Economia

Novo recorde

MS vai exportar US$ 1 bilhão em carne bovina neste ano

Números mostram que até outubro Mato Grosso do Sul já havia vendido 185 mil toneladas ao mercado externo

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Mato Grosso do Sul vai bater novo recorde na exportação de carne bovina este ano. Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aponta superação dos números do ano passado ainda em novembro. 

De janeiro a outubro deste ano, o Estado exportou 185.173 toneladas, gerando US$ 983 milhões em recursos para o setor. Os números colocam o Estado como o quinto maior exportador do País, com um preço de US$ 5.310,00 por tonelada de carne bovina.

Em 2021, Mato Grosso do Sul exportou um total de 190.455 toneladas de carne, acumulando divisas financeiras de US$ 897 milhões e com um preço um médio, por tonelada, na ordem de US$ 4.710,00. 

Já em 2020, a quantidade exportada foi de 188.575 toneladas de carne, o que proporcionou a entrada de US$ 746 milhões para o setor, com um preço médio de US$ 3.950,00 a tonelada. Caso o ritmo das exportações se mantenha, os valores vão ultrapassar US$ 1 bilhão e quantidade vai superar a barreira de 200 mil toneladas de carne.

Se de um lado os produtores rurais podem comemorar com valores e quantidade, por outro, um fator chama atenção em relação a Mato Grosso do Sul. O preço comercializado com o mercado externo é o menor entre os maiores exportadores. 

São Paulo, o maior exportador, com US$ 3 bilhões e um total de 470 mil toneladas até outubro deste ano, tem a tonelada da carne comercializada a US$ 6.350,00. 

Mato Grosso, o segundo maior exportador do País, já vendeu este ano 408 mil toneladas e faturou US$ 2,4 bilhões com um preço médio de US$ 5.870,00.

E as comparações de preços de outros estados exportadores com Mato Grosso do Sul não param por aí. No caso de Goiás, que de janeiro a outubro deste ano exportou 226 mil toneladas de carne com faturamento de US$ 1,29 bilhão, negociou a um preço médio de US$ 5.730,00 por tonelada. 

Já Minas Gerais, que exportou 194 mil toneladas de carne bovina e trouxe US$ 1,16 bilhão, teve o preço médio por tonelada de US$ 5.980,00. Outros estados que exportam menos que Mato Grosso do Sul também negociam a preços maiores. O Pará conseguiu a tonelada da carne por US$ 5.940,00; Tocantins a US$ 5.860,00; e Rio Grande do Sul a US$ 5.490,00.

Perspectiva

A carta de conjuntura nº 85, publicada no início deste mês pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), já expõe as exportações de carne bovina até novembro. 

O problema é que na especificação consta “carne bovina e outros produtos de carne”. Mesmo assim, o resultado de janeiro a novembro deste ano aponta exportação de 244.789 toneladas de carne bovina, com um valor total acumulado de US$ 1,11 bilhão. 

A carta de conjuntura não traz o detalhamento do preço por tonelada, como faz a Abiec. No entanto, as informações da Semagro mostram que as exportações de carne bovina aumentaram em 30,79%, quando comparadas com o ano passado. 

A carne bovina é o terceiro produto mais importante na pauta de exportação sul-mato-grossense, ficando atrás apenas da soja e da celulose. A participação da carne bovina nas exportações também aumentou: ano passado, era de 13,46%, e este ano saltou para 14,69%.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, adiantou que o mais importante é que o Estado tem ampliado o comércio exterior.

Verruck não negou nem quis contestar a importância do mercado chinês para as exportações do Estado, mas deixou claro que MS tem procurado e conseguido novos parceiros comerciais.

A participação da China no total das exportações despencou de 46,21% para 36,79%. “Exportamos US$ 2,7 bilhões para a China e, sem dúvida, é um número expressivo.

O interessante é observar que aumentamos em 35,4% as exportações para os Estados Unidos, 38,5% para os Países Baixos e 47% para a Argentina. No caso do Japão, as exportações aumentaram em 443%, e para o Irã o número chegou a 324%.

Esses números mostram a diversificação da pauta e também dos destinos das commodities”, detalhou Verruck.

MAIOR OFERTA

O produtor rural Rafael Gratão, presidente da Associação Sul-mato-grossense de Novilho Precoce, confirmou que o ano de 2022 foi difícil para o setor, principalmente quando a temática é o mercado interno.

Ele explicou que o número de animais abatidos aumentou em 5% e isso provocou a queda de preços. 

A arroba do boi chegou a despencar 11,28%, saindo de R$ 305,35 para R$ 278,88. Gratão destacou ainda que o preço da vaca gorda variou, negativamente, em 9,64%, com o preço caindo de R$ 280,73 para R$ 253,64. O boi gordo chegou a custar R$ 268,61.

O cenário da pecuária de corte, segundo Rafael Gratão, é de descarte das fêmeas. “Sem dúvida, o cenário é de boas ofertas de animais gordos e o preço do produto no mercado interno deve cair”, observou Gratão. 

Na avaliação de Gratão, 2023 começará marcado pela grande oferta de animais gordos e fêmeas. 


 

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Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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