Esportes

COPA DO MUNDO

Messi desmonta retranca da Austrália e coloca Argentina nas quartas da Copa

Na próxima sexta-feira (9), a rival será a Holanda por uma vaga na semifinal

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Em um vídeo clássico do futebol argentino, o apresentador e radialista Alejandro Fantino se levanta da cadeira desesperado antes da partida da seleção contra o Uruguai, pela Copa América de 2011 e, aos berros, implora repetidas vezes: "Densela a Messi!". Soava como ordem em castelhano: deem a bola a Messi!

Contra a Austrália, por 35 minutos a Argentina não achou como furar o bloqueio da Austrália no Estádio Al Rayyan, em Doha, neste sábado (3), pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Com duas linhas de quatro e cortando todos os passes do adversário, a equipe da Oceania se fechava e apostava em uma bola parada ou contra-ataque.

A estratégia dera certo na rodada final da fase de grupos, diante da Dinamarca. Poderia funcionar novamente.

Quando a Argentina deu a bola a Messi, tudo se resolveu. Como já havia acontecido contra o México, o camisa 10 tirou seu time do sufoco e fez o gol que abriu o caminho para a vitória por 2 a 1 que colocou a Argentina nas quartas de final do Mundial.

Na próxima sexta-feira (9), a rival será a Holanda por uma vaga na semifinal. É a repetição do confronto mais memorável da carreira de Messi no torneio pelo seu país. Em 2014, ele já era o capitão no triunfo nos pênaltis que o levou à decisão da Copa.

O lance do gol foi ensaiado no campo de treinamento na Universidade do Qatar. MacAllister dá o passe para alguém fazer a parede para o camisa 10 finalizar. Neste caso, foi Otamendi.

Messi fez a bola passar por uma barreira de quatro australianos à sua frente. Foi o primeiro instante em que teve liberdade perto da área adversária. Mais uma vez no Qatar, ele foi como uma chave mestra para abrir uma tranca.

Messi marcou naquele que foi o milésimo jogo de sua carreira. Uma marca histórica que ele já tratava, após o triunfo diante dos poloneses, da mesma forma que outros recordes que obteve: sem dar tanta importância assim. O que vale, na verdade, é ser campeão em sua última Copa.

Ter o seu melhor jogador inspirado e capaz de jogadas decisivas compensa os problemas de uma Argentina que ultrapassou, com a vitória deste sábado, o que fez a equipe de Jorge Sampaoli em 2018, na Rússia, eliminada nas oitavas pela França.

O maior defeito da seleção atual é não ter um jogo forte pelas pontas.

Um atacante como Ángel Correa poderia dar mais profundidade, algo que Di María consegue nos seus bons dias. Mas os laterais não dão qualidade ofensiva que se poderia esperar. Marcos Acuña é um meia improvisado na ala esquerda. Por causa dos apoios simultâneos de Acuña e Molina, no intervalo o técnico Lionel Scaloni tirou o meia-atacante Papu Gómez para colocar o zagueiro Lisandro Martínez.

Lesionado, Di María ficou no banco de reservas. Foi uma alteração condizente com a visão do treinador, de que não está preso a nenhuma formação ou jogador que não se chame Lionel.

A Austrália, desarmada pela genialidade de Messi, passou a se encontrar em um dilema: manter o esquema de atuar fechado e continuar à espera do lance fortuito que levasse o jogo para a prorrogação ou sair para atacar?

Parecia que tudo estava acabado aos 11 minutos quando o goleiro Mat Ryan, atrapalhado pela pressão de Rodrigo De Paul perdeu a bola para Julian Álvarez marcar pelo segundo jogo consecutivo. Ele já havia anotado o segundo contra a Polônia.

Para ter alguma chance na partida, a Austrália precisava de um golpe de sorte, da ação do acaso. Isso aconteceu aos 31, no chute de Goodwin que desviou em Enzo Fernández para diminuir a vantagem da Argentina.

A partida ganhou um dado de emoção que não havia antes e o lateral Behich, em uma arrancada de Lionel Messi, teria empatado não fosse o carrinho salvador de Lisandro Martínez.

Quanto mais a tensão aumentava, mais a torcida, que lotou o estádio Al Rayyan, cantava. Mais Messi sinalizava, mais Rodrigo De Paul corria.

Lionel Scaloni já havia previsto que a partida seria difícil porque a Austrália, era uma adversária consciente do que queria. Isso se provou verdade. E deu certo em vários momentos ou pelo menos até que deram a bola a Messi, que ainda quase colocou o estádio abaixo com outro golaço nos acréscimos antes de Dibu Martínez fazer defesa salvadora praticamente no último lance da partida.

ESPORTES

Marcênio, de Campo Grande, bate o Corinthians e vence bicampeonato nacional de futsal

O campo-grandense foi um dos heróis do primeiro jogo da final ao empatar a partida que terminou em 3x3, em São Paulo.

14/12/2025 16h00

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo Reprodução: rede social

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De Campo Grande para o mundo, Marcênio Ribeiro da Silva, ou simplesmente Marcênio, já é um dos principais nomes do futsal nacional. Neste sábado (13), o ala do Jaraguá conquistou seu bicampeonato da Liga Nacional de Futsal, ao vencer o time do Corinthians, no jogo de volta, por 3 a 0.

O sul-mato-grossense foi fundamental na final, já que garantiu o gol de empate no primeiro jogo da decisão, que terminou em 3x3, diante do Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, lotado de corintianos. O tento marcado pelo jogador foi o quarto dele na competição.

