Economia

VEÍCULOS

Montadoras tem recorde na produção no País

Montadoras tem recorde na produção no País

g1

07/04/2011 - 10h13
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O mercado de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) aquecido desde janeiro garantiu à indústria automobilística nacional recorde de produção no primeiro trimestre do ano. De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta quinta-feira (7), saíram das linhas de montagem nos três primeiros meses do ano 902.148 unidades. O volume supera em 7,9% o registrado no mesmo período de 2010, quando ainda vigorava o desconto de IPI. E haviam saído das linhas 836.268 unidades.

Os meses de fevereiro e março contribuíram fortemente para o resultado, já que se mantiveram em patamar acima de 300 mil unidades. Segundo o levantamento, foram produzidas em março 319.363 unidades. O resultado representa uma leve queda de 0,4% sobre fevereiro deste ano, com 320.805 unidades, e de 6% em relação a março de 2010, quando houve um reajuste de produção ocasionado pela antecipação da demanda no mês e foram para os pátios 339.769 unidades de veículos.

Ao destacar por segmentos, a produção de automóveis e comerciais leves somou 300.404 unidades produzidas em março. O volume é 0,2% inferior ao registrado em fevereiro, com 301.133 veículos fabricados, e queda de 5,7% sobre março de 2010, que havia registrado 318.466 unidades fabricadas. No acumulado do primeiro trimestre, o segmento soma 846.753 unidades, volume 8,1% superior ao registrado entre janeiro e março do ano passado.

Também em momento de forte expansão, o segmento de caminhões somou 14.836 unidades produzidas em março, queda de 7,6% sobre fevereiro. Na comparação com março de 2010, o recuo da produção chega a 12,8%. Assim, no acumulado do ano, o segmento já soma 44.552 unidades produzidas, expansão de 6,1% sobre as 41.979 unidades que saíram das linhas de montagem no primeiro trimestre de 2010.

Por outro lado, no segmento de ônibus, há forte crescimento em março, de 14,2%. Ao todo foram produzidas no mês 4.123 unidades, contra 3.609 em fevereiro. Em relação a março do ano passado, quando saíram das linhas 4.298 ônibus, há queda de 4,1%. No acumulado, o recuo da produção chega a 1%, com 10.843 unidades fabricadas entre janeiro e março.

Exportações
Além do mercado aquecido, as exportações têm mostrado evolução, passada a crise mundial que abalou a economia dos principais países compradores de veículos brasileiros. No acumulado, o crescimento das vendas externas chega a 14,3%, de 171.183 veículos vendidos em outros países no primeiro trimestre de 2010 para 195.723 unidades no mesmo período deste ano.

De acordo com a Anfavea, apesar da alta no acumulado, o mês de março registrou queda de 7,6% das unidades exportadas em março em relação a fevereiro. Ao todo, foram vendidos para o mercado externo em março (montados e desmontados) 64.822 veículos contra 70.447 em fevereiro. Tal volume representa queda de 2,7% na comparação com os negócios de março de 2010.

Ao considerar os resultados das vendas externas em valores, março fechou praticamente estável, com leve queda de 0,1%, com US$ 1,161 bilhão (inclui máquinas agrícolas). Isso porque em fevereiro havia sido exportado o equivalente a US$ 1,162. Em relação a março de 2010, o crescimento é de 14,5%. No acumulado de janeiro a março, o volume já soma US$ 3,27 bilhões, montante 25,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 2,6 bilhões).

Nos últimos meses, a Anfavea tem afirmado que têm sido exportados mais carros desmontados (CKD) do que veículos completos.

Importações
Segundo dados da Anfavea, o licenciamento total de veículos novos somou em março 306.135 unidades, sendo que 288.724 são exclusivamente de automóveis e comerciais leves. Do volume total de veículos, a entidade aponta que 20,4% representam os veículos importados no mês. Somente de automóveis e comerciais leves foram 61.979 unidades. Ao somar as importações em todos os segmentos, o volume de veículos adquiridos de fora do país somam 181.889 unidades no acumulado de janeiro a março, o que representa 22% na participação total dos veículos emplacados.

