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Brasileiro cresce mais do que cidadãos dos países ricos; entenda

Brasileiro cresce mais do que cidadãos dos países ricos; entenda

r7

30/03/2014 - 12h30
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Hoje é Lepo Lepo — mas no final dos anos 1970 era Lero Lero. Em 1978, estourou nas rádios e tevês do País a bonita Lero Lero, parceria de Edu Lobo com o poeta Cacaso que abre o “long play” (LP, vinil) Camaleão, 13º dos 27 lançados até agora pelo excelente cantor, compositor, arranjador e instrumentista carioca. Aqueles com pelo menos 45 anos vão se lembrar de cor, salteado e sem força dos primeiros versos de Lero Lero: Sou brasileiro de estatura mediana/Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer... A “estatura mediana” da letra era uma manifestação poética de boa vontade dos autores diante da realidade: o homem médio brasileiro em 1978 não media mais do que acanhados 1,67 metro de altura. Nestes anos em que um elemento a partir de 1,80 metro destoava da paisagem como se fossem um ET, o cidadão do Lero Lero era mediano para o padrão geral, mas pequeno ao olhar do alto cidadão do Primeiro Mundo, por baixo oito centímetros mais crescidos. Embora ainda não se tenha descoberto por aqui o elixir do gigantismo eterno, a boa notícia é que, de lá para cá, a coisa mudou de forma concreta – e para melhor.

Duas instituições tradicionais dão formas, números e estatísticas ao espichar nativo: o Exército e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os militares fazem a média ponderada do tamanho de seus recrutas desde o início dos anos 1980, quando constatou o topo médio masculino de 1,67 metro. Nos últimos dados concluídos no Exército, de 2011, a altura média saltou para 1,74 metro. Muito próxima das medianas dos países ricos (1,77 metro) e europeia (1,78). A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002-2003, do IBGE, apontou que o homem brasileiro tinha altura mediana ponderada de 1,69 metro aos 19 anos. A última POF disponível, de 2008-2009, revelou três centímetros a mais: 1,72 metro. No caso das mulheres, a média aumentou apenas um centímetro, de 1,60 metro para 1,61 metro.

Entre os jovens de 18 anos nos grandes centros, o IBGE registrou em 2008 as médias de 1,77,8 metro para homens e 1,67,3 metro para mulheres. Isso significa que pelo menos essa parte dos brasileiros – mais urbana, instruída, rica e cercada de conforto – já olha olho no olho em linha reta os bem criados dos países ricos (média de 1,77 metro para os homens). Os especialistas creditam a maior parte do esticão brasileiro, a partir dos anos 1980, à melhoria das condições econômicas. E também aos primeiros resultados efetivos das políticas sociais implantadas em grande escala pelos governos. Três em cada dez brasileiros oscilavam entre a alimentação deficiente e a desnutrição até o início dos anos 1980. A partir daí, passamos todos – sobretudo os pobres - a comer mais e melhor. E a viver em ambientes com índices mais dignos de saneamento básico, luz elétrica, higiene, água potável, oferta de remédios, tratamentos médicos e vacinas.

Em resumo: muito mais do que o DNA, foi a proximidade de um padrão mínimo de dignidade que deixou o brasileiro médio posicionar seus olhos um pouco mais altos em direção ao horizonte. O que leva à desconfiança de um fortalecimento ainda maior da tendência de crescimento literal à medida em que os resultados das políticas públicas sociais, educacionais e de saúde implantadas nos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma produzirem resultados nas novas e próximas gerações. Um sintoma deste fenômeno de espicha, talvez o mais óbvio e relevante, é a evolução da altura média nas seleções brasileiras de vôlei nas últimas três décadas. Nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, a média dos brasileiros convocados chegava a 1,95,3 metro. Quatro anos depois, em Londres, pulou para 1,98,5 metro. Um crescimento de 3,2 centímetros em apenas quatro anos.

Em 2013, o técnico Bernardo Rocha de Resende, o Bernardinho, reuniu o mais alto grupo masculino da história do vôlei brasileiro, com média de 1,99 metro e oito atletas com mais de 2 metros de altura. O mais esticado deles (e também do vôlei do País), o oposto Renan Buiatti, 23 anos, bate o topo do telhado na marca de 2,17 metro da régua. A chamada geração de prata masculina, de William, Bernard, Renan & Cia, segunda colocada nas Olimpíadas de Los Angeles 1984, tinha média de altura de 1,90,7 metro na equipe titular e de 191,5 entre todos os convocados. Vinte e oito anos depois, o grupo de Londres 2012, também prata, marcou 2,00,7 metros (dois metros e sete décimos de centímetros) entre os titulares e 1,98,5 centímetros (1,98 metro mais meio centímetro) no total de convocados.

