Economia

COMBUSTÍVEL

Mesmo com redução da gasolina, diesel ainda é mais barato em Campo Grande

Preço da gasolina varia de R$ 4,92 a R$ 5,29 e o do diesel de R$ 4,89 a R$ 5,39

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Pesquisa realizada pelo Correio do Estado, em 20 postos de combustíveis espalhados por diversos bairros de Campo Grande, aponta que o diesel está mais barato do que a gasolina, na maioria dos postos, mesmo após a redução no preço da gasolina.

Dos 20 postos percorridos pela reportagem, 9 comercializam o diesel mais barato do que a gasolina, 6 vendem o diesel mais caro do que a gasolina, 4 mantêm o mesmo valor em ambos e um comercializa apenas gasolina.

Portanto, nem a queda no preço da gasolina foi capaz de torná-la mais barata do que o diesel. Em Campo Grande, o preço da gasolina varia de R$ 4,92 a R$ 5,29 e o do diesel de R$ 4,89 a R$ 5,39.

Veja a tabela de preços:

POSTO ENDREÇO GASOLINA - 10 DE JUNHO DIESEL - 10 DE JUNHO GASOLINA - 20 DE JUNHO DIESEL - 20 DE JUNHO
Posto Kátia Locatelli Calógeras x Costa e Silva (próximo ao cemitério) R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 4,97 R$ 4,89
Posto Sem Limite Costa e Silva R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Morenão Costa e Silva  R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Vitória Costa e Silva R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 4,99 R$ 4,89
Posto Modelo Costa e Silva R$ 5,09 R$ 4,99 R$ 4,99 R$ 4,99
Posto Rui Barbosa Rui Barbosa x Hélio de Castro Maia R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 4,98 R$ 4,99
Auto Posto APN - Posto Nossa Senhora Aparecida Rui Barbosa x João Pedro de Souza R$ 5,19 R$ 5,09 R$ 4,97 R$ 4,95
Posto Alloy 14 de Julho x Fernando Correa da Costa  R$ 4,99 R$ 4,99 R$ 4,97 R$ 4,99
Posto Acácia 26 de agosto x Rui Barbosa R$ 4,89         - R$ 4,92           -
Posto Shell Afonso Pena x Arthur Jorge  R$ 5,09 R$ 5,19 R$ 4,99 R$ 4,99
Posto Tereré Afonso Pena próximo ao shopping R$ 5,39 R$ 5,29 R$ 5,29 R$ 5,29
Posto Taurus Altos da avenida Afonso Pena R$ 5,09 R$ 5,29 R$ 5,09 R$ 5,29
Posto Atem Mato Grosso x Canandrina R$ 5,15 R$ 5,19 R$ 5,15 R$ 5,19
Posto Katia Locatelli  Mato Grosso R$ 5,09 R$ 5,14 R$ 5,09 R$ 5,09
Posto Katia Locatelli Ipiranga  Mato Grosso R$ 5,07 R$ 4,99 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Jaqueline Locatelli Mato Grosso R$ 5,07 R$ 5,14 R$ 5,07 R$ 5,14
Posto Tork Oill Mato Grosso R$ 5,19 R$ 4,99 R$ 5,19 R$ 4,99
Posto 2017 Calógeras x Maracaju R$ 4,89 R$ 4,89 R$ 4,92 R$ 4,89
Posto Taurus  26 de agosto x Calógeras R$ 5,19 R$ 5,39 R$ 5,19 R$ 5,39
Posto Ipiranga  26 de agosto x Calógeras R$ 5,09 R$ 5,19 R$ 5,09 R$ 4,95

* A pesquisa foi realizada das 8h30min às 9h45min de 20 de junho de 2023, em 20 postos de combustíveis espalhados por diversos bairros de Campo Grande. O tipo de combustível pesquisado foi COMUM, com pagamento À VISTA.

"O que ocorreu foi que devido a retirada dos impostos federais do Pis/Cofins e Cide, o diesel ficou mais barato, mas anteriormente sempre a gasolina foi mais cara", disse Lazarotto, em entrevista exclusiva ao Correio do Estado.

REDUÇÃO EM DOBRO

  • Segunda redução - em junho

Em 15 de junho de 2023, a Petrobras anunciou redução de R$ 0,13 no litro da gasolina. Não houve redução no preço do diesel.

De acordo com o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, a redução nas bombas é de R$ 0,09 em Mato Grosso do Sul.

Dos 20 postos percorridos pelo Correio do Estado, 10 mantiveram o preço da gasolina, 8 reduziram o preço entre R$ 0,02 e R$ 0,22 e 2 aumentaram o preço em R$ 0,03.

  • Primeira redução - em maio

Em 16 de maio de 2023, a Petrobras anunciou queda de R$ 0,40 no litro da gasolina e de R$ 0,44 por litro do óleo diesel.

Com isso, a previsão do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS (Sinpetro-MS) era de que o preço do litro da gasolina caísse R$ 0,29 e o diesel R$ 0,39.