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo
Marcênio celebra seu bicampeonato com o Jaraguá Futsal / Reprodução: rede social

Ontem, o time catarinense jogou em casa, com a Arena Jaraguá lotada de torcedores que apoiaram o time. Na primeira etapa, quando o jogo se encaminhava para o intervalo sem gol, Bruninho, restando menos de dois minutos, fez rápida tabela e chutou com força para fazer 1 a 0 para explosão do ginásio.

No começo da segunda etapa Igor Carioca por pouco não empatou. Ele perdeu o gol mais feito da partida em contra-ataque livre na frente do goleiro Di Fanti chutando para fora. O castigo veio em seguida. Pedrinho fez grande jogada e foi derrubado por Kelvin. O goleiro alegou simulação, o Vídeo Suporte foi acionado, mas a penalidade foi confirmada após a revisão. Eka bateu firme e ampliou para 2 a 0.

A festa foi maior com o terceiro gol nos segundos finais, marcado pelo fixo Leco, ídolo do clube. Com o título.

Após os títulos de 2005, 2007, 2008, 2010 e 2024, o Jaraguá se consolidou como o maior campeão da competição, superando a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) e conquistando novamente a taça em 2025.

Carreira de Marcênio

Antes de chegar ao Jaraguá, Marcênio vestiu por seis meses as cores do Anderlecht, da Bélgica, e cinco temporadas no Barcelona, da Espanha, um dos melhores clubes do mundo. 

Durante sua passagem no clube espanhol, o atleta campo-grandense conquistou 16 títulos, incluindo sua segunda Champions League da modalidade. Ele também venceu o torneio continental pela equipe russa Gazprom-Ugra. 

Na Capital de Mato Grosso do Sul, onde nasceu, o jogador atuou na Geração 2000, em 1997, e, posteriormente, passou pelo time do Colégio ABC, ficando até 2007, quando foi para o Santa Fé Futsal, da cidade Santa Fé do Sul (SP), já como atleta profissional.

Em 2024, um ano repleto de conquistas para Marcênio, o ala foi campeão por clube e pela seleção brasileira. O atleta venceu a Copa América e fez parte do elenco campeão contra a Argentina. Na competição, marcou dois gols e uma assistência na campanha perfeita da seleção brasileira. Além disso, também conquistou a Copa do Mundo de Futsal de 2024, disputada no Uzbequistão. No Jaraguá, levantou as taças do Estadual e da LNF.

DECISÃO

Finalistas da Copa do Brasil serão conhecidos neste domingo

Corinthians e Cruzeiro jogam em Itaquera e Flu e Vasco no Maracanã

14/12/2025 07h15

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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A Copa do Brasil conhecerá, neste domingo (14), os seus dois finalistas em partidas que envolvem Corinthians e Cruzeiro, em Itaquera, e Fluminense e Vasco, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Timão em vantagem

O primeiro finalista será definido a partir das 18h (horário de Brasília), quando o Corinthians recebe o Cruzeiro em Itaquera com uma vantagem mínima, após triunfar por 1 a 0 no confronto de ida.

Desta forma, a equipe do Parque São Jorge garante a vaga na decisão da competição mesmo com um empate. Já a Raposa precisa vencer por dois de diferença para se classificar no tempo regulamentar, ou de ao menos um triunfo por diferença simples para forçar as penalidades máximas.

Mesmo jogando em casa com o apoio de sua Fiel torcida, o técnico Dorival Júnior afirmou, em entrevista coletiva, que o confronto está aberto: “O jogo do final de semana será ainda mais pesado, muito mais forte, com as equipes ainda mais concentradas, e o resultado está todo ele em aberto. Temos uma pequena vantagem, muito importante, construída dentro da casa do Cruzeiro”.

Uma dúvida do Timão é o centroavante Yuri Alberto, que sentiu um incômodo na perna esquerda na partida da última quarta-feira (10). Quem tem dois desfalques confirmados é o Cruzeiro, que não poderá contar com o zagueiro Lucas Villalba, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo, e com o volante Lucas Romero, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Em uma partida na qual precisa marcar gols, Léo Jardim pode contar com o retorno do atacante Wanderson, que se recuperou de uma lesão muscular na coxa esquerda. “Com certeza, [o Wanderson] tem a opção de treinar, mas é um jogador que está fora há algum tempo. O condicionamento dele, se for para dez ou 15 minutos, ajudará principalmente em termos defensivos”, declarou o técnico português.

Clássico carioca

O segundo finalista da competição será conhecido quando terminar o clássico entre Fluminense e Vasco, que será disputado a partir das 20h30 no estádio do Maracanã. O Cruzmaltino entra em campo muito animado após triunfar no confronto de ida, na última quinta-feira (11), pelo placar de 2 a 1.

Apesar da vantagem, o técnico Fernando Diniz manteve uma postura humilde após a partida. “Terminou apenas o primeiro tempo. São 180 minutos e temos que ficar focados, procurar corrigir o que erramos hoje e enfrentar o jogo de domingo com a máxima seriedade e respeitar o nosso adversário”, declarou em entrevista.

Quem se manifestou de forma semelhante foi o comandante do Fluminense, o argentino Luis Zubeldía: “Quem acredita que jogos de Copa são apenas 90 minutos está errado. Apenas se vencer por 3 a 0 ou 4 a 0 [...]. Temos que corrigir ações pontuais, como transições, um contra um. É ajustar para os próximos 90 minutos para dar a volta no mata-mata”.

Para esta partida decisiva o Fluminense contará com um importante retorno, do atacante uruguaio Agustín Canobbio, que não jogou o primeiro jogo da semifinal por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

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