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Depois do vexame: Qual o Caminho da Seleção Brasileira?

A crise vai muito além do placar

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A recente goleada sofrida pela Seleção Brasileira diante da Argentina por 4 a 1, em Buenos Aires, não foi apenas uma derrota esportiva. Foi um alerta máximo. Em uma atuação apática e desorganizada, o Brasil foi completamente dominado pela atual campeã do mundo e viu sua fragilidade exposta diante de milhões de torcedores. O resultado histórico, a pior derrota do Brasil para a Argentina nas Eliminatórias, escancarou que a Seleção está distante do nível competitivo necessário para brigar pelo título mundial em 2026.

A crise vai muito além do placar. Com o ciclo da Copa do Mundo se aproximando do fim, o Brasil não tem um time titular definido, não apresenta uma ideia clara de jogo e ainda vê seu técnico, Dorival Júnior, balançar no cargo. A pressão cresce, e, nesse contexto, os torcedores se dividem entre buscar uma troca urgente de comando ou apostar na continuidade. Enquanto isso, cresce o engajamento nas plataformas que acompanham cada movimento do futebol internacional, como os conteúdos oferecidos através do Código promocional Novibet 2025, que tornam a experiência esportiva ainda mais interativa para os fãs.

Diante desse cenário caótico, é hora de olhar com frieza para os problemas da Seleção e discutir soluções. O que deu errado com Dorival? Há tempo hábil para reconstruir? Quem poderia assumir a responsabilidade de comandar o Brasil a um novo título mundial? E entre os jogadores, quem realmente merece estar vestindo a camisa amarela? Este artigo mergulha nas principais questões que cercam o futuro da Seleção Brasileira e propõe uma reflexão urgente sobre os rumos do nosso futebol.

A Crise no Comando Técnico

Dorival Júnior assumiu a Seleção com a missão de pacificar o ambiente e construir um time competitivo a tempo da Copa de 2026. No entanto, após meses de trabalho, os resultados em campo não justificam sua permanência. A equipe mostra desorganização, pouca criatividade ofensiva e uma defesa frágil. A derrota para a Argentina não foi um ponto fora da curva, mas o ápice de uma sequência de atuações ruins, como já havia ocorrido na Copa América e nas partidas anteriores das Eliminatórias.

Além da parte tática, pesa contra Dorival a falta de convicção nas escolhas. O técnico promoveu várias mudanças em suas convocações, sem estabelecer uma espinha dorsal clara para o time. Isso gera insegurança nos próprios jogadores, que não sabem qual é o plano a longo prazo. A fala de Leandro Castán, ex-zagueiro da Seleção, reforça isso: é preciso definir quem serão os titulares para que eles ganhem confiança e ritmo. Com o tempo curto até o Mundial, essa instabilidade pode ser fatal.

Possíveis Substitutos para Dorival Júnior

Caso a CBF opte pela saída de Dorival, o mercado oferece opções, mas todas com prós e contras. O nome mais citado é o de Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, que já havia sido cogitado anteriormente. Apesar de ser experiente e multicampeão, o italiano renovou com o clube espanhol até 2029, o que dificulta sua contratação. Ainda assim, Ednaldo Rodrigues parece manter o sonho de tê-lo no comando do Brasil.

Outras opções ganham força nos bastidores. Jorge Jesus, que vive grande momento no Al Hilal, é defendido por parte da imprensa e torcedores por seu histórico no futebol brasileiro. Há ainda Filipe Luís, treinador do Flamengo, que vem se destacando por sua inteligência tática e capacidade de liderança, embora seja inexperiente. Renato Gaúcho também volta a ser lembrado: sem clube, ele declarou publicamente seu desejo de comandar a Seleção, embora seu perfil divida opiniões dentro da CBF.

Apesar dos nomes ventilados, uma mudança agora significaria recomeçar o projeto às pressas. Seria necessário que o novo técnico chegasse com ideias claras, comando firme e coragem para fazer escolhas impopulares. A CBF, portanto, precisa pesar se o risco de seguir com Dorival é maior ou menor do que a aposta em um nome novo a tão pouco tempo da Copa.

Jogadores que Merecem Estar na Seleção

Se há dúvidas sobre o comando, o elenco da Seleção também carece de definições. Em meio a um rodízio constante de nomes, poucos jogadores conseguiram se firmar como intocáveis. Entre os que merecem destaque estão Vinícius Júnior, um dos melhores jogadores do mundo atualmente, além de Marquinhos e Bruno Guimarães, que mantêm regularidade. Matheus Cunha, autor do único gol contra a Argentina, também vem pedindo passagem com boas atuações na Europa.

Por outro lado, há nomes que, apesar do prestígio, não vêm justificando suas presenças. Raphinha, por exemplo, que prometeu "porrada" antes do clássico contra a Argentina, teve uma atuação nula e tem acumulado partidas abaixo da média. A falta de desempenho consistente também pesa contra outros jogadores, como Joelinton e Rodrygo, que oscilam entre bons momentos e partidas apagadas.

