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FUTSAL

Marcênio sai do banco e ajuda o Brasil à chegar na final da Copa

O Brasil venceu a Ucrânia por 3x2 na semifinal do Mundial e o campo-grandense ajudou a seleção a chegar em mais uma final de Copa do Mundo na sua história

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O campo-grandense Marcênio finalmente estreou na Copa do Mundo de Futsal de 2024, disputada no Uzbequistão, e ajudou a seleção brasileira a chegar em mais uma final da competição na sua história, após vencer a Ucrânia por 3x2 em jogo emocionante até o fim.

A demora para sua estreia no torneio foi devido ao seu processo de recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda. Em entrevista a um jornalista da CazéTV na zona mista, Marcênio se emocionou ao agradecer os fãs e familiares que tiveram ao seu lado naquele, que ele mesmo descreve, como o "pior momento da sua carreira".

Aos 36 anos, o sul-mato-grossense participa de seu primeiro mundial e era difícil imaginar que ele estreiaria em um jogo tão disputado e valendo vaga logo na final. Mesmo ainda cometendo alguns erros técnicos, marcado pela falta de ritmo e nervosismo, Marcênio foi muito importante na parte tática, principalmente na defesa. 

No final do jogo, quando faltava menos de um minuto para o apito final e a Ucrânia jogava com goleiro-linha, Marlon interceptou um passe e a bola sobrou para Marcênio finalizar, mas a finalização foi para fora. Mas a vitória veio e o Brasil chegou a sua sétima final desde 1989, quando a FIFA começou a organizar o torneio.

A final acontece neste domingo (06), às 11h (horário de MS), contra a rival Argentina, atual vice-campeã, que venceu os franceses por 3x2 nesta quinta-feira (03). Mesmo que os rivais históricos estejam vivendo uma boa fase recente no futsal, o Brasil os venceu na final da Copa América da modalidade neste ano, por 2x0, com gols de Pito e Rafa Santos, com participação do campo-grandense entre os convocados.

Trajetória - Marcênio

Atualmente, o jogador defende as cores do Jaraguá (SC), com 6 gols marcados em 16 jogos nesta temporada. Antes de estar no time catarinense, Marcênio ficou seis meses no Anderlecht (Bélgica) e cinco temporadas no Barcelona (Espanha), um dos melhores clubes do mundo. 

Durante sua passagem no clube espanhol, o atleta campo-grandense conquistou 16 títulos, incluindo a Champions League da modalidade, sua segunda da carreira, já que também venceu o torneio continental pela equipe russa Gazprom-Ugra. No Barcelona, além das conquistas, ele jogou 212 partidas e marcou 37 gols.

Em Campo Grande, o jogador atuou na Geração 2000, em 1997, e, posteriormente, passou pelo time do Colégio ABC, ficando até 2007, quando foi para o Santa Fé Futsal, da cidade Santa Fé do Sul (SP), já como atleta profissional.

Em 2024, Marcênio também participou da Copa América e fez parte do elenco campeão contra a Argentina. Na competição, marcou dois gols e uma assistência na campanha perfeita da seleção brasileira. Ao todo, o atleta tem sete gols em 29 jogos com a camisa amarela. Nas redes sociais, o jogador comemorou a convocação e afirmou que realizou um sonho de criança.

Recentemente, no dia 14 de maio, Marcênio foi um dos organizadores do "Jogo das Estrelas", que aconteceu em Campo Grande, e, obviamente, também contribuiu com sua habilidade dentro de quadra. Além do jogador campo-grandense, o evento contou com o craque Falcão, considerado por muitos o maior da história da modalidade, o que também ajudou a ter dois mil espectadores no Ginásio Guanandizão neste dia.

Brasil no Mundial

O Brasil jogou seis jogos nesta edição de Copa do Mundo e, até agora, venceu todos: 10x0 em Cuba; 8x1 na Croácia; 9x1 na Tailândia; 5x0 na Costa Rica; 3x1 no Marrocos e 3x2 na Ucrânia. Ainda, a seleção conta com o artilheiro da competição, o ala Marcel, com 10 gols.

Mesmo com tradição na competição e o maior vencedor, o país tupiniquim não chegava na final há 12 anos, desde 2012 quando bateu a Espanha por 3x2, com gol emocionante do fixo Neto, restando apenas 19 segundos para o fim da partida.

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HISTÓRICO

Hugo Calderano vence chinês nº 1 e leva título inédito na Copa do Mundo do tênis de mesa

O brasileiro se tornou o primeiro campeão masculino não asiático ou europeu a disputar e ganhar uma final do Mundial na história

20/04/2025 13h32

Foto: Reprodução / ITTF

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Hugo Calderano viveu um momento histórico neste domingo ao se tornar o primeiro brasileiro campeão da Copa do Mundo do tênis de mesa.

