O F-35 Lightning II, desenvolvido pela norte-americana Lockheed Martin, é considerado um dos caças mais avançados do mundo. Equipado com tecnologia furtiva de quinta geração, ele foi projetado para escapar de radares inimigos e operar em missões estratégicas de diferentes forças militares.
No entanto, pesquisadores chineses anunciaram um sistema capaz de comprometer a confiabilidade dos sensores do F-35, abrindo um novo capítulo na disputa tecnológica entre as duas potências.
Segundo informações divulgadas pelo jornal South China Morning Post, o projeto chinês tem como objetivo confundir os radares de aeronaves inimigas e gerar milhares de alvos falsos. O sistema é descrito como pioneiro por unir, em uma única frequência, interferência e comunicação, criando um ambiente no qual até mesmo o radar AN/APG-85 do F-35 pode ser enganado.

Como funciona a nova tecnologia chinesa
O sistema é baseado em tecnologia 6G, que promete velocidades de até 100 gigabits por segundo e latência inferior a um milissegundo. Com esse desempenho, os dispositivos conseguem criar mais de 3.600 sinais falsos simultaneamente, dificultando a identificação do que é real ou não pelos sensores de combate.
Além disso, a ferramenta também atua como bloqueador de comunicações, restringindo a troca de informações entre aeronaves inimigas. Outro ponto relevante é que o equipamento pode operar como centro de comunicação de alta velocidade.
Ele é capaz de coordenar drones e compartilhar dados em tempo real com até 300 plataformas, ampliando as possibilidades de integração em cenários de guerra. Essa característica representa não apenas uma ferramenta de ataque eletrônico, mas também um recurso estratégico para a organização militar chinesa.





