Economia

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Mato Grosso do Sul quer ampliar a relação comercial vendendo mais grãos para o Irã

País do Oriente Médio Irã tem grande demanda pelos produtos sul-mato-grossenses

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Mato Grosso do Sul quer ampliar relação comercial com o Irã, já que as vendas de milho, carne bovina e soja para o país asiático, localizado no Oriente Médio, somaram 151 milhões de dólares só ano passado e podem crescer muito mais com estruturação logística de Porto Murtinho.

Em videoconferência nesta segunda-feira (3) com o embaixador iraniano em Brasília (DF), Hossein Gharibi, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apresentou o modal hidroviário da região como uma nova opção logística para a partida e chegada de produtos. 

Como ambos os lados têm interesse na ampliação da parceria comercial, um encontro entre empresários brasileiros e iranianos será marcado ainda neste ano - com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) na organização. 

“Mato Grosso do Sul é o quinto parceiro comercial do Irã. Eles têm interesse em ampliar a aquisição de milho do Estado, que já é o principal produto comprado. Do outro lado, eles gostariam de aumentar as exportações através de fertilizantes”, destacou o titular da Semagro, Jaime Verruck.

O Irã tem grande demanda pelos produtos sul-mato-grossenses, condição que é vista como boa oportunidade de negócios pelo governo do Estado. O Executivo ainda enxerga o país da Ásia como um caminho para a diversificação da base estadual de exportações.

"Uma das estratégias que o governador estabeleceu é a diversificação tanto dos produtos vendidos quanto dos destinos. Vamos tentar vender novos produtos e atingir novos países", pontuou o secretário. Hoje a China é o maior comprador de Mato Grosso do Sul.

O primeiro contato entre o Governo do Estado e a Embaixada do Irã foi articulado pelo deputado federal Beto Pereira, que também participou da reunião virtual. A aproximação cria um ponte entre os setores privados dos dois países, que pode resultar em negócios duradouros.

LEVANTAMENTO

Mato Grosso do Sul pode "ganhar" R$ 871 milhões com a guerra tributária

Estudo elaborado pela UFMG aponta que o incremento é motivado pelo aumento das exportações das oleaginosas

23/04/2025 08h30

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MS pode "ganhar" R$ 871 milhões com a guerra tributária Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul vai ser beneficiado em R$ 871 milhões nas exportações com a guerra tributária entre os Estados Unidos e a China, segundo levantamento computacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esse incremento é motivado principalmente pelo comércio externo de oleaginosas e da agropecuária.

O grupo de pesquisa do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea) do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas (Cedeplar) da UFMG preparou modelos de equilíbrio geral computável (EGC), a fim de analisar os desenvolvimentos de tarifas comerciais entre os dias 7 e 11, acompanhando as medidas propostas e realizando estimativas de impacto no Brasil, nos estados e na economia mundial.

Os principais elementos do exercício de simulação foram: a elevação das tarifas dos EUA das importações da China para 145% e de 10% para os demais países; a elevação para 25% da tarifa de importações de automóveis e aço nos EUA, de qualquer país; e a elevação de tarifas da China das importações dos EUA para 125%. 

De acordo com os pesquisadores Edson Paulo Domingues, João Pedro Revoredo Pereira da Costa e Aline Souza Magalhães, o impacto global da guerra tarifária representaria uma queda de 0,25% no Produto Interno Bruto (PIB) global, equivalente a uma perda de US$ 205 bilhões. Além da perda de atividade, o comércio mundial também seria prejudicado, reduzido em 2,38%, equivalente a perdas na ordem de US$ 500 bilhões.

No Brasil, no impacto agregado na produção setorial brasileira, os pesquisadores afirmam que, “embora ocorram ganhos de exportações na agropecuária, outros setores sofreriam perdas significativas. O industrial seria o mais afetado, demonstrando um impacto adverso considerável na economia brasileira”.

IMPACTOS

As repercussões das medidas tarifárias entre os EUA e a China na economia brasileira seriam muito diferenciadas.

“Os resultados mostram que os efeitos de elevações de exportações seriam limitados a poucos setores (sementes oleaginosas, vestuário, computadores, produtos minerais, etc.). O incremento de importações seria um fenômeno mais generalizado, em produtos agrícolas e industriais, pois as medidas de tarifas afetariam de forma relevante os preços internacionais. O resultado em termos de produção depende desses impactos e dos deslocamentos de fatores entre os setores”, destacam os pesquisadores.

