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Internacional e São Paulo querem manter a boa fase

O Tricolor perdeu um jogo sob o olhar de Crespo, já o Colorado está invicto há 4 jogos

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Perto do fim do primeiro turno, Internacional e São Paulo, próximos na tabela, jogam neste domingo, em Porto Alegre (RS), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, ambos de “olhos bem abertos” para as primeiras posições. A bola rola às 19h30min (de MS), no Estádio Beira-Rio.

Depois da parada da Copa do Mundo de Clubes, o Colorado está invicto na competição nacional, com três vitórias e um empate, que ocorreu no dia 27 de julho, contra o Vasco da Gama, em casa, por 1 a 1. Antes do início desta rodada, o Internacional estava em 10º, com 21 pontos conquistados em 16 partidas.

Em contrapartida, a equipe de Roger Machado saiu derrotada no jogo de ida contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, na quarta-feira, em atuação coletiva e individual bem abaixo da média dos gaúchos. 

Visando a uma remontada no Rio de Janeiro, é provável que o técnico poupe alguns atletas considerados importantes para o duelo com o São Paulo, como Alan Patrick, Borré, Wesley, entre outros. Os únicos desfalques certos são os lesionados: Óscar Romero, Fernando, Ricardo Mathias, Ivan e Bruno Gomes.

Nesta sexta-feira, o clube apresentou oficialmente o meio-campista Alan Rodríguez, de 25 anos, que estava no Argentino Juniors e assinou contrato com o Colorado até 2029. Mesmo com o interesse do Boca Juniors, o jogador disse que havia prometido ao diretor esportivo D’Alessandro que priorizaria o time gaúcho. 
Mesmo recém-chegado, o reforço está à disposição do técnico Roger Machado para a partida deste domingo.

Do lado são-paulino, a saída de Luís Zubeldía e a chegada de Hernán Crespo fez o time mudar da “água para o vinho” na temporada. Desde o retorno do técnico às instalações do MorumBIS, o Tricolor conquistou teve vitórias, um empate e apenas uma derrota – contra o Flamengo, no Maracanã, na reestreia do argentino.

No meio de semana, também pela Copa do Brasil, o São Paulo venceu o Athletico-PR, por 2 a 1, em casa, deixando o confronto em aberto para o jogo da volta, que será na Arena da Baixada, na capital paranaense.
Sabendo do desgaste da viagem e que o jogo será cansativo na quarta-feira, a equipe paulista também deve poupar seus titulares.

Lucas Moura, Calleri e Oscar são desfalques certos, além de Luiz Gustavo, Ryan Francisco, Lucca Marques e Wendell, que teve uma lesão na região posterior da coxa esquerda confirmada pelo clube na tarde desta sexta-feira. 

Inclusive, o lateral-esquerdo deve ficar de fora dos dois confrontos contra o Atlético Nacional, da Colômbia, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

Também estão fora o zagueiro Alan Franco e o ponta Ferreirinha, que vem sendo um dos maiores destaques do elenco são-paulino neste ano, ambos suspensos. Atualmente, o time tricolor está na oitava colocação, com 22 pontos em 17 jogos.

A arbitragem será comandada pelo carioca Alex Gomes Stefano, com Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, do Rio Grande do Norte, na chefia da cabine do VAR.

EQUILÍBRIO HISTÓRICO

Na história, Internacional e São Paulo já se enfrentaram 82 vezes, e o clube paulista leva uma pequena vantagem, com 29 vitórias, contra 28 dos gaúchos, além de 25 empates. 

Esse equilíbrio também se reflete nos últimos 10 jogos, com quatro triunfos do Colorado, três do Tricolor paulista e três empates.

Inclusive, ambos já se enfrentaram em uma decisão de Libertadores, em 2006. No primeiro jogo, no MorumBIS, o Internacional venceu, por 2 a 1, e, na volta, os dois empataram, por 2 a 2, dando o título daquele ano aos colorados, o primeiro da história do clube.

Quatro anos depois, em 2010, voltaram a se enfrentar pela competição, desta vez, na semifinal. No Beira-Rio, o time da casa venceu, por 1 a 0. Na capital paulista, o São Paulo saiu vitorioso, por 2 a 1, mas o Internacional se classificou para a final por ter feito um gol fora de casa, que era critério de desempate na época. 

