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CORRIDA

Gabriel Bortoleto comemora ida ao Q2 em sua primeira classificação na Fórmula 1: 'Satisfeito'

Bortoleto fará sua estreia na Fórmula 1 neste domingo (16) em 15º lugar no grid

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Em seu primeiro treino de classificação na Fórmula 1, neste sábado, o brasileiro Gabriel Bortoleto mostrou uma performance consistente e conseguiu levar a Sauber, última colocada do campeonato mundial em 2024, ao Q2 no circuito de Albert Park, em Melbourne, na Austrália.

Bortoleto fará sua estreia na Fórmula 1 em 15º lugar no grid, à frente de seu companheiro de equipe, o experiente Nico Hulkenberg, que largará em 17º. Após a qualificação, o brasileiro mostrou um misto de alegria por ter avançado ao Q2 e de decepção com a derrapada na pista que o impediu de chegar ao Q3.

"Acho que chegar ao Q2 na minha primeira qualificação definitivamente não é ruim. Eu queria tentar no Q3 e forcei um pouco demais na minha volta, ainda consegui manter o carro na pista, mas não fazia muito sentido tentar de novo", comentou Bortoleto. "Ainda assim, acho que podemos ficar bastante satisfeitos com o trabalho realizado hoje."

Apesar do erro, o piloto brasileiro avaliou como positiva sua primeira participação em um treino de classificação da principal categoria do automobilismo. "Estou me sentindo bem. Acho que fizemos um bom trabalho como equipe, aumentando o aprendizado nas três sessões de treinos. O Q1 correu bem, fizemos o que podíamos e avançamos", analisou.

Após superar outros novatos com carros melhores, como Liam Lawson, da Red Bull, e Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, Gabriel Bortoleto demonstrou confiança em um bom resultado na corrida deste domingo.

"Olhando para amanhã, há uma grande chance de chuva e tudo pode acontecer nessas condições, especialmente em um circuito como este. Com uma corrida limpa e sem erros, acho que podemos alcançar um resultado bom, então estou ansioso por isso."

O GP inaugural da temporada, em Melbourne, na Austrália, terá a largada na madrugada deste domingo, à 1h (horário de Brasília).

Medalhista

Lídia Cruz é ouro com recorde paralímpico das Américas na natação

Gêmeas Beatriz e Débora Carneiro foram ouro e prata, respectivamente

14/03/2025 23h00

Foto: Reprodução / Agência Brasil

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O Brasil subiu três vezes ao pódio nesta sexta-feira (14), segundo dia da etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália), do World Series – circuito internacional de natação paralímpica, que vai até domingo (16). Nascida em Duque de Caxias (RJ), Lídia Cruz faturou a medalha de ouro e, de quebra, bateu o recorde das Américas na prova dos 50 metros costas da classe S4 (limitações físico-motoras).

Quem também brilhou foram as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Carneiro ao conquistarem ouro e prata, respectivamente, nos 100m peito S14 (deficiência intelectual).

As provas no World Séries, circuito organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), reúnem nadadores com diferentes tipos de deficiência na mesma série. As classificações e medalhas são definidas de acordo com o Índice Técnico da Competição (ITC).

Lídia Cruz bateu novo recorde das Américas ao vencer os 50m costas em 51s04, superando a marca anterior (51s51), estabelecida há 21 anos pela compatriota Edênica Garcia. Completaram o pódio a italiana Mônica Boggioni, da classe S5, que levou a prata com o tempo de 46s88, e a espanhola Marta Fernández Infante, da classe S3, ficou com o bronze (58s16).

Na disputa dos 100m peito S14, Beatriz Carneiro garantiu o ouro ao concluir a prova em 1min19s32, apenas 23 centésimos mais rápida que sua irmã gêmea Débora Beatriz, que levou a prata. O bronze ficou com Lam Chan Yui (1min20s07), de Hong Kong, nadadora da classe S14.

O paulista Gabriel Bandeira foi o primeiro a subir ao pódio na estreia do Brasil na quinta (14), primeiro dia do World Series. O paulista conquistou a prata nos 100 m livre S14, com o tempo de 52s21.