O feito memorável foi conquistado com vitória sobre o chinês número 1 do planeta, Lin Shidong, em Macau, na China. O brasileiro ganhou a decisão com ótimo nível, dominando quase toda a partida, e fechando em 4 sets a 1, parciais de 6/11, 11/7, 11/9, 11/4 e 11/5.

Calderano deixa a China orgulhoso de seu desempenho e com uma campanha memorável. O brasileiro se tornou o primeiro campeão masculino não asiático ou europeu a disputar e ganhar uma final do Mundial na história. Foi também a primeira final da carreira do chinês, que assumiu a primeira posição do ranking em fevereiro, aos 20 anos.

O número 5 do mundo no ranking da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) tinha como melhor colocação as quartas de final em 2019. Neste ano, depois de cinco vitórias consecutivas - sobre o canadense Eugene Wang (65º), os japoneses Yukiya Uda (30º), Hiroto Shinozuka (29º) e Tomokazu Harimoto (3º) e o chinês Wang Chuqin (2º), encarou o maior desafio de sua carreira diante de Shidong, líder do ranking mundial, e não se intimidou

Calderano derrubou todos os favoritos e não foi diferente com o jovem chinês. Frio, técnico e agressivo, o carioca de 28 anos atropelou o rival líder do ranking com uma apresentação magistral e fez Shidong parecer uma mesatenista comum.

"Não imagina ganhar do número 3, do número 2, do número 1. É muito louco para mim colocar meu nome na história do tênis de mesa mundial", afirmou o brasileiro, ainda espantado com a conquista. "Mas trabalhei muito, sempre acreditei em mim", completou, antes de dar uma pausa para chorar.

Calderano disse que viu todas as mensagens de apoio e se emocionou ao lembrar que há poucos meses ainda estava mal e tentando se reerguer por não ter conquistado uma medalha na Olimpíada de Paris, na qual parou nas semifinais.

Como habitual, Calderano reagiu dentro da partida. Não começou bem o primeiro set e foi dominado pelo chinês, que deu o ritmo das trocas, e fechou em 11/6. Se reergueu na segunda parcial e deixou o número 1 do mundo desconfortável. Seus saques começaram a encaixar e o brasileiro passou a controlar os pontos até fechar a parcial com certa tranquilidade, por 11/7, e empatar a partida.

Seguiu melhor o carioca no duelo, tanto que abriu 3 a 0 no terceiro set. Mas o rival subiu de nível, se aproximou e liderou o placar. No entanto, Calderano, em um jogo de alternâncias, encontrou forças para virar e fechar o set mais equilibrado da partida em 11/9.

Na quarta parcial, Calderano se soltou, foi dominante desde o início e atropelou o chinês, deixando o oponente acuado e perdido. A exibição magistral do brasileiro garantiu que fechasse o set com bastante tranquilidade, em 11/4.

A ansiedade fez o brasileiro baixar o nível no quinto set e ver o chinês dominar o início da parcial. O pedido de tempo, porém, fez bem a Calderano, que se recompôs, voltou a liderar o placar, abriu vantagem e confirmou a vitória e o título histórico na China que pôs o Brasil no topo do tênis de mesa.

FÓRMULA 1

Brasileiro lamenta erro que o deixou na rabeira do grid do GP da Arábia Saudita

Piloto da Sauber, Gabriel Bortoleto enfrenta um final de semana tortuoso na Arábia Saudita

19/04/2025 23h00

"Cometi um erro na curva 1. Peguei um vácuo bom do Max (Verstappen) e acabei chegando rápido na curva Reprodução/X

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Piloto brasileiro da Sauber, Gabriel Bortoleto enfrenta um final de semana tortuoso na Arábia Saudita.

Na sexta-feira, não participou do segundo treino livre no circuito urbano de Jeddah por causa de um problema mecânico e neste sábado cometeu um erro que o deixou na última colocação do grid de largada para a corrida.

"Cometi um erro na curva 1. Peguei um vácuo bom do Max (Verstappen) e acabei chegando rápido na curva, uns 10 km/h mais rápido", afirmou o piloto, que perdeu a traseira e rodou. "Acabou ali", completou ele à Band.

O alemão Nico Hülkenberg, companheiro de Bortoleto na Sauber, também não foi bem no treino que definiu o grid e terminou na 18ª posição. "Não conversei muito, ainda temos que analisar", disse o estreante Bortoleto, que ainda busca seu primeiro ponto na F-1.

O brasileiro foi campeão da Fórmula 3 e Fórmula 2 consecutivamente e em seus quatro corridas na principal categoria do automobilismo conseguiu como melhor resultado a 14ª posição no GP da China, na segunda prova da temporada, em março. O GP da Arábia Saudita acontece neste domingo, às 14h (de Brasília).

 

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