Na decisão, o clube de Porto Alegre foi campeão, contra o Chivas Guadalajara, do México.

Saiba

Internacional e São Paulo são duas das sete equipes brasileiras que seguem vivas em três competições nesta temporada (Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores/Copa Sul-Americana).

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automobilismo

Lando Norris se torna o 35º campeão mundial de Fórmula 1

Brasileiro Gabriel Bortoleto terminou o campeonato em 12º

07/12/2025 14h00

Lando Norris é campeão da F-1 2025

Lando Norris é campeão da F-1 2025 Foto: Reprodução / Instagram

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A Fórmula 1 conheceu neste domingo o seu 35º campeão. O britânico Lando Norris chegou em 3º lugar no GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina, resultado suficiente para deixá-lo no topo da tabela de classificação após as 24 etapas do Mundial.

O resultado coroa um ano perfeito da McLaren, que havia conquistado por antecipação o bicampeonato de Construtores.

O britânico fez valer a vantagem construída nas últimas provas - triunfos no México e em São Paulo,que lhe valeram a ponta - e encerrou a temporada com 423 pontos, apenas dois a mais que Max Verstappen, vencedor da prova, 421, e a 13 de Oscar Piastri (410), segundo colocado, seus concorrentes ao troféu até a última etapa da temporada.

"Eu não chorava havia muito tempo, achei que não fosse chorar, mas chorei. É uma longa jornada, quero agradecer muito a toda a equipe McLaren. Minha mãe, meu pai... são as pessoas que me deram apoio desde o começo", disse um emocionado Norris logo após a prova.

Gabriel Bortoleto, que havia largado em sétimo lugar, terminou a prova em 12º após uma intensa briga no pelotão intermediário. O brasileiro ocupava o 10º posto até duas voltas do fim, mas foi ultrapassado por Lance Stroll e Nico Hülkenberg, ficando fora da zona de pontuação e encerrando a temporada com 19 pontos, em 19º lugar.

Após sair em segundo lugar no grid de largada, ao lado do pole position Max Verstappen, que brigava pelo quinto título seguido e estava 12 pontos atrás na tabela, Norris foi ultrapassado pelo companheiro de equipe, Oscar Piastri, o terceiro concorrente ao troféu, logo na primeira volta.

Bortoleto conseguiu segurar o sétimo posto inicial até ir aos boxes para trocar os pneus, retornando em 15º. Norris também fez seu pit stop e retornou em nono lugar - ultrapassou o escudeiro de Verstappen, Yuki Tsunoda, na 23ª volta para assumir o terceiro posto que lhe garantia o título.

Verstappen foi para os boxes e Piastri assumiu a liderança da prova na 24ª volta. Bortoleto ganhava posições com as trocas de pneus dos adversários e vinha em 11º. Com o desgaste dos pneus de sua McLaren, Piastri via a diferença de mais de 16s cair para menos de 4s após 38 voltas, a 20 do fim.

O australiano perdeu a liderança para Verstappen na 41ª volta e, na sequência, foi para os boxes, retornando à frente do companheiro de equipe. O holandês abriu uma vantagem de 26 segundos em relação a Piastri, que, por sua vez, vinha 5s à frente de Norris. Na briga pela zona de pontuação, Bortoleto era o décimo colocado - perdeu dois postos nas últimas voltas e terminou em 12º.

A dez voltas do fim, Norris fazia uma corrida segura e se protegia da aproximação da Ferrari de Charles Leclerc, que estava 4s atrás,e não chegava a pressionar Piastri.

Com ampla vantagem na liderança, Verstappen caminhou tranquilamente para sua oitava vitória na temporada, a terceira seguida, mas não contou com a sorte e viu Norris chegar em terceiro para festejar a inédita conquista do Mundial de Pilotos, a primeira da McLaren desde Lewis Hamilton em 2008.