Emprego
O índice de emprego continua em alta. As fabricantes de veículos e máquinas agrícolas fecharam o mês de março com 139.548 pessoas empregadas diretamente. Na comparação com fevereiro, o aumento de funcionários contratados foi de 0,8%. Ao considerar março de 2010, a expansão do emprego direto nas montadoras chega a 9,1%.

Economia

Com 4,7 milhões de hectares de áreas degradadas passíveis de recuperação, MS é destaque nacional

Através de programas voltados ao carbono zero, crédito sustentável e uso eficiente do solo e água, o Estado é consolidado como exemplo nacional em recuperação de pastagens degradadas

15/12/2025 14h30

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul tem cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens degradadas com que podem ser transformadas em algum tipo de atividade, como agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais ou silvicultura. 

Esse número é parte de um montante total de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas em todo o território estadual. 

As estratégias de recuperação de pastagens degradadas tornou o Estado um exemplo nacional no assunto, já que as ações estaduais garantem competitividade, sustentabilidade e segurança alimentar. 

A recuperação das áreas combinam políticas públicas estruturantes, crédito sustentável e inovação com programas voltados ao uso eficiente do solo e da água, como o Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS e o FCO Verde. 

"Estamos mostrando ao Brasil que é possível produzir mais e com responsabilidade ambiental e tecnologia", disse o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). 

O Plano Estadual do Governo do Estado tem como meta definida a recuperação de 1.167 milhão de hectares nas pastagens degradadas até 2030. Esse desafio é um dos motores da nova economia verde em Mato Grosso do Sul que, através do uso de ciências e políticas públicas permanentes, consolida a referência do Estado no setor de pecuária de baixo carbono e agropecuária sustentável. 

"Quando governo, produtores e instituições de pesquisa trabalham juntos, conseguimos acelerar a transição para uma agropecuária moderna, de baixa emissão de carbono e com alto desempenho", destacou Verruck.

Políticas públicas

De acordo com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), a degradação observada em Mato Grosso do Sul é resultado de anos de práticas antigas da pecuária extensiva, com baixa taxa de lotação e pouco uso de manejo e adubação. 

Isso causou o desgaste do solo e queda na produtividade das forrageiras, plantas cultivadas para alimentar os animais (gado, aves, suínos), sendo necessárias soluções robustas, que hoje fazem parte da política principal de Estado. 

As políticas públicas de MS são: 

  • Prosolo: programa de restauração das áreas afetadas por erosão, implantando práticas conservacionistas, recuperando a fertilidade do solo e melhorando estradas vicinais;
  • MS Irriga: programa de ampliação da irrigação sustentável e do uso racional da água para intensificação da produção; 
  • Plano ABC+ MS: plano de sistemas integrados de plantio direto, uso de bioinsumos e manejo de resíduos;
  • Precoce MS: incentivo ao manejo eficiente e à pecuária de baixo carbono; 
  • FCO Verde: linha de crédito destinada à recuperação da produção e de projetos sustentáveis. Entre 2020 e 2024, foram R$ 812 milhões destinados a 771 projetos. 
Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gadoFeito por Denis Felipe - Com IA

Destaques

A Semadesc e o Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems), estão investindo R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento do carbono na soja e no milho. 

Com relação à pecuária, além do status alcançado em 2025 de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado avança na implantação do seu Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina, previsto para iniciar em 2026 e cobertura total até 2032. 

Além disso, também é desenvolvido o Selo Verde, que vai integrar dados ambientais e produtivos, garantindo transparência socioambiental nas cadeias de carne e da soja. 

Mato Grosso do Sul também está entre os cinco maiores consumidores de bioinsumos do País, através do Programa Estadual de Bioinsumos, criado em 2022. Também estão em funcionamento projetos de confinamento sustentável e intensificação das pastagens, ampliando produtividade e garantindo bem-estar animal. 

"Nossa meta é chegar ao produtor com assistência técnica de qualidade e acesso a crédito sustentável, garantindo que cada propriedade tenha as condições para produzir mais e conservar mais", reforçou Verruck.
 

CAMPO GRANDE (MS)

Carnê virtual do IPTU 2026 está disponível na internet; confira

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

15/12/2025 12h00

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, está disponível e já pode ser consultado via internet. Saiba quanto veio o imposto da sua casa, em 2025, neste site.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês físicos sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

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