Faltando pouco para a Copa, é urgente que se estabeleça uma base confiável. O Brasil precisa de um time titular definido e de um grupo que entenda seu papel em campo. A convocação deve premiar a meritocracia e o momento técnico, e não apenas o histórico ou o nome do jogador. Endrick, por exemplo, é jovem, mas já demonstra personalidade e merece ser preparado para estar no grupo da Copa.

O Futuro da Seleção Brasileira

Com quatro jogos restantes nas Eliminatórias, o Brasil ainda tem chance de garantir a classificação direta para a Copa, mas o desempenho atual deixa pouco espaço para otimismo. Os duelos contra Equador, Paraguai, Chile e Bolívia serão fundamentais não apenas para garantir a vaga, mas também para testar um novo modelo de jogo e consolidar um time competitivo. O calendário aperta e as decisões precisam ser rápidas e certeiras.

O mais preocupante é que, ao contrário de outros ciclos, a Seleção chega à reta final sem uma identidade. Falta um estilo de jogo definido, falta entrosamento, falta confiança. A Argentina, atual campeã mundial, mostrou o valor da continuidade e da coesão. O Brasil, por outro lado, parece recomeçar a cada seis meses, trocando peças, ideias e projetos sem uma linha clara.

Seja com Dorival ou com outro técnico, a CBF precisa assumir o protagonismo e construir um projeto sólido e transparente. O torcedor brasileiro ainda quer acreditar na Seleção, mas para isso é necessário mostrar que há um caminho sendo seguido — com critério, com planejamento e com futebol. O Brasil sempre teve talento, mas talento sem direção não ganha Copa do Mundo.

 

 

Ele fica?

Yuri diz que pode renovar com Corinthians, e Romero brinca sobre Memphis: 'Está bem brasileiro'

O volante Carillo também teve seu momento de reflexão, especialmente sobre sua adaptação ao futebol brasileiro e sua evolução no Corinthians

29/03/2025 23h00

Reprodução: Corinthians

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Ainda em clima de festa e euforia pelo título do Campeonato Paulista conquistado sobre o Palmeiras, o Corinthians realizou uma coletiva de imprensa no CT, com a presença de quatro dos principais heróis da final: Yuri Alberto, autor do gol da vitória no Allianz Parque; Hugo Souza, responsável pela defesa do pênalti de Veiga na volta, na Neo Química Arena; o volante Carillo; e o atacante Romero.

Durante a coletiva, os jogadores destacaram a importância da conquista, o momento do time e, principalmente, falaram sobre suas trajetórias individuais dentro do clube.

Yuri Alberto, autor do gol decisivo na final contra o Palmeiras, foi um dos mais esperados para a coletiva, especialmente devido à sua futura renovação de contrato. Com a confiança renovada após o título, o atacante comentou sobre seu futuro e a possibilidade de extensão de seu vínculo com o clube.

"Eu creio que Deus tinha preparado esse paulista para nós, ainda mais da forma que foi: a reviravolta, ser campeão em casa, marcar cinco gols no campeonato e todos em clássicos, em jogos importantes e decisivos. Estou muito feliz aqui. Até comentei que, se o presidente quiser conversar sobre uma renovação, estou aberto a negociar", afirmou, mostrando disposição para seguir no Corinthians.

Ele ainda destacou: "Pode chegar uma proposta agora no meio do ano, mas junto do presidente e do meu staff vamos conversar para tomarmos a melhor decisão. Estou muito feliz aqui no Corinthians e vou em busca do meu segundo título."

Com a possibilidade de renovação de Yuri em pauta, o atacante se mostrou à vontade e aberto para o diálogo com a diretoria, mas sem pressa de decidir. Seu gol decisivo na final contra o Palmeiras elevou ainda mais sua moral no clube e em sua relação com os torcedores. O vínculo atual vai até o fim de 2027.

Outro momento descontraído da coletiva foi quando Romero, conhecido pela sua personalidade forte e liderança, falou sobre o Memphis Depay, um dos principais nomes da equipe de Ramón Díaz atualmente. O atacante paraguaio brincou sobre o craque holandês

"No clássico, você tem que ganhar, não tem que jogar. Tem que ganhar de qualquer jeito. Jogar bonito, jogar feio, tem que ganhar. E eu passo isso para o grupo no vestiário. A gente tem que entender o nosso momento de ser melhor dentro de campo, de saber sofrer também. E saber fazer cera no momento certo. No outro dia, o Memphis aprendeu bastante. E já aprendeu até demais Está abusado. Está bem brasileiro."

Hugo Souza, goleiro que brilhou ao defender o pênalti de Veiga no jogo da volta, também compartilhou a emoção vivida naquele momento. "Quando eu vi aquelas luzes no estádio, todo mundo acendendo os sinalizadores e a torcida em êxtase, só passava uma coisa na minha cabeça: 'esse jogo precisa acabar logo. Eu preciso comemorar com essa torcida, sentir essa emoção e sem me preocupar em não tomar gol'", disse, antes de completar:

E, cara, a única frase que vem na minha mente é 'isso é Corinthians'. Sinalizador, bomba, fogo, é isso. Não existe nada que represente melhor a nossa torcida em forma de atitude, do que o que foi a Neo Química Arena naquela quinta-feira", disse, visivelmente emocionado com a reação da torcida e com a importância do título para o clube.

