Rogério Ceni está na contagem regressiva para a aposentadoria, anunciada para o final deste ano. A partir de 2015, ele promete nunca mais vestir luva de goleiro.
“Vou jogar na linha, que é bem mais fácil”, disse em entrevista ao site oficial do São Paulo. “A não ser que possa trazer coisas boas para sociedade geral. Se não, encerro minhas atividades como goleiro para o restante da vida”, prosseguiu.
Campeão da Libertadores e dos Mundiais de 1993 e 2005, e tricampeão brasileiro (2006, 2007 e 2008), Ceni é o maior goleiro da história do São Paulo. Mas a decisão de vestir as luvas demorou.
"Gostava de futebol, mas não tinha definido uma posição. E, por isso, posso até dizer que foi uma escolha tardia, porque já tinha 16 anos de idade. Fiz um teste no Sinop-MT e passei. Em 90, fomos campeões do Campeonato Mato-grossense e, depois, fiz um teste no São Paulo", recorda Rogério.
No São Paulo, subiu para o profissional em 1992 e ficou quatro anos na reserva de Zetti até ganhar a camisa 1 (e, depois, a 01). “Foi um período de amadurecimento. Aprendi muito com o Zetti e o Valdir Joaquim de Moraes, que era o nosso preparador na época", relembra.
No profissional, o torcedor são-paulino já conhece toda a história e conquistas. E recordes: três deles estão no Guinness. Ceni é o goleiro que mais tem gols na carreira, 114, e também é o jogador que mais tem jogos pelo mesmo time, com 1117 partidas. Também é o jogador que mais vezes jogou como capitão de seu time, com 885 jogos de competição.


