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Albert Einstein não tinha medo de inimizade e deixou por escrito o que odiou no Brasil

Por Fagner Gregório
30/09/2025
Albert Einstein visitou o Brasil e não gostou do que viu

Créditos: Reprodução

Em 1925, Albert Einstein desembarcou no Brasil como parte de uma turnê pela América do Sul. Apesar do prestígio internacional conquistado com a Teoria da Relatividade, o cientista enfrentou desafios imediatos: o clima tropical foi registrado em seu diário como “excessivamente quente e úmido para atividades intelectuais”.

Sua primeira palestra no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, ministrada em francês, reuniu uma plateia atípica composta por militares, políticos e familiares, com interrupções constantes de crianças chorando.  

Albert Einstein no Rio de Janeiro, durante sua visita ao Brasil, em 1925
Créditos: Reprodução

O descompasso cultural e político  

Os encontros com autoridades locais, incluindo o presidente Artur Bernardes, reforçaram a percepção crítica de Einstein sobre a elite brasileira. Em anotações pessoais, descreveu os interlocutores como “superficiais e pouco interessantes”, comparando-os negativamente até mesmo aos europeus que costumava criticar.

A desorganização dos eventos e a falta de interlocutores qualificados marcaram sua passagem pelo país, contrastando com expectativas de diálogo acadêmico.  

Da história real ao cinema hollywoodiano  

Quase um século depois, a figura de Einstein ganhou nova projeção em *Oppenheimer*, filme de Christopher Nolan que retrata o desenvolvimento da bomba atômica. Embora apareça brevemente, o cientista é representado em cenas-chave que dialogam com questões éticas da ciência.

A produção destaca seu papel simbólico como consciência moral diante das consequências do Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.  

O longa-metragem reuniu nomes como Cillian Murphy (Oppenheimer), Emily Blunt (Kitty Oppenheimer) e Robert Downey Jr. (Lewis Strauss), explorando tensões políticas e dilemas humanos.

A participação de Einstein, ainda que secundária, reforça sua permanência no imaginário coletivo – tanto como ícone científico quanto como observador crítico de realidades que transcendem laboratórios, como demonstrou em sua complexa experiência brasileira.  

Fagner Gregório

Fagner Gregório

Jornalista graduado pela SATC, atua na produção de conteúdo jornalístico para web. Tem experiência em redação de portais e jornais, além de assessoria de comunicação.

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