Mas, não foi o que aconteceu. Em Campo Grande, a gasolina reduziu no máximo R$ 0,32 e o diesel R$ 0,81. Dos 20 postos percorridos, sete reduziram o valor da gasolina em R$ 0,29 e oito diminuíram o preço do diesel em R$ 0,39.

AUMENTO

Em 1º de junho de 2023, o preço da gasolina subiu em decorrência da mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que foi unificado em todos os estados brasileiros.

Com a mudança adotada por todos os estados, Mato Grosso do Sul passou a cobrar R$ 1,22 de ICMS por litro do combustível. Portanto, o aumento foi de R$ 0,30, por litro, ao consumidor sul-mato-grossense.

De acordo com pesquisa realizada pelo Correio do Estado, foi exatamente o que aconteceu. A gasolina ficou entre R$ 0,05 e R$ 0,40, por litro, mais cara nos postos da Capital.

Em contrapartida, o valor do litro do diesel caiu ou permaneceu o mesmo. Não houve aumento. Com isso, o preço do diesel caiu entre R$ 0,01 e R$ 0,50, por litro, em Campo Grande.

Após o aumento, o diesel ficou mais barato do que a gasolina. Com isso, o etanol voltou a compensar

Economia

Mega da Virada e IA: Chatbots sugerem números para o sorteio de R$ 1 Bilhão

A Nova Fronteira da Sorte: inteligência artificial na busca pelo prêmio recorde

19/12/2025 09h15

Mega da Virada tem prêmio estimado em R$ 850 milhões para este ano

Mega da Virada tem prêmio estimado em R$ 850 milhões para este ano Foto: Divulgação

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Com a Mega da Virada 2025 prometendo um prêmio estimado em até R$ 1 bilhão, o maior da história das loterias brasileiras, a busca por estratégias para acertar as seis dezenas atinge um novo patamar.

Em um fenômeno que reflete a crescente integração da tecnologia no cotidiano, apostadores e veículos de comunicação têm recorrido a chatbots de Inteligência Artificial (IA), como ChatGPT, Google Gemini e Llama, para sugerir combinações de números.

A curiosidade em torno das "apostas" da IA é compreensível. Em um sorteio onde a probabilidade de acerto é de uma em mais de 50 milhões, qualquer pista ou método parece válido.

A popularidade dos chatbots, capazes de processar vastas quantidades de dados, levanta a questão: pode a IA realmente oferecer uma vantagem sobre a sorte cega?

O Que a IA sugere e como Ela Pensa

Ao serem questionados sobre as dezenas para a Mega da Virada, os modelos de linguagem avançados, como o ChatGPT, não se limitam a gerar números aleatórios. Eles utilizam o histórico de sorteios da Mega-Sena para criar combinações que, segundo seus algoritmos, são "equilibradas" ou baseadas em padrões de recorrência.

Por exemplo, em consultas recentes, diferentes IAs sugeriram combinações que incluem dezenas que historicamente saíram mais vezes, como o 10 e o 05, que já foram sorteados cinco e quatro vezes, respectivamente, na história da Mega da Virada.

A tabela a seguir ilustra algumas das sugestões de dezenas geradas por IAs para o sorteio de 2025, conforme reportado pela imprensa:

Mega da Virada tem prêmio estimado em R$ 850 milhões para este anoFeito por Denis Felipe com IA

O Alerta dos especialistas: sorteio aleatório vs. análise de dados

Apesar do fascínio, especialistas em probabilidade e a própria Caixa Econômica Federal, responsável pela loteria, são categóricos: a IA não pode prever o resultado da Mega da Virada.

A Mega-Sena é um jogo de probabilidade puramente aleatória. Cada sorteio é um evento independente, o que significa que o histórico de dezenas sorteadas não influencia o próximo resultado.

A chance de um número sair é exatamente a mesma para todos os 60 números disponíveis, independentemente de quantas vezes ele já tenha sido sorteado ou da análise de um algoritmo.

Em declarações à imprensa, a Caixa tem reforçado que a utilização de IAs para gerar números se enquadra mais no campo do entretenimento e da curiosidade do que em uma estratégia matemática eficaz.

O próprio ChatGPT, quando questionado sobre a possibilidade de prever o resultado, costuma responder que "não existe uma fórmula garantida para ganhar na loteria".

"As loterias são jogos de azar baseados em sorteio aleatório. A IA pode analisar dados históricos, mas isso não confere poder preditivo sobre eventos futuros e independentes como um sorteio de loteria." 

PAGAMENTOS

Mais de um terço das prefeituras de MS fecha o ano em atraso com fornecedores

Levantamento da CNM mostra que prioridade aos salários pressiona despesas correntes e revela fragilidade fiscal no Estado

19/12/2025 08h40

Prefeitura de Campo Grande promete pagar 13º em parcela única

Prefeitura de Campo Grande promete pagar 13º em parcela única Divulgação

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Mesmo com a maioria das prefeituras de Mato Grosso do Sul garantindo o pagamento do 13º salário aos servidores, 36% dos municípios do Estado encerram o ano com atraso em pagamento a fornecedores, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

O dado revela uma fragilidade fiscal estrutural, que vai além da folha de pessoal e se concentra, principalmente, nas despesas correntes necessárias para a manutenção dos serviços públicos.

