Esportes

LUTO NO VÔLEI

Ex-jogador do Copagaz e campeão olímpico, Pampa morre aos 59 anos

Em São Paulo, jogador estava internado há quase três meses, quando foi diagnosticado com Linfoma de Hodgkin; Pampa já fez parte do Ministério do Esporte no início dos anos 2000

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André Felippe Falbo Ferreira, conhecido como Pampa, morreu na manhã desta sexta-feira (07), aos 59 anos, após passar por complicações no tratamento do Linfoma de Hodgkin, do qual ele foi diagnosticado em meados de março.

O campeão olímpico em 1992 com a seleção brasileira ganhou destaque no esporte em Campo Grande, na antiga equipe da Copagaz, que participou do Campeonato Brasileiro de Voleibol Masculino em 1985.

Pampa estava internado na UTI da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, desde do dia 19 de abril, quando precisou ser transferido com urgência ao hospital. 

Paula Falbo, esposa do ex-jogador, tinha esclarecido esta semana que o quadro clínico de Pampa era grave. A confirmação da morte veio através de nota de pesar da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

“Pampa era um jogador de extremo talento e fez parte da geração que levou o vôlei brasileiro pela primeira vez ao alto do pódio olímpico. Será para sempre referência. É um dia muito triste para todo o voleibol brasileiro”, afirmou o presidente da CBV, Radamés Lattati.

Além de Paula, Pampa deixa duas filhas, Isabella Maria, de 4 anos, e Rafaella Ferrer, de 36 anos. 

Vida e carreira 

Pampa nasceu no Recife, em Pernambuco, e em 1985 troca a vida no Nordeste pelo Centro-Oeste, se mudando para Campo Grande para jogar pelo time da cidade, o Copagaz, que também tinha Carlão, jogador que viria a se tornar campeão olímpico nos jogos de Barcelona (Espanha), em 1992.

Ao longo de sua carreira, jogou em equipes nacionais e internacionais, como o Santa Cruz (PE), Palmeiras (SP), Suzano (SP), Lazio (Itália), Napoli (Itália) e Nec/Osaka (Japão). 

Através de seus desempenhos notáveis pelos clubes, foi chamado para integrar a seleção brasileira no final da década de 80, participando dos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, em 1988, do qual o vôlei brasileiro ficou em quarto lugar.

Posteriormente, foi convocado novamente para os Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992, quando a seleção conquistou sua primeira medalha no esporte coletivo, marcando a virada de chave no vôlei brasileiro.

Além da conquista olímpica, Pampa estava no elenco da prata nos Jogos Pan-Americanos de 1991 e foi ouro na Liga Mundial de 1993, em São Paulo.

Após a aposentadoria da vida de jogador, trocou a vida do vôlei pela política. Colaborou no Ministério do Esporte por dois anos, entre 2000 e 2002. Posteriormente, foi Secretário de Esportes da cidade de Suzano (SP) entre 2007 e 2010 e Secretário de Esportes de Campos (RJ) entre 2013 e 2015. 

Por último, assumiu a Superintendência Estadual de Esportes do Estado de Pernambuco. Também tinha uma empresa de marketing esportivo, cultural e entretenimento, a Pampa Sports.

Linfoma de Hodgkin

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o linfoma é “um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo”. 

Ainda divulga que os casos mais comuns são entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Há maior propensão nos homens do que nas mulheres.

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AUTOMOBILISMO

Verstappen diz que punição pode apressar sua saída da Fórmula 1

Piloto da Red Bull havia falado um palavrão ao ser questionado sobre o seu desempenho no domingo passado, no GP do Azerbaijão

22/09/2024 23h00

"Acho que agora estou no estágio da minha carreira em que você não quer lidar com isso o tempo todo", disse o Holandês Reprodução/Oracle/RB Racing

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Max Verstappen voltou a criticar a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), neste domingo (22), graças à punição que recebeu na sexta-feira por falar palavrão durante entrevista coletiva oficial do GP de Cingapura de Fórmula 1.

Agora, o piloto de 26 anos afirmou que a sanção pode apressar sua saída da categoria, no futuro.

"Esse tipo de coisa definitivamente decide meu futuro também. Quando você não consegue ser você mesmo ou tem que lidar com esse tipo de coisa boba... Acho que agora estou no estágio da minha carreira em que você não quer lidar com isso o tempo todo", declarou o tricampeão mundial, ao fim do GP de Cingapura - terminou em segundo lugar.

