Nesta quarta-feira (23), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar ações governamentais do ex-presidente Barack Obama. Com o auxílio da diretora de Inteligência Nacional (DNI), Tulsi Gabbard, o comunicado externa que o antigo chefe de estado interviu nas eleições de 2016.
Ocupando lados opostos de uma mesma moeda, Obama e Donald Trump nunca foram aliados, tendo em vista suas ambições no mundo político. O problema é que o governo atual apontou que o ex-presidente se apossou do setor de inteligência para divulgar a narrativa de que a Rússia teria se mobilizado a fim de interferir nas eleições de cerca de uma década atrás.
De modo geral, a narrativa vendida por Barack Obama é de que os russos teriam tentado beneficiar Donald Trump, que venceu a corrida presidencial de 2016. A título de recordação, pesquisas apontavam vitória de Hillary Clinton, que obteve 65,8 milhões de votos, quase 3 milhões a mais que o atual presidente dos Estados Unidos.
“Há evidências irrefutáveis detalhando como o presidente Obama e sua equipe de segurança nacional orientaram a criação de uma Avaliação da Comunidade de Inteligência que sabiam ser falsa, promovendo a narrativa artificial de que a Rússia interferiu na eleição de 2016 para ajudar o presidente Trump a vencer, como se fosse verdade”, informou Tulsi Gabbard.
Em meio às investigações, a diretoria do DNI exige que Barack Obama e aliados sejam processados, já que, segundo ela, o democrata teria tentado aplicar um golpe de estado. Por sua vez, Donald Trump acusou o ex-presidente norte-americano de ser responsável por crimes mediante ao uso do setor de inteligência como arma.
Gabinete de Obama se pronuncia sobre postura de Trump
Diante da nova polêmica envolvendo o nome de Obama, seu gabinete se posicionou publicamente para refutar as acusações, taxadas como “absurdas”. Em curto comunicado, a defesa do ex-presidente esclarece não temer novas retaliações, já que os processos mencionados por Donald Trump não passam de “ultrajantes”.
“Por respeito à presidência, nosso gabinete normalmente não dignifica o absurdo e a desinformação constantes que fluem desta Casa Branca com uma resposta. Mas essas alegações são ultrajantes o suficiente para merecer uma. Nada no documento divulgado na semana passada enfraquece a conclusão amplamente aceita de que a Rússia trabalhou para influenciar a eleição presidencial de 2016, mas não manipulou com sucesso nenhum voto”, aponta a declaração.





