Ao final de 2024, autoridades locais anunciaram a descoberta da maior mina de ouro do mundo, situada no campo de Wangu, na província de Hunan, China. Estima-se que a jazida pode alcançar 1.100 toneladas do metal nobre, estando avaliada em cerca de US$ 83 bilhões (R$ 442,37 bilhões na cotação atual). No entanto, a nação surpreendeu ao revelar também grande potencial petrolífero em outra região.
As descobertas recentes na China projetaram o país a um patamar significativo em meio à produção e comércio global do ouro. Segundo especialistas, a jazida pode comportar até 138 gramas de ouro por tonelada de rocha explorada. Em contrapartida, no campo petrolífero Huizhou 19-6, existem reservas superiores a 100 milhões de toneladas e potencial de produção de até 413 barris de petróleo por dia.

Localizado a 170 quilômetros de Shenzhen, o depósito gerou interesse internacional, uma vez que a exploração de petróleo offshore em camadas profundas tornou-se evidente. O detalhe curioso é que o país asiático consome três vezes mais ouro do que consegue extrair. Assim, a empreitada coloca a nação no mercado global de commodities.
Com os dois produtos espalhados em longa escala pela China, a economia será rotacionada, garantindo a oferta de mais empregos para a população. Por outro lado, as comunidades locais também terão motivos para comemorar. De acordo com estudos, regiões com atividades mineradoras tendem a ter maior consumo per capita e diminuição das desigualdades sociais.
China no protagonismo da riqueza global
Ainda que não seja a nação mais rica do mundo, a China se destaca por seu poder exploratório em meio a produtos de relevância para as indústrias. A nível de ciência, no ano passado o país foi o que mais produziu ouro no mundo, correspondendo a 380 toneladas. Já no tocante ao petróleo, os chineses foram os maiores importadores de petróleo, com produção diária de cerca de 5,3 milhões de barris.





