O Mato Grosso do Sul é um estado brasileiro que abriga uma biodiversidade impressionante, especialmente na região do Pantanal. Entre as diversas espécies que habitam essa área, algumas cobras se destacam não apenas pelo tamanho, mas também pelo seu papel crucial no ecossistema local.

Sucuri-verde (Eunectes murinus)
A sucuri-verde é amplamente reconhecida como a maior cobra do Brasil e uma das maiores do mundo. Com a capacidade de atingir até 9 metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos, essa serpente é uma predadora aquática extremamente eficiente.
Sucuri-amarela (Eunectes notaeus)
Menor que sua parente verde, a sucuri-amarela é endêmica do Pantanal e pode chegar a 4 metros de comprimento. Seu peso pode atingir até 40 quilos. A coloração amarela com manchas escuras proporciona uma camuflagem eficaz em seu habitat.
Surucucu-do-Pantanal (Hydrodynastes gigas)
A surucucu-do-Pantanal, que pode alcançar até 3 metros, é uma cobra robusta, embora não tão longa quanto as sucuris. Possui glândulas de Duvernoy, e seu veneno, embora não letal, pode causar inchaço e hematomas em caso de mordida.
Jibóia-arco-íris (Epicrates cenchria)
Com até 2,5 metros de comprimento, a jibóia-arco-íris é conhecida por sua coloração iridescente, que reflete a luz do sol de maneira única. Embora não seja venenosa, essa cobra é uma constritora eficiente, alimentando-se de pequenos mamíferos e aves.
Jararacuçu (Bothrops jararacussu)
O jararacuçu, uma das serpentes mais perigosas do estado, pode atingir até 2 metros. Seu veneno potente é um mecanismo de defesa eficaz e também auxilia na captura de presas. A coloração desta cobra varia bastante e pode incluir tons de cinza, rosa, amarelo e preto, com manchas triangulares que ajudam na camuflagem.
Cobra-cipó (Chironius sp.)
A cobra-cipó é uma serpente longa e esguia, podendo chegar até 2 metros. Não venenosa, essa cobra é ágil e arbórea, movendo-se com facilidade entre as árvores. Sua dieta é composta principalmente por lagartos, anfíbios e pequenos pássaros.





