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Leila Pereira conquista segundo mandato como presidente do Palmeiras

Empresária confirma favoritismo e supera Savério Orlandi em disputa pela presidência alviverde

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Leila Pereira, 60, foi escolhida para presidir o Palmeiras de 2025 a 2027. Máxima dirigente do clube desde o início de 2022, a empresária confirmou o favoritismo na disputa com Savério Orlandi, 54, e recebeu neste domingo (24) o voto de 2.295 associados, contra 858do advogado. Houve ainda 30 votos em branco.

A fluminense de Cambuci vai, assim, para seu segundo triênio à frente do clube, ao qual chegou como patrocinadora, em 2015. Dona da empresa de crédito Crefisa e da rede universitária FAM, envolveu-se desde o início da parceria na política da agremiação, teve as portas abertas no Conselho Deliberativo e venceu sem adversários a eleição presidencial de 2021.

De lá para cá, grupos diversos se uniram e formaram um bloco de oposição, com críticas à sua administração. Savério contestava -e contesta- sobretudo o que chama de "caráter personalíssimo" da gestão Leila, com questionamentos sobre o conflito de interesses decorrente de seus papéis como dirigente do clube e dos patrocinadores.

Os argumentos não foram suficientes para derrubar Pereira, prestigiada pelos grandes resultados obtidos no futebol profissional nos últimos anos. A situação financeira da agremiação, apesar das objeções dos opositores e de problemas eventuais de fluxo de caixa, é saudável na comparação com a dos principais rivais.

"Hoje, é difícil ser oposição no Palmeiras", divertiu-se, em entrevista concedida à Folha no mês passado.

A oposição, de fato, teve dificuldades na eleição. Questionou as regras do jogo, lamentou a cobrança de valores altíssimos -R$ 100 mil pelo aluguel do ginásio, R$ 50 mil pelo uso do estande padronizado- para realizar campanha dentro do clube e ironizou os shows gratuitos oferecidos aos sócios.

Estes referendaram mesmo Leila, que entra agora em nova fase em sua relação com o Palmeiras. Os contratos da Crefisa e da FAM com a agremiação alviverde serão encerrados no próximo mês e não terão renovação. A presidente já alinhavou um acordo de quatro anos com a empresa de apostas Sportingbet para o posto de patrocinador principal.

O acerto prevê o pagamento de R$ 100 milhões por ano, ajustados pela inflação ao fim de cada temporada, diferentemente do que ocorria com a Crefisa, sem reajuste. Também não há mais exclusividade, o que permitirá à diretoria comercializar outras áreas do uniforme, com a meta de que ele passe a valer R$ 150 milhões por temporada.

A presidente conta também com o dinheiro do próximo acordo de TV do Campeonato Brasileiro, com a promessa de manter um time forte. Os últimos anos foram de investimentos menores no futebol, e uma parcela considerável da torcida cobra reforços, especialmente um centroavante goleador.

O Palmeiras participará em 2025 da Copa do Mundo de Clubes, nova versão do Mundial, com 32 equipes, 12 delas europeias. O desafiador torneio é o grande sonho do torcedor alviverde, que se acostumou a ganhar títulos importantes nos últimos anos. No momento, o time briga por seu terceiro troféu seguido do Campeonato Brasileiro.

 

*Informações da Folhapress 

FÓRMULA 1

Verstappen leva tetracampeonato mesmo chegando em 5º

George Russell foi quem venceu o GP de Las Vegas mas, como restam duas etapas, holandês já está matematicamente inalcançável

24/11/2024 08h21

Restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull.

Restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull. Reprodução/ Red Bull Content Pool

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Max Verstappen já é tetracampeão mundial de Fórmula 1, marcando a quarta consecutiva na carreira neste domingo, durante o Grande Prêmio de Las Vegas, em que largou e chegou em quinto lugar.

A vitória do GP foi do britânico George Russell, sua segunda do ano e a terceira na carreira, com Lewis Hamilton em segundo, garantindo a dobradinha da Mercedes, e Carlos Sainz, em terceiro completando o pódio. 

Neste domingo o principal concorrente de Verstappen , Lando Norris, da McLaren, terminou a prova em sexto e, com o resultado, Max chegou aos 403 pontos ante 340 de Norris.

Com isso, restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull.

O circo da Fórmula 1 agora segue rumo ao Oriente Médio No próximo fim de semana, acontece o GP do Catar, em Lusail. Na semana seguinte, a temporada se encerra nos Emirados Árabes Unidos, com o GP de Abu Dabi.

Corrida da vitória

O GP de Las Vegas teve início com uma boa largada de Russell e com a ultrapassagem de Charles Leclerc, inicialmente em quarto lugar, sobre Pierre Gasly.

Enquanto isso, Yuki Tsunoda e Oscar Piastri travavam uma disputa pela sétima posição. Kevin Magnussen e Liam Lawson protagonizaram briga similar pelo 12º lugar, ficando lado a lado ao final da primeira volta.

