Esportes

PARIS-2024

Olimpíadas 2024: Augusto Akio leva bronze no skate park

Apelidado de Japinha, skatista brasileiro tirou 91.85 na última volta e garantiu pódio na modalidade

Continue lendo...

Augusto Akio, o Japinha, conquistou a medalha de bronze no skate park. Acertando sua volta apenas na última tentativa, o brasileiro "empurrou" o compatriota Pedro Barros —medalhista de prata em Tóquio 2020— e garantiu um lugar no pódio nas Olimpíadas de Paris 2024.

O QUE ACONTECEU

Apenas um dois oitos finalistas completaram a volta na primeira tentativa, e nenhum era brasileiro. O australiano Keegam Palmer —ouro em Tóquio 2020— disparou na liderança, com 93,11, enquanto Tom Schaar (EUA) fez 90,11. O melhor brasileiro foi Pedro Barros, com um modesto 22,10.
Pedro Barros e Augusto Akio se recuperaram na segunda volta, mas bateram na trave e não ficaram no top 3.

O Japinha fez 81,34 mesmo com uma queda no fim e pulou para a terceira colocação. Ele porém, foi ultrapassado pelo compatriota Barros e seus 86,41. O norte-americano Tate Carew, no entanto, empurrou o prata em Tóquio para fora do pódio ao fazer 91,17.

Japinha abriu a terceira rodada com 91,85 e secou todos para garantir com o bronze. Com uma volta perfeita, Akio pulou para a terceira colocação em sua última tentativa, e precisava secar sete atletas —incluindo os compatriotas— para ir ao pódio. Pedro Barros passou perto, com 91,65, mas ficou em quarto.

COMO FOI A FINAL

A final começou com os três brasileiros: como chegaram à disputa por medalhas em sexto, sétimo e oitavo, eles abriram a pista. O primeiro foi Augusto Akio, seguido por Luigi Cini e Pedro Barros. Na primeira série, os três caíram e terminaram com notas baixas, sem chances de brigar por medalhas. Ainda restavam duas chances.

Se os brasileiros não foram bem na primeira volta, os rivais também não estavam inspirados: os três competidores seguintes também falharam. O primeiro a acertar foi o norte-americano Tom Schaar, que ficou com a nota 90,11. O australiano Keegan Palmer veio logo depois e cravou 93,11.

Na segunda série, Akio foi novamente o primeiro a entrar na pista. A apresentação foi impecável até 5s do final, quando ele caiu ao aterrissar da na última manobra; ainda assim, ficou com 81,34. Luigi Cini veio na sequência e caiu logo no início.

Terceiro a se apresentar, Pedro Barros completou a volta ser cair, mas perdeu velocidade —e pontos— após um desequilíbrio, mas fechou em 86,41, pulando momentaneamente para o terceiro lugar. Ainda na segunda rodada, Barros foi ultrapassado pelo norte-americano Tate Carew (91,17). Tom Schaar também deu show, levou 92,23 e foi aplaudido pela lenda Tony Hawk.

Na rodada final, a briga parecia definida entre Keegan Palmer, Tom Schaar e Tate Crew, com Pedro Barros e Alex Sorgente correndo por fora. Mas Augusto Akio também queria entrar na disputa e, com uma ótima volta, pulou para terceiro, com 91,85. O brasileiro foi abraçado pela equipe e muito aplaudido pelo público na Arena de La Concorde.

Quando Luigi Cini caiu no fim de sua terceira volta, as chances do Brasil se reduziram a, no máximo, uma medalha. Pedro Barros poderia voltar ao top 3, tirando o amigo Akio do pódio provisório. Em mais uma volta de alto nível, o brasileiro teve pontuação 91,65, a apenas 0,20 do Japinha.

*Com informações da Folhapress
 

Esportes

The Fifa Best: Marta vence 1º Troféu Marta de gol mais bonito do ano

Gabi Portilho foi única brasileira escolhida para o time ideal

17/12/2024 23h00

Foto: Divulgação / FIFA

Continue Lendo...

A atacante Marta voltou a ser destaque no Prêmio Fifa The Best ,Football Awards, realizado nesta terça-feira (17), ao receber a primeira edição do troféu que leva eu próprio nome, concedido ao gol mais bonito do mundo nesta temporada.

A cerimônia de entrega da premiação ocorreu em Doha (Catar), mas não contou com a presença da camisa 10, que enviou um vídeo agradecendo. O nome do troféu é uma homenagem da Fifa à alagoana, de 38 anos, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo. O gol premiado ocorreu durante a vitória da seleção brasileira em amistoso contra a Jamaica, em 1º de junho.

A camisa 10 do Brasil concorreu com outras 10 atletas pelo Troféu Marta, que levou em conta os gols marcados no período entre 21 de agosto até 10 de agosto deste ano.  

