riedel apontou que a mudança trazida pela reforma poderia ser um chamariz para grandes indústrias se instalarem em MS. 

“Nós entendemos que a reforma é necessária para construir um ambiente cada vez mais atrativo para os vários segmentos da economia. Agora, isso tem que ser feito dentro do modelo ético, que proteja o Estado de possíveis perdas na arrecadação e competitividade a longo prazo”, afirmou Riedel. 

Em entrevista exclusiva concedida ao Correio do Estado, o deputado estadual Pedro Pedrossian (PSD), explicou que a proposta da reforma tributária transformaria o ICMS, ISS, PIS, Confins e IPI em um único tributo, o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS). 

Além disso, o parlamentar também destacou que a unificação desses impostos acabaria com uma “guerra tributária” que acontece hoje no país, por exemplo, quando o MS reduz as tributações de indústrias para que elas venham para o Estado. 

Riedel ainda apontou que a mudança precisa ser amplamente debatida e articulada com a bancada federal para que as particularidades de MS sejam levadas em consideração de forma que a nova tributação não afete a industrialização do estado.

"Somos um Estado que temos indústrias baseadas em incentivos fiscais, que estão previstos até 2032, gostaríamos de ver garantidos esses incentivos até lá, de que maneira isso vai ser colocado, nós temos que discutir com a bancada federal", apontou durante a reunião. 

Embora Riedel destaque a importância de não frear a industrialização de MS, o governador reforçou que é favorável a proposta do governo Lula para a reforma tributária e que sua equipe está acompanhando de forma próxima quais serão as consequências de um novo modelo tributário para o estado.

REUNIÃO 

O encontro para tratar sobre os impactos da reforma tributária em Mato Grosso do Sul foi realizado na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), em Campo Grande, na tarde desta segunda-feira (10). 

Além de Eduardo Riedel, também estiveram presentes o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o senador por MS Nelsinho Trad (PSD), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni e o deputado federal Vander Loubet (PT). 

Economia

Serasa: maioria deve gastar até R$ 4 mil em despesas de início de ano

Valor é 21% superior à renda média do brasileiro estimada pelo Ipea

06/01/2025 21h00

Serasa: maioria deve gastar até R$ 4 mil em despesas de início de ano

Serasa: maioria deve gastar até R$ 4 mil em despesas de início de ano MARCELLO CASAL JRAGÊNCIA BRASIL

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Mais da metade dos brasileiros (55% do total) espera gastar até R$ 4 mil com as chamadas despesas de início de ano, como seguros, matrículas de escolas e impostos (como IPVA e IPTU). Isso é o que revelou uma pesquisa conduzida pela Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box.

Esse valor é 21% superior à renda média do brasileiro, estimada em R$ 3.279 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e mais de duas vezes o salário-mínimo nacional, que atualmente é de R$ 1.518,00.

No entanto, revelou essa mesma pesquisa, apenas 59% dos entrevistados afirma ter se preparado financeiramente para pagar essas despesas.

Para ajudar os consumidores a equilibrar essas contas, os especialistas da Serasa recomendam que as pessoas anotem em uma planilha financeira os seus gastos, separando-os em categorias: vitais (como moradia, água, luz, transporte e alimentação), importantes (como academia e atividades de lazer), anuais (como matrículas escolares e impostos), emergenciais, e supérfluos (como streaming e delivery).

Em seu site, a Serasa disponibiliza uma tabela financeira para ajudar o consumidor a controlar melhor seus gastos.

Economia

Uso da assinatura digital Gov.br cresce 130% em um ano

Ferramenta pode ser usada em contratos administrativos

06/01/2025 20h00

Uso da assinatura digital Gov.br cresce 130% em um ano

Uso da assinatura digital Gov.br cresce 130% em um ano MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

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O uso da assinatura digital Gov.br cresceu 130% de 2023 para 2024em um ano. A ferramenta foi usada mais de 120 milhões de vezes no ano passado e, no período anterior, 51,7 milhões de vezes. A assinatura digital é um serviço gratuito que permite, por meio do portal Gov.br, assinar documentos digitalmente, sem recorrer a papel e caneta.

O gov.br foi desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para acessar o serviço, pode-se usar tanto o aplicativo quanto o próprio portal gov.br. O cearense Wagner Lima, morador de Brasília há 18 anos, é um dos usuários do serviço. Ele conheceu a assinatura gov.br em 2022, quando procurou a ferramenta para resolver uma necessidade pessoal.

“Estava adquirindo um imóvel em Fortaleza, e a assinatura digital pelo gov.br facilitou muito o processo. Toda a documentação, inclusive uma procuração, foi assinada com o gov.br daqui de Brasília e fechamos o negócio lá. Então, essa assinatura reconhecida oficialmente em documentos me ajudou bastante”, disse Lima.

Além do uso para questões pessoais, a assinatura gov.br também pode ser usada em contratos administrativos e serviços públicos, pelo elevado nível de confiança e segurança, sendo associada ao signatário de maneira individual.

Outra vantagem do processo é que a assinatura digital do gov.br permite detectar alterações posteriores à assinatura original. O documento com assinatura digital tem a mesma validade de um documento com assinatura física.

“Economizei tempo e recursos, pois evitei deslocamentos, assinando tudo no próprio celular ou no computador. E aí pude destinar esse tempo que eu ganhei em outras atividades, ganhando tempo para estudar, para trabalhar e tempo com a família”, acrescentou Lima.

Outro usuário da assinatura Gov.br é o servidor público Eduardo Tosta, que recorre à ferramenta há mais de três anos. SegundoTosta, a ferramenta trouxe facilidade e praticidade para formalização de contratos, seja no trabalho ou na vida particular.

“Eu, usualmente, ia a cartórios para assinar documentos de contrato de locação. Então, tinha que ver a minha disponibilidade de tempo, a do inquilino, marcar no cartório, fazer o deslocamento, pegar fila, pagar para fazer reconhecimento de firma, para ter a mesma simplicidade e eficácia de uma assinatura digital feita remotamente”, exemplificou o servidor. 

Segundo a secretária adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti, os usuários da assinatura gov.br podem ficar tranquilos quanto à segurança, pois é protegida por criptografia avançada e autenticada pela infraestrutura do Gov.br.

"Além de facilmente integrada a fluxos de trabalho digitais, o que aumenta a eficiência em processos administrativos, a assinatura Gov.br também é inclusiva, pois democratiza o acesso à assinatura digital, dispensando a necessidade de certificados complexos", completou Luanna.

Como usar

Para usar o recurso, o usuário precisa ter uma conta de nível prata ou ouro no Gov.br. A conta de nível prata pode ser obtida a partir do reconhecimento facial para conferência da foto com a da carteira nacional de habilitação (CNH). Também é possível ter uma conta desse nível a partir da validação dos dados em um dos 14 bancos credenciados pelo gov.br.

Já para ter uma conta ouro, com acesso a qualquer serviço público digital, é preciso fazer o reconhecimento facial com base nos dados da Justiça Eleitoral ou pelo QR Code da carteira de identidade nacional (CIN). Outra maneira é a partir de um certificado digital, compatível com a ICP-Brasil.

Atualmente, o Gov.br conta com mais de 163 milhões de usuários. A plataforma do governo federal possibilita o acesso a mais de 4.500 serviços digitais.

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