Franco Colapinto, que teve o carro destruído após atingir o muro durante a qualificação no sábado, largou dos boxes.

A maioria dos pilotos deu preferência aos pneus médios no início da corrida. Pérez, Bottas e Colapinto saíram com pneus duros, e Alonso foi o único a largar com pneus macios.

O começo da corrida também coincidiu com o fim da boa sorte de Pierre Gasly. Ainda na 16ª volta, o francês, que largou em segundo e conseguiu pódio no GP de São Paulo, reclamou de falta de potência. Com fumaça saindo de seu carro, retornou aos boxes e abandonou a corrida.



Alexander Albon também deixou a prova por causa de problemas na unidade de energia.

As duas Mercedes lideraram durante toda a corrida: Lewis Hamilton largou em 10º, mas subiu oito posições. Faltando sete voltas para o fim, Verstappen estava em quarto lugar entre as duas Ferraris, mas Leclerc conseguiu tomar a posição do holandês na 47ª volta.

Lando Norris, que poderia desbancar o piloto campeão mundial, largou e chegou em sexto.

Pelo mundial de construtores, no entanto, a Red Bull, de Verstappen e Sergio Pérez, está em terceiro lugar, com 555 pontos. Agora, McLaren e Ferrari estão separadas por apenas 24 pontos. A escuderia britânica soma 608 na liderança, enquanto os italianos têm 584 pontos.

Mais um para Verstappen

Max Verstappen conquista o título em uma temporada de superação diante dos problemas enfrentados pela Red Bull.

O holandês deu a impressão no início do ano de que conseguiria repetir - ou se aproximar - do feito de 2023, em que venceu 19 das 22 corridas. No entanto, o ano se desenhou de outra forma.

Depois de vencer na Espanha, em junho, sua sétima prova em 2024, Verstappen encarou um longo de jejum de vitórias. Enquanto os bons resultados não vinham, a experiência do tricampeão mundial pesou.

Nesse período de 10 Grandes Prêmios sem subir no lugar mais alto do pódio, o holandês teve como pior posição em uma prova o sexto lugar.

Já seu principal concorrente, Lando Norris, venceu somente duas corridas (Holanda e Cingapura).

Mas no último Grande Prêmio de São Paulo, Verstappen recuperou o ânimo com uma prova memorável. Largando do fim do pelotão, o holandês contou com uma estratégia perfeita para, sob chuva, ganhar a corrida no Autódromo de Interlagos.

Em 2024, o tetracampeão ainda venceu os GPs do Bahrein, Arábia Saudita, Japão, China, Ímola e Canadá.

 

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Skate

Rayssa vira na última volta e fatura etapa de Tóquio da Liga Mundial

Skatista maranhense superou anfitriã Coco Yoshizawa, ouro em Paris

23/11/2024 23h00

Rayssa Leal conquistou o título

Rayssa Leal conquistou o título Alexandre Loureiro / COB

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Foi com emoção, na última volta da etapa de Tóquio (Japão) da Street League Skateboarding (SLS), que a bicampeã mundial Rayssa Leal conquistou o título e, de quebra, a classificação antecipada para a final Super Crow, que definirá o vencedor da temporada 2024.

Única representante brasileira na final feminina na pista da Ariake Arena, a maranhense de 16 anos cravou nota 7.9 na última manobra, totalizou 30.7 pontos, superando a anfitriã Coco Yoshizawa, campeã olímpica em Paris, que terminou em terceiro lugar (29.4). Na segunda posição ficou outra dona da casa: Liz Akama (30.1).

Na fase classificatória, Rayssa sentiu desconforto no pé logo na primeira bateria na Ariake Arena, o que atrapalhou seu desempenho. Quando estava na quarta posição (20.1 pontos), na penúltima volta, obteve nota 8.1, totalizou 28.2 pontos e avançando à final em primeiro lugar. A brasileira chegou neste sábado a 18ª final seguida na SLS, a maior sequência de finais seguidas entre homens e mulheres.

Esta foi a segunda vez na temporada que Rayssa assegurou o topo do pódio: a primeira foi em abril, na etapa de San Diego (Estado Unidos). A maranhense também foi vice-campeã em Paris, na etapa de estreia da SLS. Bronze nos Jogos de Paris, a brasileira vai buscar o inédito tricampeonato entre mulheres na final Super Crown, com o apoio da torcida brasielira: a decisão do título de 2024 será nos dias 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O compatriota Giovanni Vianna disputará a final masculina, sonhando como bicampeonato.

O Brasil começou com quatro atletas na disputa masculina em Tóquio, mas apenas Felipe Gustavo avançou à final, terminando em sexto lugar. Giovanni Vianna, Kelvin Hoefler e Carlos Ribeiro pararam na primeira fase (classificatória).

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