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Ave considerada extinta ressurge após mais de um século e começa procriar

Por Fagner Gregório
07/09/2025
Ovos de ave extinta há 125 anos intrigam pesquisadores

Créditos: Reprodução

Considerado extinto por 125 anos, o tacaé-do-sul (Porphyrio hochstetteri), ave icônica da Nova Zelândia, ressurgiu em seu habitat natural após décadas de esforços científicos e colaboração com o povo indígena Ngāi Tahu. Recentemente, 18 indivíduos foram reintroduzidos no Vale de Greenstone (Ilha Sul), elevando a população selvagem para cerca de 500 aves – um marco histórico na conservação global.

Declarado extinto no final do século XIX, o tacaé-do-sul foi reencontrado em 1948 nas remotas montanhas de Murchison. Desde então, o programa Takahē Recovery, em parceria com os Ngāi Tahu, implementou medidas como a reprodução em cativeiro para ampliar a diversidade genética.

Também foram criados santuários livres de predadores, como furões e gatos selvagens – espécies invasoras trazidas por colonizadores europeus. O controle rigoroso desses invasores é responsável pela redução de ameaças nas áreas protegidas.

A ave, incapaz de voar devido às asas atrofiadas, constrói ninhos no solo, tornando-a vulnerável. Para contornar isso, técnicas como translocação entre ilhas e monitoramento por GPS foram essenciais para garantir sua segurança.

Tacaés-do-Sul, na Nova Zelândia
Créditos: Reprodução

Significado Cultural e Ecológico

Para os Maori, o tacaé é um taonga (tesouro sagrado), cujas penas verde-azuladas simbolizam conexão ancestral. Sua reintrodução não apenas restaura equilíbrios ecológicos – como a dispersão de sementes –, mas também reafirma a cosmovisão indígena, integrando tradição e ciência.

Estudos indicam que a espécie existe desde o Pleistoceno (2,58 milhões de anos), sobrevivendo a eras glaciais. Hoje, enfrenta um novo desafio: adaptar-se a um mundo transformado pelo homem.

Desafios e Futuro

Apesar do sucesso, a autossustentabilidade da população exige expansão de habitats protegidos e educação ambiental para reduzir conflitos com atividades humanas. Também é preciso que sejam implementadas inovações tecnológicas, como drones para vigilância de predadores.

Fagner Gregório

Fagner Gregório

Jornalista graduado pela SATC, atua na produção de conteúdo jornalístico para web. Tem experiência em redação de portais e jornais, além de assessoria de comunicação.

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