Conforme reportagem publicada pelo Correio do Estado na edição de ontem, apesar do compromisso de pagar o 13º salário em dia, parte dos prefeitos admite incertezas em relação à folha de pagamento de dezembro, especialmente em municípios com menor arrecadação própria e alta dependência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

De acordo com a pesquisa da CNM, 26 prefeituras sul-mato-grossenses informaram estar com pagamentos a fornecedores em atraso, o que representa 36% dos municípios que responderam ao levantamento no Estado. Outros 63% disseram estar em dia, enquanto 1% não respondeu.

O porcentual de MS fica acima da média do Centro-Oeste, em que 29% dos municípios relataram atrasos, evidenciando que o problema fiscal é mais acentuado no Estado do que no conjunto da região.

Prefeitura de Campo Grande promete pagar 13º em parcela única

PRIORIDADE

Os números indicam que a prioridade dos gestores municipais tem sido manter em dia os compromissos com o funcionalismo.

Segundo a CNM, 99% das prefeituras de Mato Grosso do Sul afirmaram que os salários dos servidores estão em dia, com apenas 1% admitindo atraso. O dado confirma que os prefeitos têm concentrado esforços para evitar passivos trabalhistas.

No caso do 13º salário, 94% dos municípios de MS informaram que o recurso extra de 1% do FPM contribui para viabilizar o pagamento do benefício.

Ainda assim, o levantamento mostra que 45% das prefeituras do Estado optaram por pagar o 13º de forma parcelada, enquanto 55% disseram realizar o pagamento em parcela única, indicando estratégias diferentes para lidar com o fluxo de caixa.

A Prefeitura de Campo Grande, que pretende pagar o 13º salário dos servidores até a data-limite, no dia 20, está entre as que farão a transferência em parcela única.

Apesar de o esforço para manter salários em dia, 7% das prefeituras sul-mato-grossenses admitiram que a folha de pagamento de dezembro pode atrasar, porcentual que reforça o alerta sobre o limite financeiro enfrentado pelos municípios no fim do ano.

A incerteza sobre a última folha do exercício aparece como um dos principais sinais de estresse fiscal apontados pela CNM.

Outro dado que chama atenção na pesquisa é a possibilidade de transferência de problemas para o próximo exercício. Segundo o levantamento, 24% das prefeituras de Mato Grosso do Sul afirmaram que podem deixar restos a pagar sem cobertura financeira para 2026, enquanto 75% disseram que não pretendem recorrer a essa prática.

Embora a maioria negue a intenção, o porcentual revela que quase um quarto dos municípios já admite dificuldades para fechar o ano sem empurrar despesas.

Mesmo diante das dificuldades, 79% dos prefeitos de Mato Grosso do Sul afirmaram acreditar que conseguirão fechar as contas deste ano, enquanto 19% disseram que não conseguirão cumprir todas as obrigações até o fim do exercício.

O dado revela um cenário de otimismo moderado, sustentado, em muitos casos, por medidas de contenção de gastos e postergação de despesas.

NACIONAL

No escopo nacional, a pesquisa deste ano atingiu 75% dos municípios do País e reúne a percepção de gestores municipais sobre o desempenho fiscal, os desafios de gestão e as expectativas para o próximo ano.

A pesquisa revela que o 1% adicional do FPM será decisivo para o pagamento do 13º salário já que 94,7% das prefeituras afirmam que o repasse extra ajudará a pagar o adicional. A ampla maioria dos entes locais (98%) está com o pagamento da folha em dia, incluindo a de dezembro.

Em uma visão anual, o primeiro ciclo da gestão 2025–2028 foi marcado por desafios fiscais e de governança. Para 80,2% dos gestores, o principal entrave foi a crise financeira e a falta de recursos.

A instabilidade política e econômica aparece em segundo (67,5%), seguida pelos desafios na gestão da saúde (63,4%) e pelos reajustes salariais concedidos ao longo deste ano (62,2%).

Para o próximo ano, a pesquisa mostra que as expectativas para o desempenho da economia estão divididas, ainda que com leve viés otimista: quase metade dos gestores (44,6%) acredita que a economia será boa ou muito boa, enquanto 35,8% demonstram pessimismo. Outros 16% não projetam cenário nem positivo nem negativo para 2026.

“Os dados revelam que, apesar das dificuldades relatadas pelos gestores, as prefeituras chegam ao fim do ano com maior controle fiscal. Porém, acreditamos que o ano de 2026 trará desafios significativos, que podem ser acentuados com o cenário político-eleitoral, à medida que podem ser aprovadas pautas-bombas com custos insustentáveis para as finanças municipais”, avalia o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

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