Confira o resultado do GP de Abu Dabi de Fórmula 1:

  1. Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h26min07s469
  2. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 12s594
  3. Lando Norris (ING/McLaren), a 16s572
  4. Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 23s279
  5. George Russell (ING/Mercedes), a 48s563
  6. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min07s562
  7. Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min09s876
  8. Lewis Hamilton (ING/Ferrari), a 1min12s670
  9. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min14s523
  10. Oliver Bearman (ING/Haas), a 1min16s166
  11. Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), a 1min19s014
  12. Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), a 1min21s043
  13. Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), em 1min23s042
  14. Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1min23s794
  15. Andrea Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 1min24s399
  16. Alexander Albon (TAI/Williams), a 1min30s327
  17. Isack Hadjar (FRA/RB), a 1 volta
  18. Liam Lawson (NZL/RB), a 1 volta
  19. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1 volta
  20. Franco Colapinto (ARG/Alpine), a 1 volta

Esporte

Brasil derrota Portugal na decisão e conquista a 1ª Copa do Mundo feminina de futsal

Em partida bastante equilibrada, as meninas da equipe verde e amarela venceram Portugal por 3 a 0 e faturaram a primeira edição da competição sob chancela da Fifa, neste domingo (7)

07/12/2025 12h30

Divulgação/FIFA

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O Brasil é o primeiro campeão mundial de futsal feminino. Em partida bastante equilibrada, as meninas da equipe verde e amarela venceram Portugal por 3 a 0 e faturaram a primeira edição da competição sob chancela da Fifa, neste domingo, na PhilSports Arena, em Pasig, região metropolitana de Manila, nas Filipinas.

A partida começou equilibrada, sem chances claras de gol. O Brasil tinha a posse de bola, mas esbarrou na marcação alta de Portugal e quase não conseguia sair do campo de defesa. Quando a equipe verde e amarela conseguiu finalizar, Ana Catarina mostrou por que foi eleita quatro vezes a melhor goleira do mundo e defendeu a pancada de Natalinha e a sobra, em tiro de Luana.

Diferentemente dos jogos anteriores das duas seleções, marcados por goleadas, raras chances de gol foram criadas na decisão. Somente na metade do primeiro tempo, aos 10 minutos, Emily, a melhor jogadora do mundo, completou a jogada iniciada por Amandinha e Ana Luíza para tirar o zero do placar e colocar o Brasil em vantagem - foi o sétimo gol da brasileira, artilheira isolada da competição.

Pressionadas após sofrerem o gol, as portuguesas partiram para o ataque, mas pouco ameaçaram a meta da goleira Bianca. O time comandado pelo técnico Wilson Saboia aproveitou os espaços e, apesar de reduzir a presença na frente, criou as melhores oportunidades - Ana Catarina voltou a salvar um chute cara a cara com Amandinha.

A seleção brasileira voltou do intervalo mais avançado, pressionando Portugal, e foi recompensada logo aos 2 minutos, quando Amandinha tocou por cima de Ana Catarina e ampliou a vantagem para 2 a 0. O Brasil manteve a intensidade e não deixava a seleção portuguesa se aproximar do gol. A 12 minutos do fim, a árbitra marcou pênalti da goleira Bianca em Ana Azevedo, mas voltou atrás após revisão do VAR.

Sem nada a perder, as portuguesas foram para cima na reta final da partida, mas as brasileiras encaixaram a marcação e não deixaram as rivais, donas do melhor ataque do Mundial, finalizarem - foram impressionantes 37 gols marcados nos cinco jogos anteriores. Nem mesmo a entrada de Fifó como goleira-linha ajudou a equipe europeia.

A dois minutos do fim, quando Portugal atacava com cinco atletas, Débora Vanin aproveitou o gol exposto e chutou do campo de defesa para anotar o terceiro da seleção brasileira, seu sexto gol no Mundial. A partir daí, foi só administrar a vantagem e correr para comemorar o título inédito e a 43ª vitória consecutiva na modalidade.

Mais cedo, na decisão do terceiro lugar, a Espanha derrotou a Argentina por 5 a 1 e subiu ao pódio para receber a medalha de bronze.

Confira a campanha do Brasil na 1ª Copa do Mundo Feminina de Futsal:

  • Brasil 4 x 1 Irã
  • Brasil 6 x 1 Itália
  • Panamá 0 x 9 Brasil
  • Brasil 6 x 1 Japão
  • Espanha 1 x 4 Brasil
  • Portugal 0 x 3 Brasil

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