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Classificação de paratletas é feita por junta médica

Definição de classes é feita por meio de análise física, visual e intelectual dos atletas

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Em modalidades complexas como as paralímpicas, em que atletas com diversas deficiências competem juntos, a classificação é realizada por meio de uma junta médica, que define qual a categoria que o paratleta está mais apto a participar com suas capacidades e limitações, explicou o presidente da Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul (Fams), Ageu de Oliveira Pereira. 

O tema veio à tona após matéria nacional questionar a participação de dois atletas de Mato Grosso do Sul (Silvânia Costa de Oliveira e Ricardo Costa) na categoria para cegos em competições paralímpicas.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) afirma que seu processo de gestão e administração segue regras, políticas e diretrizes de classificação do Comitê Paralímpico Internacional, por meio do Código Internacional de Classificação e dos regulamentos de classificação específicos por modalidade ou tipo de deficiência.

“Quem tem capacidade para estabelecer a classe de cada competidor são os classificadores, neste caso, os especialistas em classificação de atletas com deficiência visual, que submetem os competidores a exames clínicos e analisam laudos médicos”, informou o CPB em nota.

Esse processo de análise de laudos, com o qual se define a classe em que cada atleta pode ser incluído, é feito em diferentes períodos, competições, países e bancas de classificação, podendo até ser refeito se houver questionamentos e protestos de comitês nacionais contrários aos resultados das classificações internacionais.
Segundo o presidente da Fams, antes que algum paratleta seja treinado para competições, ele passa pelo processo com o qual classificadores definem em qual classe o atleta poderá atuar. 

“Os classificadores são tipo uma agência, e eles analisam o atleta, que passa por oftalmologista, psicólogo e por várias pessoas de várias áreas da medicina. Eles que definem”, disse Ageu.

Esta análise ajuda os treinadores das competições a passarem como deve ser a prática esportiva nos treinamentos de maneira correta para os atletas.

“Você vai treinar o atleta e ele tem de passar pela classificação, só depois desta etapa você pode aplicar os treinos. Sabendo qual é a classificação dele, o treinador vai entender qual o tipo de aplicabilidade que o atleta pode suportar dentro daquela categoria”, completou Ageu.

Definida como Classificação Esportiva Paralímpica (CEP), o processo de avaliação verifica se o atleta tem pelo menos 1 dos 10 tipos de deficiência físicas, visuais ou intelectuais, sendo elas: atetose; ataxia; hipertonia; deficit de força muscular; deficit de amplitude de movimento passivo; baixa estatura; deficiência no comprimento dos membros inferiores; cegueira; baixa visão; e deficiência intelectual comprovada antes dos 22 anos (condição específica para três modalidades: atletismo, natação e tênis de mesa).

Sabendo que o atleta é elegível para participar daquela modalidade específica, é verificado qual a classe em que o atleta em questão poderá competir. Por fim, é verificado qual o status de classe desse atleta.
 

TIPOS DE CLASSES

Segundo o CPB, os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional.

Os que disputam provas no atletismo, de pista e de rua (velocidade, meio-fundo, fundo e maratona), e nos saltos (altura, triplo e distância) levam a letra T (de track) em sua classe.

Nas provas de 5.000 m, de 10.000 m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa).
Os atletas T11 (cegos) correm ao lado do atleta-guia, usando o cordão de ligação, e é obrigatório o uso do tampão cirúrgico para barrar qualquer entrada de luz no campo de visão, além de equilibrar as possíveis diferenças. 

No salto em distância, o atleta é auxiliado por um técnico de apoio, que dá instruções por meio da fala, e também utiliza o tampão nos olhos.

Os atletas da classe T12 (baixa visão com acuidade visual de 2/60 ou campo visual de até 5 graus) também podem utilizar atleta-guia no atletismo e o apoio técnico no salto, mas é opcional.

Os competidores da classe T13 (atletas com baixa visão variando entre 2/60 e 6/60 ou campo visual de até 20 graus) não podem ter atleta-guia no atletismo e nem serem auxiliados por apoio técnico no salto.

ESPORTES

Marcênio, de Campo Grande, bate o Corinthians e vence bicampeonato nacional de futsal

O campo-grandense foi um dos heróis do primeiro jogo da final ao empatar a partida que terminou em 3x3, em São Paulo.

14/12/2025 16h00

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo Reprodução: rede social

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De Campo Grande para o mundo, Marcênio Ribeiro da Silva, ou simplesmente Marcênio, já é um dos principais nomes do futsal nacional. Neste sábado (13), o ala do Jaraguá conquistou seu bicampeonato da Liga Nacional de Futsal, ao vencer o time do Corinthians, no jogo de volta, por 3 a 0.

O sul-mato-grossense foi fundamental na final, já que garantiu o gol de empate no primeiro jogo da decisão, que terminou em 3x3, diante do Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, lotado de corintianos. O tento marcado pelo jogador foi o quarto dele na competição.

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo
Marcênio celebra seu bicampeonato com o Jaraguá Futsal / Reprodução: rede social

Ontem, o time catarinense jogou em casa, com a Arena Jaraguá lotada de torcedores que apoiaram o time. Na primeira etapa, quando o jogo se encaminhava para o intervalo sem gol, Bruninho, restando menos de dois minutos, fez rápida tabela e chutou com força para fazer 1 a 0 para explosão do ginásio.

No começo da segunda etapa Igor Carioca por pouco não empatou. Ele perdeu o gol mais feito da partida em contra-ataque livre na frente do goleiro Di Fanti chutando para fora. O castigo veio em seguida. Pedrinho fez grande jogada e foi derrubado por Kelvin. O goleiro alegou simulação, o Vídeo Suporte foi acionado, mas a penalidade foi confirmada após a revisão. Eka bateu firme e ampliou para 2 a 0.

A festa foi maior com o terceiro gol nos segundos finais, marcado pelo fixo Leco, ídolo do clube. Com o título.

Após os títulos de 2005, 2007, 2008, 2010 e 2024, o Jaraguá se consolidou como o maior campeão da competição, superando a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) e conquistando novamente a taça em 2025.

Carreira de Marcênio

Antes de chegar ao Jaraguá, Marcênio vestiu por seis meses as cores do Anderlecht, da Bélgica, e cinco temporadas no Barcelona, da Espanha, um dos melhores clubes do mundo. 

Durante sua passagem no clube espanhol, o atleta campo-grandense conquistou 16 títulos, incluindo sua segunda Champions League da modalidade. Ele também venceu o torneio continental pela equipe russa Gazprom-Ugra. 

Na Capital de Mato Grosso do Sul, onde nasceu, o jogador atuou na Geração 2000, em 1997, e, posteriormente, passou pelo time do Colégio ABC, ficando até 2007, quando foi para o Santa Fé Futsal, da cidade Santa Fé do Sul (SP), já como atleta profissional.

Em 2024, um ano repleto de conquistas para Marcênio, o ala foi campeão por clube e pela seleção brasileira. O atleta venceu a Copa América e fez parte do elenco campeão contra a Argentina. Na competição, marcou dois gols e uma assistência na campanha perfeita da seleção brasileira. Além disso, também conquistou a Copa do Mundo de Futsal de 2024, disputada no Uzbequistão. No Jaraguá, levantou as taças do Estadual e da LNF.

DECISÃO

Finalistas da Copa do Brasil serão conhecidos neste domingo

Corinthians e Cruzeiro jogam em Itaquera e Flu e Vasco no Maracanã

14/12/2025 07h15

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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A Copa do Brasil conhecerá, neste domingo (14), os seus dois finalistas em partidas que envolvem Corinthians e Cruzeiro, em Itaquera, e Fluminense e Vasco, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Timão em vantagem

O primeiro finalista será definido a partir das 18h (horário de Brasília), quando o Corinthians recebe o Cruzeiro em Itaquera com uma vantagem mínima, após triunfar por 1 a 0 no confronto de ida.

Desta forma, a equipe do Parque São Jorge garante a vaga na decisão da competição mesmo com um empate. Já a Raposa precisa vencer por dois de diferença para se classificar no tempo regulamentar, ou de ao menos um triunfo por diferença simples para forçar as penalidades máximas.

Mesmo jogando em casa com o apoio de sua Fiel torcida, o técnico Dorival Júnior afirmou, em entrevista coletiva, que o confronto está aberto: “O jogo do final de semana será ainda mais pesado, muito mais forte, com as equipes ainda mais concentradas, e o resultado está todo ele em aberto. Temos uma pequena vantagem, muito importante, construída dentro da casa do Cruzeiro”.

Uma dúvida do Timão é o centroavante Yuri Alberto, que sentiu um incômodo na perna esquerda na partida da última quarta-feira (10). Quem tem dois desfalques confirmados é o Cruzeiro, que não poderá contar com o zagueiro Lucas Villalba, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo, e com o volante Lucas Romero, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Em uma partida na qual precisa marcar gols, Léo Jardim pode contar com o retorno do atacante Wanderson, que se recuperou de uma lesão muscular na coxa esquerda. “Com certeza, [o Wanderson] tem a opção de treinar, mas é um jogador que está fora há algum tempo. O condicionamento dele, se for para dez ou 15 minutos, ajudará principalmente em termos defensivos”, declarou o técnico português.

Clássico carioca

O segundo finalista da competição será conhecido quando terminar o clássico entre Fluminense e Vasco, que será disputado a partir das 20h30 no estádio do Maracanã. O Cruzmaltino entra em campo muito animado após triunfar no confronto de ida, na última quinta-feira (11), pelo placar de 2 a 1.

Apesar da vantagem, o técnico Fernando Diniz manteve uma postura humilde após a partida. “Terminou apenas o primeiro tempo. São 180 minutos e temos que ficar focados, procurar corrigir o que erramos hoje e enfrentar o jogo de domingo com a máxima seriedade e respeitar o nosso adversário”, declarou em entrevista.

Quem se manifestou de forma semelhante foi o comandante do Fluminense, o argentino Luis Zubeldía: “Quem acredita que jogos de Copa são apenas 90 minutos está errado. Apenas se vencer por 3 a 0 ou 4 a 0 [...]. Temos que corrigir ações pontuais, como transições, um contra um. É ajustar para os próximos 90 minutos para dar a volta no mata-mata”.

Para esta partida decisiva o Fluminense contará com um importante retorno, do atacante uruguaio Agustín Canobbio, que não jogou o primeiro jogo da semifinal por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

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