Na prática, um salto de dez centímetros. Para que se tenha ideia do quanto isso pode representar em pontos, vitórias e títulos, o diâmetro médio da bola oficial de vôlei, ou seja, a altura interna entre o seu ponto mais alto e o mais baixo, é de 21 centímetros. Isso significa que todos os jogadores ganharam no corpo, na média, no mínimo “meia bola” para somar aos seus talentos, impulsões, características físicas e táticas e, assim, aprimorar bloqueios, cortadas, saques, pancadas e cravadas. Em um jogo cada vez mais resolvido em detalhe, filigrana, raspada de bola no toque e exploração de bloqueio, a conquista é de alta relevância. Mesmo frutos da combinação deste com uma série de outros fatores, os ótimos resultados do vôlei brasileiro em competições nacionais e internacionais nestes 30 anos comprovam a tese.

Outras comparações interessantes: o levantador titular da geração de prata, William, media “apenas” 1,82 metro. O reserva, Bernardo Rocha de Resende, o Bernardinho, atual técnico da seleção masculina, tinha três centímetros a mais, 1,85 metro. Hoje, o levantador titular, Bruno Mossa de Resende, o Bruninho – filho de Bernardinho e da ex-jogadora do vôlei feminino Vera Mossa (1,83 metro) – exibe seu talento em 1,90 metro de corpo. Oito centímetros a mais do que William e cinco além do pai e comandante de seleção.

Concurso 2954

Prêmio acumula e Mega da Virada pode pagar R$ 1 bilhão; quadra sai para 69 apostas de MS

Premiação principal estava estimada em R$ 64 milhões, mas ninguém acertou os seis números

21/12/2025 08h30

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O concurso 2954 da Mega-Sena, sorteado na noite deste sábado (20), não teve ganhador na faixa principal e fez o prêmio acumular, apesar de 69 apostas de Mato Grosso do Sul serem premiadas na quadra, levando R$ 1.071,64 cada. O próximo sorteio a ser realizado pela Caixa é a Mega da Virada, com prêmio estimado R$ 1 bilhão. 

O sorteio foi realizado no Espaço Loterias Caixa, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) às 20h (MS), e teve as seguintes dezenas sorteadas: 01 – 09 – 37 – 39 – 42 – 44. O prêmio principal estava estimado em R$ 64 milhões, mas ninguém acertou os seis números.

Na quina, 38 apostas em todo o país foram contempladas, com prêmio individual de R$ 69.615,66. A quadra teve 4.069 apostas ganhadoras. 

Entre os vencedores sul-mato-grossenses estão apostas feitas nos municípios de Bonito, Brasilândia, Caarapó, Campo Grande, Corumbá, Costa Rica, Dourados, Iguatemi, Naviraí, Nioaque, Ponta Porã, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste.

As apostas para a Mega-Sena podem ser feitas em qualquer lotérica do país ou pelo site e aplicativo das Loterias Caixa. Já os bolões digitais ficam disponíveis até as 20h30, exclusivamente pelo portal Loterias Online e aplicativo oficial.

O pagamento das apostas online pode ser realizado via PIX, cartão de crédito ou internet banking, para correntistas da Caixa. A participação é permitida apenas para maiores de 18 anos.

Segundo a Caixa, a probabilidade de ganhar o prêmio principal com uma aposta simples de seis dezenas, que custa R$ 6, é de 1 em 50.063.860.

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Loterias

Resultado da + Milionária de ontem, concurso 313, sábado (20/12): veja o rateio

A + Milionária tem dois sorteios semanais, às quartas e sábados, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

21/12/2025 08h06

Confira o resultado da +Milionária

Confira o resultado da +Milionária Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 313 da + Milionária na noite deste sábado, 20 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorre no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 13 milhões.

Premiação

 

6 acertos + 2 trevos
Não houve acertador

6 acertos + 1 ou nenhum trevo
Não houve acertador

5 acertos + 2 trevos
2 apostas ganhadoras, R$ 79.192,57

5 acertos + 1 ou nenhum trevo
25 apostas ganhadoras, R$ 2.815,73

4 acertos + 2 trevos
52 apostas ganhadoras, R$ 1.450,41

4 acertos + 1 ou nenhum trevo
816 apostas ganhadoras, R$ 92,42

3 acertos + 2 trevos
1037 apostas ganhadoras, R$ 50,00

3 acertos + 1 trevo
9160 apostas ganhadoras, R$ 24,00

2 acertos + 2 trevos
7106 apostas ganhadoras, R$ 12,00

2 acertos + 1 trevo
62725 apostas ganhadoras, R$ 6,00

 

Confira o resultado da + Milionária de ontem!

Os números da + Milionária 313 são:

  • 09 -11 - 22 - 33 - 34 - 49
  • Trevos sorteados: 2 - 3

O sorteio da + Milionária é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: + Milionária 314

Como a + Milionária tem dois sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 24 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 314. O valor da premiação está estimado em R$ 14 milhões.

Para participar dos sorteios da + Milionária é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 6,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher de 6 a 12 números dentre as 50 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

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