O piloto da Red Bull havia falado um palavrão ao ser questionado sobre o seu desempenho no domingo passado, no GP do Azerbaijão, em comparação ao mexicano Sergio Pérez, seu companheiro de equipe.

Pérez só não foi ao pódio porque bateu na última volta - antes da batida, Verstappen estava em 7º lugar.

"Eu não sei o motivo (do desempenho ruim), cara. Acho que era um acerto diferente no meu carro. Desde o momento em que fui para o treino classificatório, eu sabia que o carro estava fo****", declarou o tricampeão mundial e líder do campeonato na coletiva oficial da FIA, que costuma abrir os GPs.

A declaração aconteceu em meio à discussão sobre os palavrões que os pilotos costumam usar em suas comunicações com suas equipes, via rádio. E que costumam ser transmitidas durante as corridas.

O assunto entrou em discussão quando o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que queria restringir os palavrões nas transmissões da F-1.

Como consequência, os comissários da FIA decidiram que o holandês terá que "realizar algum trabalho de interesse público"

No sábado, Verstappen tomou medida incomum e chamou os jornalistas para conceder entrevista no paddock em Cingapura, para evitar qualquer infração às regras da FIA, num evento oficial. Neste domingo, ele voltou a criticar a punição.

"É muito cansativo. Claro, é ótimo ter sucesso e vencer corridas, mas depois que você consegue tudo isso, vencendo campeonatos e corridas, então você quer apenas se divertir também", declarou o atual líder do campeonato, que costuma evitar falar sobre futuro e aposentadoria.

"Se você tem que lidar com todo esse tipo de coisa boba, para mim, essa não é uma maneira de continuar no esporte, isso é certo", declarou o piloto da Red Bull. "A F-1 continuará sem mim também. Não é um problema. Mas também não é um problema para mim "

 

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'PAÍS DO PARK'

Com 'Japinha' no pódio, Brasil tem dobradinha no Mundial de Skate

Além de Augusto Akio, Pedro Barros garantiu a medalha de prata, com direito ao já tradicional "malabares" do medalhista olímpico

22/09/2024 22h00

Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72.

Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72. Reprodução

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Com o título de Augusto Akio e a medalha de prata de Pedro Barros, o Brasil emplacou uma dobradinha na final do Mundial de Skate Park neste domingo (22) em Roma.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72, com o skatista dinamarquês, Viktor Solmunde, completando o pódio com 90,58.

Aos 23 anos, Akio era o único medalhista do Skate Park na Olimpíada de Paris a competir no Mundial de Roma e, por seu desempenho na França, entrou diretamente nas quartas de final na Itália.

Luigi Cini e Kalani Konig também disputaram a final, mas terminaram fora do pódio. Pouco antes da decisão masculina, Raicca Ventura conquistou o título mundial inédito para as mulheres brasileiras. Rayssa Leal também foi campeã mundial no Skate Street vencendo sete japonesas na final.

A primeira das três rodadas da decisão foi marcada por quedas ou desequilíbrios e apenas dois concorrentes conseguiram completar a apresentação de 45 segundos. O dinamarquês Viktor Solmunde liderou com 90,58, seguido pelo brasileiro Luigi Cini, com 87,49.

Em busca de seu segundo título, o campeão de 2018, Pedro Barros, sofreu nova queda em sua segunda volta. Augusto Akio errou em sua última manobra, mas mesmo assim assumiu momentaneamente a terceira colocação.

A segunda rodada manteve os dois primeiros colocados e colocou o sueco Hampus Winberg na terceira colocação, com 85,18.

Na última rodada, Pedro Barros completou, enfim, sua volta e conseguiu 90,72, assumindo a liderança, mas precisava esperar o desempenho dos outros sete finalistas.

Antes de sua última tentativa, Akio fez sua tradicional apresentação com malabares e conseguiu uma volta sem falhas e arrancou a nota 93,53, roubando a liderança do compatriota Pedro Barros.

Últimos a entrarem na pista, Luigi Cini e Kalani Konig caíram e não conseguiram buscar um lugar no pódio.

Augusto Akio festejou a conquista novamente mostrando sua habilidade com os malabares à beira da pista de Roma.

 

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