Economia

HIDROVIA

Movimentação portuária no Pantanal cai pela metade com crise hídrica

Em 2024, o nível do rio na região de maior movimentação comercial, em Ladário/Corumbá, não alcançou nível de 1,5 metro

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A hidrovia Paraguai-Paraná é uma das principais vias de movimentação e escoamento do comércio exterior de Mato Grosso do Sul, auxiliando no fluxo de mercadorias com participação de quase 7% da balança comercial. Porém, as condições climáticas e estiagem severa em curso no Pantanal está gerando um impacto negativo direto na possibilidade de uso desse sistema logístico. Em 2024, o nível do rio Paraguai na região de maior movimentação comercial, em Ladário/Corumbá, não alcançou nível de 1,5m, que favorece o transporte principalmente de minério de ferro, e a queda na movimentação portuária neste ano chegou a quase 50%.

Os dados estatísticos aquaviários, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), avaliou dados entre janeiro e maio e identificou essa redução pela metade de movimentação portuária. Esses dados ainda não contemplam a queda do nível do rio Paraguai, que começou no final de maio e prossegue. Em 30 de julho, o nível chegou a 52 centímetros. Conforme empresas que atuam no transporte de mercadorias, o nível crítico e de limite para transporte fica em 1 m, algo que foi registrado até 28 de junho.

A maior carga de mercadorias que navega no rio Paraguai é de minério de ferro. Neste ano, foram 1,6 milhões de toneladas. Ainda houve 113 mil toneladas de soja, além de 39 mil toneladas de terras e pedras; bem como 6 mil toneladas de ferro e aço. O carregamento de minério de ferro está concentrado nos portos de Gregório Curvo e TUP Vetorial, que ficam em Corumbá, além do porto Granel Química, em Ladário.

Em Gregório Curvo, localizado abaixo de Ladário no rio Paraguai, o carregamento nos cinco primeiros meses do ano foi de 1,3 milhão de toneladas. O TUP Vetorial Logística foi responsável por 211 mil toneladas. Nesses dados da Antaq, o porto da Granel Química foi o que sofreu a maior queda de transporte de cargas: 89,5% entre janeiro e maio de 2024, com 134 mil toneladas neste ano.

Esses dados sobre a queda da movimentação de carga geraram reflexos parciais na balança comercial em Corumbá, que caiu uma posição no ranking de exportações (agora é o 5º). Em termos financeiros, a queda foi em 0,5%. Entre janeiro e junho deste ano, US$ 225,15 milhões foram exportados a partir do município pantaneiro.

Nesse recorte de exportações, os minérios de ferro representam 64% do comércio exterior na exportação, ou US$ 143 milhões em movimentação financeira. O ferro fundido bruto também corresponde a uma fatia desse comércio, com 23%. Nesse item da balança comercial, houve uma redução de 8,5% (que representa US$ 4,89 milhões que deixaram de ser comercializados).

Em anos anteriores, as condições de navegação do rio Paraguai apresentavam problemas para o comércio exterior entre os meses de outubro e novembro. Mas em 2024, praticamente todo ano está com defasagem. Essa situação já vinha sendo discutida pelo setor privado, com tentativa para o governo federal realizar dragagem em alguns locais do rio para garantir maior período de navegação.

A organização que está mais empenhada a cobrar medidas é a Agência de Desenvolvimento Sustentável das Hidrovias e dos Corredores de Exportação (Adecon). Neste mês, representantes da entidade cobraram, por ofício, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para análise prioritária de autorização de dragagem do rio Paraguai. Essa obra que vem sendo discutida desde 2023 está localizada no tramo Sul, entre Corumbá e a foz do Rio Apa, em Mato Grosso do Sul, com quase 600 quilômetros de extensão. O processo de autorização foi aberto no dia 7 de julho e segue represado.

O Novo PAC, do governo federal, destinou R$ 95 milhões para custear a dragagem de três trechos do rio Paraguai, entre Corumbá e Porto Murtinho, mas essa obra segue em análise.

LOTERIA

Resultado da Quina de hoje, concurso 6560, quinta-feira (17/10)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/10/2024 19h02

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6560 da Quina na noite desta quinta-feira, 17 de outubro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6560 são:

  • 29 - 37 - 60 - 05 - 66

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6561

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sexta-feira, 18 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6561. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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A nível nacional

MS tem 14 municípios entre os 100 mais ricos do agronegócio

Estado é o segundo do país com o maior número de municípios no ranking, atrás apenas do vizinho Mato Grosso

17/10/2024 11h30

Gerson Oliveira/Arquivo Correio do Estado

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O  Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola (Mapa/SPA), mapeou os 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio em 2023, baseado nos dados da pesquisa anual do IBGE sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM).

Segundo o levantamento, no ano passado a produção agrícola brasileira alcançou um valor total de R$ 814,5 bilhões, sendo que os 100 municípios mais produtivos contribuíram com 31,9% desse montante, totalizando R$ 260 bilhões.

A análise mostra que Mato Grosso do Sul tem 14 municípios na lista, são eles:

Além de MS, estão na lista municípios de outras 13 unidades da federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantis.

O estado aparece em segundo lugar no ranking de estados com maior número de municípios no "Top 100", atrás apenas do vizinho Mato Grosso, que se destaca com 36 dos municípios mais produtivos do país.

Os 10 melhores

O ranking foi liderado por Sorriso, no Mato Grosso, com produção de R$ 8,3 bilhões, seguido por São Desidério, na Bahia, com R$ 7,7 bilhões. Veja o "top 10" brasileiro: 

Análise do MAPA

Os 100 municípios mais ricos em valor de produção ocupam uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, representando 34,5% da área total de 95,8 milhões de hectares do Brasil. A base das informações abrange 70 produtos das lavouras temporárias e permanentes produzidas nos 5.563 municípios brasileiros, e a classificação dos 100 municípios é fundamentada no valor da produção.

Entre os produtos, a soja permanece no topo, representando R$ 348,6 bilhões, ou 42,8% do valor total da produção agrícola. O milho também apresentou resultados significativos, com R$ 101,8 bilhões, seguido pela cana-de-açúcar, com R$ 101,9 bilhões. Culturas como algodão, café e laranja também tiveram grande importância, demonstrando a diversidade da produção agrícola brasileira.

A participação dos cinco principais municípios produtores em culturas específicas é notável. Sapezal (MT) e São Desidério (BA) respondem por mais de 30% da produção de algodão. Já na produção de arroz, o Rio Grande do Sul lidera com Santa Vitória do Palmar, responsável por 5,6% da produção nacional.

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