Guga Kuerten encantou o mundo com seu desempenho em Paris, especialmente durante as campanhas vitoriosas no saibro. A trajetória de Guga em Roland Garros é marcada por superação, talento e paixão.
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O brasileiro é tricampeão de Roland Garros, conquistando o título na França em 1997, 2000 e 2001. Porém, entre todas as conquistas, o bicampeonato foi o mais importante, já que ajudou a lhe render a liderança do ranking mundial, tornando-o o melhor do esporte do mundo em 2000.
Bicampeonato começou com reclamação sobre novas raquetes
Antes de chegar em Roland Garros, Guga Kuerten reclamou aos seus patrocinadores da Head sobre as novas raquetes. Segundo ele, elas atrapalhavam na hora de dar efeito na bola e, com isso, decidiu levar duas antigas para a França.
"Eu falei: “Larri, para a Europa eu vou com as antigas, cara”. Só tem essas duas aqui. Nós vamos embalar essas antigas, montar no grip e eu não estouro corda. E assim nós partimos para Roma", relembrou o brasileiro, que foi vice no Masters 1000 de Roma.
Em seguida, Guga disputou e venceu em Hamburgo, mas quando chegou na França teve uma novidade, já que a patrocinadora fez seis novas raquetes.
“Escolhi duas de novo e botei para treinar. Porque não ia dar para treinar com as seis. Eu não queria ela nova, queria ela já no “molejo”. Era zero quilômetro e faltava quilometragem. Eu descasquei duas e falei: “É com essas que eu vou”, destacou em entrevista ao Globo Esporte.
Com elas, ele passou fácil por Andreas Vinciguerra e Marcelo Charpentier, ambos por 3 sets a 0. Em seguida, fez 3 a 1 em Michael Chang e um novo 3 a 0 em Nicolás Lapentti.
Velho conhecido pelo caminho e jogo histórico
Nas quartas de final, uma curiosidade: ele enfrentou o mesmo adversário que venceu na mesma fase em 1997, o russo Yevgeny Kafelnikov. Guga chegou a estar em desvantagem por 2 sets a 1, mas reagiu e conquistou a virada para avançar.
O catarinense relembra o jogo com empolgação, onde para ele foi algo mágico: “Um Kafelnikov gigantesco, avassalador. Não dá para acreditar como é que virou”, destacou.
Em seguida, na semifinal, diante do espanhol Juan Carlos Ferrero, a história se repetiu: novamente atrás por 2 a 1, o brasileiro mostrou força e determinação para buscar mais uma vitória.
Na decisão, contra o sueco Magnus Norman, então número 3 do mundo, Gustavo Kuerten sobrou, venceu por 3 a 1 e conquistou o bicampeonato.
“Eu usei minha experiência a favor, sabia como era jogar uma final ali em Roland Garros. Para ele era a primeira vez. Eu já conseguia imaginar o impacto e o nervosismo dele e foi o que aconteceu (...) Ele estava parado igual pedra. E eu só rezando para continuar assim. Eu fui controlando”, finalizou Guga.
Guga Kuerten entra para o Hall da Fama do COB
Maior tenista brasileiro de todos os tempos, Guga Kuerten, que também foi número 1 do ATP Tour por 43 semanas, entrou para o Hall da Fama do COB (Comitê Olímpico do Brasil). A cerimônia foi realizada no Rio de Janeiro, no Copacabana Palace.
Ele recebeu a homenagem ao lado de Daiane dos Santos, da ginástica artística, Edinanci Silva, do judô, e Afrânio Costa, do tiro esportivo. Todos foram escolhidos em 2024, após uma votação da Comissão Avaliadora.


