Os rios de Mato Grosso do Sul são conhecidos por abrigar uma rica biodiversidade, incluindo algumas das maiores espécies de peixes de água doce do Brasil. Entre os rios que cortam essa região, como o Paraguai e o Miranda, destacam-se peixes que não apenas atraem pescadores esportivos, mas também desempenham um papel crucial na cultura local e na economia.

Jaú
O jaú é considerado o maior peixe nativo dos rios sul-mato-grossenses, podendo ultrapassar 100 quilos e atingir até 1,5 metro de comprimento. Este peixe é predominantemente noturno e é conhecido por sua força e resistência, tornando-se um desafio para os pescadores.
Pintado
Este peixe pode chegar a 80 quilos e medir até 1,8 metro. Suas manchas escuras sobre um corpo prateado o tornam facilmente identificável e muito valorizado na pesca esportiva. Além disso, sua carne é considerada uma das mais saborosas entre os peixes de água doce, o que a torna um prato comum na gastronomia da região.
Cachara
A cachara, parente próxima do pintado, é outro peixe significativo nos rios do Mato Grosso do Sul. Ela pode pesar até 60 quilos e atingir cerca de 1,3 metro. Conhecida por sua agilidade e força, a cachara é muito procurada por pescadores, especialmente nos mesmos rios que abrigam o pintado.
Dourado
O dourado, frequentemente chamado de “rei dos rios”, é conhecido por sua força e habilidade em saltar durante a pesca. Este peixe pode pesar até 25 quilos e medir mais de um metro.
Pacu
Por fim, o pacu, típico das cheias pantaneiras, pode chegar a 20 quilos. Este peixe tem um papel importante no ecossistema, alimentando-se de frutas que caem das árvores. Além de sua relevância ecológica, o pacu também é um ingrediente popular na culinária local, contribuindo para a identidade gastronômica de Mato Grosso do Sul.