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ESTADUAL

Abel Ferreira: 'Paulistão vale muito, vale o mesmo que Brasileirão e Copa do Brasil'

Primeiro jogo da final acontece no próximo domingo (16), às 17h30 (horário de MS), com mando de campo palmeirense

14/03/2025 22h00

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, está em mais uma decisão de Paulistão

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, está em mais uma decisão de Paulistão Foto: X

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O Paulistão, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil têm o mesmo valor para Abel Ferreira. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, antes da final do Paulistão, ao lado do treinador corintiano Ramon Díaz, o técnico do Palmeiras usou uma frase do rival, que disse que o Corinthians dará a vida no domingo, para reforçar o pensamento de que o título estadual é muito importante, ainda mais tratando-se de um Dérbi.

"Esse título vale, e vale muito. Vale o mesmo que o Brasileirão, que uma Copa do Brasil. Dá o mesmo trabalho, exige a mesma dedicação. Mas muitos de vocês nem falam do título que ganhamos ano passado. Muitos vocês até se esquecem, dizem: 'O Palmeiras não ganhou nenhum título'. Vale, vale e muito. Viram o que o treinador adversário falou? 'Vamos dar a vida para ganhar'", afirmou o treinador.

O Palmeiras adiciona ainda mais valor à edição deste ano porque, além de a final ser decidida em um clássico, coloca em jogo a conquista da quarta taça seguida. Apenas um time conquistou o tetracampeonato consecutivo: o Paulistano, entre 1916 e 1919.

A disputa pelo feito histórico começa neste domingo, às 18h30, no Allianz Parque, que foi colocado no centro da mais recente polêmica do futebol brasileiro, após Neymar e mais jogadores reclamarem dos gramados sintéticos. Abel foi questionado sobre o assunto durante a coletiva desta sexta e se irritou.

"São dois grandes estádios, duas grandes torcidas e dois grandes gramados, seja natural ou híbrido, que é o caso do deles (Neo Química Arena). É isso que tenho a dizer de gramados sintéticos ou naturais. Chega, basta", disse.

Já a grande decisão vai ter de esperar a Data Fifa da próxima semana para acontecer. Depois do jogo deste final de semana, Corinthians e Palmeiras se reencontram no dia 27, quinta-feira, em Itaquera, para resolver qual dos dois rivais será o campeão paulista de 2025.

"Chegaram as duas melhores equipes, mais consistentes, e por mérito vão decidir em casa. Que seja um grande espetáculo, que haja respeito. E que no final vença o Palmeiras", afirmou Abel.

Com um Dérbi na final, o treinador teve de falar bastante sobre rivalidade, mas não quis se envolver em polêmicas ou dar margem para que suas falas fossem entediadas como provocações.

"Não queria falar muito sobre o São Paulo. Aconteceram coisas desagradáveis comigo, mas ficou tudo sanado. A rivalidade, na minha opinião, é igual", respondeu, quando questionado se concordava que hoje o Palmeiras tem uma rivalidade mais intensa com os são-paulinos do que com o Corinthians.

"Essa pergunta que você fez para mim é espetacular, mas provocatória. Nós temos que dar o exemplo."

Abel entende que suas palavras, se mal colocadas, podem causar reações mais enérgicas entre torcedores, por isso o cuidado. Ao comentar sobre a violência que pode nascer de rivalidades com a do Dérbi, fez ainda um apelo contra o racismo, pauta sobre a qual o Palmeiras tem se debruçado com entrega depois do episódio sofrido pelo jovem Luighi, que chorou e cobrou a Conmebol após ser chamado de "macaco" na Libertadores Sub-20.

"Dérbi é Dérbi em qualquer parte do mundo. São dois clubes gigantes, com torcida imensa. Quando surge esse tipo de jogos, vocês empolgam e emocionam os torcedores. Reforço, que às vezes passa do ponto, que torcida e jogadores se respeitem. Um dos primeiros filmes que vi foi O Casamento de Romeu e Julieta (2005). O que prevalece nele é o amor e respeito", comentou.

"Estou no Brasil há cinco, mas há algo que precisa ser erradicado: racismo e violência. Passa pelos torcedores, dirigentes, jogadores e por vocês (jornalistas). Mas Dérbi sempre será Dérbi", concluiu.

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