Os outros gols foram de Delphine Cascarino/ Lyon) - Lyon x Benfica (27/3/24);  Marina Hegering/Wolfsburg – Essen x Wolfsburg (29/1/24); Sakina Karchaouri/seleção francesa - França x Suécia (12/7/24); Paulina Krumbiegel/Hoffenheim – Duisburg x Hoffenheim (2/2/24);  Nina Mateljic/Sérvia – Sérvia x Inglaterra (17/7/24); Beth Mead/Arsenal) – Arsenal x West Ham (26/11/23); Giuseppina Moraca/Lazio) – Lazio x Bologna (15/10/23); Asiat Oshoala/Barcelona) – Barcelona x Benfica (14/11/23); Mayra Pelayo/México) – (27/2/24) e Trinity Rodman/Estados Unidos) – Estados Unidos x Japão (3/8/24).

Quem também brilhou no The Fifa Best foi outra atacante da seleção, Gabi Portilho, única brasileira escolhida para integrar o time ideal da Fifa, formado pelas melhores jogadoras do mundo em 2024.  A atleta de 29 anos, que defende o Corinthians, foi um dos destaques da  seleção brasileira vice-campeã olímpica nos Jogos de Paris.

Time ideal da Fifa


GOLEIRA:  Alyssa Naeher
ZAGUEIRAS:  Irene Paredes e Naomi Girma
LATERAIS: Lucy Bronze e Ona Battle
MEIAS: Horan, Gabi Portilho, Aitana Bonmatí e Guijarro
ATACANTES: Salma Paralluelo e Graham Hansen

Assine o Correio do Estado

 

Pantanal Marathon

Maratona realizada no Pantanal reúne atletas nacionais e estrangeiros

Pantanal Marathon une esporte e meio ambiente, com plantio de árvores e percurso em meio a maior planície alagada

17/12/2024 18h14

Maratona foi realizada em regiões alagadas do Pantanal

Maratona foi realizada em regiões alagadas do Pantanal Foto: Divulgação

Continue Lendo...

O Pantanal Sul-mato-grossense foi palco, no último fim de semana, da Pantanal Marathon, maratona que reúniu 130 atletas nacionais e estrangeiros na Fazenda Baia das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, em Aquidauana.

O evento, que realizou sua primeira edição uniu esporte e meio ambiente, com plantio de árvores pantaneiras, em forma de compensação pelas queimadas que destruíram parte do bioma.

De acordo com a propritária da fazenda, Rita Jurgielewicz, a experiência foi desafiadora, mas positiva, especialmente após o longo período de seca.

"A expectativa antes da maratona foi que a gente estava numa seca grande. Com quinze dias antes, a gente começou a ter uma chuva, tivemos uma numa semana e na semana seguinte tivemos outra e a paisagem mudou completamente, estava tudo verdinho. O Pantanal estava lindo, a fazenda estava linda. O pessoal chegou aqui com chuva", disse.

A expectativa é que as o Pantanal Marathon entre com alto nível no circuito de corridas da América do Sul.

"Ocupa-se agora o espaço do turismo, novas ideiais. Um novo nicho de atividade para que a gente possa fazer em outras épocas de baixa do turismo, preservando, conservando com a participação do Mil pelo Planeta. Tudo isso se torna um evento anual dentro da maratona. A conexão é formada por tudo isso!", disse.

Dificuldades

Marcelo Sinoca, um dos organizadores da corrida, o período chuvoso no Pantanal deixou o terreno pesado, com muita água e isso aumentou o nível de dificuldade para os atletas.

"Estava programada para ter três travessias de água durante todo percurso - 12 km, 21 km e 42 km. Faltando 48 horas para a largada, essa conta já subiu pra cinco travessias de rio e no total, depois de uma grande chuva que deu antes da largada, tivemos mais de seis travessias de rios no total", disse.

"Essa incerteza no Pantanal é o que mais me chama atenção e também é o que deixa a prova mais desafiadora. E pra mim esse é um ponto positivo porque fica mais bonito, a prova fica mais única. Essa prova realmente teve um toque especial devido à travessia a mais que tivemos no percurso", acrescentou.

Ainda segundo Sinoca, em quase 25 anos de trilha de montanha no Brasil e no mundo, a única prova, que se assemelharia em nível de dificuldade, foi a Jungle Marathon Brazil, no coração da floresta nacional do Tapajós, localizada no sudoeste do Pará.

Para 2025 vai ser anunciada a nova data, e a novidade da segunda edição será disponibilizar para o atleta inscrito poder fazer uma visita nos locais onde poderão ver os animais.

A prova teve a participação de atletas de Brasília, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e de países como Peru e Inglaterra.

Resultado

Percurso 12K

  • Categoria feminina: Laura Kelly. Tempo: 1h25 minutos
  • Categoria masculina: Adolfo Rojas. Tempo: 1h13 minutos

Percurso 21K

  • Categoria feminina: Lucilene Aristimunho. Tempo: 2h13 minutos
  • Categoria masculina: Dyego da Silva. Tempo: 1h50 minutos

Percurso 42K

  • Categoria feminina: Regina Santos. Tempo: 6h13 minutos
  • Categoria masculina: Anderson Clayton Diniz.  4h01minuto

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).