Eles ainda frisam que, “na maioria dos casos, o efeito na produção seria negativo, com destaque para equipamentos de transporte. O impacto positivo mais relevante ocorreria em sementes oleaginosas 
(soja) e derivados de petróleo”.

O estudo mostra que a agropecuária teria um incremento de R$ 6,642 bilhões, enquanto a indústria perderia R$ 6,409 milhões e os serviços teriam uma retração de R$ 2,203 milhões, com um saldo negativo para 
o Brasil de R$ 1,970 bilhão.

REGIÕES

Na estimativa de impactos nos estados, quanto maior produtor e exportador de oleaginosas, especificamente a soja, maior o ganho para a unidade da Federação. Por isso, há um saldo positivo nos estados do Centro-Oeste e no Rio Grande do Sul. 

Mato Grosso do sul deve ter um ganho de R$ 871 milhões, enquanto Goiás pode ficar com R$ 778 milhões. Bem mais acima está Mato Grosso, com uma estimativa de lucrar R$ 5,352 bilhões.

Na Região Sul, o estudo aponta que terão incremento de receita os estados do Paraná (R$ 706 milhões) e do Rio Grande do Sul (R$ 573 milhões). No Nordeste, os estados da nova fronteira agrícola também terão saldo positivo. São eles: Maranhão (R$ 1,319 bilhão), Piauí (R$ 952 milhões) e Bahia (R$ 123 milhões). Na Região Norte, o estado do Tocantins vai ter um incremento de R$ 251 milhões.

Já a Região Sudeste teria as maiores perdas, dado o efeito na produção industrial e na entrada de importações. No estado de São Paulo, o impacto corresponderia a uma perda de R$ 4,167 bilhões, enquanto Minas Gerais teria uma redução de R$ 1,16 bilhão. Os ganhos no Centro-Oeste praticamente equivalem as perdas estimadas no Sudeste.

Em suas redes sociais, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou que o Centro-Oeste, como um todo, teria ganhos expressivos no PIB, diretamente relacionados à produção agrícola.

“Mato Grosso do Sul, com sua forte presença na produção de soja, carne bovina e outras commodities, seria diretamente beneficiado pelo aumento das exportações e pela melhora nos preços relativos desses produtos”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, o movimento compensaria, inclusive, as perdas industriais em outras regiões do País, como a Sudeste.

“O impacto positivo no PIB estadual de estados agroexportadores, como os do Centro-Oeste, reforça o papel estratégico de Mato Grosso do Sul no comércio exterior em um cenário de reconfiguração das cadeias globais”, concluiu Verruck.

RELAÇÃO COMERCIAL

Conforme adiantou o Correio do Estado no mês passado, o tarifaço de 10% sobre as exportações brasileiras aos EUA, anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, impacta em um mercado de US$ 669,5 milhões anuais – o valor ultrapassava os R$ 3,7 bilhões.

Esse é o volume que o setor produtivo de MS vendeu para os EUA durante todos os meses de 2024. O volume financeiro das vendas para o país norte-americano aumentou 28,3% nesse período, em comparação à movimentação de 2023, quando os EUA compraram US$ 522 milhões em produtos sul-mato-grossenses.

Pouco mais da metade das compras norte-americanas de produtos de MS é de proteína animal: aproximadamente 60% do total. Também tem uma participação significativa no comércio com os EUA a celulose, além de óleos e gorduras, tanto animais quanto vegetais.

Colaborou Súzan Benites

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loteria

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3373, terça-feira (22/04): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

23/04/2025 08h20

Resultado da Lotofácil

Resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3373 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 22 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhões. Quatro pessoas acertaram todos os números e dividiram o prêmio.

  • 15 acertos - 4 apostas ganhadoras (R$ 1.097.857,53 cada);
  • 14 acertos - 418 apostas ganhadoras (R$ 2.234,63 cada);
  • 13 acertos - 15.862 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 196.796 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 1.038.713 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada).

Sete apostas de MS acertaram 14 números.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3373 são:

  • 15 - 19 - 17 - 06 - 04 - 14 - 12 - 24 - 03 - 23 - 10 - 22 - 01 - 13 - 21

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3374

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 23 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3374. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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