O volante Carillo também teve seu momento de reflexão, especialmente sobre sua adaptação ao futebol brasileiro e sua evolução no Corinthians.

"Sim, eu vi aquela notícia do torcedor peruano ficando contente por causa do meu nível. Sinceramente, acho que o nível competitivo da liga, do torneio brasileiro, é o que estava me fazendo melhor. A continuidade, a confiança do treinador, a confiança dos companheiros. O tempo que passei na Arábia no último ano, acho que me relaxei um pouco. Não estava com a mesma intensidade, não tinha a mesma vontade, destacou Carillo, que vem se destacando cada vez mais no meio-campo alvinegro.

O clima de celebração dominava a coletiva, com todos os jogadores ressaltando o orgulho de vestir a camisa do Corinthians e a união do grupo, que se fortaleceu ao longo da competição. "É um grupo muito unido, onde todos se ajudam, se cobram e se dedicam ao máximo. Cada um sabe da sua responsabilidade e o título é fruto disso. Agora, seguimos em busca de mais conquistas", disse Hugo Souza, resumindo o sentimento do elenco.

MUDANÇA DE FOCO

Agora, o Corinthians segue sua preparação para a estreia no Campeonato Brasileiro, que acontece neste domingo, às 20h, em Salvador, contra o Bahia. O técnico Ramón Díaz poderá poupar alguns atletas, com destaque para o meia Garro, que enfrentou o Palmeiras no sacrifício devido a dores no joelho. O time, ainda comemorando o título, já pensa em manter o alto nível de desempenho na competição nacional.

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Título inédito

Sabalenka domina Pegula e fatura o inédito título do WTA 1000 de Miami

O confronto já ocorreu nove vezes em partidas oficiais, com ampla vantagem para a atleta da Belarus

29/03/2025 22h00

Tenista de Belarus venceu título inédito

Tenista de Belarus venceu título inédito Foto: Divulgação

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Aryna Sabalenka confirmou seu favoritismo e conquistou, neste sábado, o título do WTA 1000 de Miami pela primeira vez na carreira. A belorussa, número 1 do mundo, derrotou Jessica Pegula por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2, em uma final disputada por 1h29min. Com o triunfo, ela se tornou a segunda tenista de Belarus a vencer o torneio, repetindo o feito de Victoria Azarenka em 2009.

O título em Miami coroa uma campanha dominante de Sabalenka, que venceu cinco partidas consecutivas até erguer a taça. Em sua trajetória, ela superou Viktoriya Tomova (BUL) na estreia, seguida por Elena-Gabriela Ruse (ROU), Danielle Collins (USA), Zheng Qinwen (CHN) e Jasmine Paolini (ITA). O troféu também marca sua melhor participação no torneio, já que, antes de 2025, sua melhor campanha havia sido nas quartas de final.

O confronto entre Sabalenka e Pegula já ocorreu nove vezes em partidas oficiais, com ampla vantagem para a atleta da Belarus. Com a vitória na decisão, Sabalenka alcançou seu sétimo triunfo sobre a americana, que venceu apenas duas vezes no histórico do duelo. A número 1 do mundo agora soma 23 vitórias e quatro derrotas na temporada, que já inclui o título em Brisbane e as finais do Aberto da Austrália e de Indian Wells.

O duelo começou eletrizante. Em um set repleto de quebras de serviço, a belorussa, atual número 1 do mundo, precisou mostrar resiliência para sair em vantagem. Logo no segundo game, Sabalenka salvou dois breakpoints antes de quebrar o saque da americana e abrir 2/0. Pegula reagiu rapidamente, devolvendo a quebra e igualando o placar em 2/2. O equilíbrio persistiu, com cada jogadora conseguindo mais uma quebra, deixando o jogo empatado em 3/3.

Apesar da experiência de ambas, o nervosismo ficou evidente com a quantidade de erros não-forçados. Sabalenka parecia encaminhar o set ao abrir 5/3 com uma nova quebra, mas Pegula manteve a calma, devolveu o break e igualou novamente em 5/5. Determinada, a líder do ranking mundial não se abalou e voltou a quebrar o saque da adversária no último game, fechando a parcial em 7/5 com devoluções precisas e muita categoria, em um primeiro set marcado por sete quebras de saque no total.

O segundo set começou com ainda mais intensidade. Pegula precisou de três breakpoints para confirmar a quebra e abrir vantagem, mas os erros persistiram. Em um game muito disputado, Sabalenka aproveitou duas duplas faltas da rival para devolver a quebra e empatar. Com um saque firme, a número 1 do mundo fez 2/1 com tranquilidade e, aproveitando o momento favorável, ampliou para 3/1 diante de uma adversária cada vez mais pressionada.

Visivelmente abatida, Pegula não conseguiu reagir e viu Sabalenka assumir o controle total da partida. A belorussa manteve a consistência em seus serviços e, com mais uma quebra de saque, fechou o segundo set em 6/2, garantindo o título inédito no WTA 1000 de Miami e consolidando ainda mais sua posição como a principal